Fluminense e Santos travaram um duelo equilibrado no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, que terminou empatado sem gols. A partida marcou a aguardada estreia de Neymar no Brasileirão 2025, com o camisa 10 entrando no segundo tempo após se recuperar de uma lesão na coxa sofrida no Campeonato Paulista. A torcida tricolor compareceu em peso, enchendo as arquibancadas e criando uma atmosfera eletrizante, mas a falta de precisão nas finalizações impediu o Fluminense de converter o domínio em vitória. O Santos, com uma defesa sólida liderada por Gil e Zé Ivaldo, apostou em substituições estratégicas, como Neymar, Soteldo e Deivid Washington, para segurar o empate fora de casa. Apesar das chances criadas, especialmente pelo lado carioca, o placar permaneceu inalterado, deixando os dois times em busca de melhores resultados nas próximas rodadas.
O jogo começou com o Fluminense tomando a iniciativa. Renato Gaúcho escalou um time ofensivo, com Martinelli e Lima comandando o meio-campo, enquanto Arias e Canobbio exploravam as pontas. Cano, centralizado, buscava espaços na defesa santista, mas esbarrava na marcação firme. O Santos, treinado por Pedro Caixinha, adotava uma postura mais cautelosa, com duas linhas defensivas compactas e tentativas de contra-ataque com Guilherme e Tiquinho Soares. O primeiro tempo teve poucas chances claras, com destaque para um cabeceio de Cano aos 44 minutos, que passou perto do gol de Gabriel Brazão, animando a torcida no Maracanã.
No intervalo, as equipes ajustaram suas estratégias. O Fluminense trouxe Bernal no lugar de Hércules, reforçando o meio-campo, enquanto o Santos promoveu mudanças ofensivas, com Neymar, Soteldo e Deivid Washington entrando no segundo tempo. A presença de Neymar em campo agitou o estádio, com aplausos e vaias ecoando nas arquibancadas. Apesar da expectativa, o camisa 10, ainda sem ritmo ideal, focou na armação de jogadas, sem criar chances decisivas. O Fluminense continuou pressionando, com lances perigosos de Arias, Cano e Bernal, mas a defesa santista se mostrava implacável, garantindo o empate até o apito final.
Estreia de Neymar eletriza o Maracanã
Neymar entrou no segundo tempo, substituindo Thaciano, e marcou sua estreia no Campeonato Brasileiro de 2025. Após semanas afastado por uma lesão na coxa, sofrida no mata-mata do Paulista, o camisa 10 voltou aos gramados em um palco histórico. Sua presença trouxe novo ânimo ao Santos, que tentava equilibrar as ações contra um Fluminense dominante. Neymar mostrou flashes de sua habilidade, com dribles curtos e uma tabelinha com Deivid Washington, mas ainda sem o ritmo necessário para desequilibrar o jogo.
Pedro Caixinha optou por preservar a minutagem do jogador, refletindo a cautela com sua recuperação física. A torcida santista celebrou o retorno do craque, enquanto os tricolores lamentavam a falta de um gol que pudesse coroar a superioridade do Fluminense. A estreia de Neymar, embora sem impacto direto no placar, foi o momento mais marcante da partida, reacendendo a paixão dos torcedores presentes no Maracanã.
Lances decisivos do confronto
Alguns momentos definiram o ritmo do empate sem gols no Maracanã. Abaixo, cinco lances que agitaram o jogo:
- 4’ do 1º tempo: Canobbio foi derrubado por Léo Godoy na área, mas o árbitro mandou seguir, ignorando reclamações de pênalti do Fluminense.
- 18’ do 1º tempo: Arias cobrou uma falta perigosa, que passou rente ao gol de Gabriel Brazão, levantando a torcida tricolor.
- 44’ do 1º tempo: Arias cruzou na medida para Cano, que cabeceou com liberdade, mas a bola saiu torta, frustrando a melhor chance do jogo.
- 6’ do 2º tempo: Neymar e Deivid Washington fizeram uma bela tabelinha perto da área, mas Guilherme errou o passe, interrompendo a jogada santista.
- 8’ do 2º tempo: Bernal arriscou de longe, e a bola passou tirando tinta da trave, animando o Maracanã.
Domínio tricolor sem resultado
O Fluminense controlou o primeiro tempo com cerca de 60% de posse de bola. Martinelli e Lima ditavam o ritmo no meio-campo, enquanto Arias e Canobbio exploravam as laterais. A pressão era constante, mas a falta de precisão nas finalizações impedia o gol. Aos 15 minutos, Cano finalizou após uma tabelinha com Lima, mas a bola passou por cima. A torcida, que lotava o estádio, incentivava, mas o time não conseguia transformar o domínio em vantagem no placar.
O Santos enfrentava dificuldades para sair jogando. João Schmidt e Diego Pituca tentavam organizar o meio, mas a marcação alta do Fluminense limitava as opções. Tiquinho Soares, isolado no ataque, recebia poucos passes, e o time apostava em bolas longas, facilmente neutralizadas por Thiago Silva e Freytes. A falta de criatividade no setor ofensivo deixava o Peixe sem chances claras no primeiro tempo.
Reencontros que marcaram a noite
O confronto trouxe reencontros especiais, adicionando emoção ao jogo. Thiago Silva, zagueiro do Fluminense, enfrentou Neymar, com quem já dividiu vestiário em outras ocasiões. A rivalidade amistosa entre os dois foi um dos pontos altos para os torcedores. Outro destaque foi o encontro entre Paulo Henrique Ganso e Neymar, que formaram uma dupla inesquecível no passado. Ganso, homenageado antes do jogo com a medalha Pedro Ernesto, tornou-se cidadão honorário do Rio de Janeiro.
A presença de ambos em campo trouxe nostalgia aos torcedores, que relembravam os tempos em que os dois encantavam juntos. Embora nenhum tenha desequilibrado o placar, suas participações foram celebradas, com aplausos ecoando nas arquibancadas. A torcida reconheceu a importância de cada um para o futebol brasileiro, mesmo em uma partida sem gols.
Táticas em campo
O Fluminense entrou com um 4-3-3 ofensivo, com Arias e Canobbio abertos pelas pontas e Cano como referência no ataque. Renato Gaúcho orientava o time a pressionar alto, dificultando a saída de bola do Santos. A estratégia funcionava, com Martinelli distribuindo passes precisos e Thiago Silva garantindo segurança na defesa. No entanto, a falta de pontaria nas finalizações impedia o time de abrir o placar, mesmo com maior volume de jogo.
O Santos, também no 4-3-3, priorizou a solidez defensiva. Pedro Caixinha armou duas linhas compactas, com Zé Ivaldo e Gil bem posicionados. A entrada de Neymar, Soteldo e Deivid Washington no segundo tempo tentou dar velocidade ao ataque, mas a falta de entrosamento ainda era perceptível. Gabriel Brazão, no gol, fez defesas importantes, enquanto a defesa segurava a pressão tricolor com eficiência.
Segundo tempo com mais emoção
A etapa final trouxe maior equilíbrio. Com Neymar em campo, o Santos tentou explorar os contra-ataques, com Soteldo e Guilherme pelos lados. No entanto, o Fluminense seguia pressionando, com Arias sendo o jogador mais incisivo. Aos 8 minutos, Bernal quase marcou em um chute de longa distância, que passou perto da trave. Cano, apesar da movimentação, não encontrava espaço, e o placar permanecia inalterado.
As substituições deram novo ritmo ao jogo. Bernal, pelo Fluminense, trouxe dinamismo ao meio-campo, enquanto Deivid Washington tentou explorar a velocidade pelo Santos. A torcida, que lotava o Maracanã, vibrava a cada lance, mas o gol não vinha. O empate, embora justo pela solidez defensiva de ambos, deixou os torcedores com a sensação de que o jogo poderia ter tido um desfecho diferente.
Números que explicam o jogo
O confronto foi marcado por estatísticas que refletem o domínio do Fluminense e a resistência do Santos:
- Posse de bola: Fluminense teve 58%, contra 42% do Santos.
- Finalizações: O time carioca tentou 12 vezes, enquanto o Santos teve 5 finalizações.
- Escanteios: Foram 6 para o Fluminense e 3 para o Santos.
- Faltas: O jogo registrou 18 infrações, com 10 cometidas pelo Santos.
- Cartões amarelos: Cano e Zé Ivaldo receberam advertências, um para cada lado.
Impacto na tabela do Brasileirão
O empate mantém as duas equipes em posições intermediárias na tabela. Com 4 pontos, o Fluminense ocupa o 11º lugar, enquanto o Santos, com 2 pontos, está na 16ª posição. A terceira rodada ainda reserva outros jogos que podem alterar a classificação, mas o resultado no Maracanã deixa ambos os times em busca de vitórias para encostar nos líderes.
Para o Fluminense, o jogo expõe a necessidade de melhorar a pontaria. Apesar do domínio, as chances desperdiçadas custaram os três pontos. O Santos, com a estreia de Neymar, ganha confiança, mas precisa ser mais efetivo no ataque para subir na tabela nas próximas rodadas.
Atmosfera vibrante no estádio
Antes do apito inicial, o Maracanã viveu momentos marcantes. Paulo Henrique Ganso recebeu a medalha Pedro Ernesto, distinção que o consagrou como cidadão honorário do Rio. A torcida tricolor aplaudiu o meia, que retribuiu com gestos de carinho. Nas arquibancadas, o clima era de festa, com cânticos e provocações bem-humoradas, especialmente quando Neymar entrou em campo.
Cerca de 40 mil torcedores compareceram, criando uma atmosfera vibrante. Faixas, bandeiras e o som das baterias animavam o estádio. Mesmo sem gols, a energia da torcida manteve o jogo vivo, com momentos de expectativa a cada ataque, especialmente nas jogadas de Arias e na estreia de Neymar.
Desafios para as equipes
O Fluminense agora foca nos próximos compromissos do Brasileirão, com o desafio de transformar o domínio em gols. Renato Gaúcho deve ajustar o ataque, especialmente com Cano, que enfrenta dificuldades para marcar. A defesa, liderada por Thiago Silva, segue como ponto forte, mas a falta de eficiência no setor ofensivo preocupa os torcedores.
O Santos aposta na recuperação gradual de Neymar para ganhar força na competição. Pedro Caixinha precisa encontrar equilíbrio no meio-campo, que ainda não conecta bem defesa e ataque. As próximas rodadas serão decisivas para o Peixe, que busca embalar e deixar a parte inferior da tabela.
Momentos que quase mudaram o placar
Alguns lances poderiam ter alterado o destino do jogo, trazendo ainda mais emoção:
- Aos 9 minutos do primeiro tempo, Canobbio foi derrubado por Escobar na área, mas o árbitro ignorou as reclamações de pênalti.
- Aos 8 minutos do segundo tempo, Canobbio e Renê criaram uma chance, mas Gil cortou na hora certa, impedindo Cano de finalizar.
- Aos 42 minutos do primeiro tempo, Arias cruzou, e Gabriel Brazão afastou parcialmente, evitando o gol tricolor.
- Tiquinho Soares cabeceou aos 38 minutos do primeiro tempo, após falta cobrada por Rollheiser, mas a bola saiu por cima.
- Aos 7 minutos do segundo tempo, Lima arriscou de fora da área, mas Gabriel Brazão defendeu com facilidade.
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— Santos FC (@SantosFC) April 13, 2025

Fluminense e Santos travaram um duelo equilibrado no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, que terminou empatado sem gols. A partida marcou a aguardada estreia de Neymar no Brasileirão 2025, com o camisa 10 entrando no segundo tempo após se recuperar de uma lesão na coxa sofrida no Campeonato Paulista. A torcida tricolor compareceu em peso, enchendo as arquibancadas e criando uma atmosfera eletrizante, mas a falta de precisão nas finalizações impediu o Fluminense de converter o domínio em vitória. O Santos, com uma defesa sólida liderada por Gil e Zé Ivaldo, apostou em substituições estratégicas, como Neymar, Soteldo e Deivid Washington, para segurar o empate fora de casa. Apesar das chances criadas, especialmente pelo lado carioca, o placar permaneceu inalterado, deixando os dois times em busca de melhores resultados nas próximas rodadas.
O jogo começou com o Fluminense tomando a iniciativa. Renato Gaúcho escalou um time ofensivo, com Martinelli e Lima comandando o meio-campo, enquanto Arias e Canobbio exploravam as pontas. Cano, centralizado, buscava espaços na defesa santista, mas esbarrava na marcação firme. O Santos, treinado por Pedro Caixinha, adotava uma postura mais cautelosa, com duas linhas defensivas compactas e tentativas de contra-ataque com Guilherme e Tiquinho Soares. O primeiro tempo teve poucas chances claras, com destaque para um cabeceio de Cano aos 44 minutos, que passou perto do gol de Gabriel Brazão, animando a torcida no Maracanã.
No intervalo, as equipes ajustaram suas estratégias. O Fluminense trouxe Bernal no lugar de Hércules, reforçando o meio-campo, enquanto o Santos promoveu mudanças ofensivas, com Neymar, Soteldo e Deivid Washington entrando no segundo tempo. A presença de Neymar em campo agitou o estádio, com aplausos e vaias ecoando nas arquibancadas. Apesar da expectativa, o camisa 10, ainda sem ritmo ideal, focou na armação de jogadas, sem criar chances decisivas. O Fluminense continuou pressionando, com lances perigosos de Arias, Cano e Bernal, mas a defesa santista se mostrava implacável, garantindo o empate até o apito final.
Estreia de Neymar eletriza o Maracanã
Neymar entrou no segundo tempo, substituindo Thaciano, e marcou sua estreia no Campeonato Brasileiro de 2025. Após semanas afastado por uma lesão na coxa, sofrida no mata-mata do Paulista, o camisa 10 voltou aos gramados em um palco histórico. Sua presença trouxe novo ânimo ao Santos, que tentava equilibrar as ações contra um Fluminense dominante. Neymar mostrou flashes de sua habilidade, com dribles curtos e uma tabelinha com Deivid Washington, mas ainda sem o ritmo necessário para desequilibrar o jogo.
Pedro Caixinha optou por preservar a minutagem do jogador, refletindo a cautela com sua recuperação física. A torcida santista celebrou o retorno do craque, enquanto os tricolores lamentavam a falta de um gol que pudesse coroar a superioridade do Fluminense. A estreia de Neymar, embora sem impacto direto no placar, foi o momento mais marcante da partida, reacendendo a paixão dos torcedores presentes no Maracanã.
Lances decisivos do confronto
Alguns momentos definiram o ritmo do empate sem gols no Maracanã. Abaixo, cinco lances que agitaram o jogo:
- 4’ do 1º tempo: Canobbio foi derrubado por Léo Godoy na área, mas o árbitro mandou seguir, ignorando reclamações de pênalti do Fluminense.
- 18’ do 1º tempo: Arias cobrou uma falta perigosa, que passou rente ao gol de Gabriel Brazão, levantando a torcida tricolor.
- 44’ do 1º tempo: Arias cruzou na medida para Cano, que cabeceou com liberdade, mas a bola saiu torta, frustrando a melhor chance do jogo.
- 6’ do 2º tempo: Neymar e Deivid Washington fizeram uma bela tabelinha perto da área, mas Guilherme errou o passe, interrompendo a jogada santista.
- 8’ do 2º tempo: Bernal arriscou de longe, e a bola passou tirando tinta da trave, animando o Maracanã.
Domínio tricolor sem resultado
O Fluminense controlou o primeiro tempo com cerca de 60% de posse de bola. Martinelli e Lima ditavam o ritmo no meio-campo, enquanto Arias e Canobbio exploravam as laterais. A pressão era constante, mas a falta de precisão nas finalizações impedia o gol. Aos 15 minutos, Cano finalizou após uma tabelinha com Lima, mas a bola passou por cima. A torcida, que lotava o estádio, incentivava, mas o time não conseguia transformar o domínio em vantagem no placar.
O Santos enfrentava dificuldades para sair jogando. João Schmidt e Diego Pituca tentavam organizar o meio, mas a marcação alta do Fluminense limitava as opções. Tiquinho Soares, isolado no ataque, recebia poucos passes, e o time apostava em bolas longas, facilmente neutralizadas por Thiago Silva e Freytes. A falta de criatividade no setor ofensivo deixava o Peixe sem chances claras no primeiro tempo.
Reencontros que marcaram a noite
O confronto trouxe reencontros especiais, adicionando emoção ao jogo. Thiago Silva, zagueiro do Fluminense, enfrentou Neymar, com quem já dividiu vestiário em outras ocasiões. A rivalidade amistosa entre os dois foi um dos pontos altos para os torcedores. Outro destaque foi o encontro entre Paulo Henrique Ganso e Neymar, que formaram uma dupla inesquecível no passado. Ganso, homenageado antes do jogo com a medalha Pedro Ernesto, tornou-se cidadão honorário do Rio de Janeiro.
A presença de ambos em campo trouxe nostalgia aos torcedores, que relembravam os tempos em que os dois encantavam juntos. Embora nenhum tenha desequilibrado o placar, suas participações foram celebradas, com aplausos ecoando nas arquibancadas. A torcida reconheceu a importância de cada um para o futebol brasileiro, mesmo em uma partida sem gols.
Táticas em campo
O Fluminense entrou com um 4-3-3 ofensivo, com Arias e Canobbio abertos pelas pontas e Cano como referência no ataque. Renato Gaúcho orientava o time a pressionar alto, dificultando a saída de bola do Santos. A estratégia funcionava, com Martinelli distribuindo passes precisos e Thiago Silva garantindo segurança na defesa. No entanto, a falta de pontaria nas finalizações impedia o time de abrir o placar, mesmo com maior volume de jogo.
O Santos, também no 4-3-3, priorizou a solidez defensiva. Pedro Caixinha armou duas linhas compactas, com Zé Ivaldo e Gil bem posicionados. A entrada de Neymar, Soteldo e Deivid Washington no segundo tempo tentou dar velocidade ao ataque, mas a falta de entrosamento ainda era perceptível. Gabriel Brazão, no gol, fez defesas importantes, enquanto a defesa segurava a pressão tricolor com eficiência.
Segundo tempo com mais emoção
A etapa final trouxe maior equilíbrio. Com Neymar em campo, o Santos tentou explorar os contra-ataques, com Soteldo e Guilherme pelos lados. No entanto, o Fluminense seguia pressionando, com Arias sendo o jogador mais incisivo. Aos 8 minutos, Bernal quase marcou em um chute de longa distância, que passou perto da trave. Cano, apesar da movimentação, não encontrava espaço, e o placar permanecia inalterado.
As substituições deram novo ritmo ao jogo. Bernal, pelo Fluminense, trouxe dinamismo ao meio-campo, enquanto Deivid Washington tentou explorar a velocidade pelo Santos. A torcida, que lotava o Maracanã, vibrava a cada lance, mas o gol não vinha. O empate, embora justo pela solidez defensiva de ambos, deixou os torcedores com a sensação de que o jogo poderia ter tido um desfecho diferente.
Números que explicam o jogo
O confronto foi marcado por estatísticas que refletem o domínio do Fluminense e a resistência do Santos:
- Posse de bola: Fluminense teve 58%, contra 42% do Santos.
- Finalizações: O time carioca tentou 12 vezes, enquanto o Santos teve 5 finalizações.
- Escanteios: Foram 6 para o Fluminense e 3 para o Santos.
- Faltas: O jogo registrou 18 infrações, com 10 cometidas pelo Santos.
- Cartões amarelos: Cano e Zé Ivaldo receberam advertências, um para cada lado.
Impacto na tabela do Brasileirão
O empate mantém as duas equipes em posições intermediárias na tabela. Com 4 pontos, o Fluminense ocupa o 11º lugar, enquanto o Santos, com 2 pontos, está na 16ª posição. A terceira rodada ainda reserva outros jogos que podem alterar a classificação, mas o resultado no Maracanã deixa ambos os times em busca de vitórias para encostar nos líderes.
Para o Fluminense, o jogo expõe a necessidade de melhorar a pontaria. Apesar do domínio, as chances desperdiçadas custaram os três pontos. O Santos, com a estreia de Neymar, ganha confiança, mas precisa ser mais efetivo no ataque para subir na tabela nas próximas rodadas.
Atmosfera vibrante no estádio
Antes do apito inicial, o Maracanã viveu momentos marcantes. Paulo Henrique Ganso recebeu a medalha Pedro Ernesto, distinção que o consagrou como cidadão honorário do Rio. A torcida tricolor aplaudiu o meia, que retribuiu com gestos de carinho. Nas arquibancadas, o clima era de festa, com cânticos e provocações bem-humoradas, especialmente quando Neymar entrou em campo.
Cerca de 40 mil torcedores compareceram, criando uma atmosfera vibrante. Faixas, bandeiras e o som das baterias animavam o estádio. Mesmo sem gols, a energia da torcida manteve o jogo vivo, com momentos de expectativa a cada ataque, especialmente nas jogadas de Arias e na estreia de Neymar.
Desafios para as equipes
O Fluminense agora foca nos próximos compromissos do Brasileirão, com o desafio de transformar o domínio em gols. Renato Gaúcho deve ajustar o ataque, especialmente com Cano, que enfrenta dificuldades para marcar. A defesa, liderada por Thiago Silva, segue como ponto forte, mas a falta de eficiência no setor ofensivo preocupa os torcedores.
O Santos aposta na recuperação gradual de Neymar para ganhar força na competição. Pedro Caixinha precisa encontrar equilíbrio no meio-campo, que ainda não conecta bem defesa e ataque. As próximas rodadas serão decisivas para o Peixe, que busca embalar e deixar a parte inferior da tabela.
Momentos que quase mudaram o placar
Alguns lances poderiam ter alterado o destino do jogo, trazendo ainda mais emoção:
- Aos 9 minutos do primeiro tempo, Canobbio foi derrubado por Escobar na área, mas o árbitro ignorou as reclamações de pênalti.
- Aos 8 minutos do segundo tempo, Canobbio e Renê criaram uma chance, mas Gil cortou na hora certa, impedindo Cano de finalizar.
- Aos 42 minutos do primeiro tempo, Arias cruzou, e Gabriel Brazão afastou parcialmente, evitando o gol tricolor.
- Tiquinho Soares cabeceou aos 38 minutos do primeiro tempo, após falta cobrada por Rollheiser, mas a bola saiu por cima.
- Aos 7 minutos do segundo tempo, Lima arriscou de fora da área, mas Gabriel Brazão defendeu com facilidade.
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