Neymar sente a coxa e joga apenas 33 minutos. Atlético teve mais uma atuação abaixo do nível que pode A festa pode não ter sido completa, já que Neymar sentiu nova lesão muscular, mas a noite desta quarta-feira trouxe um balanço bastante positivo para o Santos. A primeira vitória no Brasileirão 2025 teve como característica a precisão para marcar dois gols num intervalo de três minutos na 1ª etapa, além da capacidade de defender o resultado diante de um Atlético Mineiro de pouca criatividade.
O Galo, assim como já havia ocorrido contra o Vitória, pecou demais em transições defensivas e não potencializou seus valores técnicos de meio e ataque. O Peixe contou com ótimas atuações de Barreal, Gabriel Bontempo e Tiquinho no setor ofensivo. E a segurança de Zé Ivaldo, Gil e Escobar na linha defensiva. Gabriel Brazão também apareceu com destaque quando o rival pressionou no fim.
Escalações
O técnico interino César Sampaio promoveu os retornos de Gabriel Bontempo, Neymar e Barreal ao time titular. Diego Pituca, Rollheiser e Thaciano foram para o banco. Já Cuca, repleto de desfalques, montou novamente a dupla de volantes com Fausto Vera e Rubens. Caio Paulista foi o lateral-esquerdo. Saravia barrou Natanael na lateral-direita, e Lyanco reassumiu o seu posto na zaga.
Como Santos e Atlético Mineiro iniciaram o duelo válido pela 4ª rodada do Brasileirão 2025
Rodrigo Coutinho
O jogo
A 1ª etapa na Vila Belmiro certamente provocou um misto de sentimentos no torcedor santista. Ao mesmo tempo que comemorou sua equipe abrir 2×0 contra o Atlético Mineiro, precisou lamentar logo depois a saída de Neymar por mais uma lesão muscular. Durou só 33 minutos a presença do craque do Peixe em campo.
Neymar não teve grande destaque no período. Fez duas boas jogadas ao conduzir a bola pelo meio e servir os companheiros perto da área, mas nada de tanto efeito ou regularidade. Chamou a atenção, inclusive, a pouca mobilidade. Logo depois do primeiro gol santista, marcado ainda aos 23 minutos, ele já havia informado aos demais jogadores que sentira a lesão. Tentou seguir, mas não deu.
Já com Rollheiser em campo, o Peixe se acuou. Passou a marcar perto da área defensiva, enquanto o Atlético tentava penetrar. Ciculava a bola de um lado a outro, sem achar as conexões e os desequilíbrios necessários. Só fez uma jogada realmente relevante até o fim do 1º tempo, com Cuello pela esquerda, mas Rony não conseguiu finalizar.
O ex-atacante do Palmeiras começou jogando mais fixo pela direita. Scarpa trabalhava como meia-central. Depois da mudança de cenário no jogo, Rony tentou ocupar mais a área. Hulk transitava pela intermediária, e os volantes acrescentavam pouco na articulação de jogadas. Era um Galo travado, bem distante dos bons momentos do time em 2025.
Neymar em ação pelo Santos contra o Atlético-MG
Abner Dourado/AGIF
Não dá para dizer que o Santos fazia um jogo altamente criativo até abrir o placar, mas era superior aos mineiros. Conseguiu fazer com que Gabriel Bontempo e Neymar se encontrassem nos grandes espaços que o Atlético cedia em sua intermediária defensiva. Barreal também se aproximava a partir da direita. Léo Godoy passava mais do que Escobar, que por sua vez marcou muito duro.
Guilherme, mal nos últimos jogos, apresentou um nível mais próximo do que pode. Atacou a área para finalizar, fez boas conduções da esquerda para o meio. Tiquinho mostrou novamente sua capacidade de pivô no lindo contragolpe puxado por Bontempo e Barreal no segundo gol. Zé Ivaldo foi oportunista e preciso para abrir o placar um pouco antes. Presença de área no escanteio.
Defensivamente o Santos conseguiu ficar mais compacto após a saída de Neymar. Antes disso, João Schmidt e Bontempo se desdobraram para bloquear as ações do Atlético no meio-campo. Menos mal que Rubens e Fausto Vera não viviam noite inspirada. Cuca tirou Saravia e Gustavo Scarpa no intervalo. Natanael e Igor Gomes entraram. Já no Peixe, Léo Godoy cedeu vaga a JP Chermont.
Santos x Atlético-MG; Vila Belmiro
Pedro Souza / Atlético-MG
Tiquinho foi bastante utilizado pelo Santos na volta para o 2º tempo. O Galo tentava marcar a saída de bola dos donos da casa, e Zé Ivaldo, principalmente, tentava a linha de passe mais direta para o centroavante receber de costas na altura do meio-campo, e colocar o Peixe no ataque. Importante para minimizar o cenário da reta final da 1ª etapa.
Cuca não demorou a sacar Caio Paulista – em péssima noite – para a entrada de Gabriel Menino. Rubens foi deslocado para a lateral-esquerda. Assim que entrou, o volante recebeu uma entrada dura de Zé Ivaldo, que chegou a ser expulso diretamente pelo árbitro, mas seguiu em campo após revisão no VAR.
O Atlético manteve-se inoperante ofensivamente. Em contrapartida, o Santos levava perigo em ataques rápidos. Barreal e Bontempo não conseguiram concluir transições bem organizadas, ambas com participação efetiva de Tiquinho. Rollheiser começou a se destacar também. Na defesa, Escobar e Gil faziam partidas impecáveis. Zé Ivaldo, apesar do susto, manteve-se em ótimo nível.
Santos x Atlético-MG; Cuca
Mauricio De Souza/AGIF
Bernard entrou no alvinegro mineiro. Fausto Vera saiu. Igor Gomes passou a jogar ao lado de Gabriel Menino na faixa central. Cuello foi deslocado para a direita. Depois foi a vez do apagado Hulk deixar o gramado para a entrada de João Marcelo. No Santos, Bontempo e Barreal saíram para que Diego Pituca e Tomás Rincón reforçassem o meio-campo. Thaciano também substituiu Rollheiser.
João Marcelo conseguiu levar perigo a meta santista de um jeito que nenhum outro atacante atleticano havia feito no jogo. Obrigou Gabriel Brazão a fazer grande defesa, e depois tirou tinta da trave ao concluir cruzamento de Bernard, outro que melhorou o nível do time de Cuca.
As entradas de Pituca e Rincón acabaram não gerando o efeito imaginado e o time da casa perdeu um pouco de consistência defensiva. Apesar disso, o venezuelano quase marcou o terceiro já nos acréscimos, ao roubar uma bola no campo de ataque. O Santos deixa a zona de rebaixamento, e o Atlético segue sem vencer depois de quatro rodadas.
Neymar sente a coxa e joga apenas 33 minutos. Atlético teve mais uma atuação abaixo do nível que pode A festa pode não ter sido completa, já que Neymar sentiu nova lesão muscular, mas a noite desta quarta-feira trouxe um balanço bastante positivo para o Santos. A primeira vitória no Brasileirão 2025 teve como característica a precisão para marcar dois gols num intervalo de três minutos na 1ª etapa, além da capacidade de defender o resultado diante de um Atlético Mineiro de pouca criatividade.
O Galo, assim como já havia ocorrido contra o Vitória, pecou demais em transições defensivas e não potencializou seus valores técnicos de meio e ataque. O Peixe contou com ótimas atuações de Barreal, Gabriel Bontempo e Tiquinho no setor ofensivo. E a segurança de Zé Ivaldo, Gil e Escobar na linha defensiva. Gabriel Brazão também apareceu com destaque quando o rival pressionou no fim.
Escalações
O técnico interino César Sampaio promoveu os retornos de Gabriel Bontempo, Neymar e Barreal ao time titular. Diego Pituca, Rollheiser e Thaciano foram para o banco. Já Cuca, repleto de desfalques, montou novamente a dupla de volantes com Fausto Vera e Rubens. Caio Paulista foi o lateral-esquerdo. Saravia barrou Natanael na lateral-direita, e Lyanco reassumiu o seu posto na zaga.
Como Santos e Atlético Mineiro iniciaram o duelo válido pela 4ª rodada do Brasileirão 2025
Rodrigo Coutinho
O jogo
A 1ª etapa na Vila Belmiro certamente provocou um misto de sentimentos no torcedor santista. Ao mesmo tempo que comemorou sua equipe abrir 2×0 contra o Atlético Mineiro, precisou lamentar logo depois a saída de Neymar por mais uma lesão muscular. Durou só 33 minutos a presença do craque do Peixe em campo.
Neymar não teve grande destaque no período. Fez duas boas jogadas ao conduzir a bola pelo meio e servir os companheiros perto da área, mas nada de tanto efeito ou regularidade. Chamou a atenção, inclusive, a pouca mobilidade. Logo depois do primeiro gol santista, marcado ainda aos 23 minutos, ele já havia informado aos demais jogadores que sentira a lesão. Tentou seguir, mas não deu.
Já com Rollheiser em campo, o Peixe se acuou. Passou a marcar perto da área defensiva, enquanto o Atlético tentava penetrar. Ciculava a bola de um lado a outro, sem achar as conexões e os desequilíbrios necessários. Só fez uma jogada realmente relevante até o fim do 1º tempo, com Cuello pela esquerda, mas Rony não conseguiu finalizar.
O ex-atacante do Palmeiras começou jogando mais fixo pela direita. Scarpa trabalhava como meia-central. Depois da mudança de cenário no jogo, Rony tentou ocupar mais a área. Hulk transitava pela intermediária, e os volantes acrescentavam pouco na articulação de jogadas. Era um Galo travado, bem distante dos bons momentos do time em 2025.
Neymar em ação pelo Santos contra o Atlético-MG
Abner Dourado/AGIF
Não dá para dizer que o Santos fazia um jogo altamente criativo até abrir o placar, mas era superior aos mineiros. Conseguiu fazer com que Gabriel Bontempo e Neymar se encontrassem nos grandes espaços que o Atlético cedia em sua intermediária defensiva. Barreal também se aproximava a partir da direita. Léo Godoy passava mais do que Escobar, que por sua vez marcou muito duro.
Guilherme, mal nos últimos jogos, apresentou um nível mais próximo do que pode. Atacou a área para finalizar, fez boas conduções da esquerda para o meio. Tiquinho mostrou novamente sua capacidade de pivô no lindo contragolpe puxado por Bontempo e Barreal no segundo gol. Zé Ivaldo foi oportunista e preciso para abrir o placar um pouco antes. Presença de área no escanteio.
Defensivamente o Santos conseguiu ficar mais compacto após a saída de Neymar. Antes disso, João Schmidt e Bontempo se desdobraram para bloquear as ações do Atlético no meio-campo. Menos mal que Rubens e Fausto Vera não viviam noite inspirada. Cuca tirou Saravia e Gustavo Scarpa no intervalo. Natanael e Igor Gomes entraram. Já no Peixe, Léo Godoy cedeu vaga a JP Chermont.
Santos x Atlético-MG; Vila Belmiro
Pedro Souza / Atlético-MG
Tiquinho foi bastante utilizado pelo Santos na volta para o 2º tempo. O Galo tentava marcar a saída de bola dos donos da casa, e Zé Ivaldo, principalmente, tentava a linha de passe mais direta para o centroavante receber de costas na altura do meio-campo, e colocar o Peixe no ataque. Importante para minimizar o cenário da reta final da 1ª etapa.
Cuca não demorou a sacar Caio Paulista – em péssima noite – para a entrada de Gabriel Menino. Rubens foi deslocado para a lateral-esquerda. Assim que entrou, o volante recebeu uma entrada dura de Zé Ivaldo, que chegou a ser expulso diretamente pelo árbitro, mas seguiu em campo após revisão no VAR.
O Atlético manteve-se inoperante ofensivamente. Em contrapartida, o Santos levava perigo em ataques rápidos. Barreal e Bontempo não conseguiram concluir transições bem organizadas, ambas com participação efetiva de Tiquinho. Rollheiser começou a se destacar também. Na defesa, Escobar e Gil faziam partidas impecáveis. Zé Ivaldo, apesar do susto, manteve-se em ótimo nível.
Santos x Atlético-MG; Cuca
Mauricio De Souza/AGIF
Bernard entrou no alvinegro mineiro. Fausto Vera saiu. Igor Gomes passou a jogar ao lado de Gabriel Menino na faixa central. Cuello foi deslocado para a direita. Depois foi a vez do apagado Hulk deixar o gramado para a entrada de João Marcelo. No Santos, Bontempo e Barreal saíram para que Diego Pituca e Tomás Rincón reforçassem o meio-campo. Thaciano também substituiu Rollheiser.
João Marcelo conseguiu levar perigo a meta santista de um jeito que nenhum outro atacante atleticano havia feito no jogo. Obrigou Gabriel Brazão a fazer grande defesa, e depois tirou tinta da trave ao concluir cruzamento de Bernard, outro que melhorou o nível do time de Cuca.
As entradas de Pituca e Rincón acabaram não gerando o efeito imaginado e o time da casa perdeu um pouco de consistência defensiva. Apesar disso, o venezuelano quase marcou o terceiro já nos acréscimos, ao roubar uma bola no campo de ataque. O Santos deixa a zona de rebaixamento, e o Atlético segue sem vencer depois de quatro rodadas.