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18 Apr 2025, Fri

Pix parcelado estreia em setembro com juros menores que cartão de crédito

falso pix — Foto: Bruno Peres/Agência Brasil


O Pix, sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou as transações financeiras no Brasil, ganhará uma nova funcionalidade em setembro. O Pix parcelado, anunciado pelo Banco Central, permitirá que consumidores parcelem compras de bens e serviços, enquanto lojistas recebem o valor total à vista. A modalidade, que funcionará como uma linha de crédito formal com cobrança de juros, promete ser uma alternativa competitiva ao cartão de crédito, especialmente para produtos de maior valor, como eletrodomésticos e móveis. A expectativa é que as taxas sejam mais acessíveis, beneficiando tanto quem compra quanto quem vende.

A nova ferramenta surge como uma evolução natural do Pix, que desde seu lançamento em 2020 se consolidou como o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Com mais de 2 trilhões de reais transacionados mensalmente, o sistema já superou cartões de crédito e débito em volume de operações. O Pix parcelado busca ampliar o alcance do sistema, atendendo a consumidores que não têm acesso a crédito tradicional e oferecendo uma opção mais barata para parcelamentos. A padronização das regras pelo Banco Central deve intensificar a competição entre instituições financeiras, o que pode resultar em melhores condições para os usuários.

O funcionamento do Pix parcelado será simples, mas inovador. O consumidor poderá contratar uma linha de crédito junto à instituição financeira de sua preferência, preferencialmente aquela onde já possui conta. Essa linha permitirá o parcelamento da compra, enquanto o vendedor recebe o valor integral no momento da transação. A iniciativa também visa reduzir custos para os lojistas, que não precisarão pagar taxas de antecipação de recebíveis, prática comum no modelo de cartão de crédito.

PIX
PIX – Foto: Etalbr/ Shutterstock.com

Benefícios para consumidores e lojistas

O Pix parcelado foi projetado para atender às necessidades de diferentes públicos. Para os consumidores, a possibilidade de dividir o pagamento sem comprometer o orçamento é um atrativo. Diferentemente do cartão de crédito, que pode embutir juros no preço final ou cobrar taxas exorbitantes no crédito rotativo – que chegaram a 445% ao ano em janeiro –, o Pix parcelado promete valores finais mais competitivos.

Lojistas, por sua vez, terão vantagens significativas. No modelo atual de cartão de crédito, eles muitas vezes pagam juros para antecipar parcelas ou aguardam meses para receber o valor total. Com o Pix parcelado, o pagamento é imediato e sem custos adicionais, o que pode melhorar o fluxo de caixa, especialmente para pequenas e médias empresas.

A nova modalidade também deve impulsionar o varejo de bens duráveis. Produtos como geladeiras, sofás e televisores, que frequentemente exigem parcelamento, poderão ser adquiridos com mais facilidade, inclusive por pessoas que não possuem cartão de crédito.

  • Juros menores: Taxas do Pix parcelado devem ser iguais ou inferiores às do cartão.
  • Recebimento imediato: Lojistas recebem o valor total na hora da venda.
  • Acessibilidade: Consumidores sem cartão terão acesso ao parcelamento.

Como o Pix parcelado vai funcionar

A mecânica do Pix parcelado combina a praticidade do sistema instantâneo com a flexibilidade do crédito. Ao realizar uma compra, o consumidor poderá optar por parcelar o valor, utilizando uma linha de crédito oferecida pela instituição financeira. O processo será integrado à jornada de pagamento do Pix, sem a necessidade de acessar plataformas externas ou aplicativos separados.

A instituição financeira definirá as condições do crédito, como número de parcelas e taxas de juros, com base no perfil do cliente. Em caso de atraso ou inadimplência, os procedimentos seguirão as práticas já adotadas para outras linhas de crédito, como avaliação de risco e cobrança de encargos. O lojista, por sua vez, não terá envolvimento com o parcelamento, já que o valor total é creditado instantaneamente em sua conta.

O Pix parcelado poderá ser usado não apenas para compras no varejo, mas também para transferências entre pessoas ou empresas. Essa versatilidade amplia o potencial da ferramenta, que pode ser aplicada em situações como pagamento de serviços profissionais ou quitação de dívidas parceladas.

Impacto no mercado financeiro

A introdução do Pix parcelado deve intensificar a competição no setor financeiro brasileiro. Bancos, fintechs e outras instituições terão liberdade para definir suas próprias taxas e condições, o que pode levar a uma guerra de preços em benefício dos consumidores. A padronização das regras pelo Banco Central, a partir de setembro, garante que todas as instituições sigam o mesmo protocolo, facilitando a comparação entre ofertas.

Atualmente, o cartão de crédito domina o mercado de parcelamentos, com cerca de 65% das compras no varejo brasileiro sendo pagas dessa forma. No entanto, o alto custo do crédito rotativo e as taxas cobradas dos lojistas têm gerado críticas. O Pix parcelado surge como uma alternativa que pode desafiar essa hegemonia, oferecendo um modelo mais transparente e acessível.

Além disso, a nova funcionalidade reforça a inclusão financeira, uma das metas do Banco Central desde o lançamento do Pix. Em 2023, o sistema registrou 42 bilhões de transações, muitas delas realizadas por pessoas que antes dependiam de dinheiro em espécie. Com o parcelamento, mais brasileiros poderão acessar bens e serviços de maior valor, sem depender de cartões ou empréstimos caros.

Vantagens para o varejo

O varejo brasileiro, especialmente o segmento de bens duráveis, deve ser um dos maiores beneficiados pelo Pix parcelado. Pequenos e médios lojistas, que muitas vezes enfrentam dificuldades para oferecer parcelamento sem comprometer suas finanças, terão uma ferramenta que elimina a necessidade de antecipação de recebíveis.

No modelo de cartão de crédito, o lojista pode esperar até 30 dias para receber o pagamento de uma compra à vista, ou meses no caso de parcelamento. Se optar por antecipar, paga juros que reduzem sua margem de lucro. Com o Pix parcelado, esse custo desaparece, permitindo maior planejamento financeiro e reinvestimento no negócio.

A modalidade também pode atrair novos clientes. Consumidores que evitam cartões de crédito, seja por falta de acesso ou receio de dívidas, terão uma opção segura e prática para parcelar compras. Isso é especialmente relevante em um país onde cerca de 30% da população ainda não possui cartão de crédito, segundo dados recentes.

  • Mais clientes: Acessível a quem não tem cartão de crédito.
  • Menor custo: Sem taxas de antecipação para lojistas.
  • Flexibilidade: Parcelamento para bens e serviços variados.

Competição com cartões de crédito

Embora o Banco Central afirme que o Pix parcelado não pretende substituir o cartão de crédito, a nova modalidade tem potencial para abalar o mercado. O cartão ainda é a principal escolha para compras parceladas, mas suas taxas elevadas e a complexidade de algumas operações têm aberto espaço para alternativas.

O crédito rotativo, por exemplo, é uma armadilha para muitos consumidores. Com juros que ultrapassam 400% ao ano, ele é a linha de crédito mais cara do mercado. Mesmo nas compras parceladas “sem juros”, especialistas apontam que os custos estão embutidos no preço final, o que encarece o produto. O Pix parcelado, com taxas mais transparentes, pode conquistar consumidores que buscam economia.

Para os lojistas, o impacto também é positivo. No cartão de crédito, as taxas de administração cobradas pelas operadoras variam entre 2% e 5% por transação. Com o Pix parcelado, esse custo é eliminado, já que o pagamento é direto e instantâneo. Essa economia pode ser repassada aos consumidores, reduzindo preços ou aumentando a competitividade.

Preparação das instituições financeiras

Bancos e fintechs já estão se mobilizando para oferecer o Pix parcelado. A Febraban, que representa as instituições financeiras, destaca que a modalidade complementa o sistema de pagamentos, dando mais opções aos clientes. Cada instituição será responsável por definir as condições do crédito, o que inclui taxas, prazos e limites, de acordo com o perfil de risco de cada consumidor.

A padronização das regras pelo Banco Central exige que as instituições registrem interesse em oferecer o Pix parcelado até 1º de outubro. Esse prazo garante que o sistema esteja pronto para operar em setembro, com integração total entre bancos, fintechs e varejistas. A expectativa é que grandes players, como Nubank, Mercado Pago e PicPay, disputem espaço com bancos tradicionais, como Itaú e Bradesco.

O sucesso do Pix parcelado dependerá da capacidade das instituições de oferecer condições atrativas. Consumidores já estão acostumados à praticidade do Pix, que responde por mais de 50% das transações bancárias no Brasil. Incorporar o parcelamento a essa experiência pode consolidar ainda mais o sistema como líder no mercado de pagamentos.

Cronograma de implementação

O Pix parcelado faz parte de uma série de atualizações planejadas para o sistema. O Banco Central tem trabalhado para expandir as funcionalidades do Pix, incluindo pagamento por aproximação e transferências internacionais. Veja as datas previstas para os próximos lançamentos:

  • Setembro: Início do Pix parcelado.
  • Fevereiro do próximo ano: Lançamento do Pix por aproximação.
  • Junho do próximo ano: Introdução do Pix recorrente para assinaturas.

Essas inovações mostram o compromisso do Banco Central em manter o Pix como referência em pagamentos digitais. O cronograma reflete a estratégia de implementar mudanças graduais, garantindo estabilidade e adesão do público.

Expectativa do mercado

A chegada do Pix parcelado tem gerado otimismo entre varejistas e consumidores. Para os lojistas, a possibilidade de receber pagamentos à vista sem custos adicionais é vista como um diferencial competitivo. Grandes redes de eletrodomésticos, como Casas Bahia e Magazine Luiza, já sinalizam interesse em integrar a modalidade, enquanto pequenos comerciantes esperam atrair mais clientes.

Entre os consumidores, a novidade desperta curiosidade. Muitos brasileiros já utilizam o Pix para compras do dia a dia, e a opção de parcelamento pode ampliar seu uso para produtos mais caros. A promessa de juros menores que os do cartão de crédito também é um atrativo, especialmente em um cenário de alta inflação e endividamento.

A Febraban reforça que o Pix parcelado não substituirá outras formas de pagamento, mas complementará as opções disponíveis. A liberdade de escolha continuará sendo do cliente, que poderá avaliar qual modalidade melhor atende suas necessidades. Com a proximidade do lançamento, o mercado aguarda ansiosamente os detalhes finais das taxas e condições oferecidas pelas instituições.

Futuro do Pix no Brasil

O Pix parcelado é mais um passo na consolidação do sistema como pilar do mercado financeiro brasileiro. Desde seu lançamento, o Pix reduziu a dependência de dinheiro em espécie, modernizou transações e promoveu inclusão financeira. Em 2024, cerca de 70% dos brasileiros usavam o Pix regularmente, segundo dados do mercado.

A nova modalidade deve acelerar essa tendência, especialmente entre consumidores que buscam alternativas ao cartão de crédito. Com taxas competitivas e recebimento imediato para lojistas, o Pix parcelado tem potencial para transformar o varejo, reduzindo custos e aumentando a acessibilidade.

À medida que setembro se aproxima, o Banco Central intensifica a comunicação para esclarecer dúvidas e preparar o mercado. A expectativa é que o Pix parcelado consolide o Brasil como referência em inovação financeira, mantendo o sistema como o mais popular e versátil do paí



O Pix, sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou as transações financeiras no Brasil, ganhará uma nova funcionalidade em setembro. O Pix parcelado, anunciado pelo Banco Central, permitirá que consumidores parcelem compras de bens e serviços, enquanto lojistas recebem o valor total à vista. A modalidade, que funcionará como uma linha de crédito formal com cobrança de juros, promete ser uma alternativa competitiva ao cartão de crédito, especialmente para produtos de maior valor, como eletrodomésticos e móveis. A expectativa é que as taxas sejam mais acessíveis, beneficiando tanto quem compra quanto quem vende.

A nova ferramenta surge como uma evolução natural do Pix, que desde seu lançamento em 2020 se consolidou como o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Com mais de 2 trilhões de reais transacionados mensalmente, o sistema já superou cartões de crédito e débito em volume de operações. O Pix parcelado busca ampliar o alcance do sistema, atendendo a consumidores que não têm acesso a crédito tradicional e oferecendo uma opção mais barata para parcelamentos. A padronização das regras pelo Banco Central deve intensificar a competição entre instituições financeiras, o que pode resultar em melhores condições para os usuários.

O funcionamento do Pix parcelado será simples, mas inovador. O consumidor poderá contratar uma linha de crédito junto à instituição financeira de sua preferência, preferencialmente aquela onde já possui conta. Essa linha permitirá o parcelamento da compra, enquanto o vendedor recebe o valor integral no momento da transação. A iniciativa também visa reduzir custos para os lojistas, que não precisarão pagar taxas de antecipação de recebíveis, prática comum no modelo de cartão de crédito.

PIX
PIX – Foto: Etalbr/ Shutterstock.com

Benefícios para consumidores e lojistas

O Pix parcelado foi projetado para atender às necessidades de diferentes públicos. Para os consumidores, a possibilidade de dividir o pagamento sem comprometer o orçamento é um atrativo. Diferentemente do cartão de crédito, que pode embutir juros no preço final ou cobrar taxas exorbitantes no crédito rotativo – que chegaram a 445% ao ano em janeiro –, o Pix parcelado promete valores finais mais competitivos.

Lojistas, por sua vez, terão vantagens significativas. No modelo atual de cartão de crédito, eles muitas vezes pagam juros para antecipar parcelas ou aguardam meses para receber o valor total. Com o Pix parcelado, o pagamento é imediato e sem custos adicionais, o que pode melhorar o fluxo de caixa, especialmente para pequenas e médias empresas.

A nova modalidade também deve impulsionar o varejo de bens duráveis. Produtos como geladeiras, sofás e televisores, que frequentemente exigem parcelamento, poderão ser adquiridos com mais facilidade, inclusive por pessoas que não possuem cartão de crédito.

  • Juros menores: Taxas do Pix parcelado devem ser iguais ou inferiores às do cartão.
  • Recebimento imediato: Lojistas recebem o valor total na hora da venda.
  • Acessibilidade: Consumidores sem cartão terão acesso ao parcelamento.

Como o Pix parcelado vai funcionar

A mecânica do Pix parcelado combina a praticidade do sistema instantâneo com a flexibilidade do crédito. Ao realizar uma compra, o consumidor poderá optar por parcelar o valor, utilizando uma linha de crédito oferecida pela instituição financeira. O processo será integrado à jornada de pagamento do Pix, sem a necessidade de acessar plataformas externas ou aplicativos separados.

A instituição financeira definirá as condições do crédito, como número de parcelas e taxas de juros, com base no perfil do cliente. Em caso de atraso ou inadimplência, os procedimentos seguirão as práticas já adotadas para outras linhas de crédito, como avaliação de risco e cobrança de encargos. O lojista, por sua vez, não terá envolvimento com o parcelamento, já que o valor total é creditado instantaneamente em sua conta.

O Pix parcelado poderá ser usado não apenas para compras no varejo, mas também para transferências entre pessoas ou empresas. Essa versatilidade amplia o potencial da ferramenta, que pode ser aplicada em situações como pagamento de serviços profissionais ou quitação de dívidas parceladas.

Impacto no mercado financeiro

A introdução do Pix parcelado deve intensificar a competição no setor financeiro brasileiro. Bancos, fintechs e outras instituições terão liberdade para definir suas próprias taxas e condições, o que pode levar a uma guerra de preços em benefício dos consumidores. A padronização das regras pelo Banco Central, a partir de setembro, garante que todas as instituições sigam o mesmo protocolo, facilitando a comparação entre ofertas.

Atualmente, o cartão de crédito domina o mercado de parcelamentos, com cerca de 65% das compras no varejo brasileiro sendo pagas dessa forma. No entanto, o alto custo do crédito rotativo e as taxas cobradas dos lojistas têm gerado críticas. O Pix parcelado surge como uma alternativa que pode desafiar essa hegemonia, oferecendo um modelo mais transparente e acessível.

Além disso, a nova funcionalidade reforça a inclusão financeira, uma das metas do Banco Central desde o lançamento do Pix. Em 2023, o sistema registrou 42 bilhões de transações, muitas delas realizadas por pessoas que antes dependiam de dinheiro em espécie. Com o parcelamento, mais brasileiros poderão acessar bens e serviços de maior valor, sem depender de cartões ou empréstimos caros.

Vantagens para o varejo

O varejo brasileiro, especialmente o segmento de bens duráveis, deve ser um dos maiores beneficiados pelo Pix parcelado. Pequenos e médios lojistas, que muitas vezes enfrentam dificuldades para oferecer parcelamento sem comprometer suas finanças, terão uma ferramenta que elimina a necessidade de antecipação de recebíveis.

No modelo de cartão de crédito, o lojista pode esperar até 30 dias para receber o pagamento de uma compra à vista, ou meses no caso de parcelamento. Se optar por antecipar, paga juros que reduzem sua margem de lucro. Com o Pix parcelado, esse custo desaparece, permitindo maior planejamento financeiro e reinvestimento no negócio.

A modalidade também pode atrair novos clientes. Consumidores que evitam cartões de crédito, seja por falta de acesso ou receio de dívidas, terão uma opção segura e prática para parcelar compras. Isso é especialmente relevante em um país onde cerca de 30% da população ainda não possui cartão de crédito, segundo dados recentes.

  • Mais clientes: Acessível a quem não tem cartão de crédito.
  • Menor custo: Sem taxas de antecipação para lojistas.
  • Flexibilidade: Parcelamento para bens e serviços variados.

Competição com cartões de crédito

Embora o Banco Central afirme que o Pix parcelado não pretende substituir o cartão de crédito, a nova modalidade tem potencial para abalar o mercado. O cartão ainda é a principal escolha para compras parceladas, mas suas taxas elevadas e a complexidade de algumas operações têm aberto espaço para alternativas.

O crédito rotativo, por exemplo, é uma armadilha para muitos consumidores. Com juros que ultrapassam 400% ao ano, ele é a linha de crédito mais cara do mercado. Mesmo nas compras parceladas “sem juros”, especialistas apontam que os custos estão embutidos no preço final, o que encarece o produto. O Pix parcelado, com taxas mais transparentes, pode conquistar consumidores que buscam economia.

Para os lojistas, o impacto também é positivo. No cartão de crédito, as taxas de administração cobradas pelas operadoras variam entre 2% e 5% por transação. Com o Pix parcelado, esse custo é eliminado, já que o pagamento é direto e instantâneo. Essa economia pode ser repassada aos consumidores, reduzindo preços ou aumentando a competitividade.

Preparação das instituições financeiras

Bancos e fintechs já estão se mobilizando para oferecer o Pix parcelado. A Febraban, que representa as instituições financeiras, destaca que a modalidade complementa o sistema de pagamentos, dando mais opções aos clientes. Cada instituição será responsável por definir as condições do crédito, o que inclui taxas, prazos e limites, de acordo com o perfil de risco de cada consumidor.

A padronização das regras pelo Banco Central exige que as instituições registrem interesse em oferecer o Pix parcelado até 1º de outubro. Esse prazo garante que o sistema esteja pronto para operar em setembro, com integração total entre bancos, fintechs e varejistas. A expectativa é que grandes players, como Nubank, Mercado Pago e PicPay, disputem espaço com bancos tradicionais, como Itaú e Bradesco.

O sucesso do Pix parcelado dependerá da capacidade das instituições de oferecer condições atrativas. Consumidores já estão acostumados à praticidade do Pix, que responde por mais de 50% das transações bancárias no Brasil. Incorporar o parcelamento a essa experiência pode consolidar ainda mais o sistema como líder no mercado de pagamentos.

Cronograma de implementação

O Pix parcelado faz parte de uma série de atualizações planejadas para o sistema. O Banco Central tem trabalhado para expandir as funcionalidades do Pix, incluindo pagamento por aproximação e transferências internacionais. Veja as datas previstas para os próximos lançamentos:

  • Setembro: Início do Pix parcelado.
  • Fevereiro do próximo ano: Lançamento do Pix por aproximação.
  • Junho do próximo ano: Introdução do Pix recorrente para assinaturas.

Essas inovações mostram o compromisso do Banco Central em manter o Pix como referência em pagamentos digitais. O cronograma reflete a estratégia de implementar mudanças graduais, garantindo estabilidade e adesão do público.

Expectativa do mercado

A chegada do Pix parcelado tem gerado otimismo entre varejistas e consumidores. Para os lojistas, a possibilidade de receber pagamentos à vista sem custos adicionais é vista como um diferencial competitivo. Grandes redes de eletrodomésticos, como Casas Bahia e Magazine Luiza, já sinalizam interesse em integrar a modalidade, enquanto pequenos comerciantes esperam atrair mais clientes.

Entre os consumidores, a novidade desperta curiosidade. Muitos brasileiros já utilizam o Pix para compras do dia a dia, e a opção de parcelamento pode ampliar seu uso para produtos mais caros. A promessa de juros menores que os do cartão de crédito também é um atrativo, especialmente em um cenário de alta inflação e endividamento.

A Febraban reforça que o Pix parcelado não substituirá outras formas de pagamento, mas complementará as opções disponíveis. A liberdade de escolha continuará sendo do cliente, que poderá avaliar qual modalidade melhor atende suas necessidades. Com a proximidade do lançamento, o mercado aguarda ansiosamente os detalhes finais das taxas e condições oferecidas pelas instituições.

Futuro do Pix no Brasil

O Pix parcelado é mais um passo na consolidação do sistema como pilar do mercado financeiro brasileiro. Desde seu lançamento, o Pix reduziu a dependência de dinheiro em espécie, modernizou transações e promoveu inclusão financeira. Em 2024, cerca de 70% dos brasileiros usavam o Pix regularmente, segundo dados do mercado.

A nova modalidade deve acelerar essa tendência, especialmente entre consumidores que buscam alternativas ao cartão de crédito. Com taxas competitivas e recebimento imediato para lojistas, o Pix parcelado tem potencial para transformar o varejo, reduzindo custos e aumentando a acessibilidade.

À medida que setembro se aproxima, o Banco Central intensifica a comunicação para esclarecer dúvidas e preparar o mercado. A expectativa é que o Pix parcelado consolide o Brasil como referência em inovação financeira, mantendo o sistema como o mais popular e versátil do paí



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