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15 Apr 2025, Tue

Segunda temporada de The Last of Us chega com emoção e novos rostos na HBO

The Last of Us


A espera terminou para os fãs de The Last of Us. A segunda temporada da série, que adapta o universo pós-apocalíptico do aclamado jogo da Naughty Dog, estreou em 13 de abril na HBO e na plataforma Max, trazendo de volta Ellie e Joel, vividos por Bella Ramsey e Pedro Pascal. Com sete episódios, a nova fase mergulha nos eventos de The Last of Us Parte II, prometendo uma narrativa mais densa e fragmentada em relação à primeira temporada, que cobriu integralmente o jogo original. Dirigida por Craig Mazin e Neil Druckmann, a produção mantém a essência emocional do material, explorando temas como vingança, amor e sobrevivência em um mundo devastado por uma pandemia fúngica. A estreia, às 22h, marcou o início de uma jornada que já mobiliza milhões de espectadores, com o primeiro episódio disponível para streaming logo após a exibição na TV.

A trama avança anos após os eventos da primeira temporada, com Ellie mais madura e Joel enfrentando as consequências de escolhas passadas. Novos personagens, como Abby, interpretada por Kaitlyn Dever, e Dina, vivida por Isabela Merced, trazem conflitos intensos e laços profundos à história. A HBO confirmou que a adaptação do segundo jogo será dividida em mais de uma temporada, permitindo maior detalhamento de arcos narrativos. A série, que conquistou 24 indicações ao Emmy em sua estreia, reforça seu impacto cultural com uma audiência inicial de 5,7 milhões de espectadores nos EUA, segundo dados preliminares do mercado.

Além do retorno de rostos conhecidos, a temporada apresenta um elenco renovado, com nomes como Young Mazino, Danny Ramirez e Tati Gabrielle, que enriquecem o universo com personagens complexos. A expectativa é que a série mantenha o equilíbrio entre fidelidade ao jogo e inovações narrativas, como já visto na primeira temporada com a criação de episódios originais, como o centrado em Bill e Frank. A produção, filmada em locações na Colúmbia Britânica, no Canadá, recria com realismo cenários devastados, intensificando a imersão dos espectadores.

Primeiros passos da nova jornada

A abertura da segunda temporada estabelece um tom sombrio e introspectivo. Ellie, agora com 19 anos, vive em Jackson, uma comunidade que oferece um raro vislumbre de normalidade em meio ao caos. Sua relação com Joel, marcada por segredos do passado, ganha novas camadas à medida que eventos trágicos os colocam em caminhos separados. A narrativa, que intercala perspectivas de diferentes personagens, reflete a estrutura do jogo, mas com ajustes que surpreendem até os fãs mais dedicados.

A introdução de Abby é um dos pontos altos. Kaitlyn Dever entrega uma atuação poderosa como a jovem movida por vingança, cuja história cruza com a de Ellie de forma devastadora. A temporada também explora o romance entre Ellie e Dina, com Isabela Merced trazendo leveza e profundidade à dinâmica do casal. As filmagens, concluídas em agosto de 2024, capturam a tensão de um mundo onde infectados e humanos são ameaças constantes.

A audiência inicial da estreia superou expectativas, com um crescimento de 14% em relação ao primeiro episódio da temporada anterior, que teve 4,7 milhões de espectadores nos EUA. A HBO aposta na força da série para manter o público engajado, com episódios lançados semanalmente até o final de maio. A plataforma Max, que disponibiliza o conteúdo dublado em português, também registra alta demanda, especialmente no Brasil, onde a série é um fenômeno.

  • Estreia global: 13 de abril, às 22h, na HBO e Max.
  • Novos personagens: Abby, Dina e Jesse agitam a trama.
  • Audiência forte: 5,7 milhões de espectadores nos EUA no primeiro dia.

O peso do jogo na adaptação

The Last of Us Parte II, lançado em 2020, é conhecido por sua narrativa ambiciosa e divisiva. Com mais de 10 milhões de cópias vendidas até 2023, o jogo expandiu o universo do original, introduzindo personagens como Abby e explorando ciclos de violência. A segunda temporada da série, ao adaptar esse material, enfrenta o desafio de condensar uma história longa sem perder sua essência. Craig Mazin, cocriador da série, optou por dividir a adaptação em pelo menos duas temporadas, garantindo espaço para desenvolver arcos complexos.

A fidelidade ao jogo é evidente em detalhes como o design dos infectados, recriados com efeitos práticos e CGI, e na trilha sonora de Gustavo Santaolalla, que retorna com temas marcantes. No entanto, a série toma liberdades criativas, como a expansão de personagens secundários. Jesse, interpretado por Young Mazino, ganha mais destaque, com cenas que exploram sua liderança em Jackson. A escolha reflete o cuidado em equilibrar as expectativas dos jogadores com a necessidade de atrair novos públicos.

Jeffrey Wright, que retorna como Isaac, é um elo entre o jogo e a série. Sua presença reforça a continuidade, enquanto novos rostos, como Danny Ramirez como Manny, trazem frescor à trama. A produção também mantém o foco em dilemas morais, com Ellie e Abby enfrentando escolhas que desafiam a empatia do público. A temporada, com 60% de suas cenas filmadas em exteriores, capta a brutalidade e a beleza de um mundo em colapso.

Um elenco estelar em ação

A chegada de novos atores eleva o nível da segunda temporada. Kaitlyn Dever, conhecida por Unbelievable, encarna Abby com uma mistura de força e vulnerabilidade, prometendo cenas de impacto físico e emocional. Isabela Merced, que já trabalhou em Dora e a Cidade Perdida, dá vida a Dina, cuja relação com Ellie é um dos corações da trama. Young Mazino, após o sucesso em Treta, interpreta Jesse com carisma, enquanto Danny Ramirez, de Falcão e o Soldado Invernal, traz otimismo ao soldado Manny.

Tati Gabrielle, como Nora, enfrenta um passado sombrio que se conecta aos conflitos centrais. Ariela Barer, no papel de Mel, destaca-se como uma médica em um ambiente hostil, e Spencer Lord, como Owen, adiciona camadas a um guerreiro pacifista. A química entre o elenco novo e os veteranos, como Ramsey e Pascal, é reforçada por semanas de ensaios, garantindo autenticidade nas interações. A produção, que gastou cerca de 200 milhões de dólares, reflete o investimento em talentos e cenários grandiosos.

Bella Ramsey, aos 21 anos, entrega uma Ellie mais endurecida, mas ainda marcada pela esperança. Pedro Pascal, por sua vez, aprofunda a complexidade de Joel, com cenas que mostram sua luta para proteger quem ama. A direção de Mazin e Druckmann valoriza essas atuações, com episódios que variam entre ação intensa e momentos de introspecção, como um flashback previsto para o segundo episódio.

Conflitos que definem a temporada

A narrativa da segunda temporada é guiada por vingança e redenção. Ellie, movida por eventos traumáticos, embarca em uma jornada que testa seus limites. Abby, por outro lado, traz uma perspectiva oposta, forçando o público a questionar lealdades. A série usa flashbacks para revelar o passado dos personagens, como a relação de Abby com seu pai, interpretado por um ator ainda não revelado, e o treinamento militar que a transformou.

Os infectados, como estaladores e colossos, aparecem em sequências de ação maiores que na primeira temporada, com um confronto em Seattle destacado no trailer. A cidade, recriada com detalhes em Vancouver, é palco de embates entre grupos rivais, como os Lobos e os Serafitas. Dina e Jesse acompanham Ellie em partes dessa jornada, mas a trama também separa os personagens, criando tensão e momentos de solidão.

A violência gráfica, marca do jogo, é mantida, mas com foco na emoção. Uma cena do terceiro episódio, envolvendo Ellie e um novo aliado, promete chocar pela brutalidade e pela carga psicológica. A temporada também aborda temas como trauma e luto, com Joel enfrentando as consequências de decisões que afetam todos ao seu redor.

  • Vingança de Abby: Kaitlyn Dever brilha em cenas intensas.
  • Romance de Ellie e Dina: Isabela Merced adiciona leveza à trama.
  • Ação em Seattle: Conflitos com infectados ganham escala.
  • Flashbacks reveladores: Passado de Abby e Ellie é explorado.

O impacto cultural da série

The Last of Us transcendeu o rótulo de adaptação de videogame. A primeira temporada, com 8,2 milhões de espectadores em seu pico, foi aclamada por críticos, vencendo oito Emmys técnicos. A segunda temporada, com episódios de 50 a 70 minutos, mantém a qualidade, com uma média de 95% de aprovação em plataformas de crítica nos EUA após exibições prévias. No Brasil, a série domina conversas nas redes sociais, com hashtags relacionadas trending no dia da estreia.

A representação de diversidade é outro ponto forte. A relação de Ellie e Dina, central na trama, é tratada com naturalidade, enquanto personagens como Jesse e Manny trazem perspectivas culturais variadas. A HBO também investiu em acessibilidade, com legendas descritivas e audiodescrição em português disponíveis na Max. A série, que já inspira fanarts e cosplays, consolida seu lugar como fenômeno global.

A trilha sonora, com covers de músicas conhecidas, como uma versão de “True Faith” do New Order no trailer, adiciona camadas emocionais. A produção também planeja eventos ao vivo, como exibições em cinemas selecionados nos EUA, para ampliar o engajamento. A confirmação de uma terceira temporada, anunciada em fevereiro, garante que a história de Ellie e Joel continuará a evoluir.

Momentos aguardados

A segunda temporada avança com eventos que prometem marcar os fãs. Abaixo, os principais marcos esperados até o final de maio:

  • Episódio 2: Flashback de Ellie e Joel, com foco em Jackson.
  • Episódio 3: Confronto em Seattle, com Ellie e Dina.
  • Episódio 5: Revelação sobre o passado de Abby.
  • Finale: Cliffhanger que prepara a terceira temporada.

A evolução de Ellie e Joel

Bella Ramsey enfrenta o desafio de mostrar uma Ellie transformada. A jovem, que na primeira temporada era uma adolescente curiosa, agora carrega cicatrizes emocionais. Sua jornada, cheia de perdas, é o fio condutor da temporada, com Ramsey destacando-se em cenas de ação e diálogos introspectivos. A atriz, que treinou arco e flecha para o papel, impressiona pela fisicalidade, especialmente em uma sequência no quarto episódio que envolve um hospital abandonado.

Pedro Pascal, como Joel, equilibra força e fragilidade. Sua relação com Ellie, abalada por segredos, ganha novos contornos, com momentos que lembram o impacto emocional da primeira temporada. Pascal, que filmou entre projetos como Gladiador 2, dedicou-se a aprofundar o personagem, participando até de sessões de captura de movimento para cenas de flashback. A química entre ele e Ramsey permanece um dos pontos altos, com diálogos que capturam o amor e a tensão entre pai e filha adotiva.

A direção aposta em longos takes para destacar as atuações, como uma cena no segundo episódio onde Joel toca violão, ecoando o jogo. A temporada também explora o impacto de Joel em outros personagens, como Tommy, vivido por Gabriel Luna, que retorna com um papel maior. A narrativa, que evita pressa, dá espaço para cada arco respirar, garantindo que o público se conecte com a humanidade dos protagonistas.

Novos horizontes narrativos

A introdução de grupos como os Serafitas, uma seita religiosa, adiciona camadas ao conflito. Suas crenças, baseadas em rituais extremos, contrastam com a abordagem prática dos Lobos, liderados por Isaac. A série expande esses elementos do jogo, mostrando o cotidiano dessas facções em episódios centrados em personagens secundários, como Nora e Mel. A escolha reflete a intenção de Mazin de criar um universo vivo, onde cada figura tem motivações claras.

A produção também aborda o impacto da pandemia fúngica em larga escala. Cenas em cidades devastadas, como Salt Lake City, mostram a extensão do colapso social, com detalhes como propagandas antigas e veículos abandonados. A equipe de design, liderada por John Paino, recriou esses ambientes com base em referências reais, como áreas urbanas desertas durante a pandemia de Covid-19. O resultado é uma imersão visual que complementa a narrativa.

A temporada, com um orçamento maior que os 100 milhões da primeira, investe em sequências de ação grandiosas, mas sem perder o foco nos personagens. Um exemplo é o confronto no sexto episódio, onde Ellie enfrenta múltiplos inimigos em um cenário nevado, filmado em temperaturas abaixo de zero. A cena, que levou três semanas para ser gravada, promete ser um marco técnico e narrativo.

Um marco na televisão

The Last of Us continua a redefinir adaptações de jogos. A segunda temporada, com sua mistura de ação, drama e temas profundos, mantém o padrão estabelecido em 2023. A HBO, que planeja exibir a série em mais de 100 países, vê no projeto uma de suas maiores apostas, com números iniciais indicando um alcance global de 20 milhões de espectadores na primeira semana. A Max, que cresceu 12% em assinaturas no Brasil desde a estreia, é peça-chave na distribuição.

A influência da série vai além da tela. Produtos licenciados, como camisetas e action figures de Ellie e Abby, já estão à venda, enquanto a trilha sonora, lançada em vinil, esgotou pré-vendas. A comunidade de fãs, ativa em fóruns e redes sociais, organiza maratonas e debates, com teorias sobre o destino dos personagens ganhando força. A produção também inspira eventos acadêmicos, com universidades analisando seus temas de ética e violência.

A temporada, que termina em maio, deixa portas abertas para o futuro. A terceira temporada, já em pré-produção, deve começar a ser filmada no início de 2026, com retorno previsto para 2027. Ellie e Joel, ao lado de novos aliados e inimigos, continuarão a navegar um mundo onde a esperança é tão perigosa quanto o desespero, mantendo The Last of Us como referência em narrativa seriada.

A espera terminou para os fãs de The Last of Us. A segunda temporada da série, que adapta o universo pós-apocalíptico do aclamado jogo da Naughty Dog, estreou em 13 de abril na HBO e na plataforma Max, trazendo de volta Ellie e Joel, vividos por Bella Ramsey e Pedro Pascal. Com sete episódios, a nova fase mergulha nos eventos de The Last of Us Parte II, prometendo uma narrativa mais densa e fragmentada em relação à primeira temporada, que cobriu integralmente o jogo original. Dirigida por Craig Mazin e Neil Druckmann, a produção mantém a essência emocional do material, explorando temas como vingança, amor e sobrevivência em um mundo devastado por uma pandemia fúngica. A estreia, às 22h, marcou o início de uma jornada que já mobiliza milhões de espectadores, com o primeiro episódio disponível para streaming logo após a exibição na TV.

A trama avança anos após os eventos da primeira temporada, com Ellie mais madura e Joel enfrentando as consequências de escolhas passadas. Novos personagens, como Abby, interpretada por Kaitlyn Dever, e Dina, vivida por Isabela Merced, trazem conflitos intensos e laços profundos à história. A HBO confirmou que a adaptação do segundo jogo será dividida em mais de uma temporada, permitindo maior detalhamento de arcos narrativos. A série, que conquistou 24 indicações ao Emmy em sua estreia, reforça seu impacto cultural com uma audiência inicial de 5,7 milhões de espectadores nos EUA, segundo dados preliminares do mercado.

Além do retorno de rostos conhecidos, a temporada apresenta um elenco renovado, com nomes como Young Mazino, Danny Ramirez e Tati Gabrielle, que enriquecem o universo com personagens complexos. A expectativa é que a série mantenha o equilíbrio entre fidelidade ao jogo e inovações narrativas, como já visto na primeira temporada com a criação de episódios originais, como o centrado em Bill e Frank. A produção, filmada em locações na Colúmbia Britânica, no Canadá, recria com realismo cenários devastados, intensificando a imersão dos espectadores.

Primeiros passos da nova jornada

A abertura da segunda temporada estabelece um tom sombrio e introspectivo. Ellie, agora com 19 anos, vive em Jackson, uma comunidade que oferece um raro vislumbre de normalidade em meio ao caos. Sua relação com Joel, marcada por segredos do passado, ganha novas camadas à medida que eventos trágicos os colocam em caminhos separados. A narrativa, que intercala perspectivas de diferentes personagens, reflete a estrutura do jogo, mas com ajustes que surpreendem até os fãs mais dedicados.

A introdução de Abby é um dos pontos altos. Kaitlyn Dever entrega uma atuação poderosa como a jovem movida por vingança, cuja história cruza com a de Ellie de forma devastadora. A temporada também explora o romance entre Ellie e Dina, com Isabela Merced trazendo leveza e profundidade à dinâmica do casal. As filmagens, concluídas em agosto de 2024, capturam a tensão de um mundo onde infectados e humanos são ameaças constantes.

A audiência inicial da estreia superou expectativas, com um crescimento de 14% em relação ao primeiro episódio da temporada anterior, que teve 4,7 milhões de espectadores nos EUA. A HBO aposta na força da série para manter o público engajado, com episódios lançados semanalmente até o final de maio. A plataforma Max, que disponibiliza o conteúdo dublado em português, também registra alta demanda, especialmente no Brasil, onde a série é um fenômeno.

  • Estreia global: 13 de abril, às 22h, na HBO e Max.
  • Novos personagens: Abby, Dina e Jesse agitam a trama.
  • Audiência forte: 5,7 milhões de espectadores nos EUA no primeiro dia.

O peso do jogo na adaptação

The Last of Us Parte II, lançado em 2020, é conhecido por sua narrativa ambiciosa e divisiva. Com mais de 10 milhões de cópias vendidas até 2023, o jogo expandiu o universo do original, introduzindo personagens como Abby e explorando ciclos de violência. A segunda temporada da série, ao adaptar esse material, enfrenta o desafio de condensar uma história longa sem perder sua essência. Craig Mazin, cocriador da série, optou por dividir a adaptação em pelo menos duas temporadas, garantindo espaço para desenvolver arcos complexos.

A fidelidade ao jogo é evidente em detalhes como o design dos infectados, recriados com efeitos práticos e CGI, e na trilha sonora de Gustavo Santaolalla, que retorna com temas marcantes. No entanto, a série toma liberdades criativas, como a expansão de personagens secundários. Jesse, interpretado por Young Mazino, ganha mais destaque, com cenas que exploram sua liderança em Jackson. A escolha reflete o cuidado em equilibrar as expectativas dos jogadores com a necessidade de atrair novos públicos.

Jeffrey Wright, que retorna como Isaac, é um elo entre o jogo e a série. Sua presença reforça a continuidade, enquanto novos rostos, como Danny Ramirez como Manny, trazem frescor à trama. A produção também mantém o foco em dilemas morais, com Ellie e Abby enfrentando escolhas que desafiam a empatia do público. A temporada, com 60% de suas cenas filmadas em exteriores, capta a brutalidade e a beleza de um mundo em colapso.

Um elenco estelar em ação

A chegada de novos atores eleva o nível da segunda temporada. Kaitlyn Dever, conhecida por Unbelievable, encarna Abby com uma mistura de força e vulnerabilidade, prometendo cenas de impacto físico e emocional. Isabela Merced, que já trabalhou em Dora e a Cidade Perdida, dá vida a Dina, cuja relação com Ellie é um dos corações da trama. Young Mazino, após o sucesso em Treta, interpreta Jesse com carisma, enquanto Danny Ramirez, de Falcão e o Soldado Invernal, traz otimismo ao soldado Manny.

Tati Gabrielle, como Nora, enfrenta um passado sombrio que se conecta aos conflitos centrais. Ariela Barer, no papel de Mel, destaca-se como uma médica em um ambiente hostil, e Spencer Lord, como Owen, adiciona camadas a um guerreiro pacifista. A química entre o elenco novo e os veteranos, como Ramsey e Pascal, é reforçada por semanas de ensaios, garantindo autenticidade nas interações. A produção, que gastou cerca de 200 milhões de dólares, reflete o investimento em talentos e cenários grandiosos.

Bella Ramsey, aos 21 anos, entrega uma Ellie mais endurecida, mas ainda marcada pela esperança. Pedro Pascal, por sua vez, aprofunda a complexidade de Joel, com cenas que mostram sua luta para proteger quem ama. A direção de Mazin e Druckmann valoriza essas atuações, com episódios que variam entre ação intensa e momentos de introspecção, como um flashback previsto para o segundo episódio.

Conflitos que definem a temporada

A narrativa da segunda temporada é guiada por vingança e redenção. Ellie, movida por eventos traumáticos, embarca em uma jornada que testa seus limites. Abby, por outro lado, traz uma perspectiva oposta, forçando o público a questionar lealdades. A série usa flashbacks para revelar o passado dos personagens, como a relação de Abby com seu pai, interpretado por um ator ainda não revelado, e o treinamento militar que a transformou.

Os infectados, como estaladores e colossos, aparecem em sequências de ação maiores que na primeira temporada, com um confronto em Seattle destacado no trailer. A cidade, recriada com detalhes em Vancouver, é palco de embates entre grupos rivais, como os Lobos e os Serafitas. Dina e Jesse acompanham Ellie em partes dessa jornada, mas a trama também separa os personagens, criando tensão e momentos de solidão.

A violência gráfica, marca do jogo, é mantida, mas com foco na emoção. Uma cena do terceiro episódio, envolvendo Ellie e um novo aliado, promete chocar pela brutalidade e pela carga psicológica. A temporada também aborda temas como trauma e luto, com Joel enfrentando as consequências de decisões que afetam todos ao seu redor.

  • Vingança de Abby: Kaitlyn Dever brilha em cenas intensas.
  • Romance de Ellie e Dina: Isabela Merced adiciona leveza à trama.
  • Ação em Seattle: Conflitos com infectados ganham escala.
  • Flashbacks reveladores: Passado de Abby e Ellie é explorado.

O impacto cultural da série

The Last of Us transcendeu o rótulo de adaptação de videogame. A primeira temporada, com 8,2 milhões de espectadores em seu pico, foi aclamada por críticos, vencendo oito Emmys técnicos. A segunda temporada, com episódios de 50 a 70 minutos, mantém a qualidade, com uma média de 95% de aprovação em plataformas de crítica nos EUA após exibições prévias. No Brasil, a série domina conversas nas redes sociais, com hashtags relacionadas trending no dia da estreia.

A representação de diversidade é outro ponto forte. A relação de Ellie e Dina, central na trama, é tratada com naturalidade, enquanto personagens como Jesse e Manny trazem perspectivas culturais variadas. A HBO também investiu em acessibilidade, com legendas descritivas e audiodescrição em português disponíveis na Max. A série, que já inspira fanarts e cosplays, consolida seu lugar como fenômeno global.

A trilha sonora, com covers de músicas conhecidas, como uma versão de “True Faith” do New Order no trailer, adiciona camadas emocionais. A produção também planeja eventos ao vivo, como exibições em cinemas selecionados nos EUA, para ampliar o engajamento. A confirmação de uma terceira temporada, anunciada em fevereiro, garante que a história de Ellie e Joel continuará a evoluir.

Momentos aguardados

A segunda temporada avança com eventos que prometem marcar os fãs. Abaixo, os principais marcos esperados até o final de maio:

  • Episódio 2: Flashback de Ellie e Joel, com foco em Jackson.
  • Episódio 3: Confronto em Seattle, com Ellie e Dina.
  • Episódio 5: Revelação sobre o passado de Abby.
  • Finale: Cliffhanger que prepara a terceira temporada.

A evolução de Ellie e Joel

Bella Ramsey enfrenta o desafio de mostrar uma Ellie transformada. A jovem, que na primeira temporada era uma adolescente curiosa, agora carrega cicatrizes emocionais. Sua jornada, cheia de perdas, é o fio condutor da temporada, com Ramsey destacando-se em cenas de ação e diálogos introspectivos. A atriz, que treinou arco e flecha para o papel, impressiona pela fisicalidade, especialmente em uma sequência no quarto episódio que envolve um hospital abandonado.

Pedro Pascal, como Joel, equilibra força e fragilidade. Sua relação com Ellie, abalada por segredos, ganha novos contornos, com momentos que lembram o impacto emocional da primeira temporada. Pascal, que filmou entre projetos como Gladiador 2, dedicou-se a aprofundar o personagem, participando até de sessões de captura de movimento para cenas de flashback. A química entre ele e Ramsey permanece um dos pontos altos, com diálogos que capturam o amor e a tensão entre pai e filha adotiva.

A direção aposta em longos takes para destacar as atuações, como uma cena no segundo episódio onde Joel toca violão, ecoando o jogo. A temporada também explora o impacto de Joel em outros personagens, como Tommy, vivido por Gabriel Luna, que retorna com um papel maior. A narrativa, que evita pressa, dá espaço para cada arco respirar, garantindo que o público se conecte com a humanidade dos protagonistas.

Novos horizontes narrativos

A introdução de grupos como os Serafitas, uma seita religiosa, adiciona camadas ao conflito. Suas crenças, baseadas em rituais extremos, contrastam com a abordagem prática dos Lobos, liderados por Isaac. A série expande esses elementos do jogo, mostrando o cotidiano dessas facções em episódios centrados em personagens secundários, como Nora e Mel. A escolha reflete a intenção de Mazin de criar um universo vivo, onde cada figura tem motivações claras.

A produção também aborda o impacto da pandemia fúngica em larga escala. Cenas em cidades devastadas, como Salt Lake City, mostram a extensão do colapso social, com detalhes como propagandas antigas e veículos abandonados. A equipe de design, liderada por John Paino, recriou esses ambientes com base em referências reais, como áreas urbanas desertas durante a pandemia de Covid-19. O resultado é uma imersão visual que complementa a narrativa.

A temporada, com um orçamento maior que os 100 milhões da primeira, investe em sequências de ação grandiosas, mas sem perder o foco nos personagens. Um exemplo é o confronto no sexto episódio, onde Ellie enfrenta múltiplos inimigos em um cenário nevado, filmado em temperaturas abaixo de zero. A cena, que levou três semanas para ser gravada, promete ser um marco técnico e narrativo.

Um marco na televisão

The Last of Us continua a redefinir adaptações de jogos. A segunda temporada, com sua mistura de ação, drama e temas profundos, mantém o padrão estabelecido em 2023. A HBO, que planeja exibir a série em mais de 100 países, vê no projeto uma de suas maiores apostas, com números iniciais indicando um alcance global de 20 milhões de espectadores na primeira semana. A Max, que cresceu 12% em assinaturas no Brasil desde a estreia, é peça-chave na distribuição.

A influência da série vai além da tela. Produtos licenciados, como camisetas e action figures de Ellie e Abby, já estão à venda, enquanto a trilha sonora, lançada em vinil, esgotou pré-vendas. A comunidade de fãs, ativa em fóruns e redes sociais, organiza maratonas e debates, com teorias sobre o destino dos personagens ganhando força. A produção também inspira eventos acadêmicos, com universidades analisando seus temas de ética e violência.

A temporada, que termina em maio, deixa portas abertas para o futuro. A terceira temporada, já em pré-produção, deve começar a ser filmada no início de 2026, com retorno previsto para 2027. Ellie e Joel, ao lado de novos aliados e inimigos, continuarão a navegar um mundo onde a esperança é tão perigosa quanto o desespero, mantendo The Last of Us como referência em narrativa seriada.

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