Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1, consolidou sua posição como ícone global ao ser anunciado como um dos anfitriões do Met Gala 2025, evento que celebra a moda e a cultura pop. O piloto britânico, que também é capa da edição de abril da revista Vogue, usou a oportunidade para compartilhar detalhes de sua trajetória, marcada por desafios financeiros na adolescência e resistência no início da carreira na F1. O tema do Met Gala deste ano, “Superfine: Tailoring Black Style”, reflete a influência de Hamilton na promoção da diversidade e da expressão individual, tanto nas pistas quanto fora delas. Sua jornada, que começou com privações e foi moldada por determinação, destaca como ele transformou limitações em oportunidades, redefinindo o que significa ser um atleta de elite no século XXI.
Aos 40 anos, Hamilton não é apenas um dos maiores pilotos da história, mas também um símbolo de autenticidade. Ele revelou à Vogue que, durante a adolescência, a falta de recursos financeiros era uma barreira constante. A família direcionava todas as economias para as corridas, deixando pouco espaço para outras despesas. Essa realidade o levou a buscar alternativas criativas para se expressar, como comprar roupas em brechós e lavar carros para complementar a renda. Essas experiências moldaram sua visão de mundo e reforçaram sua resiliência, qualidades que ele carrega até hoje, seja nas pistas ou nos tapetes vermelhos.
O impacto de Hamilton vai além das vitórias na F1. Ele se tornou uma figura central na interseção entre esporte, moda e ativismo. Sua presença no Met Gala, um dos eventos mais prestigiados do mundo, reforça sua influência cultural. O evento, que reúne celebridades, designers e artistas, terá Hamilton ao lado de outras personalidades notáveis, como o rapper A$AP Rocky e a atriz Colman Domingo. A escolha do tema, que celebra o estilo negro, ressoa com a trajetória do piloto, que frequentemente usa sua plataforma para abordar questões de inclusão e diversidade.
Início humilde e paixão pelas corridas
A trajetória de Lewis Hamilton começou em Stevenage, uma cidade operária no Reino Unido. Filho de uma mãe branca e um pai negro, ele enfrentou desde cedo os desafios de ser uma minoria em um esporte predominantemente branco. A família, de recursos limitados, priorizava os custos das corridas de kart, o que significava abrir mão de confortos básicos. Hamilton relembrou que, na adolescência, não havia dinheiro para roupas novas, o que o levou a desenvolver um olhar criativo para a moda, mesmo com recursos escassos.
Essa realidade não o impediu de sonhar grande. Aos 10 anos, Hamilton já competia em torneios de kart e chamava a atenção de olheiros. Sua determinação o levou a ser contratado pela McLaren aos 13 anos, um marco que abriu as portas para a Fórmula 1. No entanto, o caminho não foi fácil. Além das dificuldades financeiras, ele enfrentou preconceitos e barreiras culturais, que o motivaram a lutar por mudanças no esporte.
O impacto de sua origem humilde é visível em suas escolhas atuais. Hamilton não apenas superou as adversidades, mas também transformou suas experiências em uma narrativa de inspiração. Ele destaca que lavar carros e frequentar brechós não eram apenas necessidades, mas formas de construir sua identidade. Essas histórias, compartilhadas na entrevista à Vogue, humanizam o ícone e mostram como sua autenticidade ressoa com fãs ao redor do mundo.
- Primeiros passos no kart: Hamilton começou a competir aos 8 anos, com o apoio incansável de seu pai, Anthony.
- Contrato com a McLaren: Aos 13 anos, ele entrou para o programa de jovens pilotos da equipe, um passo crucial para a F1.
- Estreia na Fórmula 1: Em 2007, aos 22 anos, ele impressionou o mundo com seu talento na McLaren.
- Primeiro título mundial: Em 2008, tornou-se o mais jovem campeão da F1 na época, aos 23 anos.
“The moment is going to be huge. A testament to our legacy. A message that it can’t be erased”
Our very own @LewisHamilton graces the cover of @voguemagazine and talks about co-chairing the 2025 Met Gala, themed ‘Superfine: Tailoring Black Style.’#F1 pic.twitter.com/Go9nbTzYzn
— Formula 1 (@F1) April 16, 2025
Revolucionando a moda na Fórmula 1
Quando Lewis Hamilton chegou à Fórmula 1, o paddock era um ambiente rígido, com códigos de vestimenta conservadores. Os pilotos usavam uniformes da equipe ou ternos formais, com pouco espaço para expressão individual. Hamilton, no entanto, decidiu desafiar essas normas. Ele relembrou que, no início, sentia-se desconfortável com as restrições impostas. A falta de liberdade para se vestir como queria o fazia sentir que não podia ser ele mesmo.
Com o tempo, o piloto começou a incorporar seu estilo pessoal nas aparições públicas. Ele chegava aos autódromos com looks ousados, misturando peças de grifes como Tommy Hilfiger e marcas de streetwear. Essa atitude gerou resistência inicial, com críticas de que ele estava desviando o foco das corridas. No entanto, Hamilton permaneceu firme. Ele argumentou que sua autenticidade não comprometia seu desempenho, mas, pelo contrário, reforçava sua confiança.
A persistência de Hamilton teve um efeito dominó. Outros pilotos, como Daniel Ricciardo e Pierre Gasly, começaram a adotar estilos mais expressivos, transformando o paddock em uma espécie de passarela. Hoje, a Fórmula 1 é reconhecida não apenas como um esporte, mas também como um espaço de tendências culturais. A influência de Hamilton abriu portas para parcerias entre equipes e marcas de moda, além de atrair um público mais jovem e diverso.
O impacto cultural do Met Gala 2025
O Met Gala, realizado anualmente no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, é mais do que um evento de moda. Ele celebra a interseção entre arte, cultura e sociedade, arrecadando fundos para o Costume Institute. O tema de 2025, “Superfine: Tailoring Black Style”, destaca a influência do estilo negro na moda global, desde a alfaiataria clássica até as tendências contemporâneas. A escolha de Hamilton como anfitrião reflete sua relevância nesse diálogo.
Hamilton não é estranho ao evento. Ele já participou de edições anteriores, sempre com looks que chamam a atenção. Em 2021, por exemplo, ele usou sua presença para promover jovens designers negros, trazendo visibilidade a talentos emergentes. Sua atuação como anfitrião em 2025 será um marco, consolidando sua posição como uma ponte entre diferentes mundos: o esporte, a moda e o ativismo.
O evento também terá outros anfitriões de peso, como a estilista LeBron James e a editora-chefe da Vogue, Anna Wintour. A combinação de personalidades de diferentes áreas promete uma noite memorável, com foco na celebração da cultura negra. Hamilton, com sua história de superação e influência, é uma escolha natural para liderar essa conversa.
- Tema do Met Gala 2025: “Superfine: Tailoring Black Style”, celebrando a influência do estilo negro.
- Data e local: 5 de maio de 2025, no Metropolitan Museum of Art, Nova York.
- Outros anfitriões: A$AP Rocky, Colman Domingo, LeBron James e Anna Wintour.
- Objetivo do evento: Arrecadar fundos para o Costume Institute e promover a moda como arte.
Moda como ferramenta de ativismo
A relação de Hamilton com a moda vai além da estética. Ele usa suas roupas como uma forma de comunicar mensagens sociais. Em 2020, durante o auge do movimento Black Lives Matter, ele chegou ao Grande Prêmio da Toscana vestindo uma camiseta com a frase “Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor”. O gesto gerou debates, mas também inspirou outros atletas a usarem suas plataformas para abordar questões de justiça social.
Essa abordagem reflete a evolução de Hamilton como figura pública. Ele não se contenta em ser apenas um piloto de sucesso. Sua influência na moda e na cultura é uma extensão de seu compromisso com a mudança. Parcerias com marcas como Tommy Hilfiger e Dior reforçam sua posição como um embaixador de estilo, mas também como alguém que usa a visibilidade para promover diversidade.
O impacto de Hamilton é sentido especialmente entre os jovens. Ele inspira uma nova geração a abraçar a autenticidade, independentemente das circunstâncias. Sua trajetória, de lavar carros em Stevenage a ser anfitrião do Met Gala, mostra que é possível superar barreiras e redefinir o que significa ser bem-sucedido.
A influência de Hamilton na Fórmula 1 moderna
A Fórmula 1 de hoje é muito diferente daquela que Hamilton encontrou em 2007. Sua chegada marcou o início de uma transformação cultural no esporte. Além de mudar as normas de vestimenta, ele também pressionou por maior diversidade. Como o único piloto negro na história da F1, Hamilton enfrentou preconceitos, mas usou essas experiências para advogar por mudanças estruturais.
Em 2020, ele criou a Comissão Hamilton, uma iniciativa para aumentar a representação de minorias no automobilismo. O projeto já resultou em programas de treinamento para jovens de comunidades sub-representadas, além de parcerias com universidades para promover carreiras em engenharia e tecnologia. Essas ações mostram que o legado de Hamilton vai além das pistas.
Sua influência também se reflete no aumento da popularidade da Fórmula 1. A série documental “Drive to Survive”, da Netflix, destacou pilotos como Hamilton, atraindo um público global. A combinação de seu carisma, estilo e ativismo tornou o esporte mais acessível e relevante para novas gerações.
O futuro de Hamilton na moda e no esporte
Aos 40 anos, Hamilton está em uma nova fase da carreira. Em 2025, ele competirá pela Ferrari, uma das equipes mais icônicas da Fórmula 1. A mudança, anunciada no início de 2024, gerou grande expectativa. A Ferrari, conhecida por sua tradição, terá em Hamilton não apenas um piloto talentoso, mas também uma figura que pode modernizar a marca.
Fora das pistas, Hamilton continua expandindo sua influência na moda. Ele já lançou coleções em parceria com Tommy Hilfiger e colabora regularmente com designers renomados. Sua participação no Met Gala 2025 é apenas o começo de uma agenda que inclui novos projetos criativos. Rumores sugerem que ele está desenvolvendo uma marca própria, embora detalhes ainda não tenham sido confirmados.
A história de Hamilton é um lembrete de que o sucesso não é apenas sobre vitórias, mas sobre impacto. Ele transformou a Fórmula 1, a moda e a cultura pop, sempre mantendo suas raízes. Sua jornada, de brechós a tapetes vermelhos, é uma inspiração para aqueles que buscam ser autênticos em um mundo que muitas vezes exige conformidade.
- Mudança para a Ferrari: Hamilton correrá pela equipe italiana a partir de 2025.
- Projetos na moda: Parcerias com Tommy Hilfiger e possíveis planos para uma marca própria.
- Comissão Hamilton: Iniciativa para promover diversidade no automobilismo.
- Presença na mídia: Destaque em “Drive to Survive” e capas de revistas como Vogue.
Cronograma de eventos marcantes na carreira de Hamilton
A trajetória de Lewis Hamilton é repleta de momentos que definiram sua carreira e influência. Abaixo, uma lista com marcos importantes:
- 1993: Início no kart, aos 8 anos, em competições locais no Reino Unido.
- 1998: Contrato com o programa de jovens pilotos da McLaren, aos 13 anos.
- 2007: Estreia na Fórmula 1 pela McLaren, com pódios consecutivos nas primeiras corridas.
- 2008: Conquista do primeiro título mundial, tornando-se o mais jovem campeão da época.
- 2014-2020: Seis títulos mundiais com a Mercedes, consolidando-se como heptacampeão.
- 2020: Criação da Comissão Hamilton para promover diversidade no automobilismo.
- 2025: Anúncio como anfitrião do Met Gala e estreia pela Ferrari.

Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1, consolidou sua posição como ícone global ao ser anunciado como um dos anfitriões do Met Gala 2025, evento que celebra a moda e a cultura pop. O piloto britânico, que também é capa da edição de abril da revista Vogue, usou a oportunidade para compartilhar detalhes de sua trajetória, marcada por desafios financeiros na adolescência e resistência no início da carreira na F1. O tema do Met Gala deste ano, “Superfine: Tailoring Black Style”, reflete a influência de Hamilton na promoção da diversidade e da expressão individual, tanto nas pistas quanto fora delas. Sua jornada, que começou com privações e foi moldada por determinação, destaca como ele transformou limitações em oportunidades, redefinindo o que significa ser um atleta de elite no século XXI.
Aos 40 anos, Hamilton não é apenas um dos maiores pilotos da história, mas também um símbolo de autenticidade. Ele revelou à Vogue que, durante a adolescência, a falta de recursos financeiros era uma barreira constante. A família direcionava todas as economias para as corridas, deixando pouco espaço para outras despesas. Essa realidade o levou a buscar alternativas criativas para se expressar, como comprar roupas em brechós e lavar carros para complementar a renda. Essas experiências moldaram sua visão de mundo e reforçaram sua resiliência, qualidades que ele carrega até hoje, seja nas pistas ou nos tapetes vermelhos.
O impacto de Hamilton vai além das vitórias na F1. Ele se tornou uma figura central na interseção entre esporte, moda e ativismo. Sua presença no Met Gala, um dos eventos mais prestigiados do mundo, reforça sua influência cultural. O evento, que reúne celebridades, designers e artistas, terá Hamilton ao lado de outras personalidades notáveis, como o rapper A$AP Rocky e a atriz Colman Domingo. A escolha do tema, que celebra o estilo negro, ressoa com a trajetória do piloto, que frequentemente usa sua plataforma para abordar questões de inclusão e diversidade.
Início humilde e paixão pelas corridas
A trajetória de Lewis Hamilton começou em Stevenage, uma cidade operária no Reino Unido. Filho de uma mãe branca e um pai negro, ele enfrentou desde cedo os desafios de ser uma minoria em um esporte predominantemente branco. A família, de recursos limitados, priorizava os custos das corridas de kart, o que significava abrir mão de confortos básicos. Hamilton relembrou que, na adolescência, não havia dinheiro para roupas novas, o que o levou a desenvolver um olhar criativo para a moda, mesmo com recursos escassos.
Essa realidade não o impediu de sonhar grande. Aos 10 anos, Hamilton já competia em torneios de kart e chamava a atenção de olheiros. Sua determinação o levou a ser contratado pela McLaren aos 13 anos, um marco que abriu as portas para a Fórmula 1. No entanto, o caminho não foi fácil. Além das dificuldades financeiras, ele enfrentou preconceitos e barreiras culturais, que o motivaram a lutar por mudanças no esporte.
O impacto de sua origem humilde é visível em suas escolhas atuais. Hamilton não apenas superou as adversidades, mas também transformou suas experiências em uma narrativa de inspiração. Ele destaca que lavar carros e frequentar brechós não eram apenas necessidades, mas formas de construir sua identidade. Essas histórias, compartilhadas na entrevista à Vogue, humanizam o ícone e mostram como sua autenticidade ressoa com fãs ao redor do mundo.
- Primeiros passos no kart: Hamilton começou a competir aos 8 anos, com o apoio incansável de seu pai, Anthony.
- Contrato com a McLaren: Aos 13 anos, ele entrou para o programa de jovens pilotos da equipe, um passo crucial para a F1.
- Estreia na Fórmula 1: Em 2007, aos 22 anos, ele impressionou o mundo com seu talento na McLaren.
- Primeiro título mundial: Em 2008, tornou-se o mais jovem campeão da F1 na época, aos 23 anos.
“The moment is going to be huge. A testament to our legacy. A message that it can’t be erased”
Our very own @LewisHamilton graces the cover of @voguemagazine and talks about co-chairing the 2025 Met Gala, themed ‘Superfine: Tailoring Black Style.’#F1 pic.twitter.com/Go9nbTzYzn
— Formula 1 (@F1) April 16, 2025
Revolucionando a moda na Fórmula 1
Quando Lewis Hamilton chegou à Fórmula 1, o paddock era um ambiente rígido, com códigos de vestimenta conservadores. Os pilotos usavam uniformes da equipe ou ternos formais, com pouco espaço para expressão individual. Hamilton, no entanto, decidiu desafiar essas normas. Ele relembrou que, no início, sentia-se desconfortável com as restrições impostas. A falta de liberdade para se vestir como queria o fazia sentir que não podia ser ele mesmo.
Com o tempo, o piloto começou a incorporar seu estilo pessoal nas aparições públicas. Ele chegava aos autódromos com looks ousados, misturando peças de grifes como Tommy Hilfiger e marcas de streetwear. Essa atitude gerou resistência inicial, com críticas de que ele estava desviando o foco das corridas. No entanto, Hamilton permaneceu firme. Ele argumentou que sua autenticidade não comprometia seu desempenho, mas, pelo contrário, reforçava sua confiança.
A persistência de Hamilton teve um efeito dominó. Outros pilotos, como Daniel Ricciardo e Pierre Gasly, começaram a adotar estilos mais expressivos, transformando o paddock em uma espécie de passarela. Hoje, a Fórmula 1 é reconhecida não apenas como um esporte, mas também como um espaço de tendências culturais. A influência de Hamilton abriu portas para parcerias entre equipes e marcas de moda, além de atrair um público mais jovem e diverso.
O impacto cultural do Met Gala 2025
O Met Gala, realizado anualmente no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, é mais do que um evento de moda. Ele celebra a interseção entre arte, cultura e sociedade, arrecadando fundos para o Costume Institute. O tema de 2025, “Superfine: Tailoring Black Style”, destaca a influência do estilo negro na moda global, desde a alfaiataria clássica até as tendências contemporâneas. A escolha de Hamilton como anfitrião reflete sua relevância nesse diálogo.
Hamilton não é estranho ao evento. Ele já participou de edições anteriores, sempre com looks que chamam a atenção. Em 2021, por exemplo, ele usou sua presença para promover jovens designers negros, trazendo visibilidade a talentos emergentes. Sua atuação como anfitrião em 2025 será um marco, consolidando sua posição como uma ponte entre diferentes mundos: o esporte, a moda e o ativismo.
O evento também terá outros anfitriões de peso, como a estilista LeBron James e a editora-chefe da Vogue, Anna Wintour. A combinação de personalidades de diferentes áreas promete uma noite memorável, com foco na celebração da cultura negra. Hamilton, com sua história de superação e influência, é uma escolha natural para liderar essa conversa.
- Tema do Met Gala 2025: “Superfine: Tailoring Black Style”, celebrando a influência do estilo negro.
- Data e local: 5 de maio de 2025, no Metropolitan Museum of Art, Nova York.
- Outros anfitriões: A$AP Rocky, Colman Domingo, LeBron James e Anna Wintour.
- Objetivo do evento: Arrecadar fundos para o Costume Institute e promover a moda como arte.
Moda como ferramenta de ativismo
A relação de Hamilton com a moda vai além da estética. Ele usa suas roupas como uma forma de comunicar mensagens sociais. Em 2020, durante o auge do movimento Black Lives Matter, ele chegou ao Grande Prêmio da Toscana vestindo uma camiseta com a frase “Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor”. O gesto gerou debates, mas também inspirou outros atletas a usarem suas plataformas para abordar questões de justiça social.
Essa abordagem reflete a evolução de Hamilton como figura pública. Ele não se contenta em ser apenas um piloto de sucesso. Sua influência na moda e na cultura é uma extensão de seu compromisso com a mudança. Parcerias com marcas como Tommy Hilfiger e Dior reforçam sua posição como um embaixador de estilo, mas também como alguém que usa a visibilidade para promover diversidade.
O impacto de Hamilton é sentido especialmente entre os jovens. Ele inspira uma nova geração a abraçar a autenticidade, independentemente das circunstâncias. Sua trajetória, de lavar carros em Stevenage a ser anfitrião do Met Gala, mostra que é possível superar barreiras e redefinir o que significa ser bem-sucedido.
A influência de Hamilton na Fórmula 1 moderna
A Fórmula 1 de hoje é muito diferente daquela que Hamilton encontrou em 2007. Sua chegada marcou o início de uma transformação cultural no esporte. Além de mudar as normas de vestimenta, ele também pressionou por maior diversidade. Como o único piloto negro na história da F1, Hamilton enfrentou preconceitos, mas usou essas experiências para advogar por mudanças estruturais.
Em 2020, ele criou a Comissão Hamilton, uma iniciativa para aumentar a representação de minorias no automobilismo. O projeto já resultou em programas de treinamento para jovens de comunidades sub-representadas, além de parcerias com universidades para promover carreiras em engenharia e tecnologia. Essas ações mostram que o legado de Hamilton vai além das pistas.
Sua influência também se reflete no aumento da popularidade da Fórmula 1. A série documental “Drive to Survive”, da Netflix, destacou pilotos como Hamilton, atraindo um público global. A combinação de seu carisma, estilo e ativismo tornou o esporte mais acessível e relevante para novas gerações.
O futuro de Hamilton na moda e no esporte
Aos 40 anos, Hamilton está em uma nova fase da carreira. Em 2025, ele competirá pela Ferrari, uma das equipes mais icônicas da Fórmula 1. A mudança, anunciada no início de 2024, gerou grande expectativa. A Ferrari, conhecida por sua tradição, terá em Hamilton não apenas um piloto talentoso, mas também uma figura que pode modernizar a marca.
Fora das pistas, Hamilton continua expandindo sua influência na moda. Ele já lançou coleções em parceria com Tommy Hilfiger e colabora regularmente com designers renomados. Sua participação no Met Gala 2025 é apenas o começo de uma agenda que inclui novos projetos criativos. Rumores sugerem que ele está desenvolvendo uma marca própria, embora detalhes ainda não tenham sido confirmados.
A história de Hamilton é um lembrete de que o sucesso não é apenas sobre vitórias, mas sobre impacto. Ele transformou a Fórmula 1, a moda e a cultura pop, sempre mantendo suas raízes. Sua jornada, de brechós a tapetes vermelhos, é uma inspiração para aqueles que buscam ser autênticos em um mundo que muitas vezes exige conformidade.
- Mudança para a Ferrari: Hamilton correrá pela equipe italiana a partir de 2025.
- Projetos na moda: Parcerias com Tommy Hilfiger e possíveis planos para uma marca própria.
- Comissão Hamilton: Iniciativa para promover diversidade no automobilismo.
- Presença na mídia: Destaque em “Drive to Survive” e capas de revistas como Vogue.
Cronograma de eventos marcantes na carreira de Hamilton
A trajetória de Lewis Hamilton é repleta de momentos que definiram sua carreira e influência. Abaixo, uma lista com marcos importantes:
- 1993: Início no kart, aos 8 anos, em competições locais no Reino Unido.
- 1998: Contrato com o programa de jovens pilotos da McLaren, aos 13 anos.
- 2007: Estreia na Fórmula 1 pela McLaren, com pódios consecutivos nas primeiras corridas.
- 2008: Conquista do primeiro título mundial, tornando-se o mais jovem campeão da época.
- 2014-2020: Seis títulos mundiais com a Mercedes, consolidando-se como heptacampeão.
- 2020: Criação da Comissão Hamilton para promover diversidade no automobilismo.
- 2025: Anúncio como anfitrião do Met Gala e estreia pela Ferrari.
