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15 Apr 2025, Tue

Neymar volta ao Maracanã e agita Fluminense x Santos em jogo equilibrado com empate sem gols até o momento

Neymar Jr


Um confronto marcado por expectativa tomou conta do Maracanã, onde Fluminense e Santos se enfrentaram pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo, que terminou empatado sem gols, trouxe momentos de tensão, lances de perigo e, principalmente, a volta de Neymar aos gramados após uma lesão que o afastou desde o Campeonato Paulista. A torcida tricolor lotou as arquibancadas, mas o placar não saiu do zero, apesar da pressão exercida pelo time da casa. O Santos, por sua vez, segurou firme a defesa, com destaque para as substituições que trouxeram novo fôlego no segundo tempo.

A partida começou com o Fluminense tomando a iniciativa. Desde os primeiros minutos, o time treinado por Renato Gaúcho controlava a posse de bola, trocando passes rápidos no campo ofensivo. Arias e Cano, peças centrais do ataque, tentavam encontrar brechas na defesa santista, mas esbarravam na marcação sólida liderada por Gil e Zé Ivaldo. O Santos, por outro lado, adotou uma postura mais cautelosa, buscando contra-ataques com Guilherme e Tiquinho Soares. Apesar do domínio territorial do Fluminense, as chances claras de gol foram raras no primeiro tempo, com exceção de um cabeceio de Cano que passou perto da meta de Gabriel Brazão.

No intervalo, as equipes fizeram ajustes. O Fluminense trouxe Bernal no lugar de Hércules, reforçando o meio-campo, enquanto o Santos promoveu mudanças ofensivas, com Neymar, Soteldo e Deivid Washington entrando no segundo tempo. A presença de Neymar no gramado eletrizou o público, mas o camisa 10, ainda em recuperação, teve atuação discreta, participando mais na armação do que em jogadas decisivas. O jogo ganhou intensidade, mas o empate persistiu até o apito final, deixando torcedores de ambos os lados com a sensação de que o placar poderia ter sido diferente.

Expectativa pelo retorno de Neymar

Neymar entrou no segundo tempo, substituindo Thaciano, e trouxe um novo ânimo ao Santos. Após semanas afastado por uma lesão na coxa sofrida no mata-mata do Paulista, o jogador foi relacionado pela primeira vez no Brasileirão. Sua escalação no banco já havia gerado grande expectativa antes do jogo, com torcedores ansiosos por vê-lo em ação no Maracanã. Apesar do tempo reduzido em campo, Neymar mostrou flashes de sua habilidade, com dribles curtos e passes que tentaram furar a defesa tricolor, embora sem sucesso em criar chances claras.

O técnico Pedro Caixinha optou por preservar o jogador, limitando sua minutagem. A estratégia reflete a cautela com a recuperação física do camisa 10, que ainda busca ritmo de jogo para voltar ao auge. A torcida santista, mesmo sem o gol, vibrou com a volta de seu principal jogador, enquanto os tricolores lamentaram a falta de um tento que pudesse coroar a superioridade do Fluminense no jogo.

Momentos decisivos da partida

Alguns lances marcaram o confronto entre Fluminense e Santos, definindo o rumo do empate sem gols. Abaixo, os principais momentos que agitaram o Maracanã:

  • 4’ do 1º tempo: Canobbio invadiu a área e foi derrubado por Léo Godoy. Os jogadores do Fluminense reclamaram de pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
  • 18’ do 1º tempo: Arias cobrou uma falta perigosa por cima da barreira, e a bola passou rente ao gol de Gabriel Brazão, levantando a torcida tricolor.
  • 44’ do 1º tempo: Arias cruzou na medida para Cano, que cabeceou com liberdade, mas a bola saiu torta, desperdiçando a melhor chance do primeiro tempo.
  • 00’ do 2º tempo: Neymar entrou em campo, substituindo Thaciano, e o Maracanã explodiu em aplausos e vaias, marcando o retorno do craque.
  • 48’ do 1º tempo: Cano lançou Arias, mas Guilherme chegou a tempo de cortar para escanteio, frustrando mais uma tentativa do Fluminense.

Pressão tricolor no primeiro tempo

O Fluminense dominou a posse de bola nos primeiros 45 minutos, com cerca de 60% do tempo com a bola nos pés. Martinelli e Lima comandaram o meio-campo, enquanto Arias e Canobbio exploravam as pontas. A equipe carioca pressionava, mas faltava precisão nas finalizações. Um dos momentos de maior perigo veio aos 44 minutos, quando Cano recebeu um cruzamento perfeito de Arias, mas não conseguiu direcionar a cabeçada. A torcida tricolor, que lotava o Maracanã, incentivava, mas o gol teimava em não sair.

Por outro lado, o Santos enfrentava dificuldades para sair jogando. A dupla de volantes João Schmidt e Diego Pituca tentava organizar o meio, mas a pressão do Fluminense limitava as opções. Tiquinho Soares, principal referência no ataque, recebia poucos passes aproveitáveis, e o time apostava em lançamentos longos, que eram facilmente neutralizados pela defesa liderada por Thiago Silva.

Reencontros marcantes no Maracanã

O jogo também foi palco de reencontros especiais. Thiago Silva, zagueiro do Fluminense, enfrentou Neymar, com quem dividiu vestiário em outras ocasiões. A rivalidade amistosa entre os dois adicionou um tempero extra ao confronto. Outro destaque foi o duelo entre Paulo Henrique Ganso e Neymar, que já formaram uma dupla memorável no passado. Ganso, que entrou no segundo tempo, recebeu antes da partida a medalha Pedro Ernesto, honraria que o tornou cidadão honorário do Rio de Janeiro.

A presença de ambos em campo reacendeu memórias de torcedores, que relembravam os tempos em que os dois brilhavam juntos. Apesar da expectativa, nenhum dos dois conseguiu desequilibrar o placar, mas suas participações foram celebradas pelas arquibancadas, que reconheceram a história de cada um no futebol brasileiro.

Estratégias táticas em campo

O Fluminense apostou em um 4-3-3 ofensivo, com Arias e Canobbio abertos pelas pontas e Cano centralizado no ataque. Renato Gaúcho orientava o time a pressionar alto, dificultando a saída de bola do Santos. A estratégia funcionou em partes, já que o time carioca criou mais chances, mas pecou na finalização. Martinelli, com passes precisos, foi um dos destaques do meio-campo, enquanto Thiago Silva garantiu segurança na defesa, neutralizando as poucas investidas santistas.

O Santos, também escalado no 4-3-3, priorizou a solidez defensiva. Pedro Caixinha armou o time com duas linhas compactas, dificultando a infiltração do Fluminense. A entrada de Neymar, Soteldo e Deivid Washington no segundo tempo tentou dar mais velocidade ao ataque, mas a falta de entrosamento ainda era evidente. Gabriel Brazão, no gol, fez defesas seguras, enquanto Zé Ivaldo e Gil foram fundamentais para segurar a pressão tricolor.

Segundo tempo ganha intensidade

A etapa final trouxe mais emoção ao Maracanã. Com Neymar em campo, o Santos tentou equilibrar as ações, buscando jogadas pelos lados com Soteldo e Guilherme. No entanto, o Fluminense continuava a pressionar, com Arias sendo o jogador mais perigoso. O colombiano criou pelo menos duas chances claras, mas a defesa santista, bem postada, conseguia afastar o perigo. Cano, apesar do esforço, não encontrava espaço para finalizar com liberdade, e o placar seguia inalterado.

As substituições deram novo ritmo ao jogo. Bernal, pelo Fluminense, trouxe mais dinamismo ao meio-campo, enquanto Deivid Washington tentou explorar a velocidade no ataque santista. O público, que lotava o estádio, vibrava a cada lance, mas o gol não veio. O empate, embora justo pelo equilíbrio defensivo, deixou os torcedores com a sensação de que ambos os times poderiam ter feito mais.

Números que explicam o jogo

O confronto foi marcado por estatísticas que refletem o domínio territorial do Fluminense e a resistência do Santos:

  • Posse de bola: Fluminense teve 58%, contra 42% do Santos.
  • Finalizações: O time carioca finalizou 12 vezes, enquanto o Santos teve apenas 5 tentativas.
  • Escanteios: Foram 6 para o Fluminense e 3 para o Santos.
  • Faltas: O jogo teve 18 faltas, com 10 cometidas pelo Santos.
  • Cartões amarelos: Cano e Zé Ivaldo foram advertidos, um para cada lado.

Impacto na tabela do Brasileirão

O empate mantém as duas equipes em posições intermediárias na tabela do Campeonato Brasileiro. O Fluminense, com 4 pontos, ocupa o 11º lugar, enquanto o Santos, com 2 pontos, está na 16ª posição. A terceira rodada ainda reserva outros jogos que podem alterar a classificação, mas o resultado no Maracanã deixa ambos os times em busca de vitórias nas próximas partidas para encostar nos líderes.

Para o Fluminense, o jogo reforça a necessidade de melhorar a pontaria. Apesar do domínio em campo, a equipe desperdiçou chances que poderiam ter garantido os três pontos. Já o Santos, com a volta de Neymar, ganha confiança para os próximos desafios, mas precisa encontrar formas de ser mais efetivo no ataque.

Homenagens e clima no estádio

Antes do apito inicial, o Maracanã viveu momentos de emoção. Paulo Henrique Ganso foi homenageado com a medalha Pedro Ernesto, uma distinção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. A torcida tricolor aplaudiu o meia, que retribuiu com acenos. O clima nas arquibancadas era de festa, com cânticos de apoio ao Fluminense e provocações bem-humoradas ao Santos, especialmente quando Neymar entrou em campo.

O público presente, estimado em cerca de 40 mil torcedores, criou uma atmosfera vibrante. Faixas e bandeiras coloriam as arquibancadas, enquanto o som das baterias ditava o ritmo. Mesmo sem gols, a energia da torcida manteve o jogo vivo, com momentos de tensão e expectativa a cada ataque.

O que esperar das equipes

O Fluminense agora se prepara para os próximos compromissos no Brasileirão, com o desafio de transformar o domínio em gols. Renato Gaúcho deve trabalhar a finalização do time, especialmente com Cano, que vive uma fase de poucas oportunidades convertidas. A solidez defensiva, liderada por Thiago Silva, é um ponto positivo, mas a falta de efetividade no ataque preocupa.

Já o Santos aposta na recuperação gradual de Neymar para ganhar força na competição. Pedro Caixinha terá o desafio de ajustar o meio-campo, que ainda não encontrou equilíbrio entre defesa e ataque. As próximas rodadas serão cruciais para o Peixe, que busca sair da parte inferior da tabela e embalar no campeonato.

Lances que quase mudaram o jogo

Alguns momentos poderiam ter alterado o placar no Maracanã, trazendo ainda mais emoção ao confronto:

  • Aos 9 minutos do primeiro tempo, Canobbio foi derrubado na área por Escobar, mas o árbitro não marcou pênalti, gerando reclamações dos tricolores.
  • No segundo tempo, Soteldo tentou um chute de fora da área, mas a bola passou por cima do gol de Fábio.
  • Arias, aos 42 minutos do primeiro tempo, cruzou para a área, mas Gabriel Brazão afastou parcialmente, evitando o gol.
  • Tiquinho Soares, aos 38 minutos do primeiro tempo, cabeceou após uma falta cobrada por Rollheiser, mas a bola saiu por cima.
  • Bernal, já no segundo tempo, arriscou um chute de longa distância, que passou perto do gol santista.



Um confronto marcado por expectativa tomou conta do Maracanã, onde Fluminense e Santos se enfrentaram pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo, que terminou empatado sem gols, trouxe momentos de tensão, lances de perigo e, principalmente, a volta de Neymar aos gramados após uma lesão que o afastou desde o Campeonato Paulista. A torcida tricolor lotou as arquibancadas, mas o placar não saiu do zero, apesar da pressão exercida pelo time da casa. O Santos, por sua vez, segurou firme a defesa, com destaque para as substituições que trouxeram novo fôlego no segundo tempo.

A partida começou com o Fluminense tomando a iniciativa. Desde os primeiros minutos, o time treinado por Renato Gaúcho controlava a posse de bola, trocando passes rápidos no campo ofensivo. Arias e Cano, peças centrais do ataque, tentavam encontrar brechas na defesa santista, mas esbarravam na marcação sólida liderada por Gil e Zé Ivaldo. O Santos, por outro lado, adotou uma postura mais cautelosa, buscando contra-ataques com Guilherme e Tiquinho Soares. Apesar do domínio territorial do Fluminense, as chances claras de gol foram raras no primeiro tempo, com exceção de um cabeceio de Cano que passou perto da meta de Gabriel Brazão.

No intervalo, as equipes fizeram ajustes. O Fluminense trouxe Bernal no lugar de Hércules, reforçando o meio-campo, enquanto o Santos promoveu mudanças ofensivas, com Neymar, Soteldo e Deivid Washington entrando no segundo tempo. A presença de Neymar no gramado eletrizou o público, mas o camisa 10, ainda em recuperação, teve atuação discreta, participando mais na armação do que em jogadas decisivas. O jogo ganhou intensidade, mas o empate persistiu até o apito final, deixando torcedores de ambos os lados com a sensação de que o placar poderia ter sido diferente.

Expectativa pelo retorno de Neymar

Neymar entrou no segundo tempo, substituindo Thaciano, e trouxe um novo ânimo ao Santos. Após semanas afastado por uma lesão na coxa sofrida no mata-mata do Paulista, o jogador foi relacionado pela primeira vez no Brasileirão. Sua escalação no banco já havia gerado grande expectativa antes do jogo, com torcedores ansiosos por vê-lo em ação no Maracanã. Apesar do tempo reduzido em campo, Neymar mostrou flashes de sua habilidade, com dribles curtos e passes que tentaram furar a defesa tricolor, embora sem sucesso em criar chances claras.

O técnico Pedro Caixinha optou por preservar o jogador, limitando sua minutagem. A estratégia reflete a cautela com a recuperação física do camisa 10, que ainda busca ritmo de jogo para voltar ao auge. A torcida santista, mesmo sem o gol, vibrou com a volta de seu principal jogador, enquanto os tricolores lamentaram a falta de um tento que pudesse coroar a superioridade do Fluminense no jogo.

Momentos decisivos da partida

Alguns lances marcaram o confronto entre Fluminense e Santos, definindo o rumo do empate sem gols. Abaixo, os principais momentos que agitaram o Maracanã:

  • 4’ do 1º tempo: Canobbio invadiu a área e foi derrubado por Léo Godoy. Os jogadores do Fluminense reclamaram de pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
  • 18’ do 1º tempo: Arias cobrou uma falta perigosa por cima da barreira, e a bola passou rente ao gol de Gabriel Brazão, levantando a torcida tricolor.
  • 44’ do 1º tempo: Arias cruzou na medida para Cano, que cabeceou com liberdade, mas a bola saiu torta, desperdiçando a melhor chance do primeiro tempo.
  • 00’ do 2º tempo: Neymar entrou em campo, substituindo Thaciano, e o Maracanã explodiu em aplausos e vaias, marcando o retorno do craque.
  • 48’ do 1º tempo: Cano lançou Arias, mas Guilherme chegou a tempo de cortar para escanteio, frustrando mais uma tentativa do Fluminense.

Pressão tricolor no primeiro tempo

O Fluminense dominou a posse de bola nos primeiros 45 minutos, com cerca de 60% do tempo com a bola nos pés. Martinelli e Lima comandaram o meio-campo, enquanto Arias e Canobbio exploravam as pontas. A equipe carioca pressionava, mas faltava precisão nas finalizações. Um dos momentos de maior perigo veio aos 44 minutos, quando Cano recebeu um cruzamento perfeito de Arias, mas não conseguiu direcionar a cabeçada. A torcida tricolor, que lotava o Maracanã, incentivava, mas o gol teimava em não sair.

Por outro lado, o Santos enfrentava dificuldades para sair jogando. A dupla de volantes João Schmidt e Diego Pituca tentava organizar o meio, mas a pressão do Fluminense limitava as opções. Tiquinho Soares, principal referência no ataque, recebia poucos passes aproveitáveis, e o time apostava em lançamentos longos, que eram facilmente neutralizados pela defesa liderada por Thiago Silva.

Reencontros marcantes no Maracanã

O jogo também foi palco de reencontros especiais. Thiago Silva, zagueiro do Fluminense, enfrentou Neymar, com quem dividiu vestiário em outras ocasiões. A rivalidade amistosa entre os dois adicionou um tempero extra ao confronto. Outro destaque foi o duelo entre Paulo Henrique Ganso e Neymar, que já formaram uma dupla memorável no passado. Ganso, que entrou no segundo tempo, recebeu antes da partida a medalha Pedro Ernesto, honraria que o tornou cidadão honorário do Rio de Janeiro.

A presença de ambos em campo reacendeu memórias de torcedores, que relembravam os tempos em que os dois brilhavam juntos. Apesar da expectativa, nenhum dos dois conseguiu desequilibrar o placar, mas suas participações foram celebradas pelas arquibancadas, que reconheceram a história de cada um no futebol brasileiro.

Estratégias táticas em campo

O Fluminense apostou em um 4-3-3 ofensivo, com Arias e Canobbio abertos pelas pontas e Cano centralizado no ataque. Renato Gaúcho orientava o time a pressionar alto, dificultando a saída de bola do Santos. A estratégia funcionou em partes, já que o time carioca criou mais chances, mas pecou na finalização. Martinelli, com passes precisos, foi um dos destaques do meio-campo, enquanto Thiago Silva garantiu segurança na defesa, neutralizando as poucas investidas santistas.

O Santos, também escalado no 4-3-3, priorizou a solidez defensiva. Pedro Caixinha armou o time com duas linhas compactas, dificultando a infiltração do Fluminense. A entrada de Neymar, Soteldo e Deivid Washington no segundo tempo tentou dar mais velocidade ao ataque, mas a falta de entrosamento ainda era evidente. Gabriel Brazão, no gol, fez defesas seguras, enquanto Zé Ivaldo e Gil foram fundamentais para segurar a pressão tricolor.

Segundo tempo ganha intensidade

A etapa final trouxe mais emoção ao Maracanã. Com Neymar em campo, o Santos tentou equilibrar as ações, buscando jogadas pelos lados com Soteldo e Guilherme. No entanto, o Fluminense continuava a pressionar, com Arias sendo o jogador mais perigoso. O colombiano criou pelo menos duas chances claras, mas a defesa santista, bem postada, conseguia afastar o perigo. Cano, apesar do esforço, não encontrava espaço para finalizar com liberdade, e o placar seguia inalterado.

As substituições deram novo ritmo ao jogo. Bernal, pelo Fluminense, trouxe mais dinamismo ao meio-campo, enquanto Deivid Washington tentou explorar a velocidade no ataque santista. O público, que lotava o estádio, vibrava a cada lance, mas o gol não veio. O empate, embora justo pelo equilíbrio defensivo, deixou os torcedores com a sensação de que ambos os times poderiam ter feito mais.

Números que explicam o jogo

O confronto foi marcado por estatísticas que refletem o domínio territorial do Fluminense e a resistência do Santos:

  • Posse de bola: Fluminense teve 58%, contra 42% do Santos.
  • Finalizações: O time carioca finalizou 12 vezes, enquanto o Santos teve apenas 5 tentativas.
  • Escanteios: Foram 6 para o Fluminense e 3 para o Santos.
  • Faltas: O jogo teve 18 faltas, com 10 cometidas pelo Santos.
  • Cartões amarelos: Cano e Zé Ivaldo foram advertidos, um para cada lado.

Impacto na tabela do Brasileirão

O empate mantém as duas equipes em posições intermediárias na tabela do Campeonato Brasileiro. O Fluminense, com 4 pontos, ocupa o 11º lugar, enquanto o Santos, com 2 pontos, está na 16ª posição. A terceira rodada ainda reserva outros jogos que podem alterar a classificação, mas o resultado no Maracanã deixa ambos os times em busca de vitórias nas próximas partidas para encostar nos líderes.

Para o Fluminense, o jogo reforça a necessidade de melhorar a pontaria. Apesar do domínio em campo, a equipe desperdiçou chances que poderiam ter garantido os três pontos. Já o Santos, com a volta de Neymar, ganha confiança para os próximos desafios, mas precisa encontrar formas de ser mais efetivo no ataque.

Homenagens e clima no estádio

Antes do apito inicial, o Maracanã viveu momentos de emoção. Paulo Henrique Ganso foi homenageado com a medalha Pedro Ernesto, uma distinção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. A torcida tricolor aplaudiu o meia, que retribuiu com acenos. O clima nas arquibancadas era de festa, com cânticos de apoio ao Fluminense e provocações bem-humoradas ao Santos, especialmente quando Neymar entrou em campo.

O público presente, estimado em cerca de 40 mil torcedores, criou uma atmosfera vibrante. Faixas e bandeiras coloriam as arquibancadas, enquanto o som das baterias ditava o ritmo. Mesmo sem gols, a energia da torcida manteve o jogo vivo, com momentos de tensão e expectativa a cada ataque.

O que esperar das equipes

O Fluminense agora se prepara para os próximos compromissos no Brasileirão, com o desafio de transformar o domínio em gols. Renato Gaúcho deve trabalhar a finalização do time, especialmente com Cano, que vive uma fase de poucas oportunidades convertidas. A solidez defensiva, liderada por Thiago Silva, é um ponto positivo, mas a falta de efetividade no ataque preocupa.

Já o Santos aposta na recuperação gradual de Neymar para ganhar força na competição. Pedro Caixinha terá o desafio de ajustar o meio-campo, que ainda não encontrou equilíbrio entre defesa e ataque. As próximas rodadas serão cruciais para o Peixe, que busca sair da parte inferior da tabela e embalar no campeonato.

Lances que quase mudaram o jogo

Alguns momentos poderiam ter alterado o placar no Maracanã, trazendo ainda mais emoção ao confronto:

  • Aos 9 minutos do primeiro tempo, Canobbio foi derrubado na área por Escobar, mas o árbitro não marcou pênalti, gerando reclamações dos tricolores.
  • No segundo tempo, Soteldo tentou um chute de fora da área, mas a bola passou por cima do gol de Fábio.
  • Arias, aos 42 minutos do primeiro tempo, cruzou para a área, mas Gabriel Brazão afastou parcialmente, evitando o gol.
  • Tiquinho Soares, aos 38 minutos do primeiro tempo, cabeceou após uma falta cobrada por Rollheiser, mas a bola saiu por cima.
  • Bernal, já no segundo tempo, arriscou um chute de longa distância, que passou perto do gol santista.



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