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19 Apr 2025, Sat

Noah Josué, de 4 meses, morre após atropelamento em Caiçara do Rio do Vento

Noah, bebê de 4 meses morreu atropelado no RN


Um grave acidente na noite de quarta-feira, 16 de abril, na BR-304, em Caiçara do Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, resultou na morte de Noah Josué da Silva Dantas, um bebê de apenas quatro meses. O veículo envolvido no atropelamento transportava a prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz, e era conduzido por seu marido, Sebastião Cruz. A mãe do bebê também foi atingida e encaminhada ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas recebeu alta após atendimento. O caso gerou comoção e protestos na região, com moradores bloqueando a rodovia na manhã seguinte para cobrar esclarecimentos e justiça.

A tragédia aconteceu por volta das 19h30, no quilômetro 219 da BR-304, um trecho conhecido pela precária iluminação. A família de Noah Josué havia acabado de deixar um hospital quando o acidente ocorreu. A prefeita, que retornava de um compromisso institucional em Mossoró, emitiu uma nota oficial expressando pesar e informando que o condutor prestou socorro imediato às vítimas e acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista do veículo, Sebastião Cruz, submeteu-se voluntariamente ao teste do bafômetro, que apresentou resultado negativo para consumo de álcool. A PRF permaneceu no local até a conclusão dos procedimentos legais, e a investigação preliminar aponta a falta de iluminação como possível fator contribuinte para o acidente. A 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi, responsável pela área, confirmou que apura o caso, que ganhou repercussão estadual.

  • Detalhes do acidente: O atropelamento ocorreu às 19h15, no sentido Mossoró-Natal, em um trecho com visibilidade reduzida.
  • Vítimas: Noah Josué, de 4 meses, faleceu no Hospital Walfredo Gurgel; a mãe, cujo nome não foi divulgado, recebeu alta.
  • Resposta da prefeita: Nilda Cruz afirmou que está prestando assistência à família e lamentou profundamente o ocorrido.

Contexto do acidente e investigação inicial

A BR-304, uma das principais rodovias do Rio Grande do Norte, é frequentemente palco de acidentes devido às condições de tráfego e infraestrutura. No caso de Caiçara do Rio do Vento, a falta de iluminação no trecho do quilômetro 219 foi destacada pelo superintendente da PRF, Péricles Santos, como um possível agravante. Ele informou que um laudo pericial está em elaboração para esclarecer a dinâmica do acidente, mas a causa exata ainda não foi determinada.

A mãe de Noah Josué, que atravessava a rodovia com o bebê no momento do impacto, foi socorrida com ferimentos e encaminhada ao maior hospital público do estado, o Walfredo Gurgel, em Natal. Apesar da gravidade do acidente, ela se recuperou rapidamente e deixou a unidade hospitalar. O bebê, no entanto, chegou à UTI em estado crítico e não resistiu aos ferimentos. O corpo de Noah foi liberado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) na tarde de quinta-feira, 17 de abril, e o velório estava previsto para a manhã seguinte.

A prefeita Nilda Cruz, em sua nota oficial, enfatizou que o condutor permaneceu no local e colaborou com as autoridades. Ela também destacou que a família da vítima está recebendo toda a assistência necessária. A nota, amplamente divulgada, buscou esclarecer os fatos e expressar solidariedade, mas não conseguiu evitar a revolta da população local, que organizou um protesto na manhã seguinte ao acidente.

Repercussão e protesto em Caiçara do Rio do Vento

Na manhã de quinta-feira, 17 de abril, moradores de Caiçara do Rio do Vento bloquearam a BR-304 em resposta à morte de Noah Josué. A manifestação, que interrompeu o tráfego na rodovia, refletiu a indignação da comunidade com a tragédia e a busca por justiça. Cartazes e gritos de ordem marcaram o protesto, que chamou a atenção das autoridades e da imprensa. Representantes da Prefeitura de Parnamirim tentaram negociar com os manifestantes para liberar a pista, mas a tensão permaneceu alta ao longo do dia.

O vice-prefeita de Caiçara do Rio do Vento, Iraelma Dantas, também se pronunciou, lamentando a perda do bebê e expressando solidariedade à família. A comoção gerada pelo caso ultrapassou os limites do município, alcançando a capital, Natal, e outras cidades do estado. A BR-304, que já registra um histórico de acidentes graves, voltou a ser alvo de críticas por sua infraestrutura deficiente, especialmente em trechos rurais como o de Caiçara.

  • Protesto na BR-304: Moradores fecharam a rodovia por horas, exigindo esclarecimentos sobre o acidente.
  • Repercussão estadual: O caso ganhou destaque em veículos de imprensa e redes sociais, ampliando o debate sobre segurança viária.
  • Histórico da rodovia: A BR-304 é conhecida por acidentes frequentes, muitos ligados à falta de iluminação e sinalização.

Segurança viária no Rio Grande do Norte

A morte de Noah Josué reacendeu o debate sobre a segurança nas rodovias do Rio Grande do Norte. A BR-304, que corta o estado e conecta cidades importantes como Natal e Mossoró, enfrenta problemas crônicos, como falta de iluminação, sinalização inadequada e manutenção insuficiente. Dados do Hospital Walfredo Gurgel mostram que, apenas em 2024, a unidade atendeu 1.399 vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas, um indicativo da alta incidência de sinistros no estado. Embora o caso de Noah envolva pedestres, a situação reforça a necessidade de medidas urgentes para reduzir a acidentalidade.

Iniciativas como o projeto Trânsito Cidadão, coordenado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), buscam enfrentar o problema por meio de fiscalizações e campanhas educativas. O projeto, que envolve a PRF, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e outros órgãos, planeja ações semanais em cidades como Natal, Parnamirim e Macaíba ao longo de 2025. Apesar desses esforços, a infraestrutura precária de rodovias como a BR-304 continua sendo um obstáculo para a redução de acidentes.

A falta de iluminação no trecho do acidente é um problema recorrente em áreas rurais do estado. Especialistas apontam que a ausência de luz adequada aumenta o risco de atropelamentos, especialmente à noite, quando a visibilidade é reduzida. A PRF já identificou outros pontos críticos na BR-304, mas a implementação de melhorias depende de recursos federais e estaduais, que muitas vezes são liberados com atraso.

Perfil da prefeita e impacto político

Nilda Cruz, conhecida como Professora Nilda, assumiu a Prefeitura de Parnamirim em 1º de janeiro de 2025, após ser eleita em 2024 pelo partido Solidariedade. Parnamirim, localizada na região metropolitana de Natal, é o terceiro município mais populoso do Rio Grande do Norte, com cerca de 250 mil habitantes. A prefeita, que tem uma trajetória ligada à educação, enfrentou o primeiro grande desafio de sua gestão com o acidente, que gerou críticas e questionamentos sobre a responsabilidade do condutor do veículo.

Embora a nota oficial tenha destacado a colaboração do motorista e a ausência de álcool no teste do bafômetro, o envolvimento da prefeita no caso trouxe um impacto político significativo. A oposição em Parnamirim e Caiçara do Rio do Vento já começou a explorar o tema, cobrando transparência nas investigações. A manifestação na BR-304 também reflete a insatisfação de parte da população com a condução inicial do caso, especialmente pela demora em esclarecer as circunstâncias do atropelamento.

A 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi, que assumiu a investigação, informou que recebeu a notificação do acidente de forma extraoficial na manhã de quinta-feira. A polícia aguarda o laudo pericial da PRF para avançar nas apurações, mas a pressão popular por respostas rápidas pode acelerar o processo. Enquanto isso, a prefeita mantém o compromisso de apoiar a família de Noah Josué, mas o caso deve continuar reverberando no cenário político local.

  • Perfil de Nilda Cruz: Eleita em 2024, a prefeita é professora e está em seu primeiro mandato em Parnamirim.
  • Impacto político: O acidente gerou críticas e pode afetar a imagem da gestão de Nilda no início de seu mandato.
  • Investigação em curso: A polícia depende do laudo pericial para determinar as responsabilidades no acidente.

Histórico de acidentes na BR-304

A BR-304 tem um longo histórico de acidentes graves, muitos deles fatais. Em novembro de 2020, uma colisão entre dois carros na mesma rodovia, próximo a Caiçara do Rio do Vento, deixou quatro mortos, incluindo a mãe e a avó de um bebê de três dias, que sobreviveu com fraturas. O acidente, que envolveu um veículo da Secretaria de Saúde de Santana do Matos, também foi atribuído às condições precárias da rodovia.

Outro caso marcante ocorreu em março de 2025, quando o cantor Zailton Tavares, de 39 anos, morreu em Parnamirim após colidir sua motocicleta com um carro e ser atropelado por outro veículo. O Hospital Walfredo Gurgel, principal unidade de atendimento a vítimas de acidentes no estado, registrou um aumento de 40% nos casos de sinistros com motos em Natal nos últimos quatro anos, o que evidencia a gravidade do problema no trânsito potiguar.

A combinação de fatores como alta velocidade, falta de sinalização e iluminação insuficiente torna a BR-304 uma das rodovias mais perigosas do Rio Grande do Norte. O acidente que vitimou Noah Josué reforça a urgência de investimentos em infraestrutura e campanhas de conscientização para proteger pedestres e motoristas.

Assistência à família e próximos passos

A prefeita Nilda Cruz afirmou que está oferecendo suporte à família de Noah Josué, mas detalhes sobre a natureza dessa assistência não foram divulgados. A mãe do bebê, que sobreviveu ao acidente, enfrenta agora o luto pela perda do filho, e a comunidade de Caiçara do Rio do Vento se mobiliza para apoiá-la. O velório de Noah, marcado para a manhã de sexta-feira, 18 de abril, deve reunir familiares, amigos e moradores inconformados com a tragédia.

A investigação da PRF e da Polícia Civil será crucial para determinar as responsabilidades no acidente. O laudo pericial, que deve analisar a velocidade do veículo, as condições da pista e a visibilidade no momento do impacto, pode levar semanas para ser concluído. Até lá, a pressão por justiça deve continuar, alimentada pela comoção pública e pela memória de Noah Josué.

O caso também coloca em evidência a necessidade de maior diálogo entre autoridades e comunidades locais para enfrentar os desafios da segurança viária. Enquanto a família de Noah chora sua perda, Caiçara do Rio do Vento e Parnamirim aguardam respostas que possam trazer algum alento diante de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

  • Assistência à família: A prefeita prometeu suporte, mas não especificou as medidas adotadas.
  • Laudo pericial: O documento da PRF será determinante para esclarecer a dinâmica do acidente.
  • Mobilização comunitária: O velório de Noah Josué deve reunir a comunidade em solidariedade à família.



Um grave acidente na noite de quarta-feira, 16 de abril, na BR-304, em Caiçara do Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, resultou na morte de Noah Josué da Silva Dantas, um bebê de apenas quatro meses. O veículo envolvido no atropelamento transportava a prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz, e era conduzido por seu marido, Sebastião Cruz. A mãe do bebê também foi atingida e encaminhada ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas recebeu alta após atendimento. O caso gerou comoção e protestos na região, com moradores bloqueando a rodovia na manhã seguinte para cobrar esclarecimentos e justiça.

A tragédia aconteceu por volta das 19h30, no quilômetro 219 da BR-304, um trecho conhecido pela precária iluminação. A família de Noah Josué havia acabado de deixar um hospital quando o acidente ocorreu. A prefeita, que retornava de um compromisso institucional em Mossoró, emitiu uma nota oficial expressando pesar e informando que o condutor prestou socorro imediato às vítimas e acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista do veículo, Sebastião Cruz, submeteu-se voluntariamente ao teste do bafômetro, que apresentou resultado negativo para consumo de álcool. A PRF permaneceu no local até a conclusão dos procedimentos legais, e a investigação preliminar aponta a falta de iluminação como possível fator contribuinte para o acidente. A 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi, responsável pela área, confirmou que apura o caso, que ganhou repercussão estadual.

  • Detalhes do acidente: O atropelamento ocorreu às 19h15, no sentido Mossoró-Natal, em um trecho com visibilidade reduzida.
  • Vítimas: Noah Josué, de 4 meses, faleceu no Hospital Walfredo Gurgel; a mãe, cujo nome não foi divulgado, recebeu alta.
  • Resposta da prefeita: Nilda Cruz afirmou que está prestando assistência à família e lamentou profundamente o ocorrido.

Contexto do acidente e investigação inicial

A BR-304, uma das principais rodovias do Rio Grande do Norte, é frequentemente palco de acidentes devido às condições de tráfego e infraestrutura. No caso de Caiçara do Rio do Vento, a falta de iluminação no trecho do quilômetro 219 foi destacada pelo superintendente da PRF, Péricles Santos, como um possível agravante. Ele informou que um laudo pericial está em elaboração para esclarecer a dinâmica do acidente, mas a causa exata ainda não foi determinada.

A mãe de Noah Josué, que atravessava a rodovia com o bebê no momento do impacto, foi socorrida com ferimentos e encaminhada ao maior hospital público do estado, o Walfredo Gurgel, em Natal. Apesar da gravidade do acidente, ela se recuperou rapidamente e deixou a unidade hospitalar. O bebê, no entanto, chegou à UTI em estado crítico e não resistiu aos ferimentos. O corpo de Noah foi liberado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) na tarde de quinta-feira, 17 de abril, e o velório estava previsto para a manhã seguinte.

A prefeita Nilda Cruz, em sua nota oficial, enfatizou que o condutor permaneceu no local e colaborou com as autoridades. Ela também destacou que a família da vítima está recebendo toda a assistência necessária. A nota, amplamente divulgada, buscou esclarecer os fatos e expressar solidariedade, mas não conseguiu evitar a revolta da população local, que organizou um protesto na manhã seguinte ao acidente.

Repercussão e protesto em Caiçara do Rio do Vento

Na manhã de quinta-feira, 17 de abril, moradores de Caiçara do Rio do Vento bloquearam a BR-304 em resposta à morte de Noah Josué. A manifestação, que interrompeu o tráfego na rodovia, refletiu a indignação da comunidade com a tragédia e a busca por justiça. Cartazes e gritos de ordem marcaram o protesto, que chamou a atenção das autoridades e da imprensa. Representantes da Prefeitura de Parnamirim tentaram negociar com os manifestantes para liberar a pista, mas a tensão permaneceu alta ao longo do dia.

O vice-prefeita de Caiçara do Rio do Vento, Iraelma Dantas, também se pronunciou, lamentando a perda do bebê e expressando solidariedade à família. A comoção gerada pelo caso ultrapassou os limites do município, alcançando a capital, Natal, e outras cidades do estado. A BR-304, que já registra um histórico de acidentes graves, voltou a ser alvo de críticas por sua infraestrutura deficiente, especialmente em trechos rurais como o de Caiçara.

  • Protesto na BR-304: Moradores fecharam a rodovia por horas, exigindo esclarecimentos sobre o acidente.
  • Repercussão estadual: O caso ganhou destaque em veículos de imprensa e redes sociais, ampliando o debate sobre segurança viária.
  • Histórico da rodovia: A BR-304 é conhecida por acidentes frequentes, muitos ligados à falta de iluminação e sinalização.

Segurança viária no Rio Grande do Norte

A morte de Noah Josué reacendeu o debate sobre a segurança nas rodovias do Rio Grande do Norte. A BR-304, que corta o estado e conecta cidades importantes como Natal e Mossoró, enfrenta problemas crônicos, como falta de iluminação, sinalização inadequada e manutenção insuficiente. Dados do Hospital Walfredo Gurgel mostram que, apenas em 2024, a unidade atendeu 1.399 vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas, um indicativo da alta incidência de sinistros no estado. Embora o caso de Noah envolva pedestres, a situação reforça a necessidade de medidas urgentes para reduzir a acidentalidade.

Iniciativas como o projeto Trânsito Cidadão, coordenado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), buscam enfrentar o problema por meio de fiscalizações e campanhas educativas. O projeto, que envolve a PRF, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e outros órgãos, planeja ações semanais em cidades como Natal, Parnamirim e Macaíba ao longo de 2025. Apesar desses esforços, a infraestrutura precária de rodovias como a BR-304 continua sendo um obstáculo para a redução de acidentes.

A falta de iluminação no trecho do acidente é um problema recorrente em áreas rurais do estado. Especialistas apontam que a ausência de luz adequada aumenta o risco de atropelamentos, especialmente à noite, quando a visibilidade é reduzida. A PRF já identificou outros pontos críticos na BR-304, mas a implementação de melhorias depende de recursos federais e estaduais, que muitas vezes são liberados com atraso.

Perfil da prefeita e impacto político

Nilda Cruz, conhecida como Professora Nilda, assumiu a Prefeitura de Parnamirim em 1º de janeiro de 2025, após ser eleita em 2024 pelo partido Solidariedade. Parnamirim, localizada na região metropolitana de Natal, é o terceiro município mais populoso do Rio Grande do Norte, com cerca de 250 mil habitantes. A prefeita, que tem uma trajetória ligada à educação, enfrentou o primeiro grande desafio de sua gestão com o acidente, que gerou críticas e questionamentos sobre a responsabilidade do condutor do veículo.

Embora a nota oficial tenha destacado a colaboração do motorista e a ausência de álcool no teste do bafômetro, o envolvimento da prefeita no caso trouxe um impacto político significativo. A oposição em Parnamirim e Caiçara do Rio do Vento já começou a explorar o tema, cobrando transparência nas investigações. A manifestação na BR-304 também reflete a insatisfação de parte da população com a condução inicial do caso, especialmente pela demora em esclarecer as circunstâncias do atropelamento.

A 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi, que assumiu a investigação, informou que recebeu a notificação do acidente de forma extraoficial na manhã de quinta-feira. A polícia aguarda o laudo pericial da PRF para avançar nas apurações, mas a pressão popular por respostas rápidas pode acelerar o processo. Enquanto isso, a prefeita mantém o compromisso de apoiar a família de Noah Josué, mas o caso deve continuar reverberando no cenário político local.

  • Perfil de Nilda Cruz: Eleita em 2024, a prefeita é professora e está em seu primeiro mandato em Parnamirim.
  • Impacto político: O acidente gerou críticas e pode afetar a imagem da gestão de Nilda no início de seu mandato.
  • Investigação em curso: A polícia depende do laudo pericial para determinar as responsabilidades no acidente.

Histórico de acidentes na BR-304

A BR-304 tem um longo histórico de acidentes graves, muitos deles fatais. Em novembro de 2020, uma colisão entre dois carros na mesma rodovia, próximo a Caiçara do Rio do Vento, deixou quatro mortos, incluindo a mãe e a avó de um bebê de três dias, que sobreviveu com fraturas. O acidente, que envolveu um veículo da Secretaria de Saúde de Santana do Matos, também foi atribuído às condições precárias da rodovia.

Outro caso marcante ocorreu em março de 2025, quando o cantor Zailton Tavares, de 39 anos, morreu em Parnamirim após colidir sua motocicleta com um carro e ser atropelado por outro veículo. O Hospital Walfredo Gurgel, principal unidade de atendimento a vítimas de acidentes no estado, registrou um aumento de 40% nos casos de sinistros com motos em Natal nos últimos quatro anos, o que evidencia a gravidade do problema no trânsito potiguar.

A combinação de fatores como alta velocidade, falta de sinalização e iluminação insuficiente torna a BR-304 uma das rodovias mais perigosas do Rio Grande do Norte. O acidente que vitimou Noah Josué reforça a urgência de investimentos em infraestrutura e campanhas de conscientização para proteger pedestres e motoristas.

Assistência à família e próximos passos

A prefeita Nilda Cruz afirmou que está oferecendo suporte à família de Noah Josué, mas detalhes sobre a natureza dessa assistência não foram divulgados. A mãe do bebê, que sobreviveu ao acidente, enfrenta agora o luto pela perda do filho, e a comunidade de Caiçara do Rio do Vento se mobiliza para apoiá-la. O velório de Noah, marcado para a manhã de sexta-feira, 18 de abril, deve reunir familiares, amigos e moradores inconformados com a tragédia.

A investigação da PRF e da Polícia Civil será crucial para determinar as responsabilidades no acidente. O laudo pericial, que deve analisar a velocidade do veículo, as condições da pista e a visibilidade no momento do impacto, pode levar semanas para ser concluído. Até lá, a pressão por justiça deve continuar, alimentada pela comoção pública e pela memória de Noah Josué.

O caso também coloca em evidência a necessidade de maior diálogo entre autoridades e comunidades locais para enfrentar os desafios da segurança viária. Enquanto a família de Noah chora sua perda, Caiçara do Rio do Vento e Parnamirim aguardam respostas que possam trazer algum alento diante de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

  • Assistência à família: A prefeita prometeu suporte, mas não especificou as medidas adotadas.
  • Laudo pericial: O documento da PRF será determinante para esclarecer a dinâmica do acidente.
  • Mobilização comunitária: O velório de Noah Josué deve reunir a comunidade em solidariedade à família.



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