A temporada 2024-25 tem colocado Carlo Ancelotti no centro de uma tempestade no Real Madrid. A derrota por 3 a 0 para o Arsenal nas quartas de final da Liga dos Campeões, em abril, intensificou as críticas ao técnico italiano, que vive sua segunda passagem pelo clube desde 2021. Apesar do apoio declarado do presidente Florentino Pérez, o desempenho irregular da equipe, que inclui uma desvantagem de quatro pontos para o Barcelona na La Liga, mantém o treinador sob escrutínio. Enquanto Ancelotti tenta reverter a crise com jogos decisivos, como o confronto de volta contra o Arsenal e a final da Copa do Rei, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) observa de perto, sonhando em tê-lo no comando da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026.
No Real Madrid, a pressão não é novidade para Ancelotti, que acumula 188 vitórias em 260 jogos na atual gestão. Contudo, os tropeços recentes reacenderam debates sobre sua permanência, especialmente após a eliminação iminente na Liga dos Campeões. O italiano, conhecido por sua calma em momentos de crise, destacou que seu futuro será decidido ao fim da temporada, com contrato válido até junho de 2026. A final da Copa do Rei contra o Barcelona, marcada para o final de abril, é vista como um divisor de águas para aliviar as tensões ou ampliar as incertezas.
A CBF, por sua vez, vê na instabilidade de Ancelotti uma oportunidade. Após a saída de Dorival Júnior em março, após uma derrota por 4 a 1 para a Argentina nas Eliminatórias, a entidade brasileira intensificou o interesse no italiano. A organização, liderada por Ednaldo Rodrigues, já havia tentado contratá-lo em 2023, antes de sua renovação com o Real Madrid, mas agora planeja uma nova investida, dependendo dos resultados do clube espanhol nas próximas semanas.
- Desafios imediatos do Real Madrid: Reverter o placar contra o Arsenal na Liga dos Campeões e vencer o Barcelona na final da Copa do Rei.
- Interesse da CBF: Ancelotti é o principal alvo para assumir a Seleção Brasileira até a Copa de 2026.
- Contrato de Ancelotti: Válido até junho de 2026, com apoio de Florentino Pérez.
A crise no Real Madrid e os desafios de Ancelotti
O Real Madrid começou a temporada 2024-25 com expectativas altas, mas a derrota para o Arsenal expôs fragilidades táticas que alimentaram críticas. Jogadores como Vinicius Júnior, com apenas seis gols em 23 jogos em 2025, não têm rendido o esperado, e a falta de intensidade em partidas decisivas tem sido um ponto de debate. Ancelotti, no entanto, mantém a postura de que os problemas são coletivos, evitando apontar culpados individuais. A diferença de quatro pontos para o Barcelona na La Liga, com apenas oito rodadas restantes, torna a disputa pelo título uma tarefa árdua, enquanto a final da Copa do Rei representa uma chance de redenção.
Apesar das dificuldades, o apoio de Florentino Pérez permanece sólido. O presidente do Real Madrid destacou os 11 títulos conquistados por Ancelotti desde 2021, incluindo duas Ligas dos Campeões, como prova de sua capacidade de superar crises. A confiança de Pérez é um trunfo para o treinador, mas os resultados nas próximas semanas serão cruciais para definir sua continuidade no clube.
O sonho brasileiro: Ancelotti na Seleção
No Brasil, o nome de Carlo Ancelotti é sinônimo de esperança para a Seleção Brasileira. A CBF, sob pressão após anos de resultados abaixo do esperado, incluindo eliminações precoces em Copas do Mundo, vê no italiano a liderança necessária para reconstruir o time. A derrota para a Argentina em março, que culminou na saída de Dorival Júnior, reforçou a urgência por um técnico de peso. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, elogia a experiência de Ancelotti e sua capacidade de lidar com elencos estrelados, características ideais para um Brasil repleto de talentos como Neymar, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli.
A tentativa de contratar Ancelotti não é nova. Em 2023, a CBF já havia feito uma abordagem, mas o treinador optou por renovar com o Real Madrid. Agora, com a vaga novamente aberta, a entidade planeja aguardar o desfecho da temporada europeia, ciente de que uma eliminação precoce na Liga dos Campeões ou uma derrota na Copa do Rei pode abrir as portas para negociações. A meta é ter um novo técnico definido até a pausa internacional de junho, antes do início do Mundial de Clubes.
- Por que Ancelotti?: Quatro Ligas dos Campeões, experiência com jogadores brasileiros e táticas flexíveis.
- Riscos da espera: Atrasos na nomeação podem aumentar críticas à CBF, como visto após a saída de Tite.
- Outros candidatos: Jorge Jesus, Abel Ferreira e José Mourinho são alternativas, mas nenhum supera o apelo de Ancelotti.
Um histórico de superação
Ancelotti não é estranho a momentos de alta pressão. Aos 65 anos, o italiano construiu uma carreira marcada por resiliência, comandando clubes como Milan, Chelsea, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique. No Real Madrid, sua primeira passagem (2013-2015) resultou em uma Liga dos Campeões, e a atual gestão já acumula 11 troféus. Em 2023, uma derrota para o Manchester City na Liga dos Campeões gerou questionamentos, mas Ancelotti respondeu com uma temporada sólida, garantindo a renovação de seu contrato.
A capacidade de manter o vestiário unido é um dos maiores trunfos do treinador. Mesmo com as críticas recentes, jogadores como Rodrygo e Jude Bellingham expressaram apoio público a Ancelotti, destacando sua liderança calma e estratégica. A próxima semana será decisiva, com o jogo de volta contra o Arsenal no Santiago Bernabéu exigindo uma vitória por três gols para manter as esperanças na Liga dos Campeões.
Os próximos passos do Real Madrid
A temporada do Real Madrid se aproxima de momentos cruciais. Além do confronto com o Arsenal, o clube enfrenta o Alavés pela La Liga, em uma tentativa de reduzir a vantagem do Barcelona. A final da Copa do Rei, no final de abril, é vista como uma oportunidade de ouro para Ancelotti provar seu valor e aliviar a pressão. Uma vitória contra o arquirrival não apenas garantiria um título, mas também reforçaria a confiança da torcida e da diretoria.
Fora de campo, Ancelotti lida com desafios adicionais. Alegações de fraude fiscal na Espanha, envolvendo cerca de US$ 1,2 milhão, resultaram em um pedido de prisão de quatro anos pelo Ministério Público. O treinador nega as acusações e mantém o foco em suas responsabilidades, mas o caso adiciona uma camada de complexidade à sua situação.
A urgência da CBF e o peso da tradição
A Seleção Brasileira enfrenta um momento de reconstrução. A derrota para a Argentina nas Eliminatórias expôs fragilidades que vão além do campo, com a torcida cobrando mudanças estruturais. A CBF, criticada por decisões como a nomeação de Fernando Diniz como interino em 2023, sabe que a escolha do próximo técnico será pivotal. Ancelotti, com seu currículo invejável, é visto como a solução para unir um elenco talentoso, mas inconsistente.
A possibilidade de um técnico estrangeiro na Seleção gera debates. O Brasil nunca teve um comandante de fora em uma Copa do Mundo, e a chegada de Ancelotti quebraria essa tradição. Enquanto alguns torcedores apoiam a inovação, outros defendem nomes locais, como Jorge Jesus, que brilhou no Flamengo, ou Abel Ferreira, bicampeão da Libertadores com o Palmeiras. José Mourinho, sem clube, também é mencionado, mas não desperta o mesmo entusiasmo.
Calendário decisivo para Ancelotti e CBF
Os próximos meses serão determinantes para o futuro de Ancelotti e os planos da CBF. A temporada europeia entra em sua fase mais intensa, com jogos que podem selar o destino do treinador no Real Madrid. Para a CBF, o equilíbrio entre paciência e urgência será crucial para garantir um técnico à altura das expectativas.
- Abril: Final da Copa do Rei contra o Barcelona e jogo de volta da Liga dos Campeões contra o Arsenal.
- Maio: Encerramento da La Liga, com o Real Madrid na luta pelo título.
- Junho: Início do Mundial de Clubes e prazo da CBF para definir o novo técnico da Seleção.
O impacto de uma possível mudança
A eventual chegada de Ancelotti ao Brasil seria um marco histórico. Além de quebrar a barreira de técnicos estrangeiros em Copas do Mundo, sua experiência poderia transformar a Seleção em uma força dominante. Jogadores como Vinicius Júnior, que já conhecem seus métodos, seriam peças-chave, enquanto veteranos como Neymar poderiam se beneficiar de sua abordagem tática flexível.
No Real Madrid, a saída de Ancelotti abriria espaço para novos nomes. Xabi Alonso, atualmente no Bayer Leverkusen, é apontado como um dos favoritos, trazendo uma visão moderna e conexão com a história do clube. A transição, porém, seria desafiadora, dado o legado de Ancelotti e a pressão por resultados imediatos.
O manual de crise de Ancelotti
A história de Ancelotti é repleta de recuperações impressionantes. No Milan, entre 2001 e 2009, ele superou críticas iniciais para conquistar duas Ligas dos Campeões. No Chelsea, levou a Premier League em 2010, mesmo sob pressão constante. Sua passagem pelo Bayern de Munique, embora menos vitoriosa, demonstrou sua capacidade de lidar com elencos complexos. No Real Madrid, a temporada 2022-23 já havia testado sua resiliência, com uma recuperação que garantiu sua permanência.
Agora, Ancelotti enfrenta um cenário semelhante. A necessidade de reverter o placar contra o Arsenal, vencer a Copa do Rei e manter o Real Madrid na briga pela La Liga exige precisão e liderança. Sua habilidade de manter a calma e unir o grupo será posta à prova, com o mundo do futebol acompanhando cada movimento.
A ambição do Brasil e os desafios do futuro
A Seleção Brasileira vive um momento de transição. Após anos de resultados aquém do esperado, a torcida exige um projeto claro para a Copa do Mundo de 2026. A CBF aposta que Ancelotti, com sua experiência global, pode ser o catalisador para uma nova era. Sua afinidade com o futebol brasileiro, demonstrada por elogios à tradição do país e pelo sucesso com jogadores como Kaká, Ronaldo e Casemiro, reforça seu apelo.
No curto prazo, a CBF precisa gerenciar a fase interina. A possibilidade de um técnico temporário, como visto com Diniz, permanece, mas a prioridade é clara: Ancelotti é o alvo principal. A espera, porém, traz riscos, especialmente com a pressão por resultados imediatos nas Eliminatórias e na Copa América de 2026.
- Forças da Seleção: Talentos como Neymar, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli.
- Desafios: Unir o elenco e restaurar a confiança da torcida.
- Expectativas: Ancelotti como líder para a Copa do Mundo de 2026.
O equilíbrio entre Madrid e o Brasil
O destino de Ancelotti está intrinsecamente ligado aos resultados do Real Madrid. Uma eliminação na Liga dos Campeões, combinada com uma derrota na Copa do Rei, poderia marcar o fim de sua trajetória no clube, abrindo caminho para a CBF. Por outro lado, uma recuperação bem-sucedida consolidaria sua posição e adiaria os planos brasileiros. Cada jogo é uma oportunidade para o italiano provar seu valor ou acender as esperanças do Brasil.
Para a CBF, a paciência é uma aposta arriscada. A necessidade de um técnico fixo antes das próximas competições internacionais é urgente, e alternativas como Jorge Jesus e Abel Ferreira estão prontas para assumir. Ainda assim, o nome de Ancelotti continua a dominar as discussões, com seu potencial para transformar a Seleção em uma potência global.

A temporada 2024-25 tem colocado Carlo Ancelotti no centro de uma tempestade no Real Madrid. A derrota por 3 a 0 para o Arsenal nas quartas de final da Liga dos Campeões, em abril, intensificou as críticas ao técnico italiano, que vive sua segunda passagem pelo clube desde 2021. Apesar do apoio declarado do presidente Florentino Pérez, o desempenho irregular da equipe, que inclui uma desvantagem de quatro pontos para o Barcelona na La Liga, mantém o treinador sob escrutínio. Enquanto Ancelotti tenta reverter a crise com jogos decisivos, como o confronto de volta contra o Arsenal e a final da Copa do Rei, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) observa de perto, sonhando em tê-lo no comando da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026.
No Real Madrid, a pressão não é novidade para Ancelotti, que acumula 188 vitórias em 260 jogos na atual gestão. Contudo, os tropeços recentes reacenderam debates sobre sua permanência, especialmente após a eliminação iminente na Liga dos Campeões. O italiano, conhecido por sua calma em momentos de crise, destacou que seu futuro será decidido ao fim da temporada, com contrato válido até junho de 2026. A final da Copa do Rei contra o Barcelona, marcada para o final de abril, é vista como um divisor de águas para aliviar as tensões ou ampliar as incertezas.
A CBF, por sua vez, vê na instabilidade de Ancelotti uma oportunidade. Após a saída de Dorival Júnior em março, após uma derrota por 4 a 1 para a Argentina nas Eliminatórias, a entidade brasileira intensificou o interesse no italiano. A organização, liderada por Ednaldo Rodrigues, já havia tentado contratá-lo em 2023, antes de sua renovação com o Real Madrid, mas agora planeja uma nova investida, dependendo dos resultados do clube espanhol nas próximas semanas.
- Desafios imediatos do Real Madrid: Reverter o placar contra o Arsenal na Liga dos Campeões e vencer o Barcelona na final da Copa do Rei.
- Interesse da CBF: Ancelotti é o principal alvo para assumir a Seleção Brasileira até a Copa de 2026.
- Contrato de Ancelotti: Válido até junho de 2026, com apoio de Florentino Pérez.
A crise no Real Madrid e os desafios de Ancelotti
O Real Madrid começou a temporada 2024-25 com expectativas altas, mas a derrota para o Arsenal expôs fragilidades táticas que alimentaram críticas. Jogadores como Vinicius Júnior, com apenas seis gols em 23 jogos em 2025, não têm rendido o esperado, e a falta de intensidade em partidas decisivas tem sido um ponto de debate. Ancelotti, no entanto, mantém a postura de que os problemas são coletivos, evitando apontar culpados individuais. A diferença de quatro pontos para o Barcelona na La Liga, com apenas oito rodadas restantes, torna a disputa pelo título uma tarefa árdua, enquanto a final da Copa do Rei representa uma chance de redenção.
Apesar das dificuldades, o apoio de Florentino Pérez permanece sólido. O presidente do Real Madrid destacou os 11 títulos conquistados por Ancelotti desde 2021, incluindo duas Ligas dos Campeões, como prova de sua capacidade de superar crises. A confiança de Pérez é um trunfo para o treinador, mas os resultados nas próximas semanas serão cruciais para definir sua continuidade no clube.
O sonho brasileiro: Ancelotti na Seleção
No Brasil, o nome de Carlo Ancelotti é sinônimo de esperança para a Seleção Brasileira. A CBF, sob pressão após anos de resultados abaixo do esperado, incluindo eliminações precoces em Copas do Mundo, vê no italiano a liderança necessária para reconstruir o time. A derrota para a Argentina em março, que culminou na saída de Dorival Júnior, reforçou a urgência por um técnico de peso. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, elogia a experiência de Ancelotti e sua capacidade de lidar com elencos estrelados, características ideais para um Brasil repleto de talentos como Neymar, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli.
A tentativa de contratar Ancelotti não é nova. Em 2023, a CBF já havia feito uma abordagem, mas o treinador optou por renovar com o Real Madrid. Agora, com a vaga novamente aberta, a entidade planeja aguardar o desfecho da temporada europeia, ciente de que uma eliminação precoce na Liga dos Campeões ou uma derrota na Copa do Rei pode abrir as portas para negociações. A meta é ter um novo técnico definido até a pausa internacional de junho, antes do início do Mundial de Clubes.
- Por que Ancelotti?: Quatro Ligas dos Campeões, experiência com jogadores brasileiros e táticas flexíveis.
- Riscos da espera: Atrasos na nomeação podem aumentar críticas à CBF, como visto após a saída de Tite.
- Outros candidatos: Jorge Jesus, Abel Ferreira e José Mourinho são alternativas, mas nenhum supera o apelo de Ancelotti.
Um histórico de superação
Ancelotti não é estranho a momentos de alta pressão. Aos 65 anos, o italiano construiu uma carreira marcada por resiliência, comandando clubes como Milan, Chelsea, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique. No Real Madrid, sua primeira passagem (2013-2015) resultou em uma Liga dos Campeões, e a atual gestão já acumula 11 troféus. Em 2023, uma derrota para o Manchester City na Liga dos Campeões gerou questionamentos, mas Ancelotti respondeu com uma temporada sólida, garantindo a renovação de seu contrato.
A capacidade de manter o vestiário unido é um dos maiores trunfos do treinador. Mesmo com as críticas recentes, jogadores como Rodrygo e Jude Bellingham expressaram apoio público a Ancelotti, destacando sua liderança calma e estratégica. A próxima semana será decisiva, com o jogo de volta contra o Arsenal no Santiago Bernabéu exigindo uma vitória por três gols para manter as esperanças na Liga dos Campeões.
Os próximos passos do Real Madrid
A temporada do Real Madrid se aproxima de momentos cruciais. Além do confronto com o Arsenal, o clube enfrenta o Alavés pela La Liga, em uma tentativa de reduzir a vantagem do Barcelona. A final da Copa do Rei, no final de abril, é vista como uma oportunidade de ouro para Ancelotti provar seu valor e aliviar a pressão. Uma vitória contra o arquirrival não apenas garantiria um título, mas também reforçaria a confiança da torcida e da diretoria.
Fora de campo, Ancelotti lida com desafios adicionais. Alegações de fraude fiscal na Espanha, envolvendo cerca de US$ 1,2 milhão, resultaram em um pedido de prisão de quatro anos pelo Ministério Público. O treinador nega as acusações e mantém o foco em suas responsabilidades, mas o caso adiciona uma camada de complexidade à sua situação.
A urgência da CBF e o peso da tradição
A Seleção Brasileira enfrenta um momento de reconstrução. A derrota para a Argentina nas Eliminatórias expôs fragilidades que vão além do campo, com a torcida cobrando mudanças estruturais. A CBF, criticada por decisões como a nomeação de Fernando Diniz como interino em 2023, sabe que a escolha do próximo técnico será pivotal. Ancelotti, com seu currículo invejável, é visto como a solução para unir um elenco talentoso, mas inconsistente.
A possibilidade de um técnico estrangeiro na Seleção gera debates. O Brasil nunca teve um comandante de fora em uma Copa do Mundo, e a chegada de Ancelotti quebraria essa tradição. Enquanto alguns torcedores apoiam a inovação, outros defendem nomes locais, como Jorge Jesus, que brilhou no Flamengo, ou Abel Ferreira, bicampeão da Libertadores com o Palmeiras. José Mourinho, sem clube, também é mencionado, mas não desperta o mesmo entusiasmo.
Calendário decisivo para Ancelotti e CBF
Os próximos meses serão determinantes para o futuro de Ancelotti e os planos da CBF. A temporada europeia entra em sua fase mais intensa, com jogos que podem selar o destino do treinador no Real Madrid. Para a CBF, o equilíbrio entre paciência e urgência será crucial para garantir um técnico à altura das expectativas.
- Abril: Final da Copa do Rei contra o Barcelona e jogo de volta da Liga dos Campeões contra o Arsenal.
- Maio: Encerramento da La Liga, com o Real Madrid na luta pelo título.
- Junho: Início do Mundial de Clubes e prazo da CBF para definir o novo técnico da Seleção.
O impacto de uma possível mudança
A eventual chegada de Ancelotti ao Brasil seria um marco histórico. Além de quebrar a barreira de técnicos estrangeiros em Copas do Mundo, sua experiência poderia transformar a Seleção em uma força dominante. Jogadores como Vinicius Júnior, que já conhecem seus métodos, seriam peças-chave, enquanto veteranos como Neymar poderiam se beneficiar de sua abordagem tática flexível.
No Real Madrid, a saída de Ancelotti abriria espaço para novos nomes. Xabi Alonso, atualmente no Bayer Leverkusen, é apontado como um dos favoritos, trazendo uma visão moderna e conexão com a história do clube. A transição, porém, seria desafiadora, dado o legado de Ancelotti e a pressão por resultados imediatos.
O manual de crise de Ancelotti
A história de Ancelotti é repleta de recuperações impressionantes. No Milan, entre 2001 e 2009, ele superou críticas iniciais para conquistar duas Ligas dos Campeões. No Chelsea, levou a Premier League em 2010, mesmo sob pressão constante. Sua passagem pelo Bayern de Munique, embora menos vitoriosa, demonstrou sua capacidade de lidar com elencos complexos. No Real Madrid, a temporada 2022-23 já havia testado sua resiliência, com uma recuperação que garantiu sua permanência.
Agora, Ancelotti enfrenta um cenário semelhante. A necessidade de reverter o placar contra o Arsenal, vencer a Copa do Rei e manter o Real Madrid na briga pela La Liga exige precisão e liderança. Sua habilidade de manter a calma e unir o grupo será posta à prova, com o mundo do futebol acompanhando cada movimento.
A ambição do Brasil e os desafios do futuro
A Seleção Brasileira vive um momento de transição. Após anos de resultados aquém do esperado, a torcida exige um projeto claro para a Copa do Mundo de 2026. A CBF aposta que Ancelotti, com sua experiência global, pode ser o catalisador para uma nova era. Sua afinidade com o futebol brasileiro, demonstrada por elogios à tradição do país e pelo sucesso com jogadores como Kaká, Ronaldo e Casemiro, reforça seu apelo.
No curto prazo, a CBF precisa gerenciar a fase interina. A possibilidade de um técnico temporário, como visto com Diniz, permanece, mas a prioridade é clara: Ancelotti é o alvo principal. A espera, porém, traz riscos, especialmente com a pressão por resultados imediatos nas Eliminatórias e na Copa América de 2026.
- Forças da Seleção: Talentos como Neymar, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli.
- Desafios: Unir o elenco e restaurar a confiança da torcida.
- Expectativas: Ancelotti como líder para a Copa do Mundo de 2026.
O equilíbrio entre Madrid e o Brasil
O destino de Ancelotti está intrinsecamente ligado aos resultados do Real Madrid. Uma eliminação na Liga dos Campeões, combinada com uma derrota na Copa do Rei, poderia marcar o fim de sua trajetória no clube, abrindo caminho para a CBF. Por outro lado, uma recuperação bem-sucedida consolidaria sua posição e adiaria os planos brasileiros. Cada jogo é uma oportunidade para o italiano provar seu valor ou acender as esperanças do Brasil.
Para a CBF, a paciência é uma aposta arriscada. A necessidade de um técnico fixo antes das próximas competições internacionais é urgente, e alternativas como Jorge Jesus e Abel Ferreira estão prontas para assumir. Ainda assim, o nome de Ancelotti continua a dominar as discussões, com seu potencial para transformar a Seleção em uma potência global.
