A Volkswagen apresentou ao mercado brasileiro um novo competidor no segmento de SUVs compactos, o Tera, com preço inicial estimado em R$ 100 mil. Fabricado na planta de Taubaté, em São Paulo, o modelo promete combinar acessibilidade, tecnologia embarcada e um design moderno para atrair consumidores em busca de versatilidade. Com lançamento previsto para ocorrer entre maio e junho, o utilitário esportivo já desperta interesse por sua proposta de ser um veículo acessível, mas repleto de atributos que o posicionam como forte concorrente em uma categoria dominada por nomes como Fiat Pulse, Renault Kardian e Citroën Basalt. Desenvolvido com 81% de componentes nacionais, o Tera reflete o compromisso da montadora alemã em adaptar-se às demandas do mercado local, trazendo um produto que alia robustez a inovações tecnológicas.
O projeto do Tera nasceu com a ambição de repetir o sucesso de ícones da Volkswagen no Brasil, como o Gol e o Fusca, mas em um contexto atual, onde os SUVs compactos lideram as preferências dos consumidores. A escolha por uma plataforma consolidada, a MQB A0, compartilhada com modelos como Polo, Virtus e Nivus, permite à montadora oferecer um veículo com qualidade estrutural sem elevar os custos. A produção em Taubaté também reforça a estratégia de nacionalização, gerando empregos e facilitando a logística para abastecer concessionárias em todo o país. O Tera chega em um momento estratégico, com o segmento de SUVs respondendo por uma fatia significativa das vendas de automóveis novos no Brasil.
O modelo foi revelado em um evento marcante na Marquês de Sapucaí, durante o Carnaval do Rio de Janeiro, destacando sua importância para a Volkswagen. A apresentação no Sambódromo reforçou a conexão do Tera com a cultura brasileira, enquanto o design, assinado pelo brasileiro José Carlos Pavone, chefe de design da marca para as Américas, aposta em linhas contemporâneas e robustas. A dianteira exibe faróis de LED integrados a uma grade ampla, enquanto a traseira traz lanternas horizontais que criam uma identidade visual distinta. O Tera mede cerca de 4,1 metros de comprimento, com entre-eixos de 2,56 metros, garantindo espaço interno funcional para uma família pequena.

O que o Tera oferece ao mercado
O Tera entra no mercado com a promessa de entregar um pacote completo, equilibrando preço competitivo com tecnologia e segurança. Suas versões iniciais contam com motores 1.0, tanto aspirado quanto turbo, já conhecidos da linha Volkswagen, garantindo eficiência e desempenho adequado à categoria. A configuração de entrada, chamada MPI, utiliza um motor 1.0 flex aspirado de até 84 cavalos com etanol e câmbio manual de cinco marchas, ideal para quem busca economia. Já as versões superiores, como TSI, Comfort e High, trazem o motor 1.0 turbo flex de até 116 cavalos, com opções de câmbio manual de seis marchas ou automático, também de seis velocidades.
Por dentro, o Tera surpreende com acabamentos funcionais e soluções práticas. A central multimídia VW Play Connect, com conexão 4G e Wi-Fi, é um diferencial raro em modelos dessa faixa de preço. O console central, inspirado na linha ID. elétrica da Volkswagen, oferece porta-copos ajustáveis, espaço para dois celulares e carregamento sem fio em algumas versões. O quadro de instrumentos digital de 10 polegadas entrega informações claras, enquanto o volante mantém a ergonomia característica da marca. O porta-malas, embora menor que o do Nivus, com cerca de 415 litros, atende às necessidades do dia a dia.
A segurança também é um ponto forte. Mesmo nas versões mais básicas, o Tera inclui seis airbags, controle de tração e estabilidade, além de assistente de partida em rampa. Nas configurações mais equipadas, como a High com pacote ADAS, há recursos avançados, como frenagem autônoma de emergência, controle de cruzeiro adaptativo e alerta de saída de faixa com correção no volante. Esses itens posicionam o Tera à frente de alguns concorrentes diretos, que nem sempre oferecem tais tecnologias em suas versões de entrada.
Diferenciais do Tera no segmento competitivo
O mercado de SUVs compactos no Brasil vive um momento de intensa disputa, com montadoras investindo pesado para conquistar consumidores. O Tera chega para enfrentar rivais de peso, como o Fiat Pulse, que parte de R$ 99.990 com um motor 1.0 turbo de 130 cavalos, e o Renault Kardian, com preços próximos de R$ 100 mil e foco em eficiência. O Citroën Basalt, atualmente o SUV mais acessível do país, custa R$ 92.990 na versão básica, mas oferece menos potência com seu motor 1.0 aspirado. A Volkswagen aposta no equilíbrio entre preço, tecnologia e confiabilidade da marca para destacar o Tera nesse cenário.
- Design moderno: Linhas robustas, faróis de LED e lanternas horizontais criam uma identidade visual marcante.
- Conectividade avançada: Central multimídia VW Play Connect com Wi-Fi e carregamento sem fio em versões superiores.
- Segurança reforçada: Seis airbags de série e pacote ADAS com assistências semiautônomas nas versões topo de linha.
- Motores eficientes: Opções 1.0 aspirado e turbo garantem economia e desempenho adequado.
- Produção nacional: 81% de componentes fabricados no Brasil, reduzindo custos e reforçando a economia local.
A estratégia da Volkswagen com o Tera vai além do mercado nacional. A montadora planeja exportar o modelo para mais de 25 países, especialmente na América Latina e na África, consolidando sua presença global. A produção em Taubaté, que já começou, gerou 260 empregos diretos e até 2.600 indiretos, fortalecendo a cadeia de fornecedores no Brasil. Esse investimento reflete a confiança da marca no potencial do Tera para se tornar um sucesso comercial, assim como seus antecessores históricos.
Um SUV com raízes brasileiras
Desenvolver um veículo 100% brasileiro foi um desafio assumido pela Volkswagen com o Tera. O projeto, que levou quatro anos para ser concluído, envolveu testes rigorosos em condições extremas, como o frio da Suécia, garantindo durabilidade e confiabilidade. A escolha por Taubaté como base de produção não foi aleatória. A fábrica, modernizada para receber o Tera, tem uma longa história com a Volkswagen, tendo produzido modelos como o Gol por décadas. Agora, a planta se prepara para abastecer o mercado interno e externo com um SUV que carrega a essência do Brasil em seu design e concepção.
O Tera também traz detalhes que conectam passado e presente. No vidro traseiro, um easter egg exibe as silhuetas do Fusca, do Gol e do próprio Tera, simbolizando a evolução da Volkswagen no mercado brasileiro. Esses ícones, que marcaram gerações, servem como inspiração para o novo modelo, que busca ser o “carro do povo” em uma era dominada por utilitários esportivos. A altura elevada, a posição de condução mais alta e o porte robusto atendem às preferências atuais dos consumidores, que valorizam versatilidade e praticidade.
A plataforma MQB A0, embora não tenha planos imediatos para versões híbridas ou elétricas, é versátil o suficiente para futuras adaptações. Por enquanto, o foco está na acessibilidade, com um conjunto mecânico eficiente e econômico. O motor 1.0 aspirado, presente na versão MPI, é ideal para quem prioriza baixo custo de manutenção, enquanto o 1.0 turbo, nas versões TSI, Comfort e High, oferece desempenho mais ágil, especialmente em trajetos urbanos. A escolha por câmbios manual e automático amplia o público-alvo, atendendo tanto motoristas tradicionais quanto aqueles que preferem maior conforto.
Concorrência acirrada no mercado
O segmento de SUVs compactos no Brasil cresceu exponencialmente nos últimos anos, respondendo por mais da metade das vendas de automóveis novos. Esse cenário reflete a mudança nos hábitos dos consumidores, que abandonaram hatches e sedãs em favor de veículos mais altos e versáteis. O Tera chega para preencher uma lacuna na linha da Volkswagen, posicionando-se como o SUV de entrada da marca, abaixo do Nivus, que parte de R$ 143.490, e do T-Cross, com preço inicial de R$ 119.990. Sua faixa de preço, entre R$ 100 mil e R$ 140 mil, coloca o Tera em competição direta com os principais players do mercado.
O Fiat Pulse, por exemplo, destaca-se pela potência de seu motor 1.0 turbo, que entrega 130 cavalos, superando o Tera em desempenho bruto. No entanto, o modelo da Volkswagen contra-ataca com itens de segurança e conectividade que nem sempre estão presentes nas versões básicas do Pulse. O Renault Kardian, com preço inicial de R$ 106.990, aposta em design moderno e economia de combustível, mas carece de alguns recursos avançados de assistência ao motorista disponíveis no Tera High. Já o Citroën Basalt, com preço inicial de R$ 92.990, é o mais acessível, mas seu motor 1.0 aspirado de 75 cavalos fica aquém em desempenho.
A Chevrolet também planeja entrar na disputa com um novo SUV derivado do Onix, previsto para 2026, enquanto a Jeep prepara a chegada do Avenger, já comercializado na Europa. Esses futuros lançamentos intensificam a pressão sobre o Tera, que precisará conquistar rapidamente sua fatia de mercado. A Volkswagen, no entanto, confia na força de sua marca e na rede consolidada de concessionárias para fazer do Tera um sucesso. A produção em larga escala e a possibilidade de exportação reforçam a aposta em um veículo com potencial global.
Versões e equipamentos do Tera
O Tera será oferecido em quatro versões, cada uma com características distintas para atender diferentes perfis de consumidores. A versão de entrada, MPI, foca na economia, com motor 1.0 aspirado e acabamentos mais simples, mas sem abrir mão de itens essenciais como airbags e controles de estabilidade. A TSI, com motor turbo e câmbio manual, é voltada para quem busca desempenho sem gastar muito. Já as versões Comfort e High, ambas com motor turbo e câmbio automático, elevam o nível de sofisticação, trazendo rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado digital e central multimídia avançada.
- MPI: Motor 1.0 aspirado de 84 cavalos, câmbio manual de cinco marchas, ideal para baixo custo de manutenção.
- TSI: Motor 1.0 turbo de 116 cavalos, câmbio manual de seis marchas, equilíbrio entre desempenho e economia.
- Comfort: Motor 1.0 turbo, câmbio automático, central multimídia VW Play Connect e ar-condicionado digital.
- High: Versão topo de linha com pacote ADAS, iluminação ambiente e quadro de instrumentos digital de 10 polegadas.
- Pacote Outfit: Opcional na High, inclui teto preto, retrovisores escurecidos e detalhes visuais exclusivos.
A Volkswagen ainda não divulgou a lista completa de equipamentos de todas as versões, mas a configuração High com pacote Outfit, apresentada no Sambódromo, impressiona pelo nível de sofisticação. Recursos como iluminação ambiente, retrovisor eletrocrômico e sensor de chuva são incomuns em SUVs compactos de entrada, colocando o Tera em vantagem frente a rivais como o Kardian, que oferece iluminação ambiente, mas carece de outros itens avançados. A estratégia da montadora é clara: oferecer mais por menos, atraindo consumidores que buscam um veículo completo sem estourar o orçamento.
Impacto econômico e produção
Iniciar a produção do Tera em Taubaté trouxe benefícios significativos para a economia local. A modernização da fábrica, que já produzia o Polo e o Gol, permitiu a criação de 260 empregos diretos e até 2.600 indiretos, impulsionando a cadeia de fornecedores no interior de São Paulo. A escolha por componentes nacionais, que representam 81% do total, reduz a dependência de importações e facilita a manutenção de preços competitivos. Esse modelo de produção também agiliza a entrega às concessionárias, garantindo que o Tera esteja disponível em todo o país logo após o lançamento.
A Volkswagen investiu pesado na planta de Taubaté, modernizando linhas de montagem e implementando tecnologias que aumentam a eficiência. A fábrica agora opera com processos otimizados, capazes de atender tanto o mercado interno quanto a demanda de exportação. Países da América Latina, como Argentina, Chile e Colômbia, já estão na mira da montadora, assim como mercados emergentes na África. A expectativa é que o Tera alcance volumes expressivos de vendas, superando até mesmo o Polo, que em 2024 emplacou cerca de 150 mil unidades no Brasil.
O impacto do Tera vai além dos números. Ao posicionar-se como um SUV acessível, o modelo tem potencial para atrair consumidores que hoje optam por hatches compactos, como o próprio Polo, ou até mesmo SUVs mais caros, como o Nivus. A Volkswagen enxerga no Tera uma oportunidade de redefinir o conceito de “carro do povo”, adaptando-o às preferências atuais por veículos mais altos e robustos. A produção em larga escala também reforça a posição do Brasil como um hub estratégico para a montadora na América Latina.
Expectativas para o lançamento
O Tera chega às concessionárias em um momento favorável para o mercado automotivo brasileiro. Medidas governamentais recentes reduziram preços de alguns modelos, e a demanda por SUVs continua em alta. A Volkswagen espera que o Tera repita o sucesso de seus antecessores, como o Gol, que dominou as vendas por décadas, e o Fusca, um ícone cultural. A combinação de preço competitivo, tecnologia embarcada e design moderno posiciona o modelo como uma alternativa atraente em um segmento cada vez mais disputado.
- Maio a junho: Lançamento oficial do Tera nas concessionárias brasileiras.
- Julho a agosto: Início das exportações para América Latina e África.
- Final de 2025: Avaliação inicial das vendas e possível anúncio de novas versões.
A apresentação no Carnaval do Rio de Janeiro foi apenas o primeiro passo. A Volkswagen planeja uma campanha agressiva de marketing, destacando os diferenciais do Tera, como conectividade e segurança. Eventos regionais e test-drives estão previstos para aproximar o modelo do público, enquanto parcerias com concessionárias garantirão ampla disponibilidade. A expectativa é que o Tera conquiste rapidamente uma fatia significativa do mercado, consolidando-se como um dos SUVs compactos mais vendidos do Brasil.
Tecnologia e inovação no Tera
Incorporar tecnologia em um SUV de entrada não é tarefa simples, mas o Tera surpreende nesse quesito. A central multimídia VW Play Connect, presente nas versões superiores, oferece uma experiência de conectividade rara na categoria. Com tela de 10 polegadas, o sistema suporta espelhamento de smartphones, acesso a aplicativos e conexão Wi-Fi, permitindo que o motorista e os passageiros permaneçam conectados em qualquer trajeto. O carregamento sem fio, com saída de ar ajustável para refrigeração, é outro detalhe que demonstra cuidado com o conforto.
O quadro de instrumentos digital, disponível a partir da versão Comfort, entrega informações de forma clara e personalizável. Dados como consumo, autonomia e alertas de segurança são exibidos em alta resolução, facilitando a interação do motorista com o veículo. Nas versões mais básicas, o Tera mantém um painel analógico com computador de bordo, garantindo funcionalidade mesmo na configuração de entrada. A direção elétrica, presente em todas as versões, proporciona leveza em manobras urbanas e firmeza em velocidades mais altas.
A segurança, um dos pilares do Tera, vai além dos seis airbags de série. O pacote ADAS, opcional na versão High, inclui tecnologias que elevam o padrão da categoria. O controle de cruzeiro adaptativo ajusta a velocidade automaticamente com base no tráfego, enquanto a frenagem autônoma de emergência pode evitar colisões em situações críticas. O alerta de saída de faixa, com correção ativa no volante, é outro recurso incomum em SUVs compactos, colocando o Tera em pé de igualdade com modelos mais caros.
O futuro do Tera no Brasil
Posicionar um SUV como o carro do povo exige mais do que preço acessível. O Tera combina elementos que atendem às expectativas dos consumidores brasileiros, como design atraente, tecnologia embarcada e baixo custo de manutenção. A escolha por motores 1.0, tanto aspirado quanto turbo, reflete a preocupação com a economia de combustível, um fator decisivo em um país onde os preços da gasolina e do etanol oscilam frequentemente. A Volkswagen também garante que o Tera terá revisões com valores competitivos, atraindo consumidores preocupados com os custos de posse.
A rede de concessionárias da Volkswagen, uma das mais amplas do Brasil, será um trunfo para o Tera. Com pontos de venda e assistência técnica em praticamente todo o território nacional, a montadora facilita o acesso ao modelo e garante suporte pós-venda. Essa capilaridade é uma vantagem frente a concorrentes como a Citroën, que ainda enfrenta desafios para expandir sua rede, ou a Renault, que depende fortemente de modelos como o Kwid e o Duster.
O Tera também tem potencial para evoluir. Embora a plataforma MQB A0 não contemple versões elétricas ou híbridas no momento, a versatilidade da base permite adaptações futuras. A Volkswagen já estuda a possibilidade de lançar variantes com mais equipamentos ou até mesmo uma versão esportiva, seguindo o exemplo do Nivus GTS. Por enquanto, o foco está em consolidar o Tera como líder entre os SUVs compactos, um objetivo ambicioso, mas viável, dado o histórico da montadora no Brasil.-chav

A Volkswagen apresentou ao mercado brasileiro um novo competidor no segmento de SUVs compactos, o Tera, com preço inicial estimado em R$ 100 mil. Fabricado na planta de Taubaté, em São Paulo, o modelo promete combinar acessibilidade, tecnologia embarcada e um design moderno para atrair consumidores em busca de versatilidade. Com lançamento previsto para ocorrer entre maio e junho, o utilitário esportivo já desperta interesse por sua proposta de ser um veículo acessível, mas repleto de atributos que o posicionam como forte concorrente em uma categoria dominada por nomes como Fiat Pulse, Renault Kardian e Citroën Basalt. Desenvolvido com 81% de componentes nacionais, o Tera reflete o compromisso da montadora alemã em adaptar-se às demandas do mercado local, trazendo um produto que alia robustez a inovações tecnológicas.
O projeto do Tera nasceu com a ambição de repetir o sucesso de ícones da Volkswagen no Brasil, como o Gol e o Fusca, mas em um contexto atual, onde os SUVs compactos lideram as preferências dos consumidores. A escolha por uma plataforma consolidada, a MQB A0, compartilhada com modelos como Polo, Virtus e Nivus, permite à montadora oferecer um veículo com qualidade estrutural sem elevar os custos. A produção em Taubaté também reforça a estratégia de nacionalização, gerando empregos e facilitando a logística para abastecer concessionárias em todo o país. O Tera chega em um momento estratégico, com o segmento de SUVs respondendo por uma fatia significativa das vendas de automóveis novos no Brasil.
O modelo foi revelado em um evento marcante na Marquês de Sapucaí, durante o Carnaval do Rio de Janeiro, destacando sua importância para a Volkswagen. A apresentação no Sambódromo reforçou a conexão do Tera com a cultura brasileira, enquanto o design, assinado pelo brasileiro José Carlos Pavone, chefe de design da marca para as Américas, aposta em linhas contemporâneas e robustas. A dianteira exibe faróis de LED integrados a uma grade ampla, enquanto a traseira traz lanternas horizontais que criam uma identidade visual distinta. O Tera mede cerca de 4,1 metros de comprimento, com entre-eixos de 2,56 metros, garantindo espaço interno funcional para uma família pequena.

O que o Tera oferece ao mercado
O Tera entra no mercado com a promessa de entregar um pacote completo, equilibrando preço competitivo com tecnologia e segurança. Suas versões iniciais contam com motores 1.0, tanto aspirado quanto turbo, já conhecidos da linha Volkswagen, garantindo eficiência e desempenho adequado à categoria. A configuração de entrada, chamada MPI, utiliza um motor 1.0 flex aspirado de até 84 cavalos com etanol e câmbio manual de cinco marchas, ideal para quem busca economia. Já as versões superiores, como TSI, Comfort e High, trazem o motor 1.0 turbo flex de até 116 cavalos, com opções de câmbio manual de seis marchas ou automático, também de seis velocidades.
Por dentro, o Tera surpreende com acabamentos funcionais e soluções práticas. A central multimídia VW Play Connect, com conexão 4G e Wi-Fi, é um diferencial raro em modelos dessa faixa de preço. O console central, inspirado na linha ID. elétrica da Volkswagen, oferece porta-copos ajustáveis, espaço para dois celulares e carregamento sem fio em algumas versões. O quadro de instrumentos digital de 10 polegadas entrega informações claras, enquanto o volante mantém a ergonomia característica da marca. O porta-malas, embora menor que o do Nivus, com cerca de 415 litros, atende às necessidades do dia a dia.
A segurança também é um ponto forte. Mesmo nas versões mais básicas, o Tera inclui seis airbags, controle de tração e estabilidade, além de assistente de partida em rampa. Nas configurações mais equipadas, como a High com pacote ADAS, há recursos avançados, como frenagem autônoma de emergência, controle de cruzeiro adaptativo e alerta de saída de faixa com correção no volante. Esses itens posicionam o Tera à frente de alguns concorrentes diretos, que nem sempre oferecem tais tecnologias em suas versões de entrada.
Diferenciais do Tera no segmento competitivo
O mercado de SUVs compactos no Brasil vive um momento de intensa disputa, com montadoras investindo pesado para conquistar consumidores. O Tera chega para enfrentar rivais de peso, como o Fiat Pulse, que parte de R$ 99.990 com um motor 1.0 turbo de 130 cavalos, e o Renault Kardian, com preços próximos de R$ 100 mil e foco em eficiência. O Citroën Basalt, atualmente o SUV mais acessível do país, custa R$ 92.990 na versão básica, mas oferece menos potência com seu motor 1.0 aspirado. A Volkswagen aposta no equilíbrio entre preço, tecnologia e confiabilidade da marca para destacar o Tera nesse cenário.
- Design moderno: Linhas robustas, faróis de LED e lanternas horizontais criam uma identidade visual marcante.
- Conectividade avançada: Central multimídia VW Play Connect com Wi-Fi e carregamento sem fio em versões superiores.
- Segurança reforçada: Seis airbags de série e pacote ADAS com assistências semiautônomas nas versões topo de linha.
- Motores eficientes: Opções 1.0 aspirado e turbo garantem economia e desempenho adequado.
- Produção nacional: 81% de componentes fabricados no Brasil, reduzindo custos e reforçando a economia local.
A estratégia da Volkswagen com o Tera vai além do mercado nacional. A montadora planeja exportar o modelo para mais de 25 países, especialmente na América Latina e na África, consolidando sua presença global. A produção em Taubaté, que já começou, gerou 260 empregos diretos e até 2.600 indiretos, fortalecendo a cadeia de fornecedores no Brasil. Esse investimento reflete a confiança da marca no potencial do Tera para se tornar um sucesso comercial, assim como seus antecessores históricos.
Um SUV com raízes brasileiras
Desenvolver um veículo 100% brasileiro foi um desafio assumido pela Volkswagen com o Tera. O projeto, que levou quatro anos para ser concluído, envolveu testes rigorosos em condições extremas, como o frio da Suécia, garantindo durabilidade e confiabilidade. A escolha por Taubaté como base de produção não foi aleatória. A fábrica, modernizada para receber o Tera, tem uma longa história com a Volkswagen, tendo produzido modelos como o Gol por décadas. Agora, a planta se prepara para abastecer o mercado interno e externo com um SUV que carrega a essência do Brasil em seu design e concepção.
O Tera também traz detalhes que conectam passado e presente. No vidro traseiro, um easter egg exibe as silhuetas do Fusca, do Gol e do próprio Tera, simbolizando a evolução da Volkswagen no mercado brasileiro. Esses ícones, que marcaram gerações, servem como inspiração para o novo modelo, que busca ser o “carro do povo” em uma era dominada por utilitários esportivos. A altura elevada, a posição de condução mais alta e o porte robusto atendem às preferências atuais dos consumidores, que valorizam versatilidade e praticidade.
A plataforma MQB A0, embora não tenha planos imediatos para versões híbridas ou elétricas, é versátil o suficiente para futuras adaptações. Por enquanto, o foco está na acessibilidade, com um conjunto mecânico eficiente e econômico. O motor 1.0 aspirado, presente na versão MPI, é ideal para quem prioriza baixo custo de manutenção, enquanto o 1.0 turbo, nas versões TSI, Comfort e High, oferece desempenho mais ágil, especialmente em trajetos urbanos. A escolha por câmbios manual e automático amplia o público-alvo, atendendo tanto motoristas tradicionais quanto aqueles que preferem maior conforto.
Concorrência acirrada no mercado
O segmento de SUVs compactos no Brasil cresceu exponencialmente nos últimos anos, respondendo por mais da metade das vendas de automóveis novos. Esse cenário reflete a mudança nos hábitos dos consumidores, que abandonaram hatches e sedãs em favor de veículos mais altos e versáteis. O Tera chega para preencher uma lacuna na linha da Volkswagen, posicionando-se como o SUV de entrada da marca, abaixo do Nivus, que parte de R$ 143.490, e do T-Cross, com preço inicial de R$ 119.990. Sua faixa de preço, entre R$ 100 mil e R$ 140 mil, coloca o Tera em competição direta com os principais players do mercado.
O Fiat Pulse, por exemplo, destaca-se pela potência de seu motor 1.0 turbo, que entrega 130 cavalos, superando o Tera em desempenho bruto. No entanto, o modelo da Volkswagen contra-ataca com itens de segurança e conectividade que nem sempre estão presentes nas versões básicas do Pulse. O Renault Kardian, com preço inicial de R$ 106.990, aposta em design moderno e economia de combustível, mas carece de alguns recursos avançados de assistência ao motorista disponíveis no Tera High. Já o Citroën Basalt, com preço inicial de R$ 92.990, é o mais acessível, mas seu motor 1.0 aspirado de 75 cavalos fica aquém em desempenho.
A Chevrolet também planeja entrar na disputa com um novo SUV derivado do Onix, previsto para 2026, enquanto a Jeep prepara a chegada do Avenger, já comercializado na Europa. Esses futuros lançamentos intensificam a pressão sobre o Tera, que precisará conquistar rapidamente sua fatia de mercado. A Volkswagen, no entanto, confia na força de sua marca e na rede consolidada de concessionárias para fazer do Tera um sucesso. A produção em larga escala e a possibilidade de exportação reforçam a aposta em um veículo com potencial global.
Versões e equipamentos do Tera
O Tera será oferecido em quatro versões, cada uma com características distintas para atender diferentes perfis de consumidores. A versão de entrada, MPI, foca na economia, com motor 1.0 aspirado e acabamentos mais simples, mas sem abrir mão de itens essenciais como airbags e controles de estabilidade. A TSI, com motor turbo e câmbio manual, é voltada para quem busca desempenho sem gastar muito. Já as versões Comfort e High, ambas com motor turbo e câmbio automático, elevam o nível de sofisticação, trazendo rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado digital e central multimídia avançada.
- MPI: Motor 1.0 aspirado de 84 cavalos, câmbio manual de cinco marchas, ideal para baixo custo de manutenção.
- TSI: Motor 1.0 turbo de 116 cavalos, câmbio manual de seis marchas, equilíbrio entre desempenho e economia.
- Comfort: Motor 1.0 turbo, câmbio automático, central multimídia VW Play Connect e ar-condicionado digital.
- High: Versão topo de linha com pacote ADAS, iluminação ambiente e quadro de instrumentos digital de 10 polegadas.
- Pacote Outfit: Opcional na High, inclui teto preto, retrovisores escurecidos e detalhes visuais exclusivos.
A Volkswagen ainda não divulgou a lista completa de equipamentos de todas as versões, mas a configuração High com pacote Outfit, apresentada no Sambódromo, impressiona pelo nível de sofisticação. Recursos como iluminação ambiente, retrovisor eletrocrômico e sensor de chuva são incomuns em SUVs compactos de entrada, colocando o Tera em vantagem frente a rivais como o Kardian, que oferece iluminação ambiente, mas carece de outros itens avançados. A estratégia da montadora é clara: oferecer mais por menos, atraindo consumidores que buscam um veículo completo sem estourar o orçamento.
Impacto econômico e produção
Iniciar a produção do Tera em Taubaté trouxe benefícios significativos para a economia local. A modernização da fábrica, que já produzia o Polo e o Gol, permitiu a criação de 260 empregos diretos e até 2.600 indiretos, impulsionando a cadeia de fornecedores no interior de São Paulo. A escolha por componentes nacionais, que representam 81% do total, reduz a dependência de importações e facilita a manutenção de preços competitivos. Esse modelo de produção também agiliza a entrega às concessionárias, garantindo que o Tera esteja disponível em todo o país logo após o lançamento.
A Volkswagen investiu pesado na planta de Taubaté, modernizando linhas de montagem e implementando tecnologias que aumentam a eficiência. A fábrica agora opera com processos otimizados, capazes de atender tanto o mercado interno quanto a demanda de exportação. Países da América Latina, como Argentina, Chile e Colômbia, já estão na mira da montadora, assim como mercados emergentes na África. A expectativa é que o Tera alcance volumes expressivos de vendas, superando até mesmo o Polo, que em 2024 emplacou cerca de 150 mil unidades no Brasil.
O impacto do Tera vai além dos números. Ao posicionar-se como um SUV acessível, o modelo tem potencial para atrair consumidores que hoje optam por hatches compactos, como o próprio Polo, ou até mesmo SUVs mais caros, como o Nivus. A Volkswagen enxerga no Tera uma oportunidade de redefinir o conceito de “carro do povo”, adaptando-o às preferências atuais por veículos mais altos e robustos. A produção em larga escala também reforça a posição do Brasil como um hub estratégico para a montadora na América Latina.
Expectativas para o lançamento
O Tera chega às concessionárias em um momento favorável para o mercado automotivo brasileiro. Medidas governamentais recentes reduziram preços de alguns modelos, e a demanda por SUVs continua em alta. A Volkswagen espera que o Tera repita o sucesso de seus antecessores, como o Gol, que dominou as vendas por décadas, e o Fusca, um ícone cultural. A combinação de preço competitivo, tecnologia embarcada e design moderno posiciona o modelo como uma alternativa atraente em um segmento cada vez mais disputado.
- Maio a junho: Lançamento oficial do Tera nas concessionárias brasileiras.
- Julho a agosto: Início das exportações para América Latina e África.
- Final de 2025: Avaliação inicial das vendas e possível anúncio de novas versões.
A apresentação no Carnaval do Rio de Janeiro foi apenas o primeiro passo. A Volkswagen planeja uma campanha agressiva de marketing, destacando os diferenciais do Tera, como conectividade e segurança. Eventos regionais e test-drives estão previstos para aproximar o modelo do público, enquanto parcerias com concessionárias garantirão ampla disponibilidade. A expectativa é que o Tera conquiste rapidamente uma fatia significativa do mercado, consolidando-se como um dos SUVs compactos mais vendidos do Brasil.
Tecnologia e inovação no Tera
Incorporar tecnologia em um SUV de entrada não é tarefa simples, mas o Tera surpreende nesse quesito. A central multimídia VW Play Connect, presente nas versões superiores, oferece uma experiência de conectividade rara na categoria. Com tela de 10 polegadas, o sistema suporta espelhamento de smartphones, acesso a aplicativos e conexão Wi-Fi, permitindo que o motorista e os passageiros permaneçam conectados em qualquer trajeto. O carregamento sem fio, com saída de ar ajustável para refrigeração, é outro detalhe que demonstra cuidado com o conforto.
O quadro de instrumentos digital, disponível a partir da versão Comfort, entrega informações de forma clara e personalizável. Dados como consumo, autonomia e alertas de segurança são exibidos em alta resolução, facilitando a interação do motorista com o veículo. Nas versões mais básicas, o Tera mantém um painel analógico com computador de bordo, garantindo funcionalidade mesmo na configuração de entrada. A direção elétrica, presente em todas as versões, proporciona leveza em manobras urbanas e firmeza em velocidades mais altas.
A segurança, um dos pilares do Tera, vai além dos seis airbags de série. O pacote ADAS, opcional na versão High, inclui tecnologias que elevam o padrão da categoria. O controle de cruzeiro adaptativo ajusta a velocidade automaticamente com base no tráfego, enquanto a frenagem autônoma de emergência pode evitar colisões em situações críticas. O alerta de saída de faixa, com correção ativa no volante, é outro recurso incomum em SUVs compactos, colocando o Tera em pé de igualdade com modelos mais caros.
O futuro do Tera no Brasil
Posicionar um SUV como o carro do povo exige mais do que preço acessível. O Tera combina elementos que atendem às expectativas dos consumidores brasileiros, como design atraente, tecnologia embarcada e baixo custo de manutenção. A escolha por motores 1.0, tanto aspirado quanto turbo, reflete a preocupação com a economia de combustível, um fator decisivo em um país onde os preços da gasolina e do etanol oscilam frequentemente. A Volkswagen também garante que o Tera terá revisões com valores competitivos, atraindo consumidores preocupados com os custos de posse.
A rede de concessionárias da Volkswagen, uma das mais amplas do Brasil, será um trunfo para o Tera. Com pontos de venda e assistência técnica em praticamente todo o território nacional, a montadora facilita o acesso ao modelo e garante suporte pós-venda. Essa capilaridade é uma vantagem frente a concorrentes como a Citroën, que ainda enfrenta desafios para expandir sua rede, ou a Renault, que depende fortemente de modelos como o Kwid e o Duster.
O Tera também tem potencial para evoluir. Embora a plataforma MQB A0 não contemple versões elétricas ou híbridas no momento, a versatilidade da base permite adaptações futuras. A Volkswagen já estuda a possibilidade de lançar variantes com mais equipamentos ou até mesmo uma versão esportiva, seguindo o exemplo do Nivus GTS. Por enquanto, o foco está em consolidar o Tera como líder entre os SUVs compactos, um objetivo ambicioso, mas viável, dado o histórico da montadora no Brasil.-chav
