A nova novela das 7, Dona de Mim, promete levar ao público uma narrativa envolvente ambientada em dois polos distintos do Rio de Janeiro: o histórico bairro de São Cristóvão, na Zona Norte, e a moderna Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Com estreia marcada para 28 de abril, a trama criada por Rosane Svartman mergulha nas tradições e contrastes culturais desses locais, enquanto apresenta personagens que transitam entre o passado imperial e o luxo contemporâneo. A história gira em torno de Leona, interpretada por Clara Moneke, uma jovem que deixa São Cristóvão para trabalhar como babá na mansão da família Boaz, na Barra, desencadeando mudanças significativas na rotina de todos. A novela destaca a riqueza cultural do Rio, com cenários que vão de feiras nordestinas a academias de kickboxing e mansões sofisticadas.
São Cristóvão, conhecido por sua ligação com a história brasileira, serve como ponto de partida para a trama. O bairro, que já foi residência da família real portuguesa, abriga o Parque da Quinta da Boa Vista, um dos locais mais emblemáticos da cidade. Apesar do incêndio que atingiu o Museu Nacional em 2018, o espaço continua atraindo visitantes e aparece como pano de fundo para momentos marcantes da novela. A produção escolheu o bairro para representar a simplicidade e a força comunitária, com personagens que frequentam a Feira de São Cristóvão e se conectam por meio da música e da dança.
A narrativa também explora a Barra da Tijuca, um bairro que simboliza o crescimento econômico e a modernidade carioca. A mansão da família Boaz, localizada nesse cenário, reflete o contraste com a vida mais tradicional de São Cristóvão. A novela utiliza esses dois cenários para abordar temas como diferenças sociais, laços familiares e a busca por identidade, tudo isso envolto em uma trama leve e cativante, característica do horário das 19h.
São Cristóvão: um bairro de história e tradições
São Cristóvão carrega em suas ruas uma herança que remonta ao Brasil imperial. No início do século XIX, o bairro foi escolhido por D. João VI para abrigar a residência da família real, na Quinta da Boa Vista. O Palácio Imperial, que hoje funciona como Museu Nacional, é um marco histórico, mesmo após o trágico incêndio que destruiu parte de seu acervo há alguns anos. Na novela, o parque ao redor do palácio aparece como um espaço de convivência, onde personagens como Leona e Marlon, vivido por Humberto Morais, compartilham momentos de lazer e reflexão.
Além de sua importância histórica, São Cristóvão é um bairro pulsante, conhecido por sua diversidade cultural. A Feira de São Cristóvão, oficialmente chamada de Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, é um dos pontos altos da trama. O local, famoso por seus forrós animados e karaokês, atrai moradores e turistas em busca de música, comida típica e celebrações. Na novela, a feira serve como cenário para encontros descontraídos, onde os personagens expressam suas alegrias e desafios por meio da cultura nordestina, tão presente no bairro.
O futebol também marca presença em São Cristóvão. O Estádio de São Januário, construído em 1927 pela torcida do Vasco da Gama, é um símbolo de resistência e paixão. A novela faz referência ao estádio e à comunidade da Barreira do Vasco, que na trama ganha vida com as batalhas de rima, um elemento contemporâneo que conecta os jovens da região. A academia de kickboxing onde Marlon dá aulas gratuitas reforça o espírito comunitário do bairro, mostrando como o esporte pode unir pessoas de diferentes origens.
- Feira de São Cristóvão: ponto de encontro com forró e karaokê.
- Quinta da Boa Vista: parque histórico frequentado pelos personagens.
- Estádio de São Januário: ícone do futebol carioca.
- Barreira do Vasco: comunidade vibrante com batalhas de rima.
Contrastes da Barra da Tijuca
A cerca de 30 quilômetros de São Cristóvão, a Barra da Tijuca surge como o oposto geográfico e social do bairro imperial. Considerada uma das áreas mais jovens do Rio, a Barra experimentou um boom de crescimento nas últimas décadas, atraindo famílias abastadas e novos empreendimentos. Na novela, a mansão da família Boaz, liderada por Abel, interpretado por Tony Ramos, reflete o estilo de vida luxuoso do bairro. A residência é o lar de personagens como Filipa, vivida por Cláudia Abreu, e Sofia, interpretada por Elis Cabral, que terão suas rotinas transformadas com a chegada de Leona.
O bairro é conhecido por seus condomínios fechados, shoppings e praias extensas, que contrastam com a atmosfera comunitária de São Cristóvão. A novela utiliza esses elementos para destacar as diferenças entre os dois mundos, mas também para mostrar como os personagens constroem pontes entre eles. A família Boaz, por exemplo, mantém sua fábrica de lingerie em São Cristóvão, o que exige deslocamentos diários entre os bairros e reforça a conexão entre os cenários.
A Barra da Tijuca também é marcada por sua modernidade. Seus arranha-céus e avenidas largas são um símbolo do progresso econômico do Rio, mas a novela vai além da superficialidade ao explorar as dinâmicas familiares dentro da mansão Boaz. A chegada de Leona como babá de Sofia traz um novo olhar sobre os privilégios e desafios de viver em um ambiente de luxo, criando momentos de tensão e aprendizado.
A fábrica Boaz: elo entre dois mundos
No coração de São Cristóvão, a fábrica de lingerie Boaz desempenha um papel central na trama. A empresa familiar, comandada por Abel, é o principal ponto de conexão entre os personagens dos dois bairros. Apesar de sua localização na Zona Norte, a fábrica é administrada a partir das decisões tomadas na Barra, o que evidencia as diferenças de poder e influência entre os cenários. A novela utiliza esse espaço para abordar temas como trabalho, ambição e relações interpessoais.
Leona, ao iniciar sua jornada como babá, também se envolve com a fábrica, mesmo que indiretamente. Sua presença na mansão Boaz e suas raízes em São Cristóvão criam uma ponte entre os dois mundos, mostrando como as barreiras geográficas e sociais podem ser desafiadas. A trama destaca a importância do bairro como um polo industrial, com a fábrica representando a tradição de São Cristóvão como um centro de produção.
A escolha de ambientar a fábrica em São Cristóvão não é aleatória. O bairro já foi lar de diversas indústrias têxteis ao longo do século XX, e a novela resgata essa memória ao mostrar a Boaz como uma empresa que mantém viva a história econômica da região. Os personagens que trabalham na fábrica, como Danilo, vivido por Felipe Simas, trazem à tona questões sobre o mercado de trabalho e a luta por melhores condições.
- Produção de lingerie: destaque da fábrica Boaz.
- Tradição industrial: São Cristóvão como polo histórico.
- Conexão entre bairros: personagens transitam entre fábrica e mansão.
Cronograma da novela
Dona de Mim estreia em 28 de abril, ocupando a faixa das 19h na Globo. A produção, que promete conquistar o público com sua mistura de humor e emoção, já tem gerado expectativa entre os fãs de novelas. A trama é escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Allan Fiterman e direção geral de Pedro Brenelli.
A novela terá como cenário principal os dois bairros cariocas, mas também incluirá locações em outros pontos do Rio, como praias e espaços culturais. A previsão é que a história se desenrole ao longo de meses, com capítulos que exploram tanto os conflitos familiares quanto as relações comunitárias. A estreia marca o retorno de atores consagrados, como Tony Ramos, e apresenta novos talentos, como Clara Moneke, em papéis de destaque.

- Estreia: 28 de abril, às 19h.
- Duração prevista: meses de exibição com capítulos diários.
- Elenco: mistura de veteranos e novos talentos.
A riqueza cultural de São Cristóvão
São Cristóvão não é apenas um cenário histórico, mas um bairro que pulsa com vida e diversidade. A Feira de São Cristóvão, por exemplo, é mais do que um ponto turístico; é um espaço onde a cultura nordestina ganha destaque no Rio. Com barracas que oferecem desde comidas típicas, como acarajé e tapioca, até apresentações musicais, a feira é um reflexo da migração nordestina para a cidade. Na novela, os personagens encontram na feira um lugar para celebrar e se conectar, seja dançando forró ou participando de karaokês animados.
O bairro também abriga manifestações culturais menos conhecidas, como as batalhas de rima na Barreira do Vasco. Esse movimento, que ganhou força nos últimos anos, reúne jovens que utilizam a poesia e o improviso para expressar suas vivências. A novela incorpora esse elemento para mostrar a vitalidade da juventude carioca, conectando a tradição do bairro com expressões artísticas contemporâneas.
A academia de kickboxing, outro cenário importante, reforça o compromisso da comunidade com a inclusão. Marlon, que dá aulas gratuitas, representa a força de iniciativas locais que buscam transformar vidas por meio do esporte. A novela utiliza esses elementos para construir uma narrativa que valoriza a identidade de São Cristóvão, sem ignorar seus desafios, como a desigualdade e a violência.
Barra da Tijuca: modernidade e desafios
A Barra da Tijuca, por sua vez, é um bairro que reflete o crescimento acelerado do Rio de Janeiro. No final do século XX, a região passou por uma transformação significativa, com a construção de condomínios de luxo, shoppings e centros empresariais. A mansão Boaz, com seus quartos amplos e decoração sofisticada, é um símbolo desse novo Rio, mas também um espaço onde conflitos familiares vêm à tona.
A novela explora a dinâmica entre os membros da família Boaz, que enfrentam dilemas relacionados a poder, dinheiro e afeto. Abel, o patriarca, tenta manter a harmonia, mas a chegada de Leona traz novas perspectivas para a casa. Sofia, a filha caçula, é uma das personagens que mais se beneficia dessa mudança, encontrando em Leona uma figura de apoio e inspiração.
A Barra também é conhecida por suas praias, que aparecem em momentos de lazer na trama. As cenas à beira-mar contrastam com a agitação de São Cristóvão, oferecendo um respiro visual para o público. A novela utiliza esses cenários para criar uma narrativa visualmente rica, que captura a essência do Rio de Janeiro em suas múltiplas facetas.
Personagens que conectam os bairros
Os personagens de Dona de Mim são o coração da trama, e muitos deles transitam entre São Cristóvão e a Barra, criando pontes entre os dois mundos. Leona, por exemplo, é uma jovem criada em São Cristóvão por sua avó Yara, vivida por Suely Franco. Sua mudança para a Barra como babá de Sofia marca o início de uma jornada de autodescoberta, enquanto ela enfrenta preconceitos e busca seu lugar em um ambiente tão diferente do seu.
Abel, interpretado por Tony Ramos, é o patriarca da família Boaz e dono da fábrica de lingerie. Sua relação com São Cristóvão vai além dos negócios, já que ele mantém laços emocionais com o bairro. Filipa, sua esposa, vivida por Cláudia Abreu, representa o lado mais pragmático da família, mas também enfrenta seus próprios conflitos internos. A novela utiliza esses personagens para explorar temas universais, como família, ambição e superação.
Outros nomes, como Marlon e Danilo, trazem a energia de São Cristóvão para a trama. Marlon, com sua academia de kickboxing, é um exemplo de liderança comunitária, enquanto Danilo, interpretado por Felipe Simas, representa a luta por melhores oportunidades. A interação entre esses personagens cria uma narrativa dinâmica, que mantém o público conectado à história.
O impacto da novela no público
Dona de Mim chega em um momento em que as novelas das 19h buscam equilibrar leveza e profundidade. A escolha de São Cristóvão e Barra da Tijuca como cenários reflete o desejo de mostrar o Rio de Janeiro além dos cartões-postais, destacando bairros que raramente aparecem em produções nacionais. A trama promete atrair espectadores de todas as idades, com uma mistura de humor, romance e questões sociais.
A produção também aposta em um elenco diversificado, que combina atores experientes com novos talentos. Clara Moneke, por exemplo, ganha sua primeira protagonista, enquanto Tony Ramos reforça sua trajetória em papéis marcantes. A direção artística de Allan Fiterman garante um cuidado visual que valoriza os cenários cariocas, tornando a novela um convite para conhecer melhor a cidade.
A estreia em 28 de abril será acompanhada de uma grande campanha de divulgação, com teasers que destacam os contrastes entre os bairros e as histórias dos personagens. A expectativa é que a novela conquiste o público com sua narrativa envolvente e cenários autênticos, reforçando o papel das produções nacionais na valorização da cultura brasileira.

A nova novela das 7, Dona de Mim, promete levar ao público uma narrativa envolvente ambientada em dois polos distintos do Rio de Janeiro: o histórico bairro de São Cristóvão, na Zona Norte, e a moderna Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Com estreia marcada para 28 de abril, a trama criada por Rosane Svartman mergulha nas tradições e contrastes culturais desses locais, enquanto apresenta personagens que transitam entre o passado imperial e o luxo contemporâneo. A história gira em torno de Leona, interpretada por Clara Moneke, uma jovem que deixa São Cristóvão para trabalhar como babá na mansão da família Boaz, na Barra, desencadeando mudanças significativas na rotina de todos. A novela destaca a riqueza cultural do Rio, com cenários que vão de feiras nordestinas a academias de kickboxing e mansões sofisticadas.
São Cristóvão, conhecido por sua ligação com a história brasileira, serve como ponto de partida para a trama. O bairro, que já foi residência da família real portuguesa, abriga o Parque da Quinta da Boa Vista, um dos locais mais emblemáticos da cidade. Apesar do incêndio que atingiu o Museu Nacional em 2018, o espaço continua atraindo visitantes e aparece como pano de fundo para momentos marcantes da novela. A produção escolheu o bairro para representar a simplicidade e a força comunitária, com personagens que frequentam a Feira de São Cristóvão e se conectam por meio da música e da dança.
A narrativa também explora a Barra da Tijuca, um bairro que simboliza o crescimento econômico e a modernidade carioca. A mansão da família Boaz, localizada nesse cenário, reflete o contraste com a vida mais tradicional de São Cristóvão. A novela utiliza esses dois cenários para abordar temas como diferenças sociais, laços familiares e a busca por identidade, tudo isso envolto em uma trama leve e cativante, característica do horário das 19h.
São Cristóvão: um bairro de história e tradições
São Cristóvão carrega em suas ruas uma herança que remonta ao Brasil imperial. No início do século XIX, o bairro foi escolhido por D. João VI para abrigar a residência da família real, na Quinta da Boa Vista. O Palácio Imperial, que hoje funciona como Museu Nacional, é um marco histórico, mesmo após o trágico incêndio que destruiu parte de seu acervo há alguns anos. Na novela, o parque ao redor do palácio aparece como um espaço de convivência, onde personagens como Leona e Marlon, vivido por Humberto Morais, compartilham momentos de lazer e reflexão.
Além de sua importância histórica, São Cristóvão é um bairro pulsante, conhecido por sua diversidade cultural. A Feira de São Cristóvão, oficialmente chamada de Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, é um dos pontos altos da trama. O local, famoso por seus forrós animados e karaokês, atrai moradores e turistas em busca de música, comida típica e celebrações. Na novela, a feira serve como cenário para encontros descontraídos, onde os personagens expressam suas alegrias e desafios por meio da cultura nordestina, tão presente no bairro.
O futebol também marca presença em São Cristóvão. O Estádio de São Januário, construído em 1927 pela torcida do Vasco da Gama, é um símbolo de resistência e paixão. A novela faz referência ao estádio e à comunidade da Barreira do Vasco, que na trama ganha vida com as batalhas de rima, um elemento contemporâneo que conecta os jovens da região. A academia de kickboxing onde Marlon dá aulas gratuitas reforça o espírito comunitário do bairro, mostrando como o esporte pode unir pessoas de diferentes origens.
- Feira de São Cristóvão: ponto de encontro com forró e karaokê.
- Quinta da Boa Vista: parque histórico frequentado pelos personagens.
- Estádio de São Januário: ícone do futebol carioca.
- Barreira do Vasco: comunidade vibrante com batalhas de rima.
Contrastes da Barra da Tijuca
A cerca de 30 quilômetros de São Cristóvão, a Barra da Tijuca surge como o oposto geográfico e social do bairro imperial. Considerada uma das áreas mais jovens do Rio, a Barra experimentou um boom de crescimento nas últimas décadas, atraindo famílias abastadas e novos empreendimentos. Na novela, a mansão da família Boaz, liderada por Abel, interpretado por Tony Ramos, reflete o estilo de vida luxuoso do bairro. A residência é o lar de personagens como Filipa, vivida por Cláudia Abreu, e Sofia, interpretada por Elis Cabral, que terão suas rotinas transformadas com a chegada de Leona.
O bairro é conhecido por seus condomínios fechados, shoppings e praias extensas, que contrastam com a atmosfera comunitária de São Cristóvão. A novela utiliza esses elementos para destacar as diferenças entre os dois mundos, mas também para mostrar como os personagens constroem pontes entre eles. A família Boaz, por exemplo, mantém sua fábrica de lingerie em São Cristóvão, o que exige deslocamentos diários entre os bairros e reforça a conexão entre os cenários.
A Barra da Tijuca também é marcada por sua modernidade. Seus arranha-céus e avenidas largas são um símbolo do progresso econômico do Rio, mas a novela vai além da superficialidade ao explorar as dinâmicas familiares dentro da mansão Boaz. A chegada de Leona como babá de Sofia traz um novo olhar sobre os privilégios e desafios de viver em um ambiente de luxo, criando momentos de tensão e aprendizado.
A fábrica Boaz: elo entre dois mundos
No coração de São Cristóvão, a fábrica de lingerie Boaz desempenha um papel central na trama. A empresa familiar, comandada por Abel, é o principal ponto de conexão entre os personagens dos dois bairros. Apesar de sua localização na Zona Norte, a fábrica é administrada a partir das decisões tomadas na Barra, o que evidencia as diferenças de poder e influência entre os cenários. A novela utiliza esse espaço para abordar temas como trabalho, ambição e relações interpessoais.
Leona, ao iniciar sua jornada como babá, também se envolve com a fábrica, mesmo que indiretamente. Sua presença na mansão Boaz e suas raízes em São Cristóvão criam uma ponte entre os dois mundos, mostrando como as barreiras geográficas e sociais podem ser desafiadas. A trama destaca a importância do bairro como um polo industrial, com a fábrica representando a tradição de São Cristóvão como um centro de produção.
A escolha de ambientar a fábrica em São Cristóvão não é aleatória. O bairro já foi lar de diversas indústrias têxteis ao longo do século XX, e a novela resgata essa memória ao mostrar a Boaz como uma empresa que mantém viva a história econômica da região. Os personagens que trabalham na fábrica, como Danilo, vivido por Felipe Simas, trazem à tona questões sobre o mercado de trabalho e a luta por melhores condições.
- Produção de lingerie: destaque da fábrica Boaz.
- Tradição industrial: São Cristóvão como polo histórico.
- Conexão entre bairros: personagens transitam entre fábrica e mansão.
Cronograma da novela
Dona de Mim estreia em 28 de abril, ocupando a faixa das 19h na Globo. A produção, que promete conquistar o público com sua mistura de humor e emoção, já tem gerado expectativa entre os fãs de novelas. A trama é escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Allan Fiterman e direção geral de Pedro Brenelli.
A novela terá como cenário principal os dois bairros cariocas, mas também incluirá locações em outros pontos do Rio, como praias e espaços culturais. A previsão é que a história se desenrole ao longo de meses, com capítulos que exploram tanto os conflitos familiares quanto as relações comunitárias. A estreia marca o retorno de atores consagrados, como Tony Ramos, e apresenta novos talentos, como Clara Moneke, em papéis de destaque.

- Estreia: 28 de abril, às 19h.
- Duração prevista: meses de exibição com capítulos diários.
- Elenco: mistura de veteranos e novos talentos.
A riqueza cultural de São Cristóvão
São Cristóvão não é apenas um cenário histórico, mas um bairro que pulsa com vida e diversidade. A Feira de São Cristóvão, por exemplo, é mais do que um ponto turístico; é um espaço onde a cultura nordestina ganha destaque no Rio. Com barracas que oferecem desde comidas típicas, como acarajé e tapioca, até apresentações musicais, a feira é um reflexo da migração nordestina para a cidade. Na novela, os personagens encontram na feira um lugar para celebrar e se conectar, seja dançando forró ou participando de karaokês animados.
O bairro também abriga manifestações culturais menos conhecidas, como as batalhas de rima na Barreira do Vasco. Esse movimento, que ganhou força nos últimos anos, reúne jovens que utilizam a poesia e o improviso para expressar suas vivências. A novela incorpora esse elemento para mostrar a vitalidade da juventude carioca, conectando a tradição do bairro com expressões artísticas contemporâneas.
A academia de kickboxing, outro cenário importante, reforça o compromisso da comunidade com a inclusão. Marlon, que dá aulas gratuitas, representa a força de iniciativas locais que buscam transformar vidas por meio do esporte. A novela utiliza esses elementos para construir uma narrativa que valoriza a identidade de São Cristóvão, sem ignorar seus desafios, como a desigualdade e a violência.
Barra da Tijuca: modernidade e desafios
A Barra da Tijuca, por sua vez, é um bairro que reflete o crescimento acelerado do Rio de Janeiro. No final do século XX, a região passou por uma transformação significativa, com a construção de condomínios de luxo, shoppings e centros empresariais. A mansão Boaz, com seus quartos amplos e decoração sofisticada, é um símbolo desse novo Rio, mas também um espaço onde conflitos familiares vêm à tona.
A novela explora a dinâmica entre os membros da família Boaz, que enfrentam dilemas relacionados a poder, dinheiro e afeto. Abel, o patriarca, tenta manter a harmonia, mas a chegada de Leona traz novas perspectivas para a casa. Sofia, a filha caçula, é uma das personagens que mais se beneficia dessa mudança, encontrando em Leona uma figura de apoio e inspiração.
A Barra também é conhecida por suas praias, que aparecem em momentos de lazer na trama. As cenas à beira-mar contrastam com a agitação de São Cristóvão, oferecendo um respiro visual para o público. A novela utiliza esses cenários para criar uma narrativa visualmente rica, que captura a essência do Rio de Janeiro em suas múltiplas facetas.
Personagens que conectam os bairros
Os personagens de Dona de Mim são o coração da trama, e muitos deles transitam entre São Cristóvão e a Barra, criando pontes entre os dois mundos. Leona, por exemplo, é uma jovem criada em São Cristóvão por sua avó Yara, vivida por Suely Franco. Sua mudança para a Barra como babá de Sofia marca o início de uma jornada de autodescoberta, enquanto ela enfrenta preconceitos e busca seu lugar em um ambiente tão diferente do seu.
Abel, interpretado por Tony Ramos, é o patriarca da família Boaz e dono da fábrica de lingerie. Sua relação com São Cristóvão vai além dos negócios, já que ele mantém laços emocionais com o bairro. Filipa, sua esposa, vivida por Cláudia Abreu, representa o lado mais pragmático da família, mas também enfrenta seus próprios conflitos internos. A novela utiliza esses personagens para explorar temas universais, como família, ambição e superação.
Outros nomes, como Marlon e Danilo, trazem a energia de São Cristóvão para a trama. Marlon, com sua academia de kickboxing, é um exemplo de liderança comunitária, enquanto Danilo, interpretado por Felipe Simas, representa a luta por melhores oportunidades. A interação entre esses personagens cria uma narrativa dinâmica, que mantém o público conectado à história.
O impacto da novela no público
Dona de Mim chega em um momento em que as novelas das 19h buscam equilibrar leveza e profundidade. A escolha de São Cristóvão e Barra da Tijuca como cenários reflete o desejo de mostrar o Rio de Janeiro além dos cartões-postais, destacando bairros que raramente aparecem em produções nacionais. A trama promete atrair espectadores de todas as idades, com uma mistura de humor, romance e questões sociais.
A produção também aposta em um elenco diversificado, que combina atores experientes com novos talentos. Clara Moneke, por exemplo, ganha sua primeira protagonista, enquanto Tony Ramos reforça sua trajetória em papéis marcantes. A direção artística de Allan Fiterman garante um cuidado visual que valoriza os cenários cariocas, tornando a novela um convite para conhecer melhor a cidade.
A estreia em 28 de abril será acompanhada de uma grande campanha de divulgação, com teasers que destacam os contrastes entre os bairros e as histórias dos personagens. A expectativa é que a novela conquiste o público com sua narrativa envolvente e cenários autênticos, reforçando o papel das produções nacionais na valorização da cultura brasileira.
