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18 Apr 2025, Fri

saiba as diferenças entre EM e ELA

Lud e Brunna


Dois nomes conhecidos do público, a modelo brasileira Carol Ribeiro e o ator americano Eric Dane, trouxeram à tona o impacto de doenças neurológicas com diagnósticos recentes que, apesar de nomes semelhantes, representam desafios completamente diferentes. Na quinta-feira, 10 de abril de 2025, Eric Dane, astro de “Grey’s Anatomy” e “Euphoria”, anunciou aos 52 anos que foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma condição neurodegenerativa que compromete os neurônios motores e leva à paralisia progressiva, com sobrevida média de três a cinco anos. Já Carol Ribeiro, de 44 anos, revelou em suas redes sociais que convive com esclerose múltipla (EM), uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, mas permite uma vida longa com tratamento adequado. Ambos os casos, amplamente comentados, destacam as particularidades dessas condições que afetam cerca de 35 mil brasileiros no caso da EM e têm uma incidência mais rara na ELA, atingindo uma em cada 50 mil pessoas.

A esclerose múltipla, como enfrentada por Carol, é marcada por surtos que variam de fadiga a problemas de visão e coordenação, enquanto a ELA de Eric Dane avança de forma contínua, começando com fraqueza muscular e evoluindo para a perda total de movimentos, fala e respiração. A modelo usou sua visibilidade para esclarecer dúvidas e reduzir preconceitos, recebendo mensagens de pessoas que reconheceram sintomas semelhantes após seu relato. Dane, por outro lado, expressou gratidão pelo apoio de sua esposa, Rebecca Gayheart, e suas filhas, Billie Beatrice, de 15 anos, e Georgia Geraldine, de 13, enquanto encara um futuro de cuidados paliativos. No Brasil, onde o acesso a tratamentos neurológicos ainda enfrenta barreiras, esses anúncios reacendem o debate sobre conscientização e suporte médico para doenças do sistema nervoso.

Embora ambas atinjam o sistema nervoso central, as diferenças entre EM e ELA são profundas, desde a faixa etária mais afetada até as opções terapêuticas disponíveis. A EM predomina em mulheres jovens, entre 20 e 40 anos, com uma proporção de duas para cada homem, enquanto a ELA é mais comum em homens entre 55 e 75 anos. Cerca de 25% dos pacientes com ELA vivem mais de cinco anos, como o físico Stephen Hawking, que desafiou as expectativas até 2018, enquanto a EM, com manejo, não reduz significativamente a expectativa de vida. Esses contrastes, evidenciados por Carol e Eric, mostram como condições neurológicas podem moldar vidas de maneiras opostas, oferecendo lições valiosas sobre resiliência e informação.

Natureza distinta das condições

A esclerose múltipla de Carol Ribeiro é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca a mielina, a camada isolante dos nervos, causando inflamações que afetam a comunicação entre o cérebro e o corpo. Esse processo gera sintomas como fadiga, visão turva e tremores, que aparecem em surtos e podem melhorar com o tempo. Já a esclerose lateral amiotrófica de Eric Dane é neurodegenerativa, destruindo os neurônios motores que controlam os músculos voluntários, resultando em uma paralisia progressiva que compromete funções como falar e respirar, sem períodos de remissão.

Carol, diagnosticada na faixa típica de 20 a 50 anos, reflete um perfil comum da EM, que atinge cerca de 35 mil brasileiros, com maior incidência em mulheres. Seus sintomas, como dificuldades motoras, são gerenciáveis com tratamento, permitindo uma vida ativa. Eric, aos 52 anos, está no limite inferior da faixa etária da ELA, que afeta mais homens idosos, e provavelmente já enfrenta sinais iniciais como fraqueza muscular, que evoluirão rapidamente. Enquanto a EM é crônica mas controlável, a ELA é fatal, com 75% dos pacientes sucumbindo em até cinco anos.

As causas também divergem. A EM tem origem autoimune, influenciada por fatores genéticos e ambientais, enquanto a ELA é idiopática em 90% dos casos, com 10% ligados a mutações genéticas. Essas diferenças moldam não só os sintomas, mas também as abordagens de cuidado e o impacto na vida dos pacientes.

  • EM autoimune: Ataques à mielina em surtos.
  • ELA neurodegenerativa: Perda contínua de neurônios motores.
  • Incidência: EM em mulheres jovens, ELA em homens idosos.
Eric Dane
Eric Dane – Foto: divulgação

Sintomas da esclerose múltipla

A esclerose múltipla, como vivida por Carol Ribeiro, atinge principalmente adultos jovens entre 20 e 50 anos, com pico aos 30, sendo duas vezes mais comum em mulheres. No Brasil, cerca de 35 mil pessoas convivem com a condição, que é menos frequente em afrodescendentes, orientais e indígenas. Os sintomas variam amplamente, aparecendo em surtos que podem durar dias ou semanas, seguidos por períodos de melhora parcial ou total.

Fadiga intensa afeta cerca de 80% dos pacientes, enquanto transtornos visuais, como visão dupla ou embaçada, são comuns em fases iniciais, como Carol relatou ao buscar diagnóstico. Problemas de equilíbrio, tremores e ataxia, que dificultam a caminhada, também marcam a doença, assim como espasticidade, causando rigidez nos membros inferiores. Transtornos cognitivos, como dificuldades de memória, atingem cerca de 50% dos casos, e transtornos emocionais, como depressão e ansiedade, impactam a qualidade de vida. Carol destacou como compartilhar sua experiência ajudou outras pessoas a reconhecerem esses sinais e procurarem ajuda.

O tratamento é complexo, envolvendo medicamentos imunomoduladores e terapias físicas para controlar surtos e manter a funcionalidade. No SUS, cerca de 15 mil pacientes recebem suporte, mas filas para acesso a drogas como o ocrelizumabe ainda são um desafio.

Progressão da esclerose lateral amiotrófica

Eric Dane enfrenta a esclerose lateral amiotrófica, uma doença que afeta os neurônios motores de forma progressiva, levando à paralisia total. Mais comum entre 55 e 75 anos, a ELA tem uma incidência de uma em cada 50 mil pessoas, com leve predominância masculina. Dane, aos 52 anos, está na borda inferior dessa faixa e pode já estar lidando com sintomas iniciais como cãibras ou fraqueza muscular.

Os sinais da ELA evoluem sem pausas, começando com dificuldades em tarefas simples, como subir escadas, e avançando para perda de força, gagueira, problemas de dicção e dificuldades para engolir ou respirar. Em estágios finais, pacientes como Dane podem ficar com a cabeça caída e depender de ventilação mecânica. A sobrevida média é de três a cinco anos, com 25% vivendo mais, como Stephen Hawking, que usou tecnologia para se comunicar até 2018.

Sem cura, o tratamento foca em cuidados paliativos. Medicamentos como o riluzol prolongam a vida em alguns meses, enquanto terapias respiratórias e nutricionais aliviam sintomas. No Brasil, cerca de 1.500 novos casos surgem anuais, mas a falta de centros especializados limita o suporte.

Diagnóstico e impacto inicial

Diagnosticar a esclerose múltipla exige ressonância magnética e análise do líquor para identificar lesões na mielina, como no caso de Carol Ribeiro. Os sintomas intermitentes podem atrasar a descoberta, mas o início precoce do tratamento é crucial para reduzir surtos. Carol usou seu diagnóstico para educar, ajudando a desmistificar a doença e incentivar quem tem sintomas como formigamento ou visão turva a buscar ajuda.

A esclerose lateral amiotrófica é confirmada por eletromiografia, que detecta a perda de neurônios motores, como provavelmente ocorreu com Eric Dane. O avanço rápido dos sintomas facilita a identificação, mas o impacto emocional é intenso devido ao prognóstico fatal. Dane destacou o suporte da família, essencial para enfrentar a perda progressiva de autonomia.

Enquanto a EM permite adaptação a uma vida crônica, a ELA traz urgência e luto antecipado. No Brasil, a conscientização sobre ambas ainda é limitada, tornando os relatos de Carol e Eric fundamentais.

  • EM diagnóstico: Ressonância mostra lesões na mielina.
  • ELA diagnóstico: Eletromiografia detecta falha motora.
  • Reação inicial: EM exige ajustes; ELA, preparo emocional.

Abordagens terapêuticas

O tratamento da esclerose múltipla, como para Carol Ribeiro, usa medicamentos imunomoduladores, como natalizumabe, que reduzem surtos em até 68%, e terapias físicas para mobilidade. No Brasil, cerca de 15 mil pacientes acessam esses recursos pelo SUS, mas a espera por medicamentos é comum. A EM permite uma vida longa, com adaptações que mantêm a funcionalidade.

Na esclerose lateral amiotrófica, o foco é paliativo. O riluzol, disponível no Brasil, prolonga a sobrevida em cerca de três meses, enquanto ventilação não invasiva ajuda na respiração. Eric Dane dependerá desses cuidados à medida que a doença avançar, com uma sobrevida média de três a cinco anos. Apenas 25% vivem mais, dependendo de suporte intensivo.

A EM oferece controle, enquanto a ELA busca alívio. No Brasil, a desigualdade no acesso a tratamentos especializados é um desafio para ambas as condições.

Realidade brasileira das doenças

A esclerose múltipla atinge cerca de 35 mil brasileiros, com maior prevalência no Sul e Sudeste, possivelmente por fatores genéticos e ambientais. Carol Ribeiro reflete o perfil típico: mulheres jovens entre 20 e 40 anos. O SUS atende cerca de 15 mil casos, mas o acesso a medicamentos de ponta é limitado por filas.

A esclerose lateral amiotrófica é mais rara, com 1.500 novos casos anuais, afetando mais homens idosos. Eric Dane, aos 52, está na faixa inicial, mas enfrentará desafios comuns no Brasil, como a escassez de centros especializados e o custo de ventiladores, essenciais em estágios avançados.

Ambas as doenças sofrem com baixa conscientização e barreiras de acesso, tornando os casos de Carol e Eric vitais para informar e sensibilizar.

Vozes públicas contra o estigma

Carol Ribeiro e Eric Dane usaram sua visibilidade para abordar suas condições. Carol, ao revelar a EM, abriu diálogo com quem desconhecia sintomas, como Guta Stresser e Cláudia Rodrigues, também afetadas. Eric, com a ELA, segue o legado de Stephen Hawking, podendo impulsionar pesquisas e apoio, como na Associação Pró-Cura da ELA.

A EM de Carol mostra uma vida ajustável, enquanto a ELA de Eric reflete resiliência diante do inevitável. Seus relatos destacam a importância de figuras públicas na educação sobre doenças neurológicas.

Diferenças que transformam vidas

A esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica moldam destinos opostos. A EM de Carol é gerenciável, com surtos controláveis, enquanto a ELA de Eric é fatal, com avanço implacável. No Brasil, 35 mil vivem com EM e milhares enfrentam a ELA, cada uma com desafios únicos.

Os casos de Carol e Eric educam e inspiram. Carol luta contra o preconceito, enquanto Eric busca qualidade de vida em tempo limitado, mostrando como a informação pode mudar percepções.

Cronograma de revelações

Os anúncios marcaram momentos distintos:

  • 2023: Carol Ribeiro revela esclerose múltipla.
  • 10 de abril de 2025: Eric Dane anuncia ELA.



Dois nomes conhecidos do público, a modelo brasileira Carol Ribeiro e o ator americano Eric Dane, trouxeram à tona o impacto de doenças neurológicas com diagnósticos recentes que, apesar de nomes semelhantes, representam desafios completamente diferentes. Na quinta-feira, 10 de abril de 2025, Eric Dane, astro de “Grey’s Anatomy” e “Euphoria”, anunciou aos 52 anos que foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma condição neurodegenerativa que compromete os neurônios motores e leva à paralisia progressiva, com sobrevida média de três a cinco anos. Já Carol Ribeiro, de 44 anos, revelou em suas redes sociais que convive com esclerose múltipla (EM), uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, mas permite uma vida longa com tratamento adequado. Ambos os casos, amplamente comentados, destacam as particularidades dessas condições que afetam cerca de 35 mil brasileiros no caso da EM e têm uma incidência mais rara na ELA, atingindo uma em cada 50 mil pessoas.

A esclerose múltipla, como enfrentada por Carol, é marcada por surtos que variam de fadiga a problemas de visão e coordenação, enquanto a ELA de Eric Dane avança de forma contínua, começando com fraqueza muscular e evoluindo para a perda total de movimentos, fala e respiração. A modelo usou sua visibilidade para esclarecer dúvidas e reduzir preconceitos, recebendo mensagens de pessoas que reconheceram sintomas semelhantes após seu relato. Dane, por outro lado, expressou gratidão pelo apoio de sua esposa, Rebecca Gayheart, e suas filhas, Billie Beatrice, de 15 anos, e Georgia Geraldine, de 13, enquanto encara um futuro de cuidados paliativos. No Brasil, onde o acesso a tratamentos neurológicos ainda enfrenta barreiras, esses anúncios reacendem o debate sobre conscientização e suporte médico para doenças do sistema nervoso.

Embora ambas atinjam o sistema nervoso central, as diferenças entre EM e ELA são profundas, desde a faixa etária mais afetada até as opções terapêuticas disponíveis. A EM predomina em mulheres jovens, entre 20 e 40 anos, com uma proporção de duas para cada homem, enquanto a ELA é mais comum em homens entre 55 e 75 anos. Cerca de 25% dos pacientes com ELA vivem mais de cinco anos, como o físico Stephen Hawking, que desafiou as expectativas até 2018, enquanto a EM, com manejo, não reduz significativamente a expectativa de vida. Esses contrastes, evidenciados por Carol e Eric, mostram como condições neurológicas podem moldar vidas de maneiras opostas, oferecendo lições valiosas sobre resiliência e informação.

Natureza distinta das condições

A esclerose múltipla de Carol Ribeiro é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca a mielina, a camada isolante dos nervos, causando inflamações que afetam a comunicação entre o cérebro e o corpo. Esse processo gera sintomas como fadiga, visão turva e tremores, que aparecem em surtos e podem melhorar com o tempo. Já a esclerose lateral amiotrófica de Eric Dane é neurodegenerativa, destruindo os neurônios motores que controlam os músculos voluntários, resultando em uma paralisia progressiva que compromete funções como falar e respirar, sem períodos de remissão.

Carol, diagnosticada na faixa típica de 20 a 50 anos, reflete um perfil comum da EM, que atinge cerca de 35 mil brasileiros, com maior incidência em mulheres. Seus sintomas, como dificuldades motoras, são gerenciáveis com tratamento, permitindo uma vida ativa. Eric, aos 52 anos, está no limite inferior da faixa etária da ELA, que afeta mais homens idosos, e provavelmente já enfrenta sinais iniciais como fraqueza muscular, que evoluirão rapidamente. Enquanto a EM é crônica mas controlável, a ELA é fatal, com 75% dos pacientes sucumbindo em até cinco anos.

As causas também divergem. A EM tem origem autoimune, influenciada por fatores genéticos e ambientais, enquanto a ELA é idiopática em 90% dos casos, com 10% ligados a mutações genéticas. Essas diferenças moldam não só os sintomas, mas também as abordagens de cuidado e o impacto na vida dos pacientes.

  • EM autoimune: Ataques à mielina em surtos.
  • ELA neurodegenerativa: Perda contínua de neurônios motores.
  • Incidência: EM em mulheres jovens, ELA em homens idosos.
Eric Dane
Eric Dane – Foto: divulgação

Sintomas da esclerose múltipla

A esclerose múltipla, como vivida por Carol Ribeiro, atinge principalmente adultos jovens entre 20 e 50 anos, com pico aos 30, sendo duas vezes mais comum em mulheres. No Brasil, cerca de 35 mil pessoas convivem com a condição, que é menos frequente em afrodescendentes, orientais e indígenas. Os sintomas variam amplamente, aparecendo em surtos que podem durar dias ou semanas, seguidos por períodos de melhora parcial ou total.

Fadiga intensa afeta cerca de 80% dos pacientes, enquanto transtornos visuais, como visão dupla ou embaçada, são comuns em fases iniciais, como Carol relatou ao buscar diagnóstico. Problemas de equilíbrio, tremores e ataxia, que dificultam a caminhada, também marcam a doença, assim como espasticidade, causando rigidez nos membros inferiores. Transtornos cognitivos, como dificuldades de memória, atingem cerca de 50% dos casos, e transtornos emocionais, como depressão e ansiedade, impactam a qualidade de vida. Carol destacou como compartilhar sua experiência ajudou outras pessoas a reconhecerem esses sinais e procurarem ajuda.

O tratamento é complexo, envolvendo medicamentos imunomoduladores e terapias físicas para controlar surtos e manter a funcionalidade. No SUS, cerca de 15 mil pacientes recebem suporte, mas filas para acesso a drogas como o ocrelizumabe ainda são um desafio.

Progressão da esclerose lateral amiotrófica

Eric Dane enfrenta a esclerose lateral amiotrófica, uma doença que afeta os neurônios motores de forma progressiva, levando à paralisia total. Mais comum entre 55 e 75 anos, a ELA tem uma incidência de uma em cada 50 mil pessoas, com leve predominância masculina. Dane, aos 52 anos, está na borda inferior dessa faixa e pode já estar lidando com sintomas iniciais como cãibras ou fraqueza muscular.

Os sinais da ELA evoluem sem pausas, começando com dificuldades em tarefas simples, como subir escadas, e avançando para perda de força, gagueira, problemas de dicção e dificuldades para engolir ou respirar. Em estágios finais, pacientes como Dane podem ficar com a cabeça caída e depender de ventilação mecânica. A sobrevida média é de três a cinco anos, com 25% vivendo mais, como Stephen Hawking, que usou tecnologia para se comunicar até 2018.

Sem cura, o tratamento foca em cuidados paliativos. Medicamentos como o riluzol prolongam a vida em alguns meses, enquanto terapias respiratórias e nutricionais aliviam sintomas. No Brasil, cerca de 1.500 novos casos surgem anuais, mas a falta de centros especializados limita o suporte.

Diagnóstico e impacto inicial

Diagnosticar a esclerose múltipla exige ressonância magnética e análise do líquor para identificar lesões na mielina, como no caso de Carol Ribeiro. Os sintomas intermitentes podem atrasar a descoberta, mas o início precoce do tratamento é crucial para reduzir surtos. Carol usou seu diagnóstico para educar, ajudando a desmistificar a doença e incentivar quem tem sintomas como formigamento ou visão turva a buscar ajuda.

A esclerose lateral amiotrófica é confirmada por eletromiografia, que detecta a perda de neurônios motores, como provavelmente ocorreu com Eric Dane. O avanço rápido dos sintomas facilita a identificação, mas o impacto emocional é intenso devido ao prognóstico fatal. Dane destacou o suporte da família, essencial para enfrentar a perda progressiva de autonomia.

Enquanto a EM permite adaptação a uma vida crônica, a ELA traz urgência e luto antecipado. No Brasil, a conscientização sobre ambas ainda é limitada, tornando os relatos de Carol e Eric fundamentais.

  • EM diagnóstico: Ressonância mostra lesões na mielina.
  • ELA diagnóstico: Eletromiografia detecta falha motora.
  • Reação inicial: EM exige ajustes; ELA, preparo emocional.

Abordagens terapêuticas

O tratamento da esclerose múltipla, como para Carol Ribeiro, usa medicamentos imunomoduladores, como natalizumabe, que reduzem surtos em até 68%, e terapias físicas para mobilidade. No Brasil, cerca de 15 mil pacientes acessam esses recursos pelo SUS, mas a espera por medicamentos é comum. A EM permite uma vida longa, com adaptações que mantêm a funcionalidade.

Na esclerose lateral amiotrófica, o foco é paliativo. O riluzol, disponível no Brasil, prolonga a sobrevida em cerca de três meses, enquanto ventilação não invasiva ajuda na respiração. Eric Dane dependerá desses cuidados à medida que a doença avançar, com uma sobrevida média de três a cinco anos. Apenas 25% vivem mais, dependendo de suporte intensivo.

A EM oferece controle, enquanto a ELA busca alívio. No Brasil, a desigualdade no acesso a tratamentos especializados é um desafio para ambas as condições.

Realidade brasileira das doenças

A esclerose múltipla atinge cerca de 35 mil brasileiros, com maior prevalência no Sul e Sudeste, possivelmente por fatores genéticos e ambientais. Carol Ribeiro reflete o perfil típico: mulheres jovens entre 20 e 40 anos. O SUS atende cerca de 15 mil casos, mas o acesso a medicamentos de ponta é limitado por filas.

A esclerose lateral amiotrófica é mais rara, com 1.500 novos casos anuais, afetando mais homens idosos. Eric Dane, aos 52, está na faixa inicial, mas enfrentará desafios comuns no Brasil, como a escassez de centros especializados e o custo de ventiladores, essenciais em estágios avançados.

Ambas as doenças sofrem com baixa conscientização e barreiras de acesso, tornando os casos de Carol e Eric vitais para informar e sensibilizar.

Vozes públicas contra o estigma

Carol Ribeiro e Eric Dane usaram sua visibilidade para abordar suas condições. Carol, ao revelar a EM, abriu diálogo com quem desconhecia sintomas, como Guta Stresser e Cláudia Rodrigues, também afetadas. Eric, com a ELA, segue o legado de Stephen Hawking, podendo impulsionar pesquisas e apoio, como na Associação Pró-Cura da ELA.

A EM de Carol mostra uma vida ajustável, enquanto a ELA de Eric reflete resiliência diante do inevitável. Seus relatos destacam a importância de figuras públicas na educação sobre doenças neurológicas.

Diferenças que transformam vidas

A esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica moldam destinos opostos. A EM de Carol é gerenciável, com surtos controláveis, enquanto a ELA de Eric é fatal, com avanço implacável. No Brasil, 35 mil vivem com EM e milhares enfrentam a ELA, cada uma com desafios únicos.

Os casos de Carol e Eric educam e inspiram. Carol luta contra o preconceito, enquanto Eric busca qualidade de vida em tempo limitado, mostrando como a informação pode mudar percepções.

Cronograma de revelações

Os anúncios marcaram momentos distintos:

  • 2023: Carol Ribeiro revela esclerose múltipla.
  • 10 de abril de 2025: Eric Dane anuncia ELA.



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