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15 Apr 2025, Tue

Bolsonaro enfrenta cirurgia de 11 horas para tratar sequelas de facada: Operação é bem-sucedida

Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia que durou mais de 11 horas no Hospital DF Star, em Brasília, no último domingo (13). O procedimento, iniciado pela manhã, foi necessário para tratar complicações intestinais decorrentes de intervenções anteriores, realizadas após o atentado sofrido por ele em 2018, durante a campanha eleitoral. A operação envolveu a liberação de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal, etapas descritas como tecnicamente desafiadoras pela equipe médica responsável.

A internação de Bolsonaro começou na sexta-feira (11), quando ele sentiu fortes dores abdominais durante um evento político no interior do Rio Grande do Norte. O quadro inicial apontava para uma suboclusão intestinal, uma obstrução parcial que impede o funcionamento normal do intestino. Após receber os primeiros atendimentos em Santa Cruz, o ex-presidente foi transferido para Natal e, posteriormente, levado a Brasília em uma UTI aérea para exames mais detalhados e preparação para a cirurgia.

Michelle Bolsonaro, que acompanhou todo o processo, usou as redes sociais para atualizar o público sobre o estado de saúde do marido. Em uma mensagem publicada após o término da operação, ela destacou que o procedimento foi concluído com êxito e agradeceu o apoio recebido. A ex-primeira-dama mencionou ainda que iria à sala de extubação para estar ao lado de Bolsonaro, reforçando a esperança de uma recuperação rápida.

bolsonaro-natal hospital
bolsonaro-natal hospital – Foto: X

Contexto da cirurgia

O procedimento realizado no Hospital DF Star foi conduzido pelo cirurgião Cláudio Birolini, que já havia tratado Bolsonaro em ocasiões anteriores. A laparotomia exploradora, técnica utilizada na cirurgia, foi escolhida devido à gravidade do quadro, que não respondeu completamente a medidas clínicas iniciais, como jejum, hidratação intravenosa e uso de sonda gástrica. A decisão pela cirurgia veio após exames confirmarem a presença de aderências intestinais extensas, um problema recorrente no histórico médico do ex-presidente.

A facada sofrida por Bolsonaro em Juiz de Foras, Minas Gerais, em setembro de 2018, deixou sequelas significativas. Na época, o então candidato à Presidência passou por uma cirurgia de emergência para reparar lesões no intestino, no fígado e em outros órgãos. Desde então, ele já foi submetido a pelo menos cinco intervenções cirúrgicas relacionadas ao mesmo evento, incluindo procedimentos para corrigir obstruções, retirar bolsas de colostomia e tratar complicações como as aderências.

As aderências intestinais, segundo especialistas, são faixas de tecido cicatricial que se formam entre os órgãos após cirurgias ou traumas. No caso de Bolsonaro, essas estruturas têm causado episódios recorrentes de suboclusão, que provocam dor intensa, náuseas e dificuldades para evacuar. A cirurgia de domingo foi descrita como uma das mais complexas, devido à quantidade e à densidade das aderências encontradas, o que exigiu um trabalho minucioso da equipe médica.

Detalhes do procedimento

A operação começou por volta das 8h e se estendeu até o início da noite, totalizando mais de 11 horas. O tempo prolongado reflete a dificuldade enfrentada pelos cirurgiões, que precisaram liberar cuidadosamente as aderências para evitar danos aos tecidos saudáveis. Além disso, a reconstrução da parede abdominal foi outra etapa crítica, já que a repetição de cirurgias no mesmo local pode enfraquecer os músculos e aumentar o risco de complicações, como hérnias.

Durante o procedimento, Bolsonaro permaneceu sob anestesia geral, monitorado por uma equipe multidisciplinar que incluía anestesistas, cirurgiões e intensivistas. A escolha do Hospital DF Star, um centro médico conhecido por sua infraestrutura avançada, foi estratégica para garantir que todas as necessidades do paciente fossem atendidas. O hospital, localizado na capital federal, já havia recebido o ex-presidente em outras ocasiões para tratamentos relacionados às suas condições de saúde.

Michelle Bolsonaro e o senador Rogério Marinho, que também esteve presente durante a cirurgia, destacaram a dedicação da equipe médica. Marinho, em uma postagem nas redes sociais, mencionou que o quadro de Bolsonaro exigiu uma abordagem detalhada, mas que a operação transcorreu sem intercorrências graves. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi outra figura política que se manifestou, enviando mensagens de apoio e desejando força ao ex-presidente.

  • Principais pontos da cirurgia:
    • Liberação de aderências intestinais extensas.
    • Reconstrução da parede abdominal para reforçar a estrutura muscular.
    • Uso da técnica de laparotomia exploradora para avaliar o quadro interno.
    • Procedimento durou mais de 11 horas, com supervisão de equipe multidisciplinar.

Trajetória até a cirurgia

A crise de saúde que levou Bolsonaro à mesa de operação começou durante um evento político no Rio Grande do Norte. Na sexta-feira (11), ele participava de uma agenda em Santa Cruz quando relatou desconforto abdominal. Rapidamente, foi levado a uma unidade de saúde local, onde os médicos identificaram sinais de suboclusão intestinal. A gravidade do quadro motivou a transferência para Natal, onde ele passou por exames adicionais antes de ser encaminhado a Brasília.

O transporte para a capital federal foi feito em uma UTI aérea, equipada para oferecer suporte médico durante o trajeto. Essa logística reflete a preocupação com a estabilidade do paciente, já que episódios de suboclusão podem evoluir para complicações mais graves, como uma obstrução total ou perfuração intestinal. Em Brasília, Bolsonaro foi internado diretamente no Hospital DF Star, onde a equipe de Birolini assumiu o caso.

Nos dias que antecederam a cirurgia, o ex-presidente foi submetido a medidas conservadoras, como jejum e administração de medicamentos para aliviar a pressão no intestino. No entanto, os sintomas persistiram, indicando a necessidade de uma intervenção cirúrgica. A decisão foi tomada após uma avaliação detalhada, que incluiu exames de imagem para mapear as aderências e planejar o procedimento.

Impacto e acompanhamento

A saúde de Jair Bolsonaro tem sido um tema de grande interesse público desde o atentado de 2018. Cada internação ou cirurgia do ex-presidente mobiliza apoiadores, aliados políticos e a imprensa, gerando debates sobre suas condições físicas e sua capacidade de manter uma agenda intensa. Apesar das complicações recorrentes, Bolsonaro tem se mostrado resiliente, retornando às atividades políticas após períodos de recuperação.

A cirurgia de domingo, embora bem-sucedida, ainda não permite prever quando ele receberá alta. A recuperação de procedimentos desse tipo pode levar semanas, dependendo de fatores como a resposta do organismo e a ausência de infecções ou outras complicações. Durante esse período, é comum que o paciente permaneça sob cuidados intensivos, com monitoramento constante para garantir a estabilização do quadro.

A presença de Michelle Bolsonaro ao longo de todo o processo foi um ponto de destaque. Além de acompanhar o marido no hospital, ela manteve uma comunicação ativa com o público, compartilhando atualizações e expressando gratidão pelas mensagens de apoio. Essa interação reforça o papel dela como uma figura central no círculo de confiança do ex-presidente, especialmente em momentos de crise.

  • Fatores que influenciam a recuperação:
    • Estado geral de saúde do paciente após a cirurgia.
    • Cuidados pós-operatórios, como dieta controlada e repouso.
    • Monitoramento para prevenir infecções ou complicações.
    • Tempo necessário para cicatrização da parede abdominal.

Histórico médico de Bolsonaro

As complicações enfrentadas por Bolsonaro têm origem no atentado que quase custou sua vida em 2018. A facada, desferida por Adélio Bispo durante um ato de campanha, causou lesões graves que exigiram uma série de intervenções ao longo dos anos. A primeira cirurgia, realizada ainda em Juiz de Foras, foi seguida por outras em São Paulo, onde ele ficou internado por semanas no Hospital Albert Einstein.

Desde então, o ex-presidente passou por procedimentos para retirar a bolsa de colostomia, corrigir obstruções intestinais e tratar hérnias. Cada cirurgia aumenta o risco de novas aderências, criando um ciclo de complicações que exige acompanhamento médico contínuo. Em 2023, por exemplo, Bolsonaro foi internado com sintomas semelhantes aos de agora, mas o quadro foi resolvido com medidas clínicas, sem necessidade de operação.

O caso atual, no entanto, foi considerado mais grave. Cláudio Birolini, o cirurgião responsável, explicou que a quantidade de aderências encontradas dificultou o procedimento, exigindo um trabalho prolongado para evitar danos adicionais. Apesar dos desafios, a ausência de complicações imediatas após a cirurgia é um sinal positivo, embora a recuperação completa ainda dependa de cuidados intensivos.

Repercussão política

A internação de Bolsonaro gerou uma onda de manifestações de apoio entre seus aliados. Figuras como Rogério Marinho e Tarcísio de Freitas usaram as redes sociais para desejar uma recuperação rápida, enquanto apoiadores organizaram correntes de oração em diversas cidades. A saúde do ex-presidente, que permanece uma liderança influente no cenário político brasileiro, é vista como um fator que pode impactar sua atuação em eventos futuros.

Embora Bolsonaro não ocupe cargo público atualmente, ele mantém uma agenda ativa, participando de eventos partidários e articulando alianças para o Partido Liberal (PL). A interrupção temporária de suas atividades devido à cirurgia pode alterar o ritmo dessas movimentações, mas aliados afirmam que o ex-presidente planeja retomar suas funções assim que estiver recuperado.

A atenção voltada para o caso também reflete a polarização política do país. Enquanto apoiadores demonstram solidariedade, adversários acompanham os desdobramentos com interesse, cientes de que a saúde de Bolsonaro influencia diretamente o equilíbrio de forças no cenário nacional. Independentemente das opiniões, o episódio reforça a relevância do ex-presidente como figura central no debate público.

  • Momentos marcantes do histórico médico de Bolsonaro:
    • Setembro de 2018: Facada em Juiz de Foras, seguida de cirurgia de emergência.
    • 2019: Retirada da bolsa de colostomia e tratamento de hérnias.
    • 2023: Internação por suboclusão intestinal, resolvida sem cirurgia.
    • Abril de 2025: Cirurgia de 11 horas para liberação de aderências.

Cuidados pós-operatórios

A fase pós-operatória será determinante para o sucesso do tratamento. Após uma cirurgia tão longa, Bolsonaro precisará de repouso absoluto nos primeiros dias, com uma dieta rigorosamente controlada para evitar sobrecarga no intestino. Medicamentos para dor e possíveis antibióticos também devem fazer parte do protocolo, com o objetivo de prevenir infecções ou inflamações.

A equipe médica provavelmente manterá o ex-presidente em uma unidade de terapia intensiva (UTI) por alguns dias, onde ele será monitorado 24 horas. Esse cuidado é padrão em procedimentos abdominais complexos, especialmente quando há histórico de complicações. A presença de aderências residuais, mesmo após a cirurgia, também exige atenção, já que elas podem reaparecer em longo prazo.

Michelle Bolsonaro, que tem desempenhado um papel ativo na comunicação com o público, deve continuar atualizando os seguidores sobre a evolução do quadro. A expectativa é que um boletim médico detalhado seja divulgado nos próximos dias, trazendo informações sobre os próximos passos do tratamento e uma possível previsão de alta.

Perspectivas futuras

A recuperação de Jair Bolsonaro será acompanhada de perto não apenas por motivos de saúde, mas também pelo impacto político que ela pode ter. Como uma das principais vozes da oposição, sua ausência temporária de eventos públicos pode abrir espaço para outros líderes do campo conservador assumirem protagonismo, embora sua base de apoiadores permaneça fiel.

O ex-presidente já demonstrou, em ocasiões anteriores, capacidade de superar desafios médicos e retomar suas atividades com rapidez. No entanto, a complexidade da cirurgia atual sugere que o processo será mais demorado, exigindo paciência e disciplina para seguir as recomendações médicas. A longo prazo, a gestão de sua saúde será crucial para manter a intensidade de sua atuação pública.

Enquanto isso, o Hospital DF Star permanece como o centro das atenções, com equipes preparadas para garantir que Bolsonaro receba o melhor atendimento possível. A ausência de complicações imediatas é um alívio, mas os próximos dias serão decisivos para confirmar o sucesso do procedimento e definir os rumos da recuperação.



O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia que durou mais de 11 horas no Hospital DF Star, em Brasília, no último domingo (13). O procedimento, iniciado pela manhã, foi necessário para tratar complicações intestinais decorrentes de intervenções anteriores, realizadas após o atentado sofrido por ele em 2018, durante a campanha eleitoral. A operação envolveu a liberação de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal, etapas descritas como tecnicamente desafiadoras pela equipe médica responsável.

A internação de Bolsonaro começou na sexta-feira (11), quando ele sentiu fortes dores abdominais durante um evento político no interior do Rio Grande do Norte. O quadro inicial apontava para uma suboclusão intestinal, uma obstrução parcial que impede o funcionamento normal do intestino. Após receber os primeiros atendimentos em Santa Cruz, o ex-presidente foi transferido para Natal e, posteriormente, levado a Brasília em uma UTI aérea para exames mais detalhados e preparação para a cirurgia.

Michelle Bolsonaro, que acompanhou todo o processo, usou as redes sociais para atualizar o público sobre o estado de saúde do marido. Em uma mensagem publicada após o término da operação, ela destacou que o procedimento foi concluído com êxito e agradeceu o apoio recebido. A ex-primeira-dama mencionou ainda que iria à sala de extubação para estar ao lado de Bolsonaro, reforçando a esperança de uma recuperação rápida.

bolsonaro-natal hospital
bolsonaro-natal hospital – Foto: X

Contexto da cirurgia

O procedimento realizado no Hospital DF Star foi conduzido pelo cirurgião Cláudio Birolini, que já havia tratado Bolsonaro em ocasiões anteriores. A laparotomia exploradora, técnica utilizada na cirurgia, foi escolhida devido à gravidade do quadro, que não respondeu completamente a medidas clínicas iniciais, como jejum, hidratação intravenosa e uso de sonda gástrica. A decisão pela cirurgia veio após exames confirmarem a presença de aderências intestinais extensas, um problema recorrente no histórico médico do ex-presidente.

A facada sofrida por Bolsonaro em Juiz de Foras, Minas Gerais, em setembro de 2018, deixou sequelas significativas. Na época, o então candidato à Presidência passou por uma cirurgia de emergência para reparar lesões no intestino, no fígado e em outros órgãos. Desde então, ele já foi submetido a pelo menos cinco intervenções cirúrgicas relacionadas ao mesmo evento, incluindo procedimentos para corrigir obstruções, retirar bolsas de colostomia e tratar complicações como as aderências.

As aderências intestinais, segundo especialistas, são faixas de tecido cicatricial que se formam entre os órgãos após cirurgias ou traumas. No caso de Bolsonaro, essas estruturas têm causado episódios recorrentes de suboclusão, que provocam dor intensa, náuseas e dificuldades para evacuar. A cirurgia de domingo foi descrita como uma das mais complexas, devido à quantidade e à densidade das aderências encontradas, o que exigiu um trabalho minucioso da equipe médica.

Detalhes do procedimento

A operação começou por volta das 8h e se estendeu até o início da noite, totalizando mais de 11 horas. O tempo prolongado reflete a dificuldade enfrentada pelos cirurgiões, que precisaram liberar cuidadosamente as aderências para evitar danos aos tecidos saudáveis. Além disso, a reconstrução da parede abdominal foi outra etapa crítica, já que a repetição de cirurgias no mesmo local pode enfraquecer os músculos e aumentar o risco de complicações, como hérnias.

Durante o procedimento, Bolsonaro permaneceu sob anestesia geral, monitorado por uma equipe multidisciplinar que incluía anestesistas, cirurgiões e intensivistas. A escolha do Hospital DF Star, um centro médico conhecido por sua infraestrutura avançada, foi estratégica para garantir que todas as necessidades do paciente fossem atendidas. O hospital, localizado na capital federal, já havia recebido o ex-presidente em outras ocasiões para tratamentos relacionados às suas condições de saúde.

Michelle Bolsonaro e o senador Rogério Marinho, que também esteve presente durante a cirurgia, destacaram a dedicação da equipe médica. Marinho, em uma postagem nas redes sociais, mencionou que o quadro de Bolsonaro exigiu uma abordagem detalhada, mas que a operação transcorreu sem intercorrências graves. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi outra figura política que se manifestou, enviando mensagens de apoio e desejando força ao ex-presidente.

  • Principais pontos da cirurgia:
    • Liberação de aderências intestinais extensas.
    • Reconstrução da parede abdominal para reforçar a estrutura muscular.
    • Uso da técnica de laparotomia exploradora para avaliar o quadro interno.
    • Procedimento durou mais de 11 horas, com supervisão de equipe multidisciplinar.

Trajetória até a cirurgia

A crise de saúde que levou Bolsonaro à mesa de operação começou durante um evento político no Rio Grande do Norte. Na sexta-feira (11), ele participava de uma agenda em Santa Cruz quando relatou desconforto abdominal. Rapidamente, foi levado a uma unidade de saúde local, onde os médicos identificaram sinais de suboclusão intestinal. A gravidade do quadro motivou a transferência para Natal, onde ele passou por exames adicionais antes de ser encaminhado a Brasília.

O transporte para a capital federal foi feito em uma UTI aérea, equipada para oferecer suporte médico durante o trajeto. Essa logística reflete a preocupação com a estabilidade do paciente, já que episódios de suboclusão podem evoluir para complicações mais graves, como uma obstrução total ou perfuração intestinal. Em Brasília, Bolsonaro foi internado diretamente no Hospital DF Star, onde a equipe de Birolini assumiu o caso.

Nos dias que antecederam a cirurgia, o ex-presidente foi submetido a medidas conservadoras, como jejum e administração de medicamentos para aliviar a pressão no intestino. No entanto, os sintomas persistiram, indicando a necessidade de uma intervenção cirúrgica. A decisão foi tomada após uma avaliação detalhada, que incluiu exames de imagem para mapear as aderências e planejar o procedimento.

Impacto e acompanhamento

A saúde de Jair Bolsonaro tem sido um tema de grande interesse público desde o atentado de 2018. Cada internação ou cirurgia do ex-presidente mobiliza apoiadores, aliados políticos e a imprensa, gerando debates sobre suas condições físicas e sua capacidade de manter uma agenda intensa. Apesar das complicações recorrentes, Bolsonaro tem se mostrado resiliente, retornando às atividades políticas após períodos de recuperação.

A cirurgia de domingo, embora bem-sucedida, ainda não permite prever quando ele receberá alta. A recuperação de procedimentos desse tipo pode levar semanas, dependendo de fatores como a resposta do organismo e a ausência de infecções ou outras complicações. Durante esse período, é comum que o paciente permaneça sob cuidados intensivos, com monitoramento constante para garantir a estabilização do quadro.

A presença de Michelle Bolsonaro ao longo de todo o processo foi um ponto de destaque. Além de acompanhar o marido no hospital, ela manteve uma comunicação ativa com o público, compartilhando atualizações e expressando gratidão pelas mensagens de apoio. Essa interação reforça o papel dela como uma figura central no círculo de confiança do ex-presidente, especialmente em momentos de crise.

  • Fatores que influenciam a recuperação:
    • Estado geral de saúde do paciente após a cirurgia.
    • Cuidados pós-operatórios, como dieta controlada e repouso.
    • Monitoramento para prevenir infecções ou complicações.
    • Tempo necessário para cicatrização da parede abdominal.

Histórico médico de Bolsonaro

As complicações enfrentadas por Bolsonaro têm origem no atentado que quase custou sua vida em 2018. A facada, desferida por Adélio Bispo durante um ato de campanha, causou lesões graves que exigiram uma série de intervenções ao longo dos anos. A primeira cirurgia, realizada ainda em Juiz de Foras, foi seguida por outras em São Paulo, onde ele ficou internado por semanas no Hospital Albert Einstein.

Desde então, o ex-presidente passou por procedimentos para retirar a bolsa de colostomia, corrigir obstruções intestinais e tratar hérnias. Cada cirurgia aumenta o risco de novas aderências, criando um ciclo de complicações que exige acompanhamento médico contínuo. Em 2023, por exemplo, Bolsonaro foi internado com sintomas semelhantes aos de agora, mas o quadro foi resolvido com medidas clínicas, sem necessidade de operação.

O caso atual, no entanto, foi considerado mais grave. Cláudio Birolini, o cirurgião responsável, explicou que a quantidade de aderências encontradas dificultou o procedimento, exigindo um trabalho prolongado para evitar danos adicionais. Apesar dos desafios, a ausência de complicações imediatas após a cirurgia é um sinal positivo, embora a recuperação completa ainda dependa de cuidados intensivos.

Repercussão política

A internação de Bolsonaro gerou uma onda de manifestações de apoio entre seus aliados. Figuras como Rogério Marinho e Tarcísio de Freitas usaram as redes sociais para desejar uma recuperação rápida, enquanto apoiadores organizaram correntes de oração em diversas cidades. A saúde do ex-presidente, que permanece uma liderança influente no cenário político brasileiro, é vista como um fator que pode impactar sua atuação em eventos futuros.

Embora Bolsonaro não ocupe cargo público atualmente, ele mantém uma agenda ativa, participando de eventos partidários e articulando alianças para o Partido Liberal (PL). A interrupção temporária de suas atividades devido à cirurgia pode alterar o ritmo dessas movimentações, mas aliados afirmam que o ex-presidente planeja retomar suas funções assim que estiver recuperado.

A atenção voltada para o caso também reflete a polarização política do país. Enquanto apoiadores demonstram solidariedade, adversários acompanham os desdobramentos com interesse, cientes de que a saúde de Bolsonaro influencia diretamente o equilíbrio de forças no cenário nacional. Independentemente das opiniões, o episódio reforça a relevância do ex-presidente como figura central no debate público.

  • Momentos marcantes do histórico médico de Bolsonaro:
    • Setembro de 2018: Facada em Juiz de Foras, seguida de cirurgia de emergência.
    • 2019: Retirada da bolsa de colostomia e tratamento de hérnias.
    • 2023: Internação por suboclusão intestinal, resolvida sem cirurgia.
    • Abril de 2025: Cirurgia de 11 horas para liberação de aderências.

Cuidados pós-operatórios

A fase pós-operatória será determinante para o sucesso do tratamento. Após uma cirurgia tão longa, Bolsonaro precisará de repouso absoluto nos primeiros dias, com uma dieta rigorosamente controlada para evitar sobrecarga no intestino. Medicamentos para dor e possíveis antibióticos também devem fazer parte do protocolo, com o objetivo de prevenir infecções ou inflamações.

A equipe médica provavelmente manterá o ex-presidente em uma unidade de terapia intensiva (UTI) por alguns dias, onde ele será monitorado 24 horas. Esse cuidado é padrão em procedimentos abdominais complexos, especialmente quando há histórico de complicações. A presença de aderências residuais, mesmo após a cirurgia, também exige atenção, já que elas podem reaparecer em longo prazo.

Michelle Bolsonaro, que tem desempenhado um papel ativo na comunicação com o público, deve continuar atualizando os seguidores sobre a evolução do quadro. A expectativa é que um boletim médico detalhado seja divulgado nos próximos dias, trazendo informações sobre os próximos passos do tratamento e uma possível previsão de alta.

Perspectivas futuras

A recuperação de Jair Bolsonaro será acompanhada de perto não apenas por motivos de saúde, mas também pelo impacto político que ela pode ter. Como uma das principais vozes da oposição, sua ausência temporária de eventos públicos pode abrir espaço para outros líderes do campo conservador assumirem protagonismo, embora sua base de apoiadores permaneça fiel.

O ex-presidente já demonstrou, em ocasiões anteriores, capacidade de superar desafios médicos e retomar suas atividades com rapidez. No entanto, a complexidade da cirurgia atual sugere que o processo será mais demorado, exigindo paciência e disciplina para seguir as recomendações médicas. A longo prazo, a gestão de sua saúde será crucial para manter a intensidade de sua atuação pública.

Enquanto isso, o Hospital DF Star permanece como o centro das atenções, com equipes preparadas para garantir que Bolsonaro receba o melhor atendimento possível. A ausência de complicações imediatas é um alívio, mas os próximos dias serão decisivos para confirmar o sucesso do procedimento e definir os rumos da recuperação.



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