São Paulo — A atual Miss Universe Sergipe, Saiury Carvalho, de 32 anos, decidiu contar pela primeira vez sobre seu passado com relacionamentos abusivos e agressões físicas e psicológicas. Nascida em Sergipe, ela mora em São Paulo há 9 anos.
Quando ainda vivia em Sergipe, Saiury conta que, aos poucos, conquistou seu espaço. Lá, começou a ficar conhecida como modelo. E, com o reconhecimento, infelizmente, vieram os problemas na vida amorosa. “Eu achava que a beleza era um presente envenenado”, revelou a modelo ao Metrópoles, na primeira vez em que admitiu publicamente ter vivido relacionamentos abusivos.
Vinda de família humilde, Saiury se formou em nutrição e fez pós-graduação na área. “Eu sempre acreditei que o estudo é um ponto muito crucial para nós, seres humanos. Algo que ninguém tira é o conhecimento. Por isso que eu me formei, mas em contrapartida, eu tinha um sonho guardado dentro de mim de ser uma modelo conhecida, de fazer história no meu estado”, explicou. Ela também é influenciadora e empreendedora
Aos 26 anos, quando Saiury começou a ganhar fama, conheceu seu primeiro namorado — que, no início, “era aquele príncipe de contos de fadas”, falou. “Foi tudo muito mágico. Coisa de cinema, sabe? Só que, como eu sempre tive autoestima baixa, e por vir de uma família humilde, eu não consegui prestar atenção aos sinais”, relembrou. Na época, a modelo estava se preparando para concorrer, pela primeira vez, ao Miss Sergipe, para poder representar seu estado no Miss Brasil.
O relacionamento durou 1 ano e meio, mas as coisas começaram a dar errado no segundo mês. “Foi avassalador, porém, quando a máscara caiu, foi muito rápido também”, disse. Ela ganhou o Miss Sergipe e, com isso, sua visibilidade aumentou.
“Em contrapartida, digamos que minha vida virou de cabeça pra baixo devido a ele. O assédio começou a aumentar. Eu comecei a fazer mais trabalhos, comecei a ter contatos com mais pessoas. E ele sempre estava comigo em todos os lugares. Na época, ele até ganhou o apelido de ‘Segurança da Sayuri’”, disse.
A primeira grande demonstração de um relacionamento abusivo veio após um evento no qual os dois compareceram juntos após a vitória como miss, em que um rapaz pediu para tirar uma foto com ela e ela aceitou. “Eu vi que ele fez uma cara e aí, no hotel, foi quando eu vi o lado obscuro dele”, lembrou. Segundo Saiury, o ex-namorado havia chegado no hotel muito nervoso, socando a parede, quebrando até a mão — colocou a culpa em Saiury —, apertando o braço dela e jogando coisas na direção dela.
“Eu nem sabia por que aquilo estava acontecendo. Ele estava nervoso. Eu olhava para ele e falava: ‘O que está acontecendo? Por que você está assim?’”, disse Saiury. Nesse momento, ele disse que o jeito dela de tratar as pessoas o incomodava. “Ele me chamava muito de puta”, revelou.
De tanto ouvir as palavras do ex, a modelo passou a acreditar que, de fato, era tudo culpa dela. “Eu falava para ele: ‘Me desculpe se eu te deixei irritado, isso não vai mais acontecer’”, contou. Com o pedido de perdão, ele mudava o comportamento, pedia desculpas, a enchia de flores e presentes e a fazia se sentir especial novamente. Ela, então, perdoava e dava a ele mais uma chance.
“Achava que era normal”
“Eu não tinha muita experiência. Era o meu primeiro relacionamento. Eu achava que era normal. Que eu estava errada. Que se eu vestisse uma roupa decotada, a culpa era minha mesmo. Que eu tinha que mudar a minha postura. Saia justa, nem pensar. Sair com as amigas, nem pensar. Que a minha vida era eu e ele”, falou a sergipana.
Saiury começou a perceber que as coisas estavam erradas durante o Miss Brasil. No período da competição, ele não podia ir com ela e, por isso, ficava ligando o tempo todo, tentando fazer controle pelo telefone. Quando ela voltou, ele a estava esperando no aeroporto.
Trancada no quarto e sem telefone
Eles foram para o hotel, onde o ex-namorado teve mais duas crises, “sempre socando a parede, jogando e quebrando coisas”. Quando Saiury e o ex retornaram a Sergipe após o Miss Brasil, tudo piorou. “Ele começou a me trancar no quarto quando não gostava de algo que eu fazia. Ele pegava o meu celular e não me deixava sair”. Com o telefone dela, o ex mandava mensagens para a mãe e as amigas da modelo, se passando por ela para falar que tudo estava bem.
Saiury contou que o ex a prendeu dentro do apartamento uma vez e ela achou estranho. Da segunda vez que ele tentou, a influenciadora começou a pedir socorro pela janela. Ele, então, passou a prendê-la no quarto. Uma vez, Saiury ficou trancada durante três horas. “Eu chorava, chorava, chorava… Eu falava: ‘Gente, não é possível que ser bonita é isso? Não é isso. Eu não quero mais passar por isso’”, relembrou. Foi nesse dia que ela decidiu procurar ajuda psicológica.
“Eu tinha que dar um basta. Eu tinha perdido o meu brilho, a minha esperança no futuro. Eu não tinha mais sonhos, não tinha objetivos. Eu só estava vivendo aquele sofrimento, aquela escuridão”, relembrou Saiury.
A psicóloga que atendeu a influenciadora a alertou que ela estava vivendo um relacionamento abusivo. “Eu fiquei um pouco sem acreditar”, disse. Ela também ressaltou a dificuldade que é sair de um ciclo como esse, por causa da dependência emocional e financeira.
Tapa no rosto
Alguns dias depois, eles tiveram uma nova briga e, durante a discussão, ele deu um tapa no rosto da modelo. “Eu fiquei desesperada, eu não fiz nada”, falou. Após a agressão física, o ex-namorado trancou Saiury no quarto mais uma vez, para impedi-la de contar sobre o que tinha acontecido para outras pessoas.
Nesse momento, ela fingiu que estava tudo bem, falou que não ia contar nada para ninguém e pediu para ir ver a mãe. Ao chegar em casa, ela puxou a mãe para o quarto, avisou que ia ficar lá e disse para a mãe pedir para ele ir embora.
Com o término, o ex-namorado começou a perseguir Saiury, inclusive se inscrevendo no curso que ela fazia e aparecendo nos lugares em que ela ia. O ex só a deixou em paz quando ela se mudou para São Paulo.
Na capital paulista, Saiury Carvalho se reergueu. Foi conquistando seu espaço, ingressando em agências, fazendo grandes campanhas, participando de trabalhos internacionais e ganhando destaque.
O segundo relacionamento abusivo
Aos 28 anos, ela conheceu um novo rapaz, que era encantador e ela tinha certeza de que seria seu marido. Já no segundo mês de relacionamento, as coisas começaram a mudar. “Começaram a vir alguns sinais, mas eu não reconheci porque eu estava em um patamar diferente”, explicou. “Eu senti que eu não estava totalmente curada do meu ex. Então, inconscientemente, eu estava repetindo o mesmo padrão. Só que eu estava em um novo patamar, porque não eram agressões físicas, mas psicológicas”, disse.
O segundo ex-namorado começou a falar que ela não precisava mais trabalhar, que ele tinha dinheiro e que iria cuidar dela. Aos poucos, ele começou a fazer comentários sobre o corpo dela, criando nela uma distorção de imagem. “As coisas foram piorando. Sempre que eu ia contra ao que ele queria e ele ficava nervoso, ele me punia através do dinheiro”, lembrou.
Saiury contou que o ex costumava frequentar, semanalmente, um pagode que ela não podia ir porque “não era lugar para mulheres como ela”. “Eu era aquela mulher que estava em casa, dona de casa. Eu cuidava dele e ele tinha controle total sobre mim. Ele falava que eu não era o bastante para ele, e eu comecei a me sentir feia, mais uma vez sem brilho”, lamentou.
Traições e “distúrbio”
Algum tempo depois, a modelo descobriu que, nesse pagode, ele a traía constantemente. “Ele falou que tinha um distúrbio e pediu a minha ajuda. Ele disse: ‘Você precisa ser diferente para ver se eu consigo não te trair’”, contou. Além de não parar com as traições, o ex começou a culpar Saiury por não ser fiel.
“Eu vi que tinha alguma coisa errada. Comecei a comparar com o outro e pensei: ‘Será que isso aqui é agressão também? Eu estou tendo os mesmos sintomas, estou perdendo o meu brilho, estou presa’”, refletiu, na época.
Saiury começou então a estudar e ler livros sobre autoestima baixa e relacionamentos abusivos, e voltou à terapia. Com isso, deu um basta de vez na relação. Ela terminou o relacionamento e, até hoje, o ex procura por ela.
A modelo explicou ao Metrópoles que nunca se abriu sobre o assunto até agora porque tinha vergonha e medo. Ela não queria que sua família soubesse desse lado obscuro. Hoje, já tendo superado o que passou, e namorando uma pessoa nova, ela decidiu contar sobre os namoros tóxicos para ajudar outras mulheres que podem estar passando por isso.
“Eu superei e, por isso, estou aqui falando. Porque eu sei que é algo possível. As mulheres que estão dentro [de um relacionamento abusivo] acham que não é possível, acham que a vida acabou, acham que não conseguem se reerguer sozinhas, mas elas conseguem. Toda mulher tem uma força dentro de si, esperando só o momento certo para virarem leoas”, explicou.
São Paulo — A atual Miss Universe Sergipe, Saiury Carvalho, de 32 anos, decidiu contar pela primeira vez sobre seu passado com relacionamentos abusivos e agressões físicas e psicológicas. Nascida em Sergipe, ela mora em São Paulo há 9 anos.
Quando ainda vivia em Sergipe, Saiury conta que, aos poucos, conquistou seu espaço. Lá, começou a ficar conhecida como modelo. E, com o reconhecimento, infelizmente, vieram os problemas na vida amorosa. “Eu achava que a beleza era um presente envenenado”, revelou a modelo ao Metrópoles, na primeira vez em que admitiu publicamente ter vivido relacionamentos abusivos.
Vinda de família humilde, Saiury se formou em nutrição e fez pós-graduação na área. “Eu sempre acreditei que o estudo é um ponto muito crucial para nós, seres humanos. Algo que ninguém tira é o conhecimento. Por isso que eu me formei, mas em contrapartida, eu tinha um sonho guardado dentro de mim de ser uma modelo conhecida, de fazer história no meu estado”, explicou. Ela também é influenciadora e empreendedora
Aos 26 anos, quando Saiury começou a ganhar fama, conheceu seu primeiro namorado — que, no início, “era aquele príncipe de contos de fadas”, falou. “Foi tudo muito mágico. Coisa de cinema, sabe? Só que, como eu sempre tive autoestima baixa, e por vir de uma família humilde, eu não consegui prestar atenção aos sinais”, relembrou. Na época, a modelo estava se preparando para concorrer, pela primeira vez, ao Miss Sergipe, para poder representar seu estado no Miss Brasil.
O relacionamento durou 1 ano e meio, mas as coisas começaram a dar errado no segundo mês. “Foi avassalador, porém, quando a máscara caiu, foi muito rápido também”, disse. Ela ganhou o Miss Sergipe e, com isso, sua visibilidade aumentou.
“Em contrapartida, digamos que minha vida virou de cabeça pra baixo devido a ele. O assédio começou a aumentar. Eu comecei a fazer mais trabalhos, comecei a ter contatos com mais pessoas. E ele sempre estava comigo em todos os lugares. Na época, ele até ganhou o apelido de ‘Segurança da Sayuri’”, disse.
A primeira grande demonstração de um relacionamento abusivo veio após um evento no qual os dois compareceram juntos após a vitória como miss, em que um rapaz pediu para tirar uma foto com ela e ela aceitou. “Eu vi que ele fez uma cara e aí, no hotel, foi quando eu vi o lado obscuro dele”, lembrou. Segundo Saiury, o ex-namorado havia chegado no hotel muito nervoso, socando a parede, quebrando até a mão — colocou a culpa em Saiury —, apertando o braço dela e jogando coisas na direção dela.
“Eu nem sabia por que aquilo estava acontecendo. Ele estava nervoso. Eu olhava para ele e falava: ‘O que está acontecendo? Por que você está assim?’”, disse Saiury. Nesse momento, ele disse que o jeito dela de tratar as pessoas o incomodava. “Ele me chamava muito de puta”, revelou.
De tanto ouvir as palavras do ex, a modelo passou a acreditar que, de fato, era tudo culpa dela. “Eu falava para ele: ‘Me desculpe se eu te deixei irritado, isso não vai mais acontecer’”, contou. Com o pedido de perdão, ele mudava o comportamento, pedia desculpas, a enchia de flores e presentes e a fazia se sentir especial novamente. Ela, então, perdoava e dava a ele mais uma chance.
“Achava que era normal”
“Eu não tinha muita experiência. Era o meu primeiro relacionamento. Eu achava que era normal. Que eu estava errada. Que se eu vestisse uma roupa decotada, a culpa era minha mesmo. Que eu tinha que mudar a minha postura. Saia justa, nem pensar. Sair com as amigas, nem pensar. Que a minha vida era eu e ele”, falou a sergipana.
Saiury começou a perceber que as coisas estavam erradas durante o Miss Brasil. No período da competição, ele não podia ir com ela e, por isso, ficava ligando o tempo todo, tentando fazer controle pelo telefone. Quando ela voltou, ele a estava esperando no aeroporto.
Trancada no quarto e sem telefone
Eles foram para o hotel, onde o ex-namorado teve mais duas crises, “sempre socando a parede, jogando e quebrando coisas”. Quando Saiury e o ex retornaram a Sergipe após o Miss Brasil, tudo piorou. “Ele começou a me trancar no quarto quando não gostava de algo que eu fazia. Ele pegava o meu celular e não me deixava sair”. Com o telefone dela, o ex mandava mensagens para a mãe e as amigas da modelo, se passando por ela para falar que tudo estava bem.
Saiury contou que o ex a prendeu dentro do apartamento uma vez e ela achou estranho. Da segunda vez que ele tentou, a influenciadora começou a pedir socorro pela janela. Ele, então, passou a prendê-la no quarto. Uma vez, Saiury ficou trancada durante três horas. “Eu chorava, chorava, chorava… Eu falava: ‘Gente, não é possível que ser bonita é isso? Não é isso. Eu não quero mais passar por isso’”, relembrou. Foi nesse dia que ela decidiu procurar ajuda psicológica.
“Eu tinha que dar um basta. Eu tinha perdido o meu brilho, a minha esperança no futuro. Eu não tinha mais sonhos, não tinha objetivos. Eu só estava vivendo aquele sofrimento, aquela escuridão”, relembrou Saiury.
A psicóloga que atendeu a influenciadora a alertou que ela estava vivendo um relacionamento abusivo. “Eu fiquei um pouco sem acreditar”, disse. Ela também ressaltou a dificuldade que é sair de um ciclo como esse, por causa da dependência emocional e financeira.
Tapa no rosto
Alguns dias depois, eles tiveram uma nova briga e, durante a discussão, ele deu um tapa no rosto da modelo. “Eu fiquei desesperada, eu não fiz nada”, falou. Após a agressão física, o ex-namorado trancou Saiury no quarto mais uma vez, para impedi-la de contar sobre o que tinha acontecido para outras pessoas.
Nesse momento, ela fingiu que estava tudo bem, falou que não ia contar nada para ninguém e pediu para ir ver a mãe. Ao chegar em casa, ela puxou a mãe para o quarto, avisou que ia ficar lá e disse para a mãe pedir para ele ir embora.
Com o término, o ex-namorado começou a perseguir Saiury, inclusive se inscrevendo no curso que ela fazia e aparecendo nos lugares em que ela ia. O ex só a deixou em paz quando ela se mudou para São Paulo.
Na capital paulista, Saiury Carvalho se reergueu. Foi conquistando seu espaço, ingressando em agências, fazendo grandes campanhas, participando de trabalhos internacionais e ganhando destaque.
O segundo relacionamento abusivo
Aos 28 anos, ela conheceu um novo rapaz, que era encantador e ela tinha certeza de que seria seu marido. Já no segundo mês de relacionamento, as coisas começaram a mudar. “Começaram a vir alguns sinais, mas eu não reconheci porque eu estava em um patamar diferente”, explicou. “Eu senti que eu não estava totalmente curada do meu ex. Então, inconscientemente, eu estava repetindo o mesmo padrão. Só que eu estava em um novo patamar, porque não eram agressões físicas, mas psicológicas”, disse.
O segundo ex-namorado começou a falar que ela não precisava mais trabalhar, que ele tinha dinheiro e que iria cuidar dela. Aos poucos, ele começou a fazer comentários sobre o corpo dela, criando nela uma distorção de imagem. “As coisas foram piorando. Sempre que eu ia contra ao que ele queria e ele ficava nervoso, ele me punia através do dinheiro”, lembrou.
Saiury contou que o ex costumava frequentar, semanalmente, um pagode que ela não podia ir porque “não era lugar para mulheres como ela”. “Eu era aquela mulher que estava em casa, dona de casa. Eu cuidava dele e ele tinha controle total sobre mim. Ele falava que eu não era o bastante para ele, e eu comecei a me sentir feia, mais uma vez sem brilho”, lamentou.
Traições e “distúrbio”
Algum tempo depois, a modelo descobriu que, nesse pagode, ele a traía constantemente. “Ele falou que tinha um distúrbio e pediu a minha ajuda. Ele disse: ‘Você precisa ser diferente para ver se eu consigo não te trair’”, contou. Além de não parar com as traições, o ex começou a culpar Saiury por não ser fiel.
“Eu vi que tinha alguma coisa errada. Comecei a comparar com o outro e pensei: ‘Será que isso aqui é agressão também? Eu estou tendo os mesmos sintomas, estou perdendo o meu brilho, estou presa’”, refletiu, na época.
Saiury começou então a estudar e ler livros sobre autoestima baixa e relacionamentos abusivos, e voltou à terapia. Com isso, deu um basta de vez na relação. Ela terminou o relacionamento e, até hoje, o ex procura por ela.
A modelo explicou ao Metrópoles que nunca se abriu sobre o assunto até agora porque tinha vergonha e medo. Ela não queria que sua família soubesse desse lado obscuro. Hoje, já tendo superado o que passou, e namorando uma pessoa nova, ela decidiu contar sobre os namoros tóxicos para ajudar outras mulheres que podem estar passando por isso.
“Eu superei e, por isso, estou aqui falando. Porque eu sei que é algo possível. As mulheres que estão dentro [de um relacionamento abusivo] acham que não é possível, acham que a vida acabou, acham que não conseguem se reerguer sozinhas, mas elas conseguem. Toda mulher tem uma força dentro de si, esperando só o momento certo para virarem leoas”, explicou.