Tricolor joga mal e empata em 1 a 1 com o Leão na Fonte Nova Bahia x Mirassol – Melhores Momentos
O Bahia ficou no empate em 1 a 1 com o Mirassol, na tarde deste domingo, e segue sem vencer no Campeonato Brasileiro. Gabriel abriu o placar, e Erick Pulga deixou tudo igual no primeiro tempo. Na etapa final, o Tricolor até marcou com David Duarte, mas o árbitro anulou por impedimento (reveja acima nos melhores momentos).
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Veja quem sai e quem fica no Bahia para 2025
Na entrevista coletiva pós-jogo, o treinador Rogério Ceni criticou a postura do elenco e disse que o comportamento nos primeiros minutos foi determinante para o resultado final.
– Início do jogo é determinante para o resultado final. A gente não pode buscar um resultado expressivo no Uruguai e se acomodar no jogo seguinte. A postura que entramos foi determinante para depois, no final, correr atrás, e aí logicamente que com o cansaço, as trocas, nós vamos cansando. Falei com eles que não podemos nos dar ao luxo de entrar tão fora de foco como entramos nos primeiros 20, 25 minutos. Mirassol é um bom time, está muito ligado à nossa postura. A gente de todas as maneiras começa a se abrir, a sofrer contra-ataques. Primeiros 20, 30 minutos são os piores que jogamos esse ano.
Rogério Ceni em entrevista coletiva após o Ba-Vi
Letícia Martins/EC Bahia
Uma das coisas que não funcionaram para o Bahia na Fonte Nova foi a saída de bola. O Tricolor não conseguiu sair jogando em várias oportunidades e sofreu com desarmes e chutões sem propósito. Ceni avaliou a dificuldade na coletiva.
– Todo mundo que marca sob pressão dificulta a saída e tem dificuldade defensiva. O Santos fez isso e fizemos o gol. Trabalhamos para sair jogando ou atacando os espaços. Nos primeiros 15 minutos não conseguimos jogar. Depois, jogamos de maneira normal, conseguimos sair jogando mais vezes, criando mais oportunidades. É difícil para todo mundo, mas gasta energia do adversário, tem que encontrar o espaço, o passe. Quando estoura é sempre mais difícil para conter o ataque em velocidade do adversário.
+ Atuações do Bahia: Pulga e Juba se destacam, e Willian José fica devendo contra o Mirassol
Além do resultado e da performance, outra coisa preocupa o Bahia. Kanu, titular absoluto da zaga, se lesionou aos 10 minutos de jogo e teve que sair de maca, sem conseguir andar. A gravidade do problema ainda é desconhecida, mas Ceni já é obrigado a pensar nas soluções.
Kanu se lesionou contra o Mirassol
Leticia Martins/EC Bahia
– Exatamente não sei, mas parece lesão muscular na panturrilha. Com certeza impacta que é um jogador a menos que tem para girar, desgasta outro. Tem o Gabriel [Xavier] lesionado, não tem prognóstico para volta. Sem os dois, fica mais apertado, vamos ter que encontrar soluções, seja improvisação, garoto da base, como o Fredi, o Kauã. Acontece com todo mundo, hoje foi conosco, vamos tentar da melhor maneira possível, dificilmente vão substituir o Kanu da maneira que ele joga, mas temos que encontrar soluções, janela está fechada.
Rogério Ceni tem novo compromisso com o Bahia às 21h30 desta quinta-feira (horário de Brasília), quando encara o Cruzeiro, no Mineirão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Escolha pelo 4-3-3
– Juba joga no meio, jogou durante todo o jogo. Saía de dentro para fora, depois começou a abrir espaço com o Juba arrastando. Juba abria, Jean Lucas começou a entrar, começamos bem o segundo tempo. A gente vem jogando dessa maneira até três, quatro jogos atrás. Achei que era melhor com os dois pontas, segurando os dois laterais. Não tínhamos o Lucho, Willian fez essa função de pivô, baixou no meio. Não foi por isso que deixamos de ganhar, foi por falta de foco Dar caneta, isso não é… Precisamos ser práticos e objetivos. É um bom time quando faz seu jogo padrão de convicção e seriedade. Hoje pecamos muito no começo.
Finalizações
– Ontem uma parte do trabalho foi dedicada a finalizações, mas tem um limite, tem que recuperar os jogadores. Finalizar demais vão cansar. Dentro do que a gente pode, tenta trabalhos. Precisamos ter o time mais inteiro para os jogos. Infelizmente as lesões acontecem quando se joga de três em três dias desde janeiro. Entrar no avião, vai jogar, descansa um dia… Puxado. A gente não reclama de trabalhar, mas o atleta precisa de energia para chegar ao final do jogo com condições de tomar boas decisões. Clube com 27 jogos desde janeiro, nós 24. Nada influencia o começo ruim, a falta de concentração que tivemos no início do jogo.
Dificuldade de roubar a bola quando não encaixa marcação alta
– Nosso objetivo é retomar a bola logo na saída. Agora cansa fazer pressão. Quando eles passam, a gente baixa o bloco ou faz com que o adversário venha até você. A gente respira um pouco ali para recuperar a bola com energia. Não dá para fazer ida e volta o tempo todo. Demanda muita energia.
Luciano Juba
– O Juba é um caso mais difícil, temos reposição, mas está lesionado. Faz a gente sempre pensar em improvisar um jogador ou usar o Juba. Hoje não começou tão bem, entrou desconcentrado, tentou uma caneta, temos que ser objetivos. Vem atravessando uma fase fantástica. Juba se recupera melhor. Quando joga por trás, construindo, tem menos desgaste que Ademir, Pulga. Vem tendo temporada acima da média. Começou mal o jogo, mas deu a volta por cima, deu assistência. Se recupera melhor, mas liga o sinal de alerta pela quantidade de jogos, por não ter um intervalo, que a gente tem que pensar o que vai fazer numa eventual ausência dele para se recuperar.
Alternativas para superar linhas de marcação
– Preocupação fazer com que o Bahia jogue bem e tente vencer jogos. Não vou me preocupar com quem é o líder. Temos que jogar bem e vencer os jogos para futuramente olhar para a liderança do campeonato. Alternativas são criadas, tanto que finalizamos três vezes mais e uma expectativa de gol três vezes maior que o adversário. Conseguimos chegar lá. Agora o Mirassol é uma equipe boa, organizada, sabe o que fazer com a bola. Posse que cansa, assertivos nos passes. Outras equipes vão sofrer. Mas em matéria de criação tivemos três vezes mais e o triplo de expectativa de gols. É uma realidade, não podemos fugir dos números.
Tricolor joga mal e empata em 1 a 1 com o Leão na Fonte Nova Bahia x Mirassol – Melhores Momentos
O Bahia ficou no empate em 1 a 1 com o Mirassol, na tarde deste domingo, e segue sem vencer no Campeonato Brasileiro. Gabriel abriu o placar, e Erick Pulga deixou tudo igual no primeiro tempo. Na etapa final, o Tricolor até marcou com David Duarte, mas o árbitro anulou por impedimento (reveja acima nos melhores momentos).
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Veja quem sai e quem fica no Bahia para 2025
Na entrevista coletiva pós-jogo, o treinador Rogério Ceni criticou a postura do elenco e disse que o comportamento nos primeiros minutos foi determinante para o resultado final.
– Início do jogo é determinante para o resultado final. A gente não pode buscar um resultado expressivo no Uruguai e se acomodar no jogo seguinte. A postura que entramos foi determinante para depois, no final, correr atrás, e aí logicamente que com o cansaço, as trocas, nós vamos cansando. Falei com eles que não podemos nos dar ao luxo de entrar tão fora de foco como entramos nos primeiros 20, 25 minutos. Mirassol é um bom time, está muito ligado à nossa postura. A gente de todas as maneiras começa a se abrir, a sofrer contra-ataques. Primeiros 20, 30 minutos são os piores que jogamos esse ano.
Rogério Ceni em entrevista coletiva após o Ba-Vi
Letícia Martins/EC Bahia
Uma das coisas que não funcionaram para o Bahia na Fonte Nova foi a saída de bola. O Tricolor não conseguiu sair jogando em várias oportunidades e sofreu com desarmes e chutões sem propósito. Ceni avaliou a dificuldade na coletiva.
– Todo mundo que marca sob pressão dificulta a saída e tem dificuldade defensiva. O Santos fez isso e fizemos o gol. Trabalhamos para sair jogando ou atacando os espaços. Nos primeiros 15 minutos não conseguimos jogar. Depois, jogamos de maneira normal, conseguimos sair jogando mais vezes, criando mais oportunidades. É difícil para todo mundo, mas gasta energia do adversário, tem que encontrar o espaço, o passe. Quando estoura é sempre mais difícil para conter o ataque em velocidade do adversário.
+ Atuações do Bahia: Pulga e Juba se destacam, e Willian José fica devendo contra o Mirassol
Além do resultado e da performance, outra coisa preocupa o Bahia. Kanu, titular absoluto da zaga, se lesionou aos 10 minutos de jogo e teve que sair de maca, sem conseguir andar. A gravidade do problema ainda é desconhecida, mas Ceni já é obrigado a pensar nas soluções.
Kanu se lesionou contra o Mirassol
Leticia Martins/EC Bahia
– Exatamente não sei, mas parece lesão muscular na panturrilha. Com certeza impacta que é um jogador a menos que tem para girar, desgasta outro. Tem o Gabriel [Xavier] lesionado, não tem prognóstico para volta. Sem os dois, fica mais apertado, vamos ter que encontrar soluções, seja improvisação, garoto da base, como o Fredi, o Kauã. Acontece com todo mundo, hoje foi conosco, vamos tentar da melhor maneira possível, dificilmente vão substituir o Kanu da maneira que ele joga, mas temos que encontrar soluções, janela está fechada.
Rogério Ceni tem novo compromisso com o Bahia às 21h30 desta quinta-feira (horário de Brasília), quando encara o Cruzeiro, no Mineirão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Escolha pelo 4-3-3
– Juba joga no meio, jogou durante todo o jogo. Saía de dentro para fora, depois começou a abrir espaço com o Juba arrastando. Juba abria, Jean Lucas começou a entrar, começamos bem o segundo tempo. A gente vem jogando dessa maneira até três, quatro jogos atrás. Achei que era melhor com os dois pontas, segurando os dois laterais. Não tínhamos o Lucho, Willian fez essa função de pivô, baixou no meio. Não foi por isso que deixamos de ganhar, foi por falta de foco Dar caneta, isso não é… Precisamos ser práticos e objetivos. É um bom time quando faz seu jogo padrão de convicção e seriedade. Hoje pecamos muito no começo.
Finalizações
– Ontem uma parte do trabalho foi dedicada a finalizações, mas tem um limite, tem que recuperar os jogadores. Finalizar demais vão cansar. Dentro do que a gente pode, tenta trabalhos. Precisamos ter o time mais inteiro para os jogos. Infelizmente as lesões acontecem quando se joga de três em três dias desde janeiro. Entrar no avião, vai jogar, descansa um dia… Puxado. A gente não reclama de trabalhar, mas o atleta precisa de energia para chegar ao final do jogo com condições de tomar boas decisões. Clube com 27 jogos desde janeiro, nós 24. Nada influencia o começo ruim, a falta de concentração que tivemos no início do jogo.
Dificuldade de roubar a bola quando não encaixa marcação alta
– Nosso objetivo é retomar a bola logo na saída. Agora cansa fazer pressão. Quando eles passam, a gente baixa o bloco ou faz com que o adversário venha até você. A gente respira um pouco ali para recuperar a bola com energia. Não dá para fazer ida e volta o tempo todo. Demanda muita energia.
Luciano Juba
– O Juba é um caso mais difícil, temos reposição, mas está lesionado. Faz a gente sempre pensar em improvisar um jogador ou usar o Juba. Hoje não começou tão bem, entrou desconcentrado, tentou uma caneta, temos que ser objetivos. Vem atravessando uma fase fantástica. Juba se recupera melhor. Quando joga por trás, construindo, tem menos desgaste que Ademir, Pulga. Vem tendo temporada acima da média. Começou mal o jogo, mas deu a volta por cima, deu assistência. Se recupera melhor, mas liga o sinal de alerta pela quantidade de jogos, por não ter um intervalo, que a gente tem que pensar o que vai fazer numa eventual ausência dele para se recuperar.
Alternativas para superar linhas de marcação
– Preocupação fazer com que o Bahia jogue bem e tente vencer jogos. Não vou me preocupar com quem é o líder. Temos que jogar bem e vencer os jogos para futuramente olhar para a liderança do campeonato. Alternativas são criadas, tanto que finalizamos três vezes mais e uma expectativa de gol três vezes maior que o adversário. Conseguimos chegar lá. Agora o Mirassol é uma equipe boa, organizada, sabe o que fazer com a bola. Posse que cansa, assertivos nos passes. Outras equipes vão sofrer. Mas em matéria de criação tivemos três vezes mais e o triplo de expectativa de gols. É uma realidade, não podemos fugir dos números.