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15 Apr 2025, Tue

SAF do Fluminense: veja perguntas e respostas sobre propostas, investidores e dúvidas sobre o processo




Veja respostas para algumas das principais dúvidas referentes ao processo de transformação em sociedade anônima do Futebol VP do Fluminense fala em “evitar vascainização” do processo da SAF
O Fluminense vive um momento chave na história do clube. A discussão sobre a formação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para gerir o clube mobiliza torcedores, conselheiros e gestores da associação.
+ Vice do Fluminense alfineta Vasco ao criticar ação na Justiça sobre SAF tricolor: “Pior coisa é a ‘vascainização'”
Enquanto um assunto complexo e específico, a formação de uma empresa com aquisição por um investidor gera dúvidas nos torcedores. Pensando nisso, o ge reuniu algumas das principais dúvidas dos torcedores com esclarecimentos apurados pela reportagem:
Qual a situação de momento da venda?
Ainda não há proposta formalizada. A reunião convocada na última segunda-feira para tirar dúvidas dos conselheiros aconteceu porque existe a expectativa de está para chegar. Existe a esperança de que aconteça nas próximas duas semanas. Porém ainda não há nada certo.
Quem serão os investidores?
Não existe um formato fechado. A ideia que mais agrada aos dirigentes é a de formação de um fundo de investimento formado por tricolores. Uma forma de equilibrar a necessidade de gerar lucro, mas também de ser competitivo.
O processo funciona da seguinte forma: o investidor manifesta o deseja de aportar dinheiro na SAF ao banco e assina um acordo de confidencialidade. A partir daí, esse potencial comprador se reúne com os representantes do intermediário para se debruçar sobre os números do clube de forma minuciosa.
É só a partir dessas informações que o investidor vai formular e oficializar a proposta. Não existe o descarte da possibilidade de outro perfil de comprador. A preferência é pelo fundo de tricolores desde que as condições de uma eventual outra proposta seja semelhante em valores e condições. Nesse momento, não há ainda nenhuma proposta formal.
Os compradores terão o nome divulgado?
Caso chegue a proposta do fundo formado por tricolores, ele terá que ter um representante. A legislação não obriga que todos os investidores tenham nome divulgado. Porém o clube trabalha junto ao BTG com a ideia de informar à torcida todos os nomes envolvidos na aquisição.
O banco entende que essa exigência pode afastar potenciais investidores que desejam privacidade. Por se tratar de um negócio particular como o futebol, o clube entende que é preciso publicidade para os torcedores.
Quem representa o eventual fundo de investidores?
Um gestor específico. Os investidores irão definir um nome para ficar à frente desta questão. Cabe lembrar que quem vai tocar o dia a dia é o Conselho Administrador da SAF, formado por indicados tanto do clube quanto do comprador.
O que o clube leva ao mercado?
O Fluminense contratou o banco BTG Pactual para atuar como assessor na busca por investidores. O papel da instituição é atuar como um intermediário, que vai apresentar os números do clube e investigar quem é o possível interessado.
A direção fez algumas exigências em relação às responsabilidades do investidor. Entre elas: colocar capital de giro, assumir o valor do dívida, buscar a formação de uma SAF com raízes tricolores e ter investimento no futebol.
Como funciona a definição do valor da aquisição?
As cifras da negociação da SAF são formadas por três pilares que dão o valor total: o aporte primário, que serve para equilibrar o fluxo de caixa, pagar dívidas imediatas e equilibrar o clube, o valor da dívida que será assumido pelo investidor, no caso tricolor cerca de R$ 822 milhões, e os investimentos recorrentes no futebol, que terão prazo determinado.
O único valor que já se tem estabelecido é o total da dívida, os outros serão conhecidos no momento que a proposta for apresentada.
Mário Bittencourt e Mattheus Montenegro após a vitória na eleição
Divulgação
Pessoas do BTG podem ser cotistas?
Sim. Porém, neste caso, o clube irá contratar uma terceira entidade para analisar a proposta, a fim de que a mesma seja feita de forma isenta.
Como seria o Conselho da SAF?
O Conselho Administrativo será formado por membros indicados pelo investidor e pela associação. A divisão dos membros é definida entre as partes. Vale destacar que membros do associativo que fizerem parte do Conselho Administrativo não serão os remunerados. Os outros, sim.
Mário Bittencourt será o CEO?
A escolha do CEO é um premissa do Conselho Administrativo da SAF, que será formado majoritariamente por indicados do investidor. Logo, será o fundo que definirá quem faz a gestão da nova empresa criada.
A diretoria afirma que existe nenhum tipo de exigência que obrigue o Mário a ser CEO, porque isso derrubaria a negociação. Segundo eles, nenhum acionista aceitaria esse tipo de condição.
Qual o primeiro investimento da SAF?
O aporte primário feito pelos investidores será para ter capital de giro. Neste caso, para pagar dívidas. Neste período, as receitas irão sustentar o clube. É esperado um aporte primário, a assunção da dívida e um investimento regular no futebol por um período pré-determinado. Esse período será definido na proposta.
Como será feito o pagamento da dívida?
O investidor definirá como irá pagar a dívida. Neste caso, não há necessidade de exigir um modelo específico de pagamento. Como o investidor irá assumir a dívida do clube, é ele que passa a ser responsável por ela e define a melhor forma de fazer essa quitação.
“O Fluminense se comportou como time grande”, analisa Phill em ge Fluminense
E se houver um nova proposta?
O investidor que manifestar interesse terá que assinar um acordo de confidencialidade e uma exclusividade para negociação com o banco — o que é uma prática comum no mercado financeiro. A partir daí, o banco e o potencial investidor sentam para debater os números e, em caso de avanço, organizar uma proposta formal.
Fluminense poderá fazer outra venda?
Sim, caso necessário, o Fluminense pode fazer uma nova venda da sua porcentagem. Porém, precisa ficar com ao menos de 10% para ter todas as proteções previstas em lei. O acordo prevê a regra de preferência para o investidor.
Como será a distribuição dos dividendos em cima dos lucros?
Há um desejo por parte do Fluminense de incluir uma cláusula de performance dentro do contrato. Isso seria uma exigência de desempenho esportivo para distribuição de dividendos. Se o clube for mal, não há distribuição para os investidores.
Como funciona a votação?
O rito ainda será discutido. A diretoria do Fluminense entende que pode ter uma Assembleia Geral primeiro e depois levar ao Conselho Deliberativo. Os conselheiros, no entanto, querem o contrário. Nos dois casos, o que não pode ser é ser votação só no Conselho. A preocupação é a questão não se judicializar. De todo modo, será necessário mudar o estatuto.
Fundo árabe procurou o Fluminense?
Sim. Um investidor árabe procurou um intermediário, que levou o interesse ao Fluminense. O clube solicitou que entrasse em contato com o BTG. O banco chegou a enviar um documento de confidencialidade, mas o fundo árabe não deu mais respostas. Após o sumiço, as conversas foram encerradas.
Houve conversa com o Grupo City?
Sim, mas eles optaram pelo Bahia por atender melhor ao projeto que eles estão organizando. Além do Fluminense, outros clubes da Série A também foram procurados.
Futebol feminino entra na SAF?
Sim, está dentro da ideia. O planejamento será feito quando a proposta chegar.
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Veja respostas para algumas das principais dúvidas referentes ao processo de transformação em sociedade anônima do Futebol VP do Fluminense fala em “evitar vascainização” do processo da SAF
O Fluminense vive um momento chave na história do clube. A discussão sobre a formação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para gerir o clube mobiliza torcedores, conselheiros e gestores da associação.
+ Vice do Fluminense alfineta Vasco ao criticar ação na Justiça sobre SAF tricolor: “Pior coisa é a ‘vascainização'”
Enquanto um assunto complexo e específico, a formação de uma empresa com aquisição por um investidor gera dúvidas nos torcedores. Pensando nisso, o ge reuniu algumas das principais dúvidas dos torcedores com esclarecimentos apurados pela reportagem:
Qual a situação de momento da venda?
Ainda não há proposta formalizada. A reunião convocada na última segunda-feira para tirar dúvidas dos conselheiros aconteceu porque existe a expectativa de está para chegar. Existe a esperança de que aconteça nas próximas duas semanas. Porém ainda não há nada certo.
Quem serão os investidores?
Não existe um formato fechado. A ideia que mais agrada aos dirigentes é a de formação de um fundo de investimento formado por tricolores. Uma forma de equilibrar a necessidade de gerar lucro, mas também de ser competitivo.
O processo funciona da seguinte forma: o investidor manifesta o deseja de aportar dinheiro na SAF ao banco e assina um acordo de confidencialidade. A partir daí, esse potencial comprador se reúne com os representantes do intermediário para se debruçar sobre os números do clube de forma minuciosa.
É só a partir dessas informações que o investidor vai formular e oficializar a proposta. Não existe o descarte da possibilidade de outro perfil de comprador. A preferência é pelo fundo de tricolores desde que as condições de uma eventual outra proposta seja semelhante em valores e condições. Nesse momento, não há ainda nenhuma proposta formal.
Os compradores terão o nome divulgado?
Caso chegue a proposta do fundo formado por tricolores, ele terá que ter um representante. A legislação não obriga que todos os investidores tenham nome divulgado. Porém o clube trabalha junto ao BTG com a ideia de informar à torcida todos os nomes envolvidos na aquisição.
O banco entende que essa exigência pode afastar potenciais investidores que desejam privacidade. Por se tratar de um negócio particular como o futebol, o clube entende que é preciso publicidade para os torcedores.
Quem representa o eventual fundo de investidores?
Um gestor específico. Os investidores irão definir um nome para ficar à frente desta questão. Cabe lembrar que quem vai tocar o dia a dia é o Conselho Administrador da SAF, formado por indicados tanto do clube quanto do comprador.
O que o clube leva ao mercado?
O Fluminense contratou o banco BTG Pactual para atuar como assessor na busca por investidores. O papel da instituição é atuar como um intermediário, que vai apresentar os números do clube e investigar quem é o possível interessado.
A direção fez algumas exigências em relação às responsabilidades do investidor. Entre elas: colocar capital de giro, assumir o valor do dívida, buscar a formação de uma SAF com raízes tricolores e ter investimento no futebol.
Como funciona a definição do valor da aquisição?
As cifras da negociação da SAF são formadas por três pilares que dão o valor total: o aporte primário, que serve para equilibrar o fluxo de caixa, pagar dívidas imediatas e equilibrar o clube, o valor da dívida que será assumido pelo investidor, no caso tricolor cerca de R$ 822 milhões, e os investimentos recorrentes no futebol, que terão prazo determinado.
O único valor que já se tem estabelecido é o total da dívida, os outros serão conhecidos no momento que a proposta for apresentada.
Mário Bittencourt e Mattheus Montenegro após a vitória na eleição
Divulgação
Pessoas do BTG podem ser cotistas?
Sim. Porém, neste caso, o clube irá contratar uma terceira entidade para analisar a proposta, a fim de que a mesma seja feita de forma isenta.
Como seria o Conselho da SAF?
O Conselho Administrativo será formado por membros indicados pelo investidor e pela associação. A divisão dos membros é definida entre as partes. Vale destacar que membros do associativo que fizerem parte do Conselho Administrativo não serão os remunerados. Os outros, sim.
Mário Bittencourt será o CEO?
A escolha do CEO é um premissa do Conselho Administrativo da SAF, que será formado majoritariamente por indicados do investidor. Logo, será o fundo que definirá quem faz a gestão da nova empresa criada.
A diretoria afirma que existe nenhum tipo de exigência que obrigue o Mário a ser CEO, porque isso derrubaria a negociação. Segundo eles, nenhum acionista aceitaria esse tipo de condição.
Qual o primeiro investimento da SAF?
O aporte primário feito pelos investidores será para ter capital de giro. Neste caso, para pagar dívidas. Neste período, as receitas irão sustentar o clube. É esperado um aporte primário, a assunção da dívida e um investimento regular no futebol por um período pré-determinado. Esse período será definido na proposta.
Como será feito o pagamento da dívida?
O investidor definirá como irá pagar a dívida. Neste caso, não há necessidade de exigir um modelo específico de pagamento. Como o investidor irá assumir a dívida do clube, é ele que passa a ser responsável por ela e define a melhor forma de fazer essa quitação.
“O Fluminense se comportou como time grande”, analisa Phill em ge Fluminense
E se houver um nova proposta?
O investidor que manifestar interesse terá que assinar um acordo de confidencialidade e uma exclusividade para negociação com o banco — o que é uma prática comum no mercado financeiro. A partir daí, o banco e o potencial investidor sentam para debater os números e, em caso de avanço, organizar uma proposta formal.
Fluminense poderá fazer outra venda?
Sim, caso necessário, o Fluminense pode fazer uma nova venda da sua porcentagem. Porém, precisa ficar com ao menos de 10% para ter todas as proteções previstas em lei. O acordo prevê a regra de preferência para o investidor.
Como será a distribuição dos dividendos em cima dos lucros?
Há um desejo por parte do Fluminense de incluir uma cláusula de performance dentro do contrato. Isso seria uma exigência de desempenho esportivo para distribuição de dividendos. Se o clube for mal, não há distribuição para os investidores.
Como funciona a votação?
O rito ainda será discutido. A diretoria do Fluminense entende que pode ter uma Assembleia Geral primeiro e depois levar ao Conselho Deliberativo. Os conselheiros, no entanto, querem o contrário. Nos dois casos, o que não pode ser é ser votação só no Conselho. A preocupação é a questão não se judicializar. De todo modo, será necessário mudar o estatuto.
Fundo árabe procurou o Fluminense?
Sim. Um investidor árabe procurou um intermediário, que levou o interesse ao Fluminense. O clube solicitou que entrasse em contato com o BTG. O banco chegou a enviar um documento de confidencialidade, mas o fundo árabe não deu mais respostas. Após o sumiço, as conversas foram encerradas.
Houve conversa com o Grupo City?
Sim, mas eles optaram pelo Bahia por atender melhor ao projeto que eles estão organizando. Além do Fluminense, outros clubes da Série A também foram procurados.
Futebol feminino entra na SAF?
Sim, está dentro da ideia. O planejamento será feito quando a proposta chegar.
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