A Fórmula 1 chega ao Circuito Internacional de Sakhir para a quarta etapa da temporada 2025, trazendo um fim de semana repleto de disputas no asfalto quente do Oriente Médio. O GP do Bahrein, conhecido por suas longas retas e desafios técnicos, marca o retorno da categoria ao palco que sediou os testes de pré-temporada em fevereiro. Com temperaturas elevadas e ventos moderados, o sábado de classificação promete ser um momento crucial para definir as estratégias das equipes. A pista de 5,4 quilômetros, com 15 curvas, exige precisão dos pilotos e ajustes minuciosos nos carros, especialmente sob o calor intenso do deserto barenita.
Neste ano, o evento não abre o campeonato, como ocorreu entre 2021 e 2024, devido a mudanças no calendário motivadas pelo Ramadã. A corrida foi reposicionada após Austrália, China e Japão, formando a segunda parte de uma rodada tripla asiática que inclui a Arábia Saudita na semana seguinte. A alteração trouxe um novo ritmo à temporada, com pilotos e equipes adaptando-se a um cronograma mais condensado.
A expectativa para o fim de semana é alta, especialmente após a vitória de Max Verstappen no GP do Japão. O holandês da Red Bull lidera as atenções, mas enfrenta forte concorrência da McLaren, que mostrou consistência com Lando Norris e Oscar Piastri. A Ferrari, agora com Lewis Hamilton, também busca se destacar em uma pista onde o heptacampeão já venceu cinco vezes.
Um circuito sob o calor do deserto
Sakhir é sinônimo de desafios únicos na Fórmula 1. Construído em 2004, o circuito combina quatro retas extensas com um miolo técnico de curvas lentas e médias, demandando equilíbrio aerodinâmico e tração eficiente. A superfície abrasiva do asfalto intensifica o desgaste dos pneus, tornando a escolha dos compostos — C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio) — uma decisão estratégica fundamental. Durante a noite, quando a corrida acontece, a queda de temperatura altera o comportamento dos pneus, exigindo adaptações rápidas das equipes.
O calor extremo, com máximas previstas de 36ºC no sábado, adiciona outra camada de complexidade. A umidade relativamente baixa, em torno de 45%, e ventos sul de até 24 km/h podem influenciar a aderência e o desempenho aerodinâmico. Essas condições testam não apenas os carros, mas também a resistência física dos pilotos, que enfrentam longos períodos de alta concentração sob temperaturas elevadas.
A história do GP do Bahrein é marcada por momentos memoráveis, como a batalha épica entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg em 2014. Desde sua estreia, a pista ganhou reputação por favorecer ultrapassagens, especialmente na reta principal, onde o DRS desempenha um papel crucial. Para 2025, as equipes chegam com carros ajustados após três corridas, buscando otimizar o desempenho em um circuito que revela forças e fraquezas.
Programação intensa para o fim de semana
O cronograma do GP do Bahrein é repleto de atividades, abrangendo Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3. Cada categoria tem sessões distribuídas entre sexta-feira e domingo, com transmissões ao vivo garantindo que os fãs não percam nenhum momento. Abaixo, os principais horários do evento, no fuso de Brasília:
- Sexta-feira, 11 de abril:
- Fórmula 3 – Treino Livre: 04h55
- Fórmula 2 – Treino Livre: 06h05
- Fórmula 1 – Treino Livre 1: 08h30
- Fórmula 3 – Classificação: 10h00
- Fórmula 2 – Classificação: 10h55
- Fórmula 1 – Treino Livre 2: 12h00
- Sábado, 12 de abril:
- Fórmula 3 – Corrida 1: 07h15
- Fórmula 1 – Treino Livre 3: 09h30
- Fórmula 2 – Corrida 1: 11h15
- Fórmula 1 – Classificação: 13h00
- Domingo, 13 de abril:
- Fórmula 3 – Corrida 2: 06h55
- Fórmula 2 – Corrida 2: 08h25
- Fórmula 1 – Corrida: 12h00
As transmissões ocorrem pela Band (classificação e corrida da F1), Bandsports (todas as sessões) e F1TV Pro, com cobertura em tempo real para os aficionados por velocidade.
It’s qualifying day! 🤩#F1 #BahrainGP pic.twitter.com/5caeP5Fya4
— Formula 1 (@F1) April 12, 2025
Rivalidades em alta após Suzuka
A temporada 2025 começou com disputas acirradas, e o GP do Bahrein promete intensificar as rivalidades. Max Verstappen, com 61 pontos, está a apenas um ponto de Lando Norris, líder do campeonato com 62 pontos, graças à vitória na Austrália e pódios consistentes na China e no Japão. Oscar Piastri, com 49 pontos, segue como o terceiro colocado, enquanto George Russell (45 pontos) e Andrea Kimi Antonelli (30 pontos) completam o top 5. No Mundial de Construtores, a McLaren lidera com 111 pontos, seguida pela Mercedes (75 pontos).
Verstappen dominou a etapa japonesa, largando da pole e resistindo à pressão das McLarens. Sua performance reforça a força da Red Bull em circuitos de alta velocidade, mas Sakhir apresenta um desafio diferente, com maior ênfase na tração e na gestão térmica dos pneus. Norris, por sua vez, mostrou evolução no primeiro treino livre do Bahrein, cravando 1:33.204 e superando Pierre Gasly e Lewis Hamilton. A McLaren aposta na consistência para manter a liderança no campeonato.
Hamilton, agora na Ferrari, busca repetir o sucesso de anos anteriores em Sakhir. Suas cinco vitórias no circuito — 2014, 2015, 2016, 2019 e 2020 — o tornam o maior vencedor da prova, seguido por Sebastian Vettel (quatro triunfos) e Fernando Alonso (três). A adaptação do heptacampeão ao carro da equipe italiana será um ponto de observação, especialmente em uma pista onde ele já demonstrou domínio.
Brasileiros em destaque no grid
A presença brasileira no GP do Bahrein adiciona um toque especial ao fim de semana. Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, impressionou no primeiro treino livre ao marcar 1:34.628 com pneus macios, chegando a liderar temporariamente a sessão. O paulista terminou em 11º, mostrando potencial em sua temporada de estreia na Fórmula 1. Felipe Drugovich, substituindo Fernando Alonso na Aston Martin durante o treino inicial, ficou em 16º, focado em testes para a equipe.
Bortoleto, de 20 anos, enfrenta a pressão de correr em um circuito onde todos os pilotos já testaram seus carros na pré-temporada. Sua performance inicial sugere que a Sauber pode surpreender, especialmente com ajustes finos para a classificação. Drugovich, por sua vez, aproveita a oportunidade para ganhar experiência, embora seu papel tenha sido mais técnico no primeiro dia. A torcida brasileira acompanha de perto, esperando resultados expressivos de ambos.
O impacto do clima no desempenho
As condições climáticas no Bahrein desempenham um papel central no desempenho dos carros. Com temperaturas máximas de 36ºC previstas para o sábado, as equipes precisam calibrar os sistemas de refrigeração para evitar superaquecimento. A umidade de 45% não é tão elevada quanto em outros circuitos, mas os ventos sul, com rajadas de até 24 km/h, podem afetar a estabilidade nas retas longas. Durante a classificação, às 13h de Brasília, a temperatura deve cair ligeiramente, mas o calor seguirá como um desafio.
Na corrida de domingo, marcada para o meio-dia no horário brasileiro, a temperatura deve variar entre 24ºC e 30ºC, com céu claro e sem possibilidade de chuva. Essas condições favorecem estratégias de pneus mais agressivas, já que a degradação térmica será menor à noite. As equipes que dominarem o equilíbrio entre velocidade e preservação dos compostos terão vantagem nas 57 voltas da prova.
O que esperar da classificação
A sessão de classificação, marcada para sábado às 13h, será o momento de maior tensão do fim de semana. Definir a pole position em Sakhir é crucial, pois a pista oferece boas oportunidades de ultrapassagem, mas largar na frente minimiza os riscos nas primeiras curvas. Verstappen e Hamilton, ambos com histórico de poles no Bahrein, são os nomes a serem observados, mas Norris e Piastri podem surpreender, dado o ritmo da McLaren nos treinos iniciais.
As equipes também precisam lidar com a configuração ideal para o circuito. As retas longas exigem baixa carga aerodinâmica para maximizar a velocidade, mas o miolo técnico requer aderência nas curvas de baixa. Encontrar o meio-termo será a chave para um bom desempenho na classificação. Além disso, a escolha dos pneus para a Q3 — geralmente os macios (C3) — pode definir diferenças mínimas que farão a diferença no grid.
Curiosidades sobre o GP do Bahrein
O Circuito Internacional de Sakhir tem uma rica história na Fórmula 1, com momentos que marcaram gerações de fãs. Algumas curiosidades destacam a relevância da prova:
- Lewis Hamilton detém o recorde de vitórias no Bahrein, com cinco triunfos, mas Max Verstappen venceu as duas últimas edições (2023 e 2024).
- A pista foi a primeira do Oriente Médio a receber a Fórmula 1, em 2004, abrindo caminho para outros GPs na região.
- Felipe Massa é o único brasileiro a vencer em Sakhir, com triunfos em 2007 e 2008 pela Ferrari.
- O circuito já teve diferentes traçados, incluindo uma versão endurance usada em 2010, mas o layout atual é o preferido por pilotos e equipes.
- A iluminação artificial, introduzida em 2014, transformou o GP do Bahrein em uma das corridas noturnas mais icônicas do calendário.
Esses detalhes reforçam o peso histórico do evento, que combina tradição com inovações tecnológicas no automobilismo.
Estratégias para a corrida
A corrida de domingo, com 57 voltas, exigirá planejamento meticuloso das equipes. A abrasividade do asfalto de Sakhir aumenta o desgaste dos pneus, especialmente dos compostos macios, que oferecem maior aderência, mas duram menos. Estratégias de duas paradas são as mais comuns, com os pneus médios (C2) e duros (C1) sendo escolhas populares para stints mais longos. A janela ideal para o primeiro pit stop geralmente ocorre entre as voltas 15 e 20, dependendo do ritmo e das condições da pista.
A reta principal, com uma das zonas de DRS mais eficazes do calendário, facilita ultrapassagens, mas a largada será decisiva para evitar tráfego nas primeiras voltas. Equipes como Red Bull e McLaren, que dominaram as retas em Suzuka, têm vantagem nas zonas de alta velocidade, mas Ferrari e Mercedes podem se destacar no miolo técnico, onde a tração é essencial.
A queda de temperatura durante a noite também influencia a estratégia. Os pneus macios, que sofrem com o calor diurno, podem ser mais viáveis no trecho final da corrida, permitindo ataques tardios por posições. As equipes que souberem ler essas mudanças climáticas terão uma vantagem competitiva significativa.
A força das categorias de base
Além da Fórmula 1, o fim de semana em Sakhir destaca as categorias de acesso, com Fórmula 2 e Fórmula 3 trazendo jovens talentos ao holofote. A Fórmula 2, que já revelou nomes como Charles Leclerc e George Russell, terá corridas no sábado (11h15) e no domingo (08h25), com pilotos buscando impressionar as equipes da categoria principal. A Fórmula 3, por sua vez, abre o cronograma com provas às 07h15 de sábado e 06h55 de domingo, apresentando a nova geração do automobilismo.
Essas categorias compartilham o mesmo asfalto desafiador de Sakhir, mas com carros menos potentes, o que torna a pilotagem ainda mais exigente. A visibilidade das corridas, transmitidas pela Bandsports e F1TV Pro, é uma oportunidade para os pilotos se destacarem em um palco global. A presença de brasileiros, como Enzo Fittipaldi na Fórmula 2, aumenta o interesse do público local.
Expectativas para o domingo
O GP do Bahrein tem tudo para ser um marco na temporada 2025. Com o campeonato ainda em sua fase inicial, cada ponto conquistado em Sakhir pode moldar a trajetória de pilotos e equipes. Verstappen, que venceu as últimas duas edições, chega como favorito, mas a proximidade de Norris no campeonato sugere que a McLaren está pronta para desafiar a hegemonia da Red Bull. Hamilton, com seu histórico impecável no circuito, é outro nome que pode surpreender, especialmente com a Ferrari buscando consistência.
A corrida também será um teste para as equipes menores, como Sauber e Haas, que mostraram sinais de evolução nos treinos livres. Bortoleto, em particular, carrega a esperança de um resultado sólido para a Sauber, enquanto Esteban Ocon e Kevin Magnussen tentam colocar a Haas na zona de pontos. A Aston Martin, com Lance Stroll e a experiência de Drugovich nos bastidores, busca recuperar terreno após um início de temporada irregular.
A combinação de calor, estratégia e rivalidade promete um espetáculo visual para os fãs, com a iluminação noturna de Sakhir criando um cenário dramático. A largada, às 12h de domingo, será o ponto de partida para 57 voltas de pura adrenalina.
Números que definem o GP
O Circuito Internacional de Sakhir é um palco de estatísticas impressionantes, que ajudam a entender sua relevância na Fórmula 1. Alguns dados destacam o impacto do GP do Bahrein:
- Distância da corrida: 308,238 km, com 57 voltas de 5,412 km cada.
- Recorde de volta: 1:31.447, estabelecido por Pedro de la Rosa em 2005 com a McLaren.
- Maior número de poles: Lewis Hamilton, com três poles (2016, 2019 e 2020).
- Vitórias por equipe: Ferrari lidera com seis triunfos, seguida por Mercedes (cinco).
- Público esperado: cerca de 100 mil espectadores ao longo do fim de semana.
Esses números reforçam a importância do evento, que atrai atenção global e movimenta a economia local com turismo e mídia.
Um fim de semana para ficar na história
O GP do Bahrein 2025 chega em um momento crucial da temporada, com o campeonato de pilotos e construtores ainda em aberto. A classificação de sábado definirá o tom para a corrida, mas o domingo reserva surpresas, como sempre acontece em Sakhir. A pista, que já viu duelos históricos e consagrações memoráveis, está pronta para receber a elite do automobilismo mais uma vez.
As equipes passaram a semana ajustando seus carros com base nos dados da pré-temporada e das corridas anteriores. A Red Bull, com sua eficiência aerodinâmica, enfrenta uma McLaren que encontrou velocidade nas retas e consistência nas curvas. A Ferrari, com Hamilton e Leclerc, busca recuperar terreno, enquanto a Mercedes aposta na juventude de Antonelli e na experiência de Russell para brigar pelo pódio.
Para os fãs brasileiros, a presença de Bortoleto e Drugovich é um motivo extra para acompanhar o fim de semana. Ambos representam a nova geração do automobilismo nacional, que tenta repetir os feitos de ícones como Ayrton Senna e Nelson Piquet. Seja na pista ou nas arquibancadas, o GP do Bahrein promete emoção do início ao fim.

A Fórmula 1 chega ao Circuito Internacional de Sakhir para a quarta etapa da temporada 2025, trazendo um fim de semana repleto de disputas no asfalto quente do Oriente Médio. O GP do Bahrein, conhecido por suas longas retas e desafios técnicos, marca o retorno da categoria ao palco que sediou os testes de pré-temporada em fevereiro. Com temperaturas elevadas e ventos moderados, o sábado de classificação promete ser um momento crucial para definir as estratégias das equipes. A pista de 5,4 quilômetros, com 15 curvas, exige precisão dos pilotos e ajustes minuciosos nos carros, especialmente sob o calor intenso do deserto barenita.
Neste ano, o evento não abre o campeonato, como ocorreu entre 2021 e 2024, devido a mudanças no calendário motivadas pelo Ramadã. A corrida foi reposicionada após Austrália, China e Japão, formando a segunda parte de uma rodada tripla asiática que inclui a Arábia Saudita na semana seguinte. A alteração trouxe um novo ritmo à temporada, com pilotos e equipes adaptando-se a um cronograma mais condensado.
A expectativa para o fim de semana é alta, especialmente após a vitória de Max Verstappen no GP do Japão. O holandês da Red Bull lidera as atenções, mas enfrenta forte concorrência da McLaren, que mostrou consistência com Lando Norris e Oscar Piastri. A Ferrari, agora com Lewis Hamilton, também busca se destacar em uma pista onde o heptacampeão já venceu cinco vezes.
Um circuito sob o calor do deserto
Sakhir é sinônimo de desafios únicos na Fórmula 1. Construído em 2004, o circuito combina quatro retas extensas com um miolo técnico de curvas lentas e médias, demandando equilíbrio aerodinâmico e tração eficiente. A superfície abrasiva do asfalto intensifica o desgaste dos pneus, tornando a escolha dos compostos — C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio) — uma decisão estratégica fundamental. Durante a noite, quando a corrida acontece, a queda de temperatura altera o comportamento dos pneus, exigindo adaptações rápidas das equipes.
O calor extremo, com máximas previstas de 36ºC no sábado, adiciona outra camada de complexidade. A umidade relativamente baixa, em torno de 45%, e ventos sul de até 24 km/h podem influenciar a aderência e o desempenho aerodinâmico. Essas condições testam não apenas os carros, mas também a resistência física dos pilotos, que enfrentam longos períodos de alta concentração sob temperaturas elevadas.
A história do GP do Bahrein é marcada por momentos memoráveis, como a batalha épica entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg em 2014. Desde sua estreia, a pista ganhou reputação por favorecer ultrapassagens, especialmente na reta principal, onde o DRS desempenha um papel crucial. Para 2025, as equipes chegam com carros ajustados após três corridas, buscando otimizar o desempenho em um circuito que revela forças e fraquezas.
Programação intensa para o fim de semana
O cronograma do GP do Bahrein é repleto de atividades, abrangendo Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3. Cada categoria tem sessões distribuídas entre sexta-feira e domingo, com transmissões ao vivo garantindo que os fãs não percam nenhum momento. Abaixo, os principais horários do evento, no fuso de Brasília:
- Sexta-feira, 11 de abril:
- Fórmula 3 – Treino Livre: 04h55
- Fórmula 2 – Treino Livre: 06h05
- Fórmula 1 – Treino Livre 1: 08h30
- Fórmula 3 – Classificação: 10h00
- Fórmula 2 – Classificação: 10h55
- Fórmula 1 – Treino Livre 2: 12h00
- Sábado, 12 de abril:
- Fórmula 3 – Corrida 1: 07h15
- Fórmula 1 – Treino Livre 3: 09h30
- Fórmula 2 – Corrida 1: 11h15
- Fórmula 1 – Classificação: 13h00
- Domingo, 13 de abril:
- Fórmula 3 – Corrida 2: 06h55
- Fórmula 2 – Corrida 2: 08h25
- Fórmula 1 – Corrida: 12h00
As transmissões ocorrem pela Band (classificação e corrida da F1), Bandsports (todas as sessões) e F1TV Pro, com cobertura em tempo real para os aficionados por velocidade.
It’s qualifying day! 🤩#F1 #BahrainGP pic.twitter.com/5caeP5Fya4
— Formula 1 (@F1) April 12, 2025
Rivalidades em alta após Suzuka
A temporada 2025 começou com disputas acirradas, e o GP do Bahrein promete intensificar as rivalidades. Max Verstappen, com 61 pontos, está a apenas um ponto de Lando Norris, líder do campeonato com 62 pontos, graças à vitória na Austrália e pódios consistentes na China e no Japão. Oscar Piastri, com 49 pontos, segue como o terceiro colocado, enquanto George Russell (45 pontos) e Andrea Kimi Antonelli (30 pontos) completam o top 5. No Mundial de Construtores, a McLaren lidera com 111 pontos, seguida pela Mercedes (75 pontos).
Verstappen dominou a etapa japonesa, largando da pole e resistindo à pressão das McLarens. Sua performance reforça a força da Red Bull em circuitos de alta velocidade, mas Sakhir apresenta um desafio diferente, com maior ênfase na tração e na gestão térmica dos pneus. Norris, por sua vez, mostrou evolução no primeiro treino livre do Bahrein, cravando 1:33.204 e superando Pierre Gasly e Lewis Hamilton. A McLaren aposta na consistência para manter a liderança no campeonato.
Hamilton, agora na Ferrari, busca repetir o sucesso de anos anteriores em Sakhir. Suas cinco vitórias no circuito — 2014, 2015, 2016, 2019 e 2020 — o tornam o maior vencedor da prova, seguido por Sebastian Vettel (quatro triunfos) e Fernando Alonso (três). A adaptação do heptacampeão ao carro da equipe italiana será um ponto de observação, especialmente em uma pista onde ele já demonstrou domínio.
Brasileiros em destaque no grid
A presença brasileira no GP do Bahrein adiciona um toque especial ao fim de semana. Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, impressionou no primeiro treino livre ao marcar 1:34.628 com pneus macios, chegando a liderar temporariamente a sessão. O paulista terminou em 11º, mostrando potencial em sua temporada de estreia na Fórmula 1. Felipe Drugovich, substituindo Fernando Alonso na Aston Martin durante o treino inicial, ficou em 16º, focado em testes para a equipe.
Bortoleto, de 20 anos, enfrenta a pressão de correr em um circuito onde todos os pilotos já testaram seus carros na pré-temporada. Sua performance inicial sugere que a Sauber pode surpreender, especialmente com ajustes finos para a classificação. Drugovich, por sua vez, aproveita a oportunidade para ganhar experiência, embora seu papel tenha sido mais técnico no primeiro dia. A torcida brasileira acompanha de perto, esperando resultados expressivos de ambos.
O impacto do clima no desempenho
As condições climáticas no Bahrein desempenham um papel central no desempenho dos carros. Com temperaturas máximas de 36ºC previstas para o sábado, as equipes precisam calibrar os sistemas de refrigeração para evitar superaquecimento. A umidade de 45% não é tão elevada quanto em outros circuitos, mas os ventos sul, com rajadas de até 24 km/h, podem afetar a estabilidade nas retas longas. Durante a classificação, às 13h de Brasília, a temperatura deve cair ligeiramente, mas o calor seguirá como um desafio.
Na corrida de domingo, marcada para o meio-dia no horário brasileiro, a temperatura deve variar entre 24ºC e 30ºC, com céu claro e sem possibilidade de chuva. Essas condições favorecem estratégias de pneus mais agressivas, já que a degradação térmica será menor à noite. As equipes que dominarem o equilíbrio entre velocidade e preservação dos compostos terão vantagem nas 57 voltas da prova.
O que esperar da classificação
A sessão de classificação, marcada para sábado às 13h, será o momento de maior tensão do fim de semana. Definir a pole position em Sakhir é crucial, pois a pista oferece boas oportunidades de ultrapassagem, mas largar na frente minimiza os riscos nas primeiras curvas. Verstappen e Hamilton, ambos com histórico de poles no Bahrein, são os nomes a serem observados, mas Norris e Piastri podem surpreender, dado o ritmo da McLaren nos treinos iniciais.
As equipes também precisam lidar com a configuração ideal para o circuito. As retas longas exigem baixa carga aerodinâmica para maximizar a velocidade, mas o miolo técnico requer aderência nas curvas de baixa. Encontrar o meio-termo será a chave para um bom desempenho na classificação. Além disso, a escolha dos pneus para a Q3 — geralmente os macios (C3) — pode definir diferenças mínimas que farão a diferença no grid.
Curiosidades sobre o GP do Bahrein
O Circuito Internacional de Sakhir tem uma rica história na Fórmula 1, com momentos que marcaram gerações de fãs. Algumas curiosidades destacam a relevância da prova:
- Lewis Hamilton detém o recorde de vitórias no Bahrein, com cinco triunfos, mas Max Verstappen venceu as duas últimas edições (2023 e 2024).
- A pista foi a primeira do Oriente Médio a receber a Fórmula 1, em 2004, abrindo caminho para outros GPs na região.
- Felipe Massa é o único brasileiro a vencer em Sakhir, com triunfos em 2007 e 2008 pela Ferrari.
- O circuito já teve diferentes traçados, incluindo uma versão endurance usada em 2010, mas o layout atual é o preferido por pilotos e equipes.
- A iluminação artificial, introduzida em 2014, transformou o GP do Bahrein em uma das corridas noturnas mais icônicas do calendário.
Esses detalhes reforçam o peso histórico do evento, que combina tradição com inovações tecnológicas no automobilismo.
Estratégias para a corrida
A corrida de domingo, com 57 voltas, exigirá planejamento meticuloso das equipes. A abrasividade do asfalto de Sakhir aumenta o desgaste dos pneus, especialmente dos compostos macios, que oferecem maior aderência, mas duram menos. Estratégias de duas paradas são as mais comuns, com os pneus médios (C2) e duros (C1) sendo escolhas populares para stints mais longos. A janela ideal para o primeiro pit stop geralmente ocorre entre as voltas 15 e 20, dependendo do ritmo e das condições da pista.
A reta principal, com uma das zonas de DRS mais eficazes do calendário, facilita ultrapassagens, mas a largada será decisiva para evitar tráfego nas primeiras voltas. Equipes como Red Bull e McLaren, que dominaram as retas em Suzuka, têm vantagem nas zonas de alta velocidade, mas Ferrari e Mercedes podem se destacar no miolo técnico, onde a tração é essencial.
A queda de temperatura durante a noite também influencia a estratégia. Os pneus macios, que sofrem com o calor diurno, podem ser mais viáveis no trecho final da corrida, permitindo ataques tardios por posições. As equipes que souberem ler essas mudanças climáticas terão uma vantagem competitiva significativa.
A força das categorias de base
Além da Fórmula 1, o fim de semana em Sakhir destaca as categorias de acesso, com Fórmula 2 e Fórmula 3 trazendo jovens talentos ao holofote. A Fórmula 2, que já revelou nomes como Charles Leclerc e George Russell, terá corridas no sábado (11h15) e no domingo (08h25), com pilotos buscando impressionar as equipes da categoria principal. A Fórmula 3, por sua vez, abre o cronograma com provas às 07h15 de sábado e 06h55 de domingo, apresentando a nova geração do automobilismo.
Essas categorias compartilham o mesmo asfalto desafiador de Sakhir, mas com carros menos potentes, o que torna a pilotagem ainda mais exigente. A visibilidade das corridas, transmitidas pela Bandsports e F1TV Pro, é uma oportunidade para os pilotos se destacarem em um palco global. A presença de brasileiros, como Enzo Fittipaldi na Fórmula 2, aumenta o interesse do público local.
Expectativas para o domingo
O GP do Bahrein tem tudo para ser um marco na temporada 2025. Com o campeonato ainda em sua fase inicial, cada ponto conquistado em Sakhir pode moldar a trajetória de pilotos e equipes. Verstappen, que venceu as últimas duas edições, chega como favorito, mas a proximidade de Norris no campeonato sugere que a McLaren está pronta para desafiar a hegemonia da Red Bull. Hamilton, com seu histórico impecável no circuito, é outro nome que pode surpreender, especialmente com a Ferrari buscando consistência.
A corrida também será um teste para as equipes menores, como Sauber e Haas, que mostraram sinais de evolução nos treinos livres. Bortoleto, em particular, carrega a esperança de um resultado sólido para a Sauber, enquanto Esteban Ocon e Kevin Magnussen tentam colocar a Haas na zona de pontos. A Aston Martin, com Lance Stroll e a experiência de Drugovich nos bastidores, busca recuperar terreno após um início de temporada irregular.
A combinação de calor, estratégia e rivalidade promete um espetáculo visual para os fãs, com a iluminação noturna de Sakhir criando um cenário dramático. A largada, às 12h de domingo, será o ponto de partida para 57 voltas de pura adrenalina.
Números que definem o GP
O Circuito Internacional de Sakhir é um palco de estatísticas impressionantes, que ajudam a entender sua relevância na Fórmula 1. Alguns dados destacam o impacto do GP do Bahrein:
- Distância da corrida: 308,238 km, com 57 voltas de 5,412 km cada.
- Recorde de volta: 1:31.447, estabelecido por Pedro de la Rosa em 2005 com a McLaren.
- Maior número de poles: Lewis Hamilton, com três poles (2016, 2019 e 2020).
- Vitórias por equipe: Ferrari lidera com seis triunfos, seguida por Mercedes (cinco).
- Público esperado: cerca de 100 mil espectadores ao longo do fim de semana.
Esses números reforçam a importância do evento, que atrai atenção global e movimenta a economia local com turismo e mídia.
Um fim de semana para ficar na história
O GP do Bahrein 2025 chega em um momento crucial da temporada, com o campeonato de pilotos e construtores ainda em aberto. A classificação de sábado definirá o tom para a corrida, mas o domingo reserva surpresas, como sempre acontece em Sakhir. A pista, que já viu duelos históricos e consagrações memoráveis, está pronta para receber a elite do automobilismo mais uma vez.
As equipes passaram a semana ajustando seus carros com base nos dados da pré-temporada e das corridas anteriores. A Red Bull, com sua eficiência aerodinâmica, enfrenta uma McLaren que encontrou velocidade nas retas e consistência nas curvas. A Ferrari, com Hamilton e Leclerc, busca recuperar terreno, enquanto a Mercedes aposta na juventude de Antonelli e na experiência de Russell para brigar pelo pódio.
Para os fãs brasileiros, a presença de Bortoleto e Drugovich é um motivo extra para acompanhar o fim de semana. Ambos representam a nova geração do automobilismo nacional, que tenta repetir os feitos de ícones como Ayrton Senna e Nelson Piquet. Seja na pista ou nas arquibancadas, o GP do Bahrein promete emoção do início ao fim.
