Fortes chuvas devem marcar esta quarta-feira, 16 de abril, em grande parte do Brasil, com alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para 16 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A previsão aponta para precipitações intensas, com volumes que podem chegar a 50 mm por dia em algumas áreas e até 100 mm em pontos específicos sob alerta laranja, especialmente em Minas Gerais e no norte de São Paulo. Ventos fortes, entre 40 e 100 km/h, também são esperados, trazendo riscos de alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos de terra. A situação exige atenção redobrada da população, que deve evitar áreas de risco e seguir orientações de segurança.
O alerta laranja, que indica maior gravidade, abrange todo o estado de Minas Gerais, o norte de São Paulo e trechos do Rio de Janeiro, onde as chuvas podem causar transtornos significativos. Já o alerta amarelo, de perigo potencial, cobre áreas do Amazonas, Rondônia, Tocantins, sul do Pará, sul do Maranhão, sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, além de toda a região Centro-Oeste, incluindo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. A combinação de calor, alta umidade e sistemas meteorológicos típicos do outono contribui para a formação dessas condições adversas.
Na capital paulista, a manhã começou com nebulosidade e chuvas isoladas, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). A previsão é de pancadas mais intensas à tarde, com potencial para alagamentos em áreas urbanas. Em Belo Horizonte, a Defesa Civil já monitora encostas devido ao risco de deslizamentos, enquanto em Cuiabá e Goiânia, os ventos fortes podem comprometer estruturas leves, como outdoors e telhados.
- Precauções recomendadas pelo Inmet:
- Evitar abrigar-se sob árvores durante rajadas de vento, devido ao risco de quedas e descargas elétricas.
- Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda.
- Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia durante tempestades.
- Em caso de emergência, contatar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).
Alerta laranja no Sudeste: o que esperar das chuvas
A região Sudeste enfrenta o cenário mais crítico nesta quarta-feira, com o alerta laranja sinalizando chuvas de até 100 mm por dia em Minas Gerais, norte de São Paulo e parte do Rio de Janeiro. Essas precipitações, acompanhadas de ventos de 60 a 100 km/h, podem provocar alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos em áreas de encosta. Cidades como Belo Horizonte, Juiz de Fora e Campinas estão em estado de alerta, com equipes de defesa civil mobilizadas para monitorar rios e áreas de risco.
Em São Paulo, a combinação de chuvas intensas e solo já encharcado por precipitações recentes aumenta o risco de transtornos. Bairros da zona norte e leste da capital, como Tremembé e São Mateus, são historicamente vulneráveis a alagamentos. Na região metropolitana, cidades como Guarulhos e Osasco também estão sob vigilância. A previsão indica que as pancadas mais fortes devem ocorrer entre a tarde e a noite, com rajadas de vento que podem derrubar galhos e interromper o fornecimento de energia.
No Rio de Janeiro, o norte do estado, incluindo cidades como Campos dos Goytacazes, enfrenta condições semelhantes, com possibilidade de chuvas volumosas. Já no Espírito Santo, a ausência de alertas sugere um dia mais estável, mas chuvas isoladas não estão descartadas. A orientação é que a população acompanhe atualizações meteorológicas, já que as condições podem mudar rapidamente.
Centro-Oeste sob chuvas intensas: impactos em áreas urbanas e rurais
Toda a região Centro-Oeste está sob alerta amarelo, com chuvas previstas entre 20 e 50 mm por dia e ventos de até 60 km/h. Em cidades como Brasília, Goiânia e Campo Grande, as precipitações podem causar alagamentos em áreas mal drenadas, além de transtornos no trânsito. No Distrito Federal, o Inmet destaca o risco de descargas elétricas, recomendando que a população evite áreas abertas durante temporais.
Nas áreas rurais, as chuvas intensas preocupam produtores agrícolas, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde a colheita de grãos, como soja e milho, pode ser afetada. O excesso de umidade no solo dificulta o acesso de máquinas às lavouras e aumenta o risco de perdas por doenças fúngicas. Em Goiás, a Defesa Civil estadual já emitiu comunicados orientando agricultores a proteger equipamentos e estoques.
A previsão indica que as chuvas devem persistir na região até pelo menos quinta-feira, com acumulados significativos em algumas áreas. Em Cuiabá, por exemplo, os termômetros devem variar entre 24°C e 32°C, mas a sensação de abafamento será intensificada pela alta umidade. A população é orientada a evitar travessias em áreas alagadas e a monitorar alertas das autoridades locais.
- Riscos associados às chuvas no Centro-Oeste:
- Alagamentos em áreas urbanas com drenagem insuficiente.
- Queda de galhos e interrupções no fornecimento de energia.
- Impactos na agricultura, com possíveis perdas em lavouras.
- Risco de descargas elétricas em áreas abertas.
Norte e Nordeste: chuvas afetam áreas específicas
Na região Norte, o alerta amarelo abrange partes do Amazonas, Rondônia, Tocantins e o extremo sul do Pará, com chuvas esperadas entre 20 e 50 mm por dia. Em Manaus, a previsão é de pancadas isoladas, mas com potencial para alagamentos em bairros com infraestrutura precária. Em Porto Velho, os ventos de até 60 km/h podem causar danos a estruturas leves, enquanto em Palmas, no Tocantins, a combinação de chuva e calor intenso mantém a sensação de abafamento.
No Nordeste, as áreas mais afetadas incluem o sul do Maranhão, o sul do Piauí e o oeste e sul da Bahia. Em São Luís, as chuvas podem atingir 50 mm em 24 horas, com risco de alagamentos em áreas baixas. Na Bahia, cidades como Ilhéus e Vitória da Conquista estão sob alerta, com possibilidade de ventos fortes e descargas elétricas. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um dos fatores que intensificam as precipitações na região, especialmente em áreas próximas ao litoral.
A população dessas regiões deve redobrar a atenção durante deslocamentos, evitando áreas propensas a inundações. Em caso de tempestades, é recomendável buscar abrigo em locais seguros e evitar contato com objetos metálicos. As autoridades locais estão em alerta para possíveis chamados de emergência, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.
Previsão para os próximos dias
As chuvas intensas devem continuar em parte do Brasil nos próximos dias, com destaque para o Sudeste e o Centro-Oeste. Na quinta-feira, 17 de abril, a previsão indica a manutenção de pancadas fortes em Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, com acumulados que podem superar 70 mm em algumas áreas. No Norte e Nordeste, as precipitações devem diminuir gradualmente, mas chuvas isoladas ainda são esperadas até o fim de semana.
Na região Sul, que não está sob alerta nesta quarta-feira, o tempo deve permanecer estável, com possibilidade de chuvas fracas em áreas isoladas do Paraná e Santa Catarina. Em Porto Alegre, os termômetros devem variar entre 20°C e 28°C, com céu parcialmente nublado. No entanto, a chegada de uma frente fria no final da semana pode trazer mudanças, com aumento da nebulosidade e risco de temporais no Rio Grande do Sul.
- Cronograma de chuvas para os próximos dias:
- Quinta-feira, 17/04: Chuvas intensas no Sudeste e Centro-Oeste, com alerta laranja em Minas Gerais.
- Sexta-feira, 18/04: Pancadas isoladas no Norte e Nordeste; chuvas moderadas no Sul.
- Sábado, 19/04: Frente fria chega ao Sul, com risco de temporais no Rio Grande do Sul.
- Domingo, 20/04: Tempo mais estável no Sudeste, mas com chuvas leves no Centro-Oeste.
Impactos recentes de chuvas no Brasil
As chuvas intensas não são novidade no Brasil em 2025. Em janeiro, o Inmet emitiu alertas para 14 estados, com precipitações que causaram alagamentos em cidades como Belém, São Luís e Cuiabá. Em fevereiro, a Grande São Paulo enfrentou enchentes e deslizamentos, com a Defesa Civil registrando mais de 200 ocorrências em um único fim de semana. Esses eventos reforçam a necessidade de planejamento urbano e medidas preventivas para minimizar os impactos de temporais.
Em março, um ciclone extratropical no Sul do país trouxe chuvas torrenciais ao Rio Grande do Sul, com ventos superiores a 100 km/h e acumulados de até 150 mm em 24 horas. Cidades como Pelotas e Rio Grande registraram danos em edificações e interrupções no fornecimento de energia. Esses episódios destacam a vulnerabilidade de algumas regiões a eventos climáticos extremos, especialmente em áreas com ocupação irregular de encostas e margens de rios.
No Nordeste, a Bahia tem enfrentado chuvas frequentes desde o início do ano, com cidades como Salvador e Feira de Santana registrando alagamentos recorrentes. A combinação de chuvas intensas e infraestrutura urbana deficiente tem gerado transtornos para a população, incluindo interrupções no transporte público e danos a residências.
Medidas de segurança para enfrentar temporais
A preparação para chuvas intensas é essencial para reduzir riscos à população. Em áreas urbanas, a limpeza regular de bueiros e a manutenção de sistemas de drenagem são medidas fundamentais para evitar alagamentos. Em regiões rurais, a proteção de lavouras e a construção de barreiras contra erosão ajudam a minimizar perdas agrícolas.
Para os moradores, algumas ações simples podem fazer a diferença durante temporais. Evitar áreas alagadas, manter distância de postes e fiações elétricas e buscar abrigos seguros são recomendações básicas. Em caso de deslizamentos ou inundações, a orientação é abandonar imediatamente áreas de risco e buscar ajuda das autoridades.
- Dicas de segurança durante chuvas intensas:
- Verificar a previsão do tempo antes de sair de casa.
- Evitar travessias em ruas alagadas ou córregos.
- Manter crianças e idosos longe de áreas de risco.
- Guardar documentos e objetos de valor em locais elevados.
Fatores climáticos por trás das chuvas
As chuvas intensas desta quarta-feira são impulsionadas por uma combinação de fatores climáticos típicos do outono. A alta umidade, associada à atuação da Zona de Convergência Intertropical no Norte e Nordeste, favorece a formação de nuvens carregadas. No Sudeste e Centro-Oeste, sistemas de baixa pressão e a entrada de frentes frias intensificam as precipitações, especialmente em áreas próximas ao litoral.
O calor acumulado nos últimos dias também contribui para a instabilidade atmosférica. Em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, as temperaturas máximas têm oscilado entre 28°C e 32°C, criando condições propícias para temporais. A previsão indica que essas condições devem persistir ao longo de abril, com episódios de chuvas intensas intercalados por períodos de tempo mais seco.
Em um contexto mais amplo, as mudanças climáticas têm intensificado a frequência e a severidade de eventos extremos no Brasil. Estudos apontam que o aumento da temperatura global está associado a chuvas mais volumosas e ventos mais fortes, o que exige maior preparo das autoridades e da população para lidar com os impactos.
Regiões poupadas e cuidados adicionais
Enquanto quatro regiões do Brasil enfrentam alertas de chuvas intensas, a região Sul deve ter um dia mais tranquilo nesta quarta-feira. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a previsão é de céu parcialmente nublado, com temperaturas amenas e possibilidade de chuvas leves em áreas isoladas. Em Porto Alegre, por exemplo, o dia deve ser marcado por sol entre nuvens, com máxima de 28°C.
Mesmo em áreas sem alertas, a população deve permanecer atenta. Chuvas isoladas podem ocorrer de forma repentina, especialmente em regiões próximas a rios ou encostas. A manutenção de residências, como a verificação de telhados e calhas, é uma medida preventiva que pode evitar danos durante temporais inesperados.
Para motoristas, a recomendação é redobrar a atenção em estradas durante chuvas. A visibilidade reduzida e o risco de aquaplanagem exigem velocidade moderada e distância segura entre veículos. Em áreas rurais, pontes e estradas de terra podem ficar intransitáveis, demandando planejamento prévio para deslocamentos.
Monitoramento e atualizações
O Inmet mantém equipes de monitoramento 24 horas por dia para atualizar os alertas meteorológicos. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas ao longo desta quarta-feira, especialmente para as áreas sob alerta laranja. A população pode acompanhar as atualizações por meio de canais oficiais, como o site do Inmet e aplicativos de previsão do tempo.
Em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, os centros de gerenciamento de emergências também fornecem informações em tempo real sobre as condições climáticas e eventuais impactos. A colaboração entre órgãos estaduais e municipais é essencial para coordenar ações de resposta, como a abertura de abrigos e o atendimento a desabrigados.
- Canais para acompanhar a previsão:
- Site oficial do Inmet para alertas atualizados.
- Aplicativos de previsão do tempo com notificações em tempo real.
- Comunicados da Defesa Civil estadual e municipal.
- Canais de notícias locais para informações sobre impactos.

Fortes chuvas devem marcar esta quarta-feira, 16 de abril, em grande parte do Brasil, com alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para 16 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A previsão aponta para precipitações intensas, com volumes que podem chegar a 50 mm por dia em algumas áreas e até 100 mm em pontos específicos sob alerta laranja, especialmente em Minas Gerais e no norte de São Paulo. Ventos fortes, entre 40 e 100 km/h, também são esperados, trazendo riscos de alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos de terra. A situação exige atenção redobrada da população, que deve evitar áreas de risco e seguir orientações de segurança.
O alerta laranja, que indica maior gravidade, abrange todo o estado de Minas Gerais, o norte de São Paulo e trechos do Rio de Janeiro, onde as chuvas podem causar transtornos significativos. Já o alerta amarelo, de perigo potencial, cobre áreas do Amazonas, Rondônia, Tocantins, sul do Pará, sul do Maranhão, sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, além de toda a região Centro-Oeste, incluindo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. A combinação de calor, alta umidade e sistemas meteorológicos típicos do outono contribui para a formação dessas condições adversas.
Na capital paulista, a manhã começou com nebulosidade e chuvas isoladas, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). A previsão é de pancadas mais intensas à tarde, com potencial para alagamentos em áreas urbanas. Em Belo Horizonte, a Defesa Civil já monitora encostas devido ao risco de deslizamentos, enquanto em Cuiabá e Goiânia, os ventos fortes podem comprometer estruturas leves, como outdoors e telhados.
- Precauções recomendadas pelo Inmet:
- Evitar abrigar-se sob árvores durante rajadas de vento, devido ao risco de quedas e descargas elétricas.
- Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda.
- Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia durante tempestades.
- Em caso de emergência, contatar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).
Alerta laranja no Sudeste: o que esperar das chuvas
A região Sudeste enfrenta o cenário mais crítico nesta quarta-feira, com o alerta laranja sinalizando chuvas de até 100 mm por dia em Minas Gerais, norte de São Paulo e parte do Rio de Janeiro. Essas precipitações, acompanhadas de ventos de 60 a 100 km/h, podem provocar alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos em áreas de encosta. Cidades como Belo Horizonte, Juiz de Fora e Campinas estão em estado de alerta, com equipes de defesa civil mobilizadas para monitorar rios e áreas de risco.
Em São Paulo, a combinação de chuvas intensas e solo já encharcado por precipitações recentes aumenta o risco de transtornos. Bairros da zona norte e leste da capital, como Tremembé e São Mateus, são historicamente vulneráveis a alagamentos. Na região metropolitana, cidades como Guarulhos e Osasco também estão sob vigilância. A previsão indica que as pancadas mais fortes devem ocorrer entre a tarde e a noite, com rajadas de vento que podem derrubar galhos e interromper o fornecimento de energia.
No Rio de Janeiro, o norte do estado, incluindo cidades como Campos dos Goytacazes, enfrenta condições semelhantes, com possibilidade de chuvas volumosas. Já no Espírito Santo, a ausência de alertas sugere um dia mais estável, mas chuvas isoladas não estão descartadas. A orientação é que a população acompanhe atualizações meteorológicas, já que as condições podem mudar rapidamente.
Centro-Oeste sob chuvas intensas: impactos em áreas urbanas e rurais
Toda a região Centro-Oeste está sob alerta amarelo, com chuvas previstas entre 20 e 50 mm por dia e ventos de até 60 km/h. Em cidades como Brasília, Goiânia e Campo Grande, as precipitações podem causar alagamentos em áreas mal drenadas, além de transtornos no trânsito. No Distrito Federal, o Inmet destaca o risco de descargas elétricas, recomendando que a população evite áreas abertas durante temporais.
Nas áreas rurais, as chuvas intensas preocupam produtores agrícolas, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde a colheita de grãos, como soja e milho, pode ser afetada. O excesso de umidade no solo dificulta o acesso de máquinas às lavouras e aumenta o risco de perdas por doenças fúngicas. Em Goiás, a Defesa Civil estadual já emitiu comunicados orientando agricultores a proteger equipamentos e estoques.
A previsão indica que as chuvas devem persistir na região até pelo menos quinta-feira, com acumulados significativos em algumas áreas. Em Cuiabá, por exemplo, os termômetros devem variar entre 24°C e 32°C, mas a sensação de abafamento será intensificada pela alta umidade. A população é orientada a evitar travessias em áreas alagadas e a monitorar alertas das autoridades locais.
- Riscos associados às chuvas no Centro-Oeste:
- Alagamentos em áreas urbanas com drenagem insuficiente.
- Queda de galhos e interrupções no fornecimento de energia.
- Impactos na agricultura, com possíveis perdas em lavouras.
- Risco de descargas elétricas em áreas abertas.
Norte e Nordeste: chuvas afetam áreas específicas
Na região Norte, o alerta amarelo abrange partes do Amazonas, Rondônia, Tocantins e o extremo sul do Pará, com chuvas esperadas entre 20 e 50 mm por dia. Em Manaus, a previsão é de pancadas isoladas, mas com potencial para alagamentos em bairros com infraestrutura precária. Em Porto Velho, os ventos de até 60 km/h podem causar danos a estruturas leves, enquanto em Palmas, no Tocantins, a combinação de chuva e calor intenso mantém a sensação de abafamento.
No Nordeste, as áreas mais afetadas incluem o sul do Maranhão, o sul do Piauí e o oeste e sul da Bahia. Em São Luís, as chuvas podem atingir 50 mm em 24 horas, com risco de alagamentos em áreas baixas. Na Bahia, cidades como Ilhéus e Vitória da Conquista estão sob alerta, com possibilidade de ventos fortes e descargas elétricas. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um dos fatores que intensificam as precipitações na região, especialmente em áreas próximas ao litoral.
A população dessas regiões deve redobrar a atenção durante deslocamentos, evitando áreas propensas a inundações. Em caso de tempestades, é recomendável buscar abrigo em locais seguros e evitar contato com objetos metálicos. As autoridades locais estão em alerta para possíveis chamados de emergência, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.
Previsão para os próximos dias
As chuvas intensas devem continuar em parte do Brasil nos próximos dias, com destaque para o Sudeste e o Centro-Oeste. Na quinta-feira, 17 de abril, a previsão indica a manutenção de pancadas fortes em Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, com acumulados que podem superar 70 mm em algumas áreas. No Norte e Nordeste, as precipitações devem diminuir gradualmente, mas chuvas isoladas ainda são esperadas até o fim de semana.
Na região Sul, que não está sob alerta nesta quarta-feira, o tempo deve permanecer estável, com possibilidade de chuvas fracas em áreas isoladas do Paraná e Santa Catarina. Em Porto Alegre, os termômetros devem variar entre 20°C e 28°C, com céu parcialmente nublado. No entanto, a chegada de uma frente fria no final da semana pode trazer mudanças, com aumento da nebulosidade e risco de temporais no Rio Grande do Sul.
- Cronograma de chuvas para os próximos dias:
- Quinta-feira, 17/04: Chuvas intensas no Sudeste e Centro-Oeste, com alerta laranja em Minas Gerais.
- Sexta-feira, 18/04: Pancadas isoladas no Norte e Nordeste; chuvas moderadas no Sul.
- Sábado, 19/04: Frente fria chega ao Sul, com risco de temporais no Rio Grande do Sul.
- Domingo, 20/04: Tempo mais estável no Sudeste, mas com chuvas leves no Centro-Oeste.
Impactos recentes de chuvas no Brasil
As chuvas intensas não são novidade no Brasil em 2025. Em janeiro, o Inmet emitiu alertas para 14 estados, com precipitações que causaram alagamentos em cidades como Belém, São Luís e Cuiabá. Em fevereiro, a Grande São Paulo enfrentou enchentes e deslizamentos, com a Defesa Civil registrando mais de 200 ocorrências em um único fim de semana. Esses eventos reforçam a necessidade de planejamento urbano e medidas preventivas para minimizar os impactos de temporais.
Em março, um ciclone extratropical no Sul do país trouxe chuvas torrenciais ao Rio Grande do Sul, com ventos superiores a 100 km/h e acumulados de até 150 mm em 24 horas. Cidades como Pelotas e Rio Grande registraram danos em edificações e interrupções no fornecimento de energia. Esses episódios destacam a vulnerabilidade de algumas regiões a eventos climáticos extremos, especialmente em áreas com ocupação irregular de encostas e margens de rios.
No Nordeste, a Bahia tem enfrentado chuvas frequentes desde o início do ano, com cidades como Salvador e Feira de Santana registrando alagamentos recorrentes. A combinação de chuvas intensas e infraestrutura urbana deficiente tem gerado transtornos para a população, incluindo interrupções no transporte público e danos a residências.
Medidas de segurança para enfrentar temporais
A preparação para chuvas intensas é essencial para reduzir riscos à população. Em áreas urbanas, a limpeza regular de bueiros e a manutenção de sistemas de drenagem são medidas fundamentais para evitar alagamentos. Em regiões rurais, a proteção de lavouras e a construção de barreiras contra erosão ajudam a minimizar perdas agrícolas.
Para os moradores, algumas ações simples podem fazer a diferença durante temporais. Evitar áreas alagadas, manter distância de postes e fiações elétricas e buscar abrigos seguros são recomendações básicas. Em caso de deslizamentos ou inundações, a orientação é abandonar imediatamente áreas de risco e buscar ajuda das autoridades.
- Dicas de segurança durante chuvas intensas:
- Verificar a previsão do tempo antes de sair de casa.
- Evitar travessias em ruas alagadas ou córregos.
- Manter crianças e idosos longe de áreas de risco.
- Guardar documentos e objetos de valor em locais elevados.
Fatores climáticos por trás das chuvas
As chuvas intensas desta quarta-feira são impulsionadas por uma combinação de fatores climáticos típicos do outono. A alta umidade, associada à atuação da Zona de Convergência Intertropical no Norte e Nordeste, favorece a formação de nuvens carregadas. No Sudeste e Centro-Oeste, sistemas de baixa pressão e a entrada de frentes frias intensificam as precipitações, especialmente em áreas próximas ao litoral.
O calor acumulado nos últimos dias também contribui para a instabilidade atmosférica. Em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, as temperaturas máximas têm oscilado entre 28°C e 32°C, criando condições propícias para temporais. A previsão indica que essas condições devem persistir ao longo de abril, com episódios de chuvas intensas intercalados por períodos de tempo mais seco.
Em um contexto mais amplo, as mudanças climáticas têm intensificado a frequência e a severidade de eventos extremos no Brasil. Estudos apontam que o aumento da temperatura global está associado a chuvas mais volumosas e ventos mais fortes, o que exige maior preparo das autoridades e da população para lidar com os impactos.
Regiões poupadas e cuidados adicionais
Enquanto quatro regiões do Brasil enfrentam alertas de chuvas intensas, a região Sul deve ter um dia mais tranquilo nesta quarta-feira. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a previsão é de céu parcialmente nublado, com temperaturas amenas e possibilidade de chuvas leves em áreas isoladas. Em Porto Alegre, por exemplo, o dia deve ser marcado por sol entre nuvens, com máxima de 28°C.
Mesmo em áreas sem alertas, a população deve permanecer atenta. Chuvas isoladas podem ocorrer de forma repentina, especialmente em regiões próximas a rios ou encostas. A manutenção de residências, como a verificação de telhados e calhas, é uma medida preventiva que pode evitar danos durante temporais inesperados.
Para motoristas, a recomendação é redobrar a atenção em estradas durante chuvas. A visibilidade reduzida e o risco de aquaplanagem exigem velocidade moderada e distância segura entre veículos. Em áreas rurais, pontes e estradas de terra podem ficar intransitáveis, demandando planejamento prévio para deslocamentos.
Monitoramento e atualizações
O Inmet mantém equipes de monitoramento 24 horas por dia para atualizar os alertas meteorológicos. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas ao longo desta quarta-feira, especialmente para as áreas sob alerta laranja. A população pode acompanhar as atualizações por meio de canais oficiais, como o site do Inmet e aplicativos de previsão do tempo.
Em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, os centros de gerenciamento de emergências também fornecem informações em tempo real sobre as condições climáticas e eventuais impactos. A colaboração entre órgãos estaduais e municipais é essencial para coordenar ações de resposta, como a abertura de abrigos e o atendimento a desabrigados.
- Canais para acompanhar a previsão:
- Site oficial do Inmet para alertas atualizados.
- Aplicativos de previsão do tempo com notificações em tempo real.
- Comunicados da Defesa Civil estadual e municipal.
- Canais de notícias locais para informações sobre impactos.
