O mercado automotivo brasileiro está prestes a receber um concorrente de peso no segmento de SUVs compactos. A Volkswagen anunciou o Tera, um utilitário esportivo projetado para combinar preço acessível, tecnologia avançada e design robusto, com estreia marcada para maio de 2025. Com preço inicial estimado em R$ 100 mil, o modelo chega às concessionárias com a ambição de liderar um setor em franca expansão, desafiando rivais como Fiat Pulse, Renault Kardian e Citroën Basalt. Produzido na fábrica de Taubaté, em São Paulo, o Tera reflete o compromisso da montadora com o mercado local, enquanto planos de exportação para mais de 25 países ampliam sua relevância global.
Desenvolvido sobre a plataforma MQB A0, a mesma do Polo, o Tera se posiciona como o SUV de entrada da Volkswagen no Brasil. Seu design marcante, com linhas angulares e lanternas traseiras que remetem aos modelos globais da marca, promete atrair olhares. O interior funcional, equipado com central multimídia de última geração, eleva o padrão da categoria e mira consumidores que buscam versatilidade sem comprometer o orçamento. A produção local, com 80% de componentes nacionais, reforça a competitividade do modelo, enquanto a criação de empregos diretos e indiretos movimenta a economia da região.
A estratégia da Volkswagen com o Tera chega em um momento oportuno. Nos últimos anos, os SUVs compactos conquistaram uma fatia significativa do mercado brasileiro, impulsionados pela preferência por veículos elevados e práticos. O novo modelo combina preço agressivo com itens de conforto e segurança, aproveitando incentivos fiscais que reduziram custos no setor automotivo. Essa equação pode tornar o Tera uma escolha atraente para famílias, jovens profissionais e até motoristas que consideram hatches compactos, mas sonham com um utilitário esportivo.
Um sucessor para ícones do passado
Carregar o legado de modelos como o Gol e o Fusca não é tarefa simples, mas o Tera parece preparado para o desafio. A Volkswagen incluiu um detalhe nostálgico no vidro traseiro do SUV, com silhuetas dos três veículos, simbolizando a continuidade de uma história que marcou gerações. O Fusca, produzido no Brasil desde 1959, tornou-se um ícone cultural, enquanto o Gol dominou as vendas por décadas a partir de 1980. Agora, o Tera busca repetir esse sucesso em um mercado dominado por SUVs.
Diferentemente de seus antecessores, que conquistaram o público como hatches e sedãs, o Tera abraça a tendência atual por veículos versáteis. Sua altura elevada e porte robusto atendem à demanda por modelos capazes de enfrentar o trânsito urbano e viagens curtas com conforto. O nome Tera, que sugere solidez e conexão com a terra, reforça a ideia de um carro prático, pensado para o dia a dia. A Volkswagen aposta que essas características, aliadas a um preço competitivo, posicionarão o modelo como referência no segmento.
A produção em Taubaté também reflete a evolução da indústria automotiva brasileira. Com mais de 230 fornecedores locais envolvidos, o Tera alcança uma taxa de nacionalização de 80%, o que reduz custos e fortalece a cadeia produtiva. A fábrica, que já monta o Polo, recebeu investimentos para expandir sua capacidade, criando 260 empregos diretos e até 2.600 indiretos. Esse impacto econômico demonstra a relevância do projeto não apenas para a Volkswagen, mas para a região e o país como um todo.

Design que conquista olhares
O visual do Tera é um dos seus maiores trunfos. A dianteira exibe faróis de LED integrados a uma grade fluida, criando uma identidade moderna e alinhada aos SUVs globais da Volkswagen. Os para-lamas traseiros, bem definidos, conferem volume ao modelo, enquanto as lanternas horizontais garantem uma assinatura luminosa única. Apesar de compacto, o Tera transmite robustez, uma característica valorizada por consumidores que associam SUVs a segurança e presença.
No interior, a funcionalidade é a palavra-chave. O console central, inspirado na linha ID. elétrica da marca, oferece soluções práticas, como porta-copos ajustáveis e espaço para dois celulares, um deles com carregamento sem fio. As portas USB-C, estrategicamente posicionadas, facilitam a conectividade, enquanto o quadro de instrumentos digital de 10 polegadas entrega informações claras ao motorista. O volante, compartilhado com outros modelos da Volkswagen, mantém a ergonomia característica da marca, garantindo familiaridade ao dirigir.
Comparado ao Polo, o Tera oferece espaço interno semelhante, mas com vantagens práticas. O porta-malas, embora ainda sem capacidade oficial divulgada, deve ser menor que os 415 litros do Nivus, mas suficiente para famílias pequenas. Detalhes como saídas de ar-condicionado ajustáveis e apoio de braço configurável mostram o cuidado da Volkswagen com o conforto, mesmo em um SUV de entrada. Esses elementos reforçam a proposta de entregar mais do que o básico, diferenciando o modelo em uma faixa de preço tão disputada.
- Central multimídia VW Play Connect: Tela com conexão 4G e Wi-Fi, rara em SUVs de entrada.
- Easter egg nostálgico: Silhuetas do Fusca, Gol e Tera no vidro traseiro celebram a história.
- Conforto ajustável: Apoio de braço fixado ao banco do motorista eleva a praticidade.
- Design robusto: Para-lamas marcados e lanternas horizontais criam uma identidade forte.
Tecnologia que surpreende
Equipar um SUV compacto com tecnologia avançada é um desafio, mas o Tera entrega resultados notáveis. A central multimídia VW Play Connect é o destaque, com uma tela destacada que oferece conectividade 4G e Wi-Fi, algo incomum em modelos abaixo de R$ 120 mil. Esse sistema permite atualizações remotas e acesso a aplicativos, aproximando a experiência de veículos premium. Nas versões mais completas, como a High, o SUV inclui seis airbags, controle de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma de emergência, elevando o padrão de segurança.
A atenção aos detalhes também impressiona. O carregador sem fio, acompanhado de uma saída de ar ajustável, facilita o uso no dia a dia. A Volkswagen optou por manter o estepe temporário, uma escolha comum em modelos compactos, mas garantiu que o porta-malas atenda às necessidades básicas. Testes em condições extremas, como o frio da Suécia, comprovam a confiabilidade do Tera, reforçando a tradição da marca em entregar veículos robustos.
A suspensão, ajustada para as ruas brasileiras, promete lidar bem com buracos e irregularidades, enquanto a direção elétrica oferece precisão sem sacrificar o conforto. Combinada com o motor 1.0 TSI, essa configuração garante manutenção acessível, um fator decisivo para consumidores que priorizam economia a longo prazo. O Tera não busca inovações radicais, mas sim consistência, com itens que fazem diferença no uso diário.
Motorização pensada para o Brasil
A mecânica do Tera segue a fórmula consolidada da Volkswagen. O motor 1.0 TSI flex, que entrega até 116 cavalos com etanol, é o mesmo utilizado no Polo e em outros modelos da marca. Disponível com câmbio manual ou automático de seis marchas, ele equilibra desempenho e economia, ideal para o trânsito urbano e viagens curtas. Dados preliminares sugerem consumo acima de 12 km/l na estrada com gasolina, um número competitivo na categoria.
Embora versões híbridas ou elétricas não estejam nos planos imediatos, a plataforma MQB A0 é flexível para adaptações futuras. Por enquanto, a Volkswagen prioriza a simplicidade, com um conjunto mecânico que reduz custos de manutenção e atrai consumidores que valorizam praticidade. A configuração de entrada, com motor 1.0 MPI de 84 cavalos, garante acessibilidade, enquanto o turbo nas demais versões oferece desempenho suficiente para enfrentar a concorrência.
A produção em Taubaté permite ao Tera aproveitar economias de escala, mantendo o preço competitivo. A fábrica, modernizada para o novo SUV, utiliza processos que garantem alta qualidade. Essa infraestrutura, combinada com a ampla rede de assistência da Volkswagen, facilita o acesso a peças e serviços, um diferencial importante para consumidores em todo o Brasil.
Disputa acirrada no mercado
O segmento de SUVs compactos é um dos mais concorridos no Brasil, e o Tera chega pronto para a briga. O Fiat Pulse, com preço inicial de R$ 99.990, oferece um motor 1.0 turbo de 130 cavalos, superando o Tera em potência. O Renault Kardian, também na faixa de R$ 100 mil, aposta em design moderno e motor turbo de 125 cavalos, mas enfrenta o desafio de uma marca menos consolidada no segmento. Já o Citroën Basalt, a partir de R$ 99.490, traz um visual ousado, mas divide opiniões com seu estilo que mistura SUV e sedã.
A Volkswagen, no entanto, tem vantagens estratégicas. Sua rede de concessionárias, com mais de 500 pontos no Brasil, garante suporte em praticamente todas as regiões. A reputação de confiabilidade, construída por modelos como o Gol e o Fusca, também joga a favor do Tera. Com itens como controle de cruzeiro adaptativo na versão High, o SUV se posiciona como uma opção aspiracional, mesmo para consumidores com orçamento limitado.
No futuro, a Chevrolet planeja lançar um SUV derivado do Onix em 2026, intensificando a competição. Por enquanto, o Tera tem a chance de se consolidar como uma escolha sólida, especialmente para quem busca versatilidade com o respaldo de uma marca estabelecida. A combinação de preço e tecnologia pode pressionar os rivais a ajustarem suas estratégias, aquecendo ainda mais o mercado.
- Fiat Pulse: Motor 1.0 turbo de 130 cavalos, a partir de R$ 99.990.
- Renault Kardian: 125 cavalos e design moderno, próximo de R$ 100 mil.
- Citroën Basalt: Visual diferenciado, a partir de R$ 99.490.
- Tera High: Controle de cruzeiro adaptativo e seis airbags, entre R$ 110 mil e R$ 120 mil.
Cronograma de chegada ao mercado
A Volkswagen definiu um plano claro para o lançamento do Tera:
- Março de 2025: Divulgação oficial de versões, preços e detalhes técnicos.
- Maio a junho de 2025: Início das vendas nas concessionárias brasileiras.
- Segundo semestre de 2025: Exportação para mais de 25 países, como Argentina, Chile e México.
Esse calendário reflete a ambição da montadora de transformar o Tera em um sucesso global. A produção em larga escala em Taubaté garante o atendimento da demanda inicial, enquanto a expansão para outros mercados reforça a relevância do projeto na estratégia internacional da Volkswagen.
Impacto além das vendas
A chegada do Tera vai além de um novo veículo no mercado. A produção em Taubaté gera impactos significativos na economia local. A fábrica, em operação desde 1976, foi modernizada para o SUV, fortalecendo a cadeia de fornecedores. Cada unidade produzida envolve mais de 230 empresas brasileiras, movimentando empregos e renda em diversas regiões.
A criação de 260 vagas diretas na linha de montagem é apenas o começo. Até 2.600 empregos indiretos devem surgir na rede de fornecedores, abrangendo fabricantes de peças e serviços logísticos. Esse efeito multiplicador destaca o papel da indústria automotiva como motor de desenvolvimento, especialmente em cidades como Taubaté, que dependem de grandes fábricas.
A exportação para mais de 25 países, planejada para o segundo semestre de 2025, posiciona o Brasil como polo automotivo na América Latina. O Tera, desenvolvido e fabricado localmente, eleva a visibilidade da indústria nacional e atrai investimentos para novos projetos. Esse movimento consolida a presença da Volkswagen em mercados emergentes, com um veículo que combina competitividade e qualidade.
Ambição global da marca
O Tera é o primeiro passo de uma estratégia ousada da Volkswagen no Brasil. Até 2028, a montadora planeja lançar 16 novos modelos, com foco em SUVs e veículos eletrificados. Como SUV de entrada, o Tera complementa a linha que já inclui Nivus e T-Cross, atendendo à crescente demanda por utilitários esportivos. A escolha reflete a mudança nos hábitos dos consumidores, que trocaram hatches por modelos mais versáteis.
A exportação para mercados como Argentina, Chile, Colômbia e México demonstra a confiança da Volkswagen no Tera. Com 80% de componentes locais, o SUV combina custos competitivos com qualidade global, uma fórmula que pode fortalecer a marca em regiões emergentes. A plataforma MQB A0, conhecida por sua flexibilidade, também abre portas para futuras versões, como uma possível adaptação para a Índia em 2027.
No Brasil, a força da rede de concessionárias impulsiona as vendas. Com mais de 500 pontos de atendimento, a Volkswagen alcança consumidores em áreas urbanas e rurais, uma vantagem sobre rivais menos estabelecidos. Essa capilaridade, aliada à reputação de confiabilidade, dá ao Tera uma posição inicial sólida no mercado.
Expectativa de sucesso
O Tera tem potencial para movimentar o segmento de SUVs compactos no Brasil. Com preço inicial próximo de R$ 100 mil, o modelo pode atrair consumidores de hatches como o Polo e até de sedãs compactos. A Volkswagen espera que o SUV repita o sucesso do Gol, líder de vendas por anos, e do Fusca, um ícone cultural. O segmento de SUVs compactos cresceu significativamente, com modelos como o T-Cross e o Fiat Pulse entre os mais vendidos em 2024.
A redução de preços no setor automotivo, impulsionada por incentivos fiscais, favorece o Tera. Com valores acessíveis, o SUV pode conquistar uma fatia expressiva do mercado, especialmente entre jovens famílias e profissionais em busca de seu primeiro utilitário esportivo. A Volkswagen acredita que o modelo alcançará volumes de venda próximos aos do Polo, consolidando sua liderança no segmento de entrada.
Analistas do setor automotivo apontam que o Tera pode figurar entre os SUVs mais vendidos do Brasil já em seu primeiro ano. A combinação de preço competitivo, tecnologia embarcada e a força da marca cria um cenário promissor. A chegada do modelo promete aquecer a competição, desafiando rivais a oferecerem mais por menos.
Detalhes que conectam
O Tera traz elementos que reforçam sua ligação com a história da Volkswagen:
- Código TT: O chassi carrega a inscrição “Tera Taubaté”, homenageando a fábrica.
- Tributo aos ícones: Silhuetas no vidro traseiro celebram Gol e Fusca.
- Solução prática: Apoio de braço ajustável, fixado ao banco, é raro na categoria.
- Familiaridade mecânica: Alavanca de câmbio compartilhada com o T-Cross mantém ergonomia.
Esses detalhes criam uma conexão emocional com os consumidores, mostrando que o Tera é mais do que um SUV compacto. Ele carrega o legado de uma marca presente no Brasil há mais de sete décadas.
Um SUV para o futuro
Diferente do Fusca e do Gol, que nasceram em contextos de limitações tecnológicas, o Tera surge em uma era de conectividade e segurança. A Volkswagen adaptou sua fórmula de sucesso, entregando um SUV que combina preço acessível, design moderno e tecnologia relevante. Itens como saídas de ar ajustáveis e central multimídia avançada mostram o cuidado com o uso diário.
Produzido em Taubaté, o Tera reflete o orgulho de um projeto brasileiro com ambições globais. Suas vendas, previstas para começar em maio de 2025, devem confirmar se o modelo se tornará um novo marco para a Volkswagen. A expectativa é que o SUV conquiste o coração dos

O mercado automotivo brasileiro está prestes a receber um concorrente de peso no segmento de SUVs compactos. A Volkswagen anunciou o Tera, um utilitário esportivo projetado para combinar preço acessível, tecnologia avançada e design robusto, com estreia marcada para maio de 2025. Com preço inicial estimado em R$ 100 mil, o modelo chega às concessionárias com a ambição de liderar um setor em franca expansão, desafiando rivais como Fiat Pulse, Renault Kardian e Citroën Basalt. Produzido na fábrica de Taubaté, em São Paulo, o Tera reflete o compromisso da montadora com o mercado local, enquanto planos de exportação para mais de 25 países ampliam sua relevância global.
Desenvolvido sobre a plataforma MQB A0, a mesma do Polo, o Tera se posiciona como o SUV de entrada da Volkswagen no Brasil. Seu design marcante, com linhas angulares e lanternas traseiras que remetem aos modelos globais da marca, promete atrair olhares. O interior funcional, equipado com central multimídia de última geração, eleva o padrão da categoria e mira consumidores que buscam versatilidade sem comprometer o orçamento. A produção local, com 80% de componentes nacionais, reforça a competitividade do modelo, enquanto a criação de empregos diretos e indiretos movimenta a economia da região.
A estratégia da Volkswagen com o Tera chega em um momento oportuno. Nos últimos anos, os SUVs compactos conquistaram uma fatia significativa do mercado brasileiro, impulsionados pela preferência por veículos elevados e práticos. O novo modelo combina preço agressivo com itens de conforto e segurança, aproveitando incentivos fiscais que reduziram custos no setor automotivo. Essa equação pode tornar o Tera uma escolha atraente para famílias, jovens profissionais e até motoristas que consideram hatches compactos, mas sonham com um utilitário esportivo.
Um sucessor para ícones do passado
Carregar o legado de modelos como o Gol e o Fusca não é tarefa simples, mas o Tera parece preparado para o desafio. A Volkswagen incluiu um detalhe nostálgico no vidro traseiro do SUV, com silhuetas dos três veículos, simbolizando a continuidade de uma história que marcou gerações. O Fusca, produzido no Brasil desde 1959, tornou-se um ícone cultural, enquanto o Gol dominou as vendas por décadas a partir de 1980. Agora, o Tera busca repetir esse sucesso em um mercado dominado por SUVs.
Diferentemente de seus antecessores, que conquistaram o público como hatches e sedãs, o Tera abraça a tendência atual por veículos versáteis. Sua altura elevada e porte robusto atendem à demanda por modelos capazes de enfrentar o trânsito urbano e viagens curtas com conforto. O nome Tera, que sugere solidez e conexão com a terra, reforça a ideia de um carro prático, pensado para o dia a dia. A Volkswagen aposta que essas características, aliadas a um preço competitivo, posicionarão o modelo como referência no segmento.
A produção em Taubaté também reflete a evolução da indústria automotiva brasileira. Com mais de 230 fornecedores locais envolvidos, o Tera alcança uma taxa de nacionalização de 80%, o que reduz custos e fortalece a cadeia produtiva. A fábrica, que já monta o Polo, recebeu investimentos para expandir sua capacidade, criando 260 empregos diretos e até 2.600 indiretos. Esse impacto econômico demonstra a relevância do projeto não apenas para a Volkswagen, mas para a região e o país como um todo.

Design que conquista olhares
O visual do Tera é um dos seus maiores trunfos. A dianteira exibe faróis de LED integrados a uma grade fluida, criando uma identidade moderna e alinhada aos SUVs globais da Volkswagen. Os para-lamas traseiros, bem definidos, conferem volume ao modelo, enquanto as lanternas horizontais garantem uma assinatura luminosa única. Apesar de compacto, o Tera transmite robustez, uma característica valorizada por consumidores que associam SUVs a segurança e presença.
No interior, a funcionalidade é a palavra-chave. O console central, inspirado na linha ID. elétrica da marca, oferece soluções práticas, como porta-copos ajustáveis e espaço para dois celulares, um deles com carregamento sem fio. As portas USB-C, estrategicamente posicionadas, facilitam a conectividade, enquanto o quadro de instrumentos digital de 10 polegadas entrega informações claras ao motorista. O volante, compartilhado com outros modelos da Volkswagen, mantém a ergonomia característica da marca, garantindo familiaridade ao dirigir.
Comparado ao Polo, o Tera oferece espaço interno semelhante, mas com vantagens práticas. O porta-malas, embora ainda sem capacidade oficial divulgada, deve ser menor que os 415 litros do Nivus, mas suficiente para famílias pequenas. Detalhes como saídas de ar-condicionado ajustáveis e apoio de braço configurável mostram o cuidado da Volkswagen com o conforto, mesmo em um SUV de entrada. Esses elementos reforçam a proposta de entregar mais do que o básico, diferenciando o modelo em uma faixa de preço tão disputada.
- Central multimídia VW Play Connect: Tela com conexão 4G e Wi-Fi, rara em SUVs de entrada.
- Easter egg nostálgico: Silhuetas do Fusca, Gol e Tera no vidro traseiro celebram a história.
- Conforto ajustável: Apoio de braço fixado ao banco do motorista eleva a praticidade.
- Design robusto: Para-lamas marcados e lanternas horizontais criam uma identidade forte.
Tecnologia que surpreende
Equipar um SUV compacto com tecnologia avançada é um desafio, mas o Tera entrega resultados notáveis. A central multimídia VW Play Connect é o destaque, com uma tela destacada que oferece conectividade 4G e Wi-Fi, algo incomum em modelos abaixo de R$ 120 mil. Esse sistema permite atualizações remotas e acesso a aplicativos, aproximando a experiência de veículos premium. Nas versões mais completas, como a High, o SUV inclui seis airbags, controle de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma de emergência, elevando o padrão de segurança.
A atenção aos detalhes também impressiona. O carregador sem fio, acompanhado de uma saída de ar ajustável, facilita o uso no dia a dia. A Volkswagen optou por manter o estepe temporário, uma escolha comum em modelos compactos, mas garantiu que o porta-malas atenda às necessidades básicas. Testes em condições extremas, como o frio da Suécia, comprovam a confiabilidade do Tera, reforçando a tradição da marca em entregar veículos robustos.
A suspensão, ajustada para as ruas brasileiras, promete lidar bem com buracos e irregularidades, enquanto a direção elétrica oferece precisão sem sacrificar o conforto. Combinada com o motor 1.0 TSI, essa configuração garante manutenção acessível, um fator decisivo para consumidores que priorizam economia a longo prazo. O Tera não busca inovações radicais, mas sim consistência, com itens que fazem diferença no uso diário.
Motorização pensada para o Brasil
A mecânica do Tera segue a fórmula consolidada da Volkswagen. O motor 1.0 TSI flex, que entrega até 116 cavalos com etanol, é o mesmo utilizado no Polo e em outros modelos da marca. Disponível com câmbio manual ou automático de seis marchas, ele equilibra desempenho e economia, ideal para o trânsito urbano e viagens curtas. Dados preliminares sugerem consumo acima de 12 km/l na estrada com gasolina, um número competitivo na categoria.
Embora versões híbridas ou elétricas não estejam nos planos imediatos, a plataforma MQB A0 é flexível para adaptações futuras. Por enquanto, a Volkswagen prioriza a simplicidade, com um conjunto mecânico que reduz custos de manutenção e atrai consumidores que valorizam praticidade. A configuração de entrada, com motor 1.0 MPI de 84 cavalos, garante acessibilidade, enquanto o turbo nas demais versões oferece desempenho suficiente para enfrentar a concorrência.
A produção em Taubaté permite ao Tera aproveitar economias de escala, mantendo o preço competitivo. A fábrica, modernizada para o novo SUV, utiliza processos que garantem alta qualidade. Essa infraestrutura, combinada com a ampla rede de assistência da Volkswagen, facilita o acesso a peças e serviços, um diferencial importante para consumidores em todo o Brasil.
Disputa acirrada no mercado
O segmento de SUVs compactos é um dos mais concorridos no Brasil, e o Tera chega pronto para a briga. O Fiat Pulse, com preço inicial de R$ 99.990, oferece um motor 1.0 turbo de 130 cavalos, superando o Tera em potência. O Renault Kardian, também na faixa de R$ 100 mil, aposta em design moderno e motor turbo de 125 cavalos, mas enfrenta o desafio de uma marca menos consolidada no segmento. Já o Citroën Basalt, a partir de R$ 99.490, traz um visual ousado, mas divide opiniões com seu estilo que mistura SUV e sedã.
A Volkswagen, no entanto, tem vantagens estratégicas. Sua rede de concessionárias, com mais de 500 pontos no Brasil, garante suporte em praticamente todas as regiões. A reputação de confiabilidade, construída por modelos como o Gol e o Fusca, também joga a favor do Tera. Com itens como controle de cruzeiro adaptativo na versão High, o SUV se posiciona como uma opção aspiracional, mesmo para consumidores com orçamento limitado.
No futuro, a Chevrolet planeja lançar um SUV derivado do Onix em 2026, intensificando a competição. Por enquanto, o Tera tem a chance de se consolidar como uma escolha sólida, especialmente para quem busca versatilidade com o respaldo de uma marca estabelecida. A combinação de preço e tecnologia pode pressionar os rivais a ajustarem suas estratégias, aquecendo ainda mais o mercado.
- Fiat Pulse: Motor 1.0 turbo de 130 cavalos, a partir de R$ 99.990.
- Renault Kardian: 125 cavalos e design moderno, próximo de R$ 100 mil.
- Citroën Basalt: Visual diferenciado, a partir de R$ 99.490.
- Tera High: Controle de cruzeiro adaptativo e seis airbags, entre R$ 110 mil e R$ 120 mil.
Cronograma de chegada ao mercado
A Volkswagen definiu um plano claro para o lançamento do Tera:
- Março de 2025: Divulgação oficial de versões, preços e detalhes técnicos.
- Maio a junho de 2025: Início das vendas nas concessionárias brasileiras.
- Segundo semestre de 2025: Exportação para mais de 25 países, como Argentina, Chile e México.
Esse calendário reflete a ambição da montadora de transformar o Tera em um sucesso global. A produção em larga escala em Taubaté garante o atendimento da demanda inicial, enquanto a expansão para outros mercados reforça a relevância do projeto na estratégia internacional da Volkswagen.
Impacto além das vendas
A chegada do Tera vai além de um novo veículo no mercado. A produção em Taubaté gera impactos significativos na economia local. A fábrica, em operação desde 1976, foi modernizada para o SUV, fortalecendo a cadeia de fornecedores. Cada unidade produzida envolve mais de 230 empresas brasileiras, movimentando empregos e renda em diversas regiões.
A criação de 260 vagas diretas na linha de montagem é apenas o começo. Até 2.600 empregos indiretos devem surgir na rede de fornecedores, abrangendo fabricantes de peças e serviços logísticos. Esse efeito multiplicador destaca o papel da indústria automotiva como motor de desenvolvimento, especialmente em cidades como Taubaté, que dependem de grandes fábricas.
A exportação para mais de 25 países, planejada para o segundo semestre de 2025, posiciona o Brasil como polo automotivo na América Latina. O Tera, desenvolvido e fabricado localmente, eleva a visibilidade da indústria nacional e atrai investimentos para novos projetos. Esse movimento consolida a presença da Volkswagen em mercados emergentes, com um veículo que combina competitividade e qualidade.
Ambição global da marca
O Tera é o primeiro passo de uma estratégia ousada da Volkswagen no Brasil. Até 2028, a montadora planeja lançar 16 novos modelos, com foco em SUVs e veículos eletrificados. Como SUV de entrada, o Tera complementa a linha que já inclui Nivus e T-Cross, atendendo à crescente demanda por utilitários esportivos. A escolha reflete a mudança nos hábitos dos consumidores, que trocaram hatches por modelos mais versáteis.
A exportação para mercados como Argentina, Chile, Colômbia e México demonstra a confiança da Volkswagen no Tera. Com 80% de componentes locais, o SUV combina custos competitivos com qualidade global, uma fórmula que pode fortalecer a marca em regiões emergentes. A plataforma MQB A0, conhecida por sua flexibilidade, também abre portas para futuras versões, como uma possível adaptação para a Índia em 2027.
No Brasil, a força da rede de concessionárias impulsiona as vendas. Com mais de 500 pontos de atendimento, a Volkswagen alcança consumidores em áreas urbanas e rurais, uma vantagem sobre rivais menos estabelecidos. Essa capilaridade, aliada à reputação de confiabilidade, dá ao Tera uma posição inicial sólida no mercado.
Expectativa de sucesso
O Tera tem potencial para movimentar o segmento de SUVs compactos no Brasil. Com preço inicial próximo de R$ 100 mil, o modelo pode atrair consumidores de hatches como o Polo e até de sedãs compactos. A Volkswagen espera que o SUV repita o sucesso do Gol, líder de vendas por anos, e do Fusca, um ícone cultural. O segmento de SUVs compactos cresceu significativamente, com modelos como o T-Cross e o Fiat Pulse entre os mais vendidos em 2024.
A redução de preços no setor automotivo, impulsionada por incentivos fiscais, favorece o Tera. Com valores acessíveis, o SUV pode conquistar uma fatia expressiva do mercado, especialmente entre jovens famílias e profissionais em busca de seu primeiro utilitário esportivo. A Volkswagen acredita que o modelo alcançará volumes de venda próximos aos do Polo, consolidando sua liderança no segmento de entrada.
Analistas do setor automotivo apontam que o Tera pode figurar entre os SUVs mais vendidos do Brasil já em seu primeiro ano. A combinação de preço competitivo, tecnologia embarcada e a força da marca cria um cenário promissor. A chegada do modelo promete aquecer a competição, desafiando rivais a oferecerem mais por menos.
Detalhes que conectam
O Tera traz elementos que reforçam sua ligação com a história da Volkswagen:
- Código TT: O chassi carrega a inscrição “Tera Taubaté”, homenageando a fábrica.
- Tributo aos ícones: Silhuetas no vidro traseiro celebram Gol e Fusca.
- Solução prática: Apoio de braço ajustável, fixado ao banco, é raro na categoria.
- Familiaridade mecânica: Alavanca de câmbio compartilhada com o T-Cross mantém ergonomia.
Esses detalhes criam uma conexão emocional com os consumidores, mostrando que o Tera é mais do que um SUV compacto. Ele carrega o legado de uma marca presente no Brasil há mais de sete décadas.
Um SUV para o futuro
Diferente do Fusca e do Gol, que nasceram em contextos de limitações tecnológicas, o Tera surge em uma era de conectividade e segurança. A Volkswagen adaptou sua fórmula de sucesso, entregando um SUV que combina preço acessível, design moderno e tecnologia relevante. Itens como saídas de ar ajustáveis e central multimídia avançada mostram o cuidado com o uso diário.
Produzido em Taubaté, o Tera reflete o orgulho de um projeto brasileiro com ambições globais. Suas vendas, previstas para começar em maio de 2025, devem confirmar se o modelo se tornará um novo marco para a Volkswagen. A expectativa é que o SUV conquiste o coração dos
