Dimitri Payet, jogador francês do Vasco da Gama, enfrenta um momento delicado fora dos gramados. Uma advogada catarinense, Larissa Ferrari, de 28 anos, registrou denúncias contra o atleta, acusando-o de violência física, psicológica, moral e sexual durante um relacionamento extraconjugal que teria ocorrido entre setembro de 2024 e março de 2025. Em meio à repercussão, Ludivine Payet, esposa do jogador há 18 anos e mãe de seus quatro filhos, reapareceu no Rio de Janeiro, compartilhando nas redes sociais um momento em Ipanema. A presença de Ludivine na cidade, onde o casal não vive junto desde que Payet se mudou para o Brasil em 2023, intensificou as especulações sobre o impacto das acusações na vida pessoal do meia. A investigação, que tramita na Justiça, inclui pedidos de medida protetiva e relatos detalhados de episódios que teriam deixado marcas no corpo e na saúde mental da denunciante.
Larissa Ferrari, torcedora do Vasco, afirmou que conheceu Payet por meio do Instagram, onde o jogador teria iniciado contato. O relacionamento, segundo ela, começou com encontros presenciais após troca de mensagens. A advogada detalhou que as agressões iniciaram em dezembro de 2024, motivadas por ciúmes, e se intensificaram ao longo dos meses, envolvendo humilhações e violência física. O caso ganhou destaque após registros de ocorrência nas polícias do Rio de Janeiro e do Paraná, com a investigação sendo encaminhada para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá.
A chegada de Ludivine Payet ao Brasil, logo após as denúncias, chamou atenção. Residente na França com os filhos, ela raramente aparece em eventos públicos no Rio. Sua publicação nas redes sociais, repostando um story de uma amiga em um restaurante na Zona Sul, foi interpretada como um sinal de apoio ao marido em um momento de crise. Payet, que vive sozinho no Brasil desde que assinou com o Vasco, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.
- Denúncias contra Payet: Acusações de violência física, psicológica, moral e sexual.
- Relacionamento extraconjugal: Caso entre Payet e Larissa Ferrari durou de setembro de 2024 a março de 2025.
- Investigação em curso: Caso tramita na Deam de Jacarepaguá, com pedido de medida protetiva.
O início da polêmica
Larissa Ferrari, natural de Santa Catarina, relatou que o contato com Payet começou de forma casual, por meio de mensagens no Instagram. Apaixonada pelo Vasco desde a infância, ela viu no jogador uma figura admirada, o que inicialmente alimentou a aproximação. A relação, segundo a advogada, evoluiu rapidamente para encontros presenciais, mas logo revelou um lado conturbado. Episódios de ciúmes, desencadeados por situações como uma postagem de sua amiga nas redes sociais, marcaram o início das tensões. A partir daí, o comportamento do jogador teria mudado, com atitudes que ela descreve como intimidatórias.
Os registros de ocorrência detalham um episódio em dezembro de 2024, quando Larissa pediu ingressos para um jogo do Vasco contra o Atlético Mineiro. Sua amiga publicou uma foto no estádio sem mencionar Payet, o que, segundo a advogada, gerou uma reação desproporcional do jogador. Ele teria usado o incidente para justificar ofensas verbais e pressão psicológica, acusando-a de deslealdade. A advogada afirmou que, a partir desse momento, sentiu-se emocionalmente manipulada, temendo perder a relação caso não aceitasse as exigências do atleta.
A denúncia também destaca a vulnerabilidade emocional de Larissa, que possui diagnóstico de transtorno de personalidade borderline. Ela alega que Payet tinha conhecimento de sua condição e a usou para impor situações degradantes. Entre os relatos, estão episódios em que o jogador teria exigido atos humilhantes como forma de “prova de amor”, deixando-a em uma posição de fragilidade psicológica. A advogada buscou ajuda profissional após deixar o Rio e atualmente faz acompanhamento com psicólogos e psiquiatras.

A gravidade das acusações
As denúncias contra Payet chocaram o meio esportivo e trouxeram à tona discussões sobre violência de gênero. Larissa Ferrari apresentou fotos de hematomas no corpo, que ela atribui às agressões sofridas entre janeiro e fevereiro de 2025. Um exame de corpo de delito, realizado no Paraná, foi anexado ao processo como prova. Segundo a advogada, os episódios incluíam tapas, empurrões e pisões, além de ameaças veladas que a faziam temer por sua segurança. A violência psicológica, conforme relatado, era marcada por chantagens emocionais que exploravam sua paixão pelo jogador e pelo clube.
Além das agressões físicas, Larissa descreveu situações de abuso sexual que, segundo ela, eram impostas como forma de punição. Em seu depoimento, a advogada afirmou que Payet exigia atos extremos, como ingerir urina e colocar a cabeça em locais insalubres, aproveitando-se de sua fragilidade emocional. Esses relatos, registrados na Deam, estão sob investigação, e o jogador deve ser ouvido pela polícia nos próximos dias. A advogada pediu medida protetiva para garantir sua segurança, alegando que a exposição pública do caso foi uma tentativa de proteger outras mulheres.
O impacto das acusações vai além da esfera pessoal de Payet. No Vasco da Gama, onde o francês é uma das principais estrelas, a diretoria optou por não comentar o caso até que a investigação avance. A ausência de posicionamento oficial do clube reflete a delicadeza da situação, já que Payet, contratado em agosto de 2023, tem contrato até meados de 2025. Sua saída, antes especulada por questões financeiras, agora ganha novos contornos com a polêmica.
- Provas apresentadas: Fotos de hematomas, exame de corpo de delito, depoimentos detalhados.
- Medida protetiva: Pedido para evitar aproximação de Payet, registrado em 3 de abril.
- Silêncio do clube: Vasco da Gama evita comentários enquanto investigação prossegue.
O contexto do relacionamento
A relação entre Larissa Ferrari e Dimitri Payet começou em um momento de fragilidade pessoal para a advogada. Recém-separada, ela se mudou para o Rio de Janeiro, onde passou a frequentar a casa do jogador. Segundo Larissa, Payet a tratava com carinho no início, chamando-a de “esposa” em mensagens e demonstrando afeto. No entanto, a dinâmica mudou com o passar dos meses, especialmente após episódios de ciúmes. Um caso marcante envolveu a interação de Larissa com outro jogador nas redes sociais, o que teria enfurecido Payet, levando-a a desativar temporariamente seu perfil no Instagram.
Payet, por sua vez, vive no Brasil sem a companhia da família. Ludivine Payet e os quatro filhos do casal permaneceram na França, uma decisão que, segundo o jogador, foi tomada para garantir a estabilidade das crianças. A distância, aliada à fama de Payet no Vasco, criou um ambiente propício para especulações sobre sua vida pessoal. Larissa, que inicialmente via o relacionamento como uma conexão especial, passou a sentir medo das reações do jogador, que, segundo ela, oscilavam entre momentos de afeto e explosões de raiva.
A advogada também destacou o impacto do transtorno de personalidade borderline em suas decisões. Diagnosticada com a condição, que pode intensificar emoções e dificultar relações interpessoais, ela afirmou que Payet explorava essa vulnerabilidade para impor controle. A denúncia, segundo Larissa, foi um passo para retomar sua autonomia e alertar sobre os perigos de relações abusivas, especialmente em contextos de desequilíbrio de poder.
A chegada de Ludivine Payet
Ludivine Payet, que mantém um perfil discreto nas redes sociais, surpreendeu ao reaparecer no Rio em meio à crise. Sua presença na cidade, marcada por uma postagem casual em Ipanema, foi vista como uma demonstração de apoio ao marido. Casada com Payet desde 2006, Ludivine acompanhou a carreira do jogador em diversos países, mas optou por permanecer na França quando ele assinou com o Vasco. A decisão de viajar ao Brasil, mesmo que temporariamente, sugere uma tentativa de lidar com a situação de forma direta.
A relação do casal, que já enfrentou rumores de instabilidade, voltou ao centro das atenções com as denúncias. Fotos antigas de Ludivine e Payet juntos, compartilhadas por fãs, contrastam com o momento atual, marcado por tensão. A esposa do jogador, que raramente comenta assuntos pessoais, limitou-se a compartilhar o story de uma amiga, sem menção direta ao caso. Ainda assim, sua chegada ao Rio foi suficiente para reacender o interesse do público e da imprensa.
No Vasco, a presença de Ludivine pode ter implicações para a imagem de Payet. O jogador, conhecido por seu talento em campo, enfrenta agora um escrutínio que vai além do desempenho esportivo. Com 60 jogos, sete gols e 11 assistências pelo clube, ele é uma figura central no elenco, mas a polêmica ameaça ofuscar suas conquistas. A torcida, dividida, acompanha o desenrolar do caso com atenção.
Etapas da investigação
O processo contra Dimitri Payet segue um protocolo específico, com etapas que visam esclarecer as acusações. A investigação, iniciada no Paraná e transferida para o Rio, envolve coleta de provas, depoimentos e análise de documentos. Abaixo, as principais fases do caso:
- Registro inicial: Boletins de ocorrência feitos entre 29 e 30 de março, em União da Vitória (PR).
- Transferência para o Rio: Caso encaminhado à Deam de Jacarepaguá em 3 de abril.
- Provas coletadas: Fotos, exame de corpo de delito e mensagens entre Larissa e Payet.
- Medida protetiva: Pedido formalizado para garantir a segurança da denunciante.
- Próximos passos: Depoimento de Payet e análise das evidências pela polícia.
Impacto no futebol e na sociedade
As acusações contra Payet chegam em um momento delicado para o Vasco da Gama, que enfrenta desafios financeiros e busca reforços para a temporada. O jogador, contratado como uma estrela internacional, trouxe visibilidade ao clube, mas a polêmica pode afetar sua permanência. Com o contrato próximo do fim, especulações sobre sua saída já circulavam antes mesmo das denúncias, e agora ganham força. A diretoria, cautelosa, evita posicionamentos que possam comprometer a imagem do clube.
Fora dos gramados, o caso reacende o debate sobre violência contra mulheres no Brasil. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2024, mais de 1,5 milhão de mulheres sofreram algum tipo de violência, com a psicológica sendo a mais comum. A história de Larissa Ferrari, que decidiu expor sua experiência, destaca a importância de redes de apoio e acesso à Justiça. Sua busca por acompanhamento psicológico reflete um esforço para superar os traumas deixados pela relação.
A trajetória de Payet no Brasil, que começou com entusiasmo e promessas de sucesso, agora enfrenta um capítulo inesperado. Sua habilidade em campo, que o levou a clubes como Olympique de Marseille e West Ham, contrasta com as graves acusações que pairam sobre sua conduta pessoal. A torcida vascaína, que o acolheu com carinho, acompanha o caso com sentimentos mistos, entre apoio ao ídolo e indignação com os relatos.
Larissa Ferrari, por sua vez, segue firme em sua decisão de buscar justiça. A advogada, que já enfrentou julgamentos por expor o relacionamento, afirma que seu objetivo é proteger outras mulheres de situações semelhantes. Sua história, marcada por coragem e vulnerabilidade, ressoa em um contexto onde a luta contra a violência de gênero ganha cada vez mais espaço.
- Impacto no clube: Polêmica pode acelerar saída de Payet do Vasco.
- Debate social: Caso reforça discussão sobre violência contra mulheres.
- Busca por justiça: Larissa Ferrari mantém acompanhamento psicológico e pede proteção.

Dimitri Payet, jogador francês do Vasco da Gama, enfrenta um momento delicado fora dos gramados. Uma advogada catarinense, Larissa Ferrari, de 28 anos, registrou denúncias contra o atleta, acusando-o de violência física, psicológica, moral e sexual durante um relacionamento extraconjugal que teria ocorrido entre setembro de 2024 e março de 2025. Em meio à repercussão, Ludivine Payet, esposa do jogador há 18 anos e mãe de seus quatro filhos, reapareceu no Rio de Janeiro, compartilhando nas redes sociais um momento em Ipanema. A presença de Ludivine na cidade, onde o casal não vive junto desde que Payet se mudou para o Brasil em 2023, intensificou as especulações sobre o impacto das acusações na vida pessoal do meia. A investigação, que tramita na Justiça, inclui pedidos de medida protetiva e relatos detalhados de episódios que teriam deixado marcas no corpo e na saúde mental da denunciante.
Larissa Ferrari, torcedora do Vasco, afirmou que conheceu Payet por meio do Instagram, onde o jogador teria iniciado contato. O relacionamento, segundo ela, começou com encontros presenciais após troca de mensagens. A advogada detalhou que as agressões iniciaram em dezembro de 2024, motivadas por ciúmes, e se intensificaram ao longo dos meses, envolvendo humilhações e violência física. O caso ganhou destaque após registros de ocorrência nas polícias do Rio de Janeiro e do Paraná, com a investigação sendo encaminhada para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá.
A chegada de Ludivine Payet ao Brasil, logo após as denúncias, chamou atenção. Residente na França com os filhos, ela raramente aparece em eventos públicos no Rio. Sua publicação nas redes sociais, repostando um story de uma amiga em um restaurante na Zona Sul, foi interpretada como um sinal de apoio ao marido em um momento de crise. Payet, que vive sozinho no Brasil desde que assinou com o Vasco, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.
- Denúncias contra Payet: Acusações de violência física, psicológica, moral e sexual.
- Relacionamento extraconjugal: Caso entre Payet e Larissa Ferrari durou de setembro de 2024 a março de 2025.
- Investigação em curso: Caso tramita na Deam de Jacarepaguá, com pedido de medida protetiva.
O início da polêmica
Larissa Ferrari, natural de Santa Catarina, relatou que o contato com Payet começou de forma casual, por meio de mensagens no Instagram. Apaixonada pelo Vasco desde a infância, ela viu no jogador uma figura admirada, o que inicialmente alimentou a aproximação. A relação, segundo a advogada, evoluiu rapidamente para encontros presenciais, mas logo revelou um lado conturbado. Episódios de ciúmes, desencadeados por situações como uma postagem de sua amiga nas redes sociais, marcaram o início das tensões. A partir daí, o comportamento do jogador teria mudado, com atitudes que ela descreve como intimidatórias.
Os registros de ocorrência detalham um episódio em dezembro de 2024, quando Larissa pediu ingressos para um jogo do Vasco contra o Atlético Mineiro. Sua amiga publicou uma foto no estádio sem mencionar Payet, o que, segundo a advogada, gerou uma reação desproporcional do jogador. Ele teria usado o incidente para justificar ofensas verbais e pressão psicológica, acusando-a de deslealdade. A advogada afirmou que, a partir desse momento, sentiu-se emocionalmente manipulada, temendo perder a relação caso não aceitasse as exigências do atleta.
A denúncia também destaca a vulnerabilidade emocional de Larissa, que possui diagnóstico de transtorno de personalidade borderline. Ela alega que Payet tinha conhecimento de sua condição e a usou para impor situações degradantes. Entre os relatos, estão episódios em que o jogador teria exigido atos humilhantes como forma de “prova de amor”, deixando-a em uma posição de fragilidade psicológica. A advogada buscou ajuda profissional após deixar o Rio e atualmente faz acompanhamento com psicólogos e psiquiatras.

A gravidade das acusações
As denúncias contra Payet chocaram o meio esportivo e trouxeram à tona discussões sobre violência de gênero. Larissa Ferrari apresentou fotos de hematomas no corpo, que ela atribui às agressões sofridas entre janeiro e fevereiro de 2025. Um exame de corpo de delito, realizado no Paraná, foi anexado ao processo como prova. Segundo a advogada, os episódios incluíam tapas, empurrões e pisões, além de ameaças veladas que a faziam temer por sua segurança. A violência psicológica, conforme relatado, era marcada por chantagens emocionais que exploravam sua paixão pelo jogador e pelo clube.
Além das agressões físicas, Larissa descreveu situações de abuso sexual que, segundo ela, eram impostas como forma de punição. Em seu depoimento, a advogada afirmou que Payet exigia atos extremos, como ingerir urina e colocar a cabeça em locais insalubres, aproveitando-se de sua fragilidade emocional. Esses relatos, registrados na Deam, estão sob investigação, e o jogador deve ser ouvido pela polícia nos próximos dias. A advogada pediu medida protetiva para garantir sua segurança, alegando que a exposição pública do caso foi uma tentativa de proteger outras mulheres.
O impacto das acusações vai além da esfera pessoal de Payet. No Vasco da Gama, onde o francês é uma das principais estrelas, a diretoria optou por não comentar o caso até que a investigação avance. A ausência de posicionamento oficial do clube reflete a delicadeza da situação, já que Payet, contratado em agosto de 2023, tem contrato até meados de 2025. Sua saída, antes especulada por questões financeiras, agora ganha novos contornos com a polêmica.
- Provas apresentadas: Fotos de hematomas, exame de corpo de delito, depoimentos detalhados.
- Medida protetiva: Pedido para evitar aproximação de Payet, registrado em 3 de abril.
- Silêncio do clube: Vasco da Gama evita comentários enquanto investigação prossegue.
O contexto do relacionamento
A relação entre Larissa Ferrari e Dimitri Payet começou em um momento de fragilidade pessoal para a advogada. Recém-separada, ela se mudou para o Rio de Janeiro, onde passou a frequentar a casa do jogador. Segundo Larissa, Payet a tratava com carinho no início, chamando-a de “esposa” em mensagens e demonstrando afeto. No entanto, a dinâmica mudou com o passar dos meses, especialmente após episódios de ciúmes. Um caso marcante envolveu a interação de Larissa com outro jogador nas redes sociais, o que teria enfurecido Payet, levando-a a desativar temporariamente seu perfil no Instagram.
Payet, por sua vez, vive no Brasil sem a companhia da família. Ludivine Payet e os quatro filhos do casal permaneceram na França, uma decisão que, segundo o jogador, foi tomada para garantir a estabilidade das crianças. A distância, aliada à fama de Payet no Vasco, criou um ambiente propício para especulações sobre sua vida pessoal. Larissa, que inicialmente via o relacionamento como uma conexão especial, passou a sentir medo das reações do jogador, que, segundo ela, oscilavam entre momentos de afeto e explosões de raiva.
A advogada também destacou o impacto do transtorno de personalidade borderline em suas decisões. Diagnosticada com a condição, que pode intensificar emoções e dificultar relações interpessoais, ela afirmou que Payet explorava essa vulnerabilidade para impor controle. A denúncia, segundo Larissa, foi um passo para retomar sua autonomia e alertar sobre os perigos de relações abusivas, especialmente em contextos de desequilíbrio de poder.
A chegada de Ludivine Payet
Ludivine Payet, que mantém um perfil discreto nas redes sociais, surpreendeu ao reaparecer no Rio em meio à crise. Sua presença na cidade, marcada por uma postagem casual em Ipanema, foi vista como uma demonstração de apoio ao marido. Casada com Payet desde 2006, Ludivine acompanhou a carreira do jogador em diversos países, mas optou por permanecer na França quando ele assinou com o Vasco. A decisão de viajar ao Brasil, mesmo que temporariamente, sugere uma tentativa de lidar com a situação de forma direta.
A relação do casal, que já enfrentou rumores de instabilidade, voltou ao centro das atenções com as denúncias. Fotos antigas de Ludivine e Payet juntos, compartilhadas por fãs, contrastam com o momento atual, marcado por tensão. A esposa do jogador, que raramente comenta assuntos pessoais, limitou-se a compartilhar o story de uma amiga, sem menção direta ao caso. Ainda assim, sua chegada ao Rio foi suficiente para reacender o interesse do público e da imprensa.
No Vasco, a presença de Ludivine pode ter implicações para a imagem de Payet. O jogador, conhecido por seu talento em campo, enfrenta agora um escrutínio que vai além do desempenho esportivo. Com 60 jogos, sete gols e 11 assistências pelo clube, ele é uma figura central no elenco, mas a polêmica ameaça ofuscar suas conquistas. A torcida, dividida, acompanha o desenrolar do caso com atenção.
Etapas da investigação
O processo contra Dimitri Payet segue um protocolo específico, com etapas que visam esclarecer as acusações. A investigação, iniciada no Paraná e transferida para o Rio, envolve coleta de provas, depoimentos e análise de documentos. Abaixo, as principais fases do caso:
- Registro inicial: Boletins de ocorrência feitos entre 29 e 30 de março, em União da Vitória (PR).
- Transferência para o Rio: Caso encaminhado à Deam de Jacarepaguá em 3 de abril.
- Provas coletadas: Fotos, exame de corpo de delito e mensagens entre Larissa e Payet.
- Medida protetiva: Pedido formalizado para garantir a segurança da denunciante.
- Próximos passos: Depoimento de Payet e análise das evidências pela polícia.
Impacto no futebol e na sociedade
As acusações contra Payet chegam em um momento delicado para o Vasco da Gama, que enfrenta desafios financeiros e busca reforços para a temporada. O jogador, contratado como uma estrela internacional, trouxe visibilidade ao clube, mas a polêmica pode afetar sua permanência. Com o contrato próximo do fim, especulações sobre sua saída já circulavam antes mesmo das denúncias, e agora ganham força. A diretoria, cautelosa, evita posicionamentos que possam comprometer a imagem do clube.
Fora dos gramados, o caso reacende o debate sobre violência contra mulheres no Brasil. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2024, mais de 1,5 milhão de mulheres sofreram algum tipo de violência, com a psicológica sendo a mais comum. A história de Larissa Ferrari, que decidiu expor sua experiência, destaca a importância de redes de apoio e acesso à Justiça. Sua busca por acompanhamento psicológico reflete um esforço para superar os traumas deixados pela relação.
A trajetória de Payet no Brasil, que começou com entusiasmo e promessas de sucesso, agora enfrenta um capítulo inesperado. Sua habilidade em campo, que o levou a clubes como Olympique de Marseille e West Ham, contrasta com as graves acusações que pairam sobre sua conduta pessoal. A torcida vascaína, que o acolheu com carinho, acompanha o caso com sentimentos mistos, entre apoio ao ídolo e indignação com os relatos.
Larissa Ferrari, por sua vez, segue firme em sua decisão de buscar justiça. A advogada, que já enfrentou julgamentos por expor o relacionamento, afirma que seu objetivo é proteger outras mulheres de situações semelhantes. Sua história, marcada por coragem e vulnerabilidade, ressoa em um contexto onde a luta contra a violência de gênero ganha cada vez mais espaço.
- Impacto no clube: Polêmica pode acelerar saída de Payet do Vasco.
- Debate social: Caso reforça discussão sobre violência contra mulheres.
- Busca por justiça: Larissa Ferrari mantém acompanhamento psicológico e pede proteção.
