A chegada do décimo terceiro salário em 2025 promete movimentar a economia brasileira com uma injeção de R$ 320 bilhões, beneficiando cerca de 85 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS. Os novos prazos, ajustados para 28 de novembro (primeira parcela) e 19 de dezembro (segunda parcela), foram definidos para garantir depósitos em dias úteis, facilitando o planejamento financeiro de milhões de famílias. Esse montante, que representa 2,5% do PIB anual, chega em um momento estratégico, impulsionando o consumo nas festas de fim de ano e aliviando orçamentos pressionados por despesas sazonais, como compras natalinas, viagens e quitação de dívidas. O aumento do salário mínimo para R$ 1.518 e a formalização de 2 milhões de novos empregos nos últimos dois anos amplificam o impacto, especialmente em regiões onde o piso salarial predomina.
Empresas de todos os portes já se preparam para cumprir os prazos, mas os desafios são maiores para pequenos negócios, que empregam 60% dos trabalhadores formais. A antecipação exige provisionamento financeiro, enquanto multas de R$ 170,25 por empregado reforçam a necessidade de organização. O varejo, por sua vez, projeta crescimento de 5% nas vendas, com destaque para alimentos, eletrônicos e vestuário, enquanto o turismo espera alta de até 20% em destinos como Salvador e Gramado.
A gestão financeira é crucial para trabalhadores e empresas. Cerca de 40% do valor do décimo terceiro é gasto imediatamente, enquanto 25% são poupados para despesas como IPVA e material escolar. A segunda parcela, com descontos de INSS e Imposto de Renda, exige planejamento para evitar surpresas no orçamento.
Novos prazos e impacto no consumo
A antecipação dos pagamentos para 28 de novembro e 19 de dezembro reflete uma adaptação ao calendário bancário, garantindo que o dinheiro circule antes das festas. Para os trabalhadores, a mudança oferece mais tempo para planejar compras ou quitar dívidas. Em 2024, 30% dos beneficiados priorizaram o pagamento de contas atrasadas, enquanto 20% investiram em presentes e alimentos natalinos.
O varejo já se prepara para o pico de consumo. Supermercados reforçam estoques com itens como panetones, carnes e bebidas, enquanto lojas de eletrônicos planejam promoções para atrair consumidores logo após o depósito da primeira parcela. O comércio eletrônico, que cresceu 10% em dezembro de 2024, espera desempenho ainda mais robusto em 2025, impulsionado por campanhas que começam em novembro.

Pequenos negócios, especialmente em cidades menores, absorvem 40% do valor circulante. Feiras, lojas de bairro e serviços locais registram alta de até 20% no faturamento, consolidando o décimo terceiro como um pilar do consumo sazonal.
- Varejo: Crescimento projetado de 5%, com destaque para eletrônicos e roupas.
- Turismo: Alta de até 20% nas reservas em destinos como Recife e Florianópolis.
- Comércio local: Pequenos negócios lideram absorção de recursos em cidades menores.
- Serviços: Restaurantes e eventos sazonais esperam aumento de 4% na receita.
Ajustes financeiros para empresas
Empresas enfrentam pressão para organizar os pagamentos do décimo terceiro. A primeira parcela, equivalente a 50% do salário bruto e livre de descontos, exige reservas antecipadas. A segunda, com retenções de INSS e Imposto de Renda, aumenta a complexidade da gestão financeira, especialmente para negócios com muitos funcionários.
Pequenos empregadores, responsáveis por 60% dos empregos formais, frequentemente recorrem a empréstimos para honrar os compromissos. Em 2024, 15% desses negócios enfrentaram juros 2% acima da média anual, e a tendência deve se repetir em 2025. Setores como construção civil, que contratam temporários no fim do ano, precisam calcular o benefício proporcional, elevando os custos em até 10%.
Grandes empresas, com planejamento financeiro mais robusto, cumprem 90% dos prazos. Em 2024, 95% delas depositaram o benefício dentro do calendário, e a expectativa para 2025 é manter esse índice, apesar dos ajustes no cronograma.
Impacto do aumento do salário mínimo
O volume de R$ 320 bilhões previsto para 2025 supera os R$ 300 bilhões de 2024, quando 83 milhões de pessoas receberam o benefício. Esse crescimento reflete o reajuste de 6% no salário mínimo, fixado em R$ 1.518, e a formalização de 2 milhões de novos empregos. Regiões como o Nordeste, onde o piso salarial é predominante, esperam impacto significativo no comércio local.
Trabalhadores com salário mínimo terão um valor líquido próximo de R$ 1.404,15, após descontos. Para quem ganha R$ 3.500, o montante líquido pode chegar a R$ 3.027,50, considerando retenções de R$ 315 no INSS e R$ 157,50 no Imposto de Renda. Esses valores reforçam a importância de calcular os gastos com antecedência.
O décimo terceiro também aquece a arrecadação de impostos, com o aumento das vendas no varejo e no comércio eletrônico. Em cidades menores, onde aposentados e servidores públicos sustentam a economia, o efeito multiplicador é ainda mais evidente, com alta de até 4% nas vendas de itens básicos.
Preparação do varejo e turismo
Comerciantes apostam no décimo terceiro para recuperar perdas anuais. Lojas de departamentos ampliam a oferta de eletrodomésticos, enquanto o setor de vestuário investe em coleções natalinas. O comércio eletrônico planeja campanhas agressivas, com descontos que começam já em novembro, aproveitando o depósito da primeira parcela.
O turismo ganha fôlego com a antecipação dos pagamentos. Hotéis no Nordeste e no Sul projetam ocupação 4% maior que em 2024, com pacotes promocionais voltados para famílias. Restaurantes também se beneficiam, com alta na procura por ceias e eventos de fim de ano. Destinos como Salvador e Gramado esperam até 20% mais visitantes em dezembro, impulsionados pelo aumento do poder de compra.
- Nordeste: Alta de 20% nas reservas, com destaque para Salvador e Recife.
- Sul: Gramado e Florianópolis projetam aumento de 15% no turismo.
- Hotéis: Ocupação deve crescer 4%, puxada por pacotes promocionais.
- Restaurantes: Receita pode subir 4% com eventos de fim de ano.
Calendário de pagamentos em 2025
Os prazos ajustados para 2025 garantem que o décimo terceiro circule antes das festas, beneficiando trabalhadores e empresas. Abaixo, os principais marcos:
- 28 de novembro: Primeira parcela ou pagamento único, sem descontos.
- 19 de dezembro: Segunda parcela, com retenções de INSS e Imposto de Renda.
- 20 de dezembro: Opção para pagamento em espécie, se acordado com o empregado.
Empresas que descumprirem os prazos enfrentam multas de R$ 170,25 por funcionário, valor que dobra em caso de reincidência. Em 2024, 5% dos negócios atrasaram os depósitos, gerando R$ 1,5 bilhão em penalidades. Setores como varejo e construção civil, com alta rotatividade, precisam de agilidade na gestão da folha de pagamento.
Aposentados e pensionistas do INSS
Aposentados e pensionistas do INSS podem receber o décimo terceiro no primeiro semestre, como ocorreu em 2024, quando 34,2 milhões de beneficiários tiveram depósitos entre abril e junho. A antecipação, adotada desde 2020, injetou R$ 67,6 bilhões na economia, aliviando o orçamento de idosos que dependem do benefício para despesas como remédios e contas atrasadas.
A decisão para 2025 ainda não foi confirmada, mas a prática tem se tornado um instrumento para estimular a economia em períodos de menor atividade. Beneficiários que recebem o salário mínimo terão um valor líquido próximo de R$ 1.404,15, enquanto aqueles com rendas maiores enfrentam descontos proporcionais.
Cidades menores, onde aposentados sustentam o comércio local, registram alta de até 4% nas vendas de itens básicos durante os pagamentos. Farmácias e clínicas também se beneficiam, reforçando o papel do INSS no consumo sazonal.
Desafios para pequenos negócios
Cumprir os prazos do décimo terceiro exige planejamento rigoroso, especialmente para micro e pequenas empresas. Em 2024, 15% desses negócios recorreram a empréstimos, enfrentando juros médios 2% acima da média anual. A tendência deve se repetir em 2025, pressionando o fluxo de caixa em um período de alta demanda.
Setores como construção civil, que contratam temporários no fim do ano, precisam calcular o benefício proporcional, elevando os custos em até 10%. Já o varejo, apesar dos desafios, lucra com o aumento do consumo, especialmente em lojas de bairro que absorvem 40% do valor circulante em cidades menores.
A organização antecipada é crucial para evitar multas e ações trabalhistas. Grandes empresas, com reservas financeiras, conseguem atender 90% dos prazos, mas pequenos empregadores dependem de estratégias como adiamento de fornecedores para priorizar os salários.
Consumo e prioridades dos brasileiros
Os brasileiros utilizam o décimo terceiro de forma variada. Cerca de 30% priorizam quitar dívidas, enquanto 20% destinam o valor a compras natalinas, como presentes e alimentos. Outros 25% reservam o dinheiro para despesas de início de ano, como impostos e material escolar.
O consumo imediato, que responde por 40% do total, aquece setores como alimentação, vestuário e eletrônicos. Supermercados projetam alta na venda de itens sazonais, enquanto lojas de tecnologia apostam em promoções de celulares e TVs. Em cidades menores, feiras e lojas de bairro absorvem grande parte dos gastos, especialmente em regiões onde o salário mínimo predomina.
História e evolução do benefício
O décimo terceiro salário foi instituído em 1962, com a Lei 4.090, sancionada pelo presidente João Goulart. Antes disso, gratificações de fim de ano eram raras e dependiam da iniciativa de grandes empregadores. A formalização do benefício marcou um avanço nos direitos trabalhistas, garantindo um salário extra anual para empregados formais.
A Constituição de 1988 ampliou sua abrangência, incluindo servidores públicos, empregados domésticos e rurais. Hoje, o benefício abrange cerca de 85 milhões de pessoas, consolidando-se como um pilar da economia brasileira, especialmente no último trimestre. Países como Argentina e México têm benefícios similares, mas com regras distintas, como prazos e cálculos variáveis.
Formalização do trabalho e alcance ampliado
A entrada de 2 milhões de novos trabalhadores no mercado formal nos últimos dois anos eleva o número de beneficiados em 2025. Setores como tecnologia, serviços e indústria têm absorvido mão de obra, reforçando a expansão do décimo terceiro.
Regiões como o Nordeste, onde a formalização avança lentamente, veem no benefício uma oportunidade de reduzir desigualdades locais. O aumento do salário mínimo também amplia o valor médio pago, beneficiando especialmente a base da pirâmide salarial. O impacto vai além do consumo imediato, com crescimento na arrecadação de impostos e geração de empregos sazonais.
Tecnologia e acesso ao benefício
A tecnologia tem simplificado o acesso ao décimo terceiro, especialmente para aposentados do INSS. Aplicativos como o Meu INSS permitem consultas em tempo real, reduzindo filas e erros. Em 2024, 60% dos segurados verificaram seus extratos digitalmente, e a tendência é de maior adesão em 2025.
Bancos oferecem plataformas para acompanhar depósitos, com alertas sobre datas e valores. Essa digitalização agiliza o planejamento financeiro, permitindo que trabalhadores e aposentados organizem seus gastos com antecedência. A transparência nos cálculos também evita confusões, especialmente para empregados com salários acima de R$ 2.824, sujeitos ao Imposto de Renda.
Impactos regionais diferenciados
O décimo terceiro afeta cidades de diferentes portes de maneira única. Em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, o varejo de bens duráveis, como eletrodomésticos, lidera os gastos. Em municípios menores, especialmente no Nordeste e no Sul, o comércio local ganha força com a compra de alimentos, roupas e itens básicos.
No Nordeste, o turismo é um dos setores mais beneficiados. Cidades como Fortaleza e Recife registram alta na procura por pacotes promocionais, com hotéis projetando ocupação acima de 85% em dezembro. No Sul, eventos sazonais, como feiras natalinas em Gramado, atraem famílias dispostas a gastar parte do benefício em experiências.
Curiosidades sobre o décimo terceiro
O décimo terceiro salário carrega histórias e particularidades que destacam sua relevância:
- Instituído em 1962, transformou gratificações esporádicas em um direito universal.
- Cerca de 20% dos brasileiros usam o valor para compras natalinas, enquanto 30% quitam dívidas.
- Países como Chile e Uruguai têm sistemas semelhantes, mas com cálculos baseados em regras locais.
- O benefício representa 2,5% do PIB anual, com efeitos concentrados no último trimestre.
Gestão financeira para empresas
Pequenas e médias empresas, que empregam 70% dos trabalhadores formais, enfrentam dificuldades para cumprir os prazos do décimo terceiro. Muitas recorrem a linhas de crédito, mas os custos de financiamento subiram 2% em 2024, pressionando o orçamento.
Setores como construção civil, com alta rotatividade, precisam calcular o benefício para temporários, o que exige agilidade na folha de pagamento. A multa por atraso, fixada em R$ 170,25 por empregado, pode gerar custos elevados para negócios com muitos funcionários. Grandes empresas, com reservas planejadas, enfrentam menos obstáculos, mantendo altos índices de cumprimento.

A chegada do décimo terceiro salário em 2025 promete movimentar a economia brasileira com uma injeção de R$ 320 bilhões, beneficiando cerca de 85 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS. Os novos prazos, ajustados para 28 de novembro (primeira parcela) e 19 de dezembro (segunda parcela), foram definidos para garantir depósitos em dias úteis, facilitando o planejamento financeiro de milhões de famílias. Esse montante, que representa 2,5% do PIB anual, chega em um momento estratégico, impulsionando o consumo nas festas de fim de ano e aliviando orçamentos pressionados por despesas sazonais, como compras natalinas, viagens e quitação de dívidas. O aumento do salário mínimo para R$ 1.518 e a formalização de 2 milhões de novos empregos nos últimos dois anos amplificam o impacto, especialmente em regiões onde o piso salarial predomina.
Empresas de todos os portes já se preparam para cumprir os prazos, mas os desafios são maiores para pequenos negócios, que empregam 60% dos trabalhadores formais. A antecipação exige provisionamento financeiro, enquanto multas de R$ 170,25 por empregado reforçam a necessidade de organização. O varejo, por sua vez, projeta crescimento de 5% nas vendas, com destaque para alimentos, eletrônicos e vestuário, enquanto o turismo espera alta de até 20% em destinos como Salvador e Gramado.
A gestão financeira é crucial para trabalhadores e empresas. Cerca de 40% do valor do décimo terceiro é gasto imediatamente, enquanto 25% são poupados para despesas como IPVA e material escolar. A segunda parcela, com descontos de INSS e Imposto de Renda, exige planejamento para evitar surpresas no orçamento.
Novos prazos e impacto no consumo
A antecipação dos pagamentos para 28 de novembro e 19 de dezembro reflete uma adaptação ao calendário bancário, garantindo que o dinheiro circule antes das festas. Para os trabalhadores, a mudança oferece mais tempo para planejar compras ou quitar dívidas. Em 2024, 30% dos beneficiados priorizaram o pagamento de contas atrasadas, enquanto 20% investiram em presentes e alimentos natalinos.
O varejo já se prepara para o pico de consumo. Supermercados reforçam estoques com itens como panetones, carnes e bebidas, enquanto lojas de eletrônicos planejam promoções para atrair consumidores logo após o depósito da primeira parcela. O comércio eletrônico, que cresceu 10% em dezembro de 2024, espera desempenho ainda mais robusto em 2025, impulsionado por campanhas que começam em novembro.

Pequenos negócios, especialmente em cidades menores, absorvem 40% do valor circulante. Feiras, lojas de bairro e serviços locais registram alta de até 20% no faturamento, consolidando o décimo terceiro como um pilar do consumo sazonal.
- Varejo: Crescimento projetado de 5%, com destaque para eletrônicos e roupas.
- Turismo: Alta de até 20% nas reservas em destinos como Recife e Florianópolis.
- Comércio local: Pequenos negócios lideram absorção de recursos em cidades menores.
- Serviços: Restaurantes e eventos sazonais esperam aumento de 4% na receita.
Ajustes financeiros para empresas
Empresas enfrentam pressão para organizar os pagamentos do décimo terceiro. A primeira parcela, equivalente a 50% do salário bruto e livre de descontos, exige reservas antecipadas. A segunda, com retenções de INSS e Imposto de Renda, aumenta a complexidade da gestão financeira, especialmente para negócios com muitos funcionários.
Pequenos empregadores, responsáveis por 60% dos empregos formais, frequentemente recorrem a empréstimos para honrar os compromissos. Em 2024, 15% desses negócios enfrentaram juros 2% acima da média anual, e a tendência deve se repetir em 2025. Setores como construção civil, que contratam temporários no fim do ano, precisam calcular o benefício proporcional, elevando os custos em até 10%.
Grandes empresas, com planejamento financeiro mais robusto, cumprem 90% dos prazos. Em 2024, 95% delas depositaram o benefício dentro do calendário, e a expectativa para 2025 é manter esse índice, apesar dos ajustes no cronograma.
Impacto do aumento do salário mínimo
O volume de R$ 320 bilhões previsto para 2025 supera os R$ 300 bilhões de 2024, quando 83 milhões de pessoas receberam o benefício. Esse crescimento reflete o reajuste de 6% no salário mínimo, fixado em R$ 1.518, e a formalização de 2 milhões de novos empregos. Regiões como o Nordeste, onde o piso salarial é predominante, esperam impacto significativo no comércio local.
Trabalhadores com salário mínimo terão um valor líquido próximo de R$ 1.404,15, após descontos. Para quem ganha R$ 3.500, o montante líquido pode chegar a R$ 3.027,50, considerando retenções de R$ 315 no INSS e R$ 157,50 no Imposto de Renda. Esses valores reforçam a importância de calcular os gastos com antecedência.
O décimo terceiro também aquece a arrecadação de impostos, com o aumento das vendas no varejo e no comércio eletrônico. Em cidades menores, onde aposentados e servidores públicos sustentam a economia, o efeito multiplicador é ainda mais evidente, com alta de até 4% nas vendas de itens básicos.
Preparação do varejo e turismo
Comerciantes apostam no décimo terceiro para recuperar perdas anuais. Lojas de departamentos ampliam a oferta de eletrodomésticos, enquanto o setor de vestuário investe em coleções natalinas. O comércio eletrônico planeja campanhas agressivas, com descontos que começam já em novembro, aproveitando o depósito da primeira parcela.
O turismo ganha fôlego com a antecipação dos pagamentos. Hotéis no Nordeste e no Sul projetam ocupação 4% maior que em 2024, com pacotes promocionais voltados para famílias. Restaurantes também se beneficiam, com alta na procura por ceias e eventos de fim de ano. Destinos como Salvador e Gramado esperam até 20% mais visitantes em dezembro, impulsionados pelo aumento do poder de compra.
- Nordeste: Alta de 20% nas reservas, com destaque para Salvador e Recife.
- Sul: Gramado e Florianópolis projetam aumento de 15% no turismo.
- Hotéis: Ocupação deve crescer 4%, puxada por pacotes promocionais.
- Restaurantes: Receita pode subir 4% com eventos de fim de ano.
Calendário de pagamentos em 2025
Os prazos ajustados para 2025 garantem que o décimo terceiro circule antes das festas, beneficiando trabalhadores e empresas. Abaixo, os principais marcos:
- 28 de novembro: Primeira parcela ou pagamento único, sem descontos.
- 19 de dezembro: Segunda parcela, com retenções de INSS e Imposto de Renda.
- 20 de dezembro: Opção para pagamento em espécie, se acordado com o empregado.
Empresas que descumprirem os prazos enfrentam multas de R$ 170,25 por funcionário, valor que dobra em caso de reincidência. Em 2024, 5% dos negócios atrasaram os depósitos, gerando R$ 1,5 bilhão em penalidades. Setores como varejo e construção civil, com alta rotatividade, precisam de agilidade na gestão da folha de pagamento.
Aposentados e pensionistas do INSS
Aposentados e pensionistas do INSS podem receber o décimo terceiro no primeiro semestre, como ocorreu em 2024, quando 34,2 milhões de beneficiários tiveram depósitos entre abril e junho. A antecipação, adotada desde 2020, injetou R$ 67,6 bilhões na economia, aliviando o orçamento de idosos que dependem do benefício para despesas como remédios e contas atrasadas.
A decisão para 2025 ainda não foi confirmada, mas a prática tem se tornado um instrumento para estimular a economia em períodos de menor atividade. Beneficiários que recebem o salário mínimo terão um valor líquido próximo de R$ 1.404,15, enquanto aqueles com rendas maiores enfrentam descontos proporcionais.
Cidades menores, onde aposentados sustentam o comércio local, registram alta de até 4% nas vendas de itens básicos durante os pagamentos. Farmácias e clínicas também se beneficiam, reforçando o papel do INSS no consumo sazonal.
Desafios para pequenos negócios
Cumprir os prazos do décimo terceiro exige planejamento rigoroso, especialmente para micro e pequenas empresas. Em 2024, 15% desses negócios recorreram a empréstimos, enfrentando juros médios 2% acima da média anual. A tendência deve se repetir em 2025, pressionando o fluxo de caixa em um período de alta demanda.
Setores como construção civil, que contratam temporários no fim do ano, precisam calcular o benefício proporcional, elevando os custos em até 10%. Já o varejo, apesar dos desafios, lucra com o aumento do consumo, especialmente em lojas de bairro que absorvem 40% do valor circulante em cidades menores.
A organização antecipada é crucial para evitar multas e ações trabalhistas. Grandes empresas, com reservas financeiras, conseguem atender 90% dos prazos, mas pequenos empregadores dependem de estratégias como adiamento de fornecedores para priorizar os salários.
Consumo e prioridades dos brasileiros
Os brasileiros utilizam o décimo terceiro de forma variada. Cerca de 30% priorizam quitar dívidas, enquanto 20% destinam o valor a compras natalinas, como presentes e alimentos. Outros 25% reservam o dinheiro para despesas de início de ano, como impostos e material escolar.
O consumo imediato, que responde por 40% do total, aquece setores como alimentação, vestuário e eletrônicos. Supermercados projetam alta na venda de itens sazonais, enquanto lojas de tecnologia apostam em promoções de celulares e TVs. Em cidades menores, feiras e lojas de bairro absorvem grande parte dos gastos, especialmente em regiões onde o salário mínimo predomina.
História e evolução do benefício
O décimo terceiro salário foi instituído em 1962, com a Lei 4.090, sancionada pelo presidente João Goulart. Antes disso, gratificações de fim de ano eram raras e dependiam da iniciativa de grandes empregadores. A formalização do benefício marcou um avanço nos direitos trabalhistas, garantindo um salário extra anual para empregados formais.
A Constituição de 1988 ampliou sua abrangência, incluindo servidores públicos, empregados domésticos e rurais. Hoje, o benefício abrange cerca de 85 milhões de pessoas, consolidando-se como um pilar da economia brasileira, especialmente no último trimestre. Países como Argentina e México têm benefícios similares, mas com regras distintas, como prazos e cálculos variáveis.
Formalização do trabalho e alcance ampliado
A entrada de 2 milhões de novos trabalhadores no mercado formal nos últimos dois anos eleva o número de beneficiados em 2025. Setores como tecnologia, serviços e indústria têm absorvido mão de obra, reforçando a expansão do décimo terceiro.
Regiões como o Nordeste, onde a formalização avança lentamente, veem no benefício uma oportunidade de reduzir desigualdades locais. O aumento do salário mínimo também amplia o valor médio pago, beneficiando especialmente a base da pirâmide salarial. O impacto vai além do consumo imediato, com crescimento na arrecadação de impostos e geração de empregos sazonais.
Tecnologia e acesso ao benefício
A tecnologia tem simplificado o acesso ao décimo terceiro, especialmente para aposentados do INSS. Aplicativos como o Meu INSS permitem consultas em tempo real, reduzindo filas e erros. Em 2024, 60% dos segurados verificaram seus extratos digitalmente, e a tendência é de maior adesão em 2025.
Bancos oferecem plataformas para acompanhar depósitos, com alertas sobre datas e valores. Essa digitalização agiliza o planejamento financeiro, permitindo que trabalhadores e aposentados organizem seus gastos com antecedência. A transparência nos cálculos também evita confusões, especialmente para empregados com salários acima de R$ 2.824, sujeitos ao Imposto de Renda.
Impactos regionais diferenciados
O décimo terceiro afeta cidades de diferentes portes de maneira única. Em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, o varejo de bens duráveis, como eletrodomésticos, lidera os gastos. Em municípios menores, especialmente no Nordeste e no Sul, o comércio local ganha força com a compra de alimentos, roupas e itens básicos.
No Nordeste, o turismo é um dos setores mais beneficiados. Cidades como Fortaleza e Recife registram alta na procura por pacotes promocionais, com hotéis projetando ocupação acima de 85% em dezembro. No Sul, eventos sazonais, como feiras natalinas em Gramado, atraem famílias dispostas a gastar parte do benefício em experiências.
Curiosidades sobre o décimo terceiro
O décimo terceiro salário carrega histórias e particularidades que destacam sua relevância:
- Instituído em 1962, transformou gratificações esporádicas em um direito universal.
- Cerca de 20% dos brasileiros usam o valor para compras natalinas, enquanto 30% quitam dívidas.
- Países como Chile e Uruguai têm sistemas semelhantes, mas com cálculos baseados em regras locais.
- O benefício representa 2,5% do PIB anual, com efeitos concentrados no último trimestre.
Gestão financeira para empresas
Pequenas e médias empresas, que empregam 70% dos trabalhadores formais, enfrentam dificuldades para cumprir os prazos do décimo terceiro. Muitas recorrem a linhas de crédito, mas os custos de financiamento subiram 2% em 2024, pressionando o orçamento.
Setores como construção civil, com alta rotatividade, precisam calcular o benefício para temporários, o que exige agilidade na folha de pagamento. A multa por atraso, fixada em R$ 170,25 por empregado, pode gerar custos elevados para negócios com muitos funcionários. Grandes empresas, com reservas planejadas, enfrentam menos obstáculos, mantendo altos índices de cumprimento.
