No Estádio Frasqueirão, em Natal, ABC e CSA protagonizaram um duelo eletrizante pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série C, com empate em 1 a 1 até os 54 minutos do segundo tempo. O jogo, disputado às 19h30 desta segunda-feira, teve momentos de alta intensidade, com gols marcados em sequência no final da partida. Silas, do CSA, abriu o placar aos 45 minutos com uma cobrança de falta precisa, mas Adeílson, do ABC, respondeu aos 49 minutos, cabeceando após escanteio. Ambas as equipes, que empataram na estreia, buscam a primeira vitória na competição, e o confronto segue aberto, com chances de novos lances decisivos. O ABC, comandado pelo técnico Evaristo Piza, aposta em nomes como Wallyson e Carlos Eduardo para buscar o acesso à Série B, enquanto o CSA, com jogadores como Tiago Marques, tenta repetir o bom desempenho de 2024, quando venceu o mesmo adversário no Frasqueirão. O jogo reflete a competitividade da Série C, com 20 clubes disputando quatro vagas na segunda divisão de 2026.
O confronto é marcado por uma rivalidade recente, intensificada pelo último encontro em 2024, quando o CSA venceu por 2 a 0 no mesmo estádio. Nesta temporada, as duas equipes chegam com objetivos claros: o ABC tenta superar a eliminação no Campeonato Potiguar e na Copa do Brasil, enquanto o CSA, ainda vivo na Copa do Nordeste, quer consolidar sua campanha na terceira divisão. A torcida lota o Frasqueirão, criando um ambiente de pressão e apoio, com cerca de 8 mil espectadores acompanhando cada lance.
A Série C de 2025, que começou em 12 de abril, reúne clubes tradicionais e estreantes, como Retrô e Maringá, em um formato de pontos corridos na primeira fase. Londrina e Maringá lideram com seis pontos, enquanto ABC e CSA, com um ponto cada, precisam de vitórias para se aproximar do G-8, que garante vaga na segunda fase. O jogo segue em andamento, com substituições e cartões amarelos agitando a reta final.
Principais momentos da partida até o momento
O jogo entre ABC e CSA teve lances cruciais que definiram o placar até os 54 minutos do segundo tempo. Abaixo, os cinco momentos mais marcantes:
- 7’ do 1º tempo: Carlos Eduardo cruza pela direita, Orlando Júnior finaliza, e Betão salva o CSA em cima da linha, evitando o primeiro gol do ABC.
- 39’ do 1º tempo: Felipe Albuquerque invade a área em contra-ataque do CSA e finaliza rasteiro, mas o goleiro Felipe Garcia faz grande defesa, mantendo o 0 a 0.
- 21’ do 2º tempo: Tiago Marques, do CSA, acerta a trave em chute de fora da área, desperdiçando a melhor chance do jogo até então.
- 45’ do 2º tempo: Silas cobra falta com precisão e marca o gol do CSA, surpreendendo a defesa do ABC e silenciando o Frasqueirão.
- 49’ do 2º tempo: Adeílson cabeceia após escanteio e empata para o ABC, reacendendo a torcida e mantendo o jogo equilibrado.
Como as equipes chegaram ao confronto
O ABC entrou em campo com mudanças na escalação, apostando na experiência de Wallyson, Jonatha Carlos e Carlos Eduardo, que retornaram ao time titular. Após empate por 1 a 1 contra o São Bernardo na estreia, o Alvinegro mostrou consistência defensiva, mas pecou na criação de jogadas. A eliminação no Campeonato Potiguar para o América-RN e a derrota na Copa do Brasil para o Olaria aumentaram a pressão por resultados na Série C, única competição restante na temporada. O técnico Evaristo Piza, anunciado em 2025, busca dar padrão tático à equipe, com foco em transições rápidas e jogadas pelas laterais.
Por outro lado, o CSA também empatou na primeira rodada, contra o Anápolis, e chegou a Natal com moral elevada por sua campanha na Copa do Nordeste, onde está próximo das quartas de final. A equipe alagoana, que tem o Estádio Rei Pelé como casa, conta com jogadores como Guilherme Cachoeira e Tiago Marques, que entraram no segundo tempo para aumentar o poder ofensivo. O CSA venceu o ABC em 2024 por 2 a 0, no Frasqueirão, e tenta repetir o feito para ganhar confiança na competição.
A arbitragem, comandada por Michelangelo Martins de Almeida Junior, de Pernambuco, tem papel importante em um jogo com muitas faltas e cartões. Até o momento, cinco amarelos foram aplicados, três para o ABC e dois para o CSA, refletindo a intensidade do confronto.
A importância do empate até agora
O empate em 1 a 1 mantém ABC e CSA em posições intermediárias na tabela, com ambos somando um ponto após duas rodadas. Para o ABC, o gol de Adeílson foi crucial para evitar a derrota em casa, especialmente após a pressão sofrida com o gol de Silas. A torcida, que lota o Frasqueirão, reage a cada lance, e o apoio dos 8 mil presentes pode ser decisivo para um gol nos minutos finais. O Alvinegro tem histórico de bons resultados em casa, com 40% de vitórias no Frasqueirão na Série C de 2024, mas precisa melhorar a eficiência ofensiva.
Para o CSA, o gol de Silas em uma cobrança de falta demonstra a força do elenco, que mescla juventude e experiência. No entanto, a equipe sente o peso de jogar fora de casa, onde venceu apenas 20% dos jogos na última temporada. A entrada de jogadores como Tiago Marques e Baianinho no segundo tempo aumentou a agressividade do ataque, mas a defesa sofreu com o empate. O CSA ainda tem chances de virar o placar, já que o jogo segue aberto e com ritmo acelerado.
A Série C de 2025 é marcada pela competitividade, com clubes como Londrina, Maringá e Retrô despontando na liderança. Para ABC e CSA, cada ponto é valioso na luta pelo G-8, que classifica para a segunda fase. O empate, por enquanto, reflete o equilíbrio entre as equipes, mas os minutos finais podem mudar o cenário.
Destaques individuais no jogo
Wallyson, do ABC, é uma das principais armas do time. O atacante, com passagem por clubes como Cruzeiro e Botafogo, criou chances importantes, como a finalização aos 24 minutos do primeiro tempo. Sua movimentação pelas pontas desafia a defesa do CSA, especialmente o lateral Felipe Albuquerque. Outro destaque do Alvinegro é Adeílson, que marcou o gol de empate e se consolida como referência na bola aérea. No meio-campo, Carlos Eduardo tenta ditar o ritmo, mas enfrenta dificuldades contra a marcação cerrada do CSA.
Pelo lado do CSA, Silas roubou a cena com o gol de falta aos 45 minutos do segundo tempo. O jogador, que entrou no decorrer da partida, mostrou precisão e frieza em um momento crucial. Tiago Marques, outro substituto, quase marcou ao acertar a trave aos 21 minutos do segundo tempo, demonstrando o impacto das mudanças feitas pelo técnico. Guilherme Cachoeira, apesar de substituído, foi importante no primeiro tempo, criando jogadas pela esquerda.
A troca de passes e a intensidade física marcam o confronto, com ambas as equipes buscando espaços em um jogo truncado. O número de faltas, que resultou em cinco cartões amarelos, evidencia a disputa acirrada no meio-campo, onde Wellington Reis, do ABC, e Enzo, do CSA, travam duelos constantes.
O peso do Frasqueirão no confronto
Jogar no Estádio Frasqueirão é um desafio para qualquer adversário. Com capacidade para 18 mil torcedores, o estádio é conhecido pela atmosfera vibrante, e os 8 mil presentes nesta segunda-feira não decepcionaram. O ABC tem histórico de aproveitamento sólido em casa, com 40% de vitórias na Série C de 2024, mas tropeços recentes, como a derrota para o CSA no último confronto, aumentam a pressão. O gol de Adeílson reacendeu a torcida, que agora empurra o time em busca da virada.
Para o CSA, atuar fora de casa é um obstáculo. A equipe venceu apenas 20% dos jogos como visitante na Série C de 2024, e a pressão do Frasqueirão dificulta a organização tática. Mesmo assim, o gol de Silas mostrou que o time alagoano tem capacidade de surpreender, especialmente em bolas paradas. A entrada de jogadores como Baianinho e Klenisson no segundo tempo busca explorar contra-ataques, aproveitando os espaços deixados pelo ABC.
O confronto também reflete a importância da Série C para as duas torcidas. Para o ABC, único representante do Rio Grande do Norte na competição, a terceira divisão é a chance de recuperar o protagonismo nacional. Já o CSA, com forte apoio em Alagoas, vê no torneio a oportunidade de voltar à Série B, onde esteve pela última vez em 2022.
Números e estatísticas do confronto
Até os 54 minutos do segundo tempo, o jogo apresenta equilíbrio nas estatísticas. O ABC tem 52% de posse de bola, contra 48% do CSA, mas ambas as equipes finalizam com frequência semelhante, com sete chutes cada. O Alvinegro leva vantagem nos escanteios, com cinco contra três do CSA, o que resultou no gol de Adeílson. Já o CSA é mais eficiente em bolas paradas, como mostrou o gol de Silas em cobrança de falta.
Os cartões amarelos refletem a intensidade do jogo: Adeílson, Lucas Sampaio, Danilo Mariotto e Wellington Reis, do ABC, foram advertidos, enquanto Igor Bahia, Enzo e Baianinho, do CSA, também receberam amarelos. A média de três cartões por jogo para cada equipe é comum na Série C, conhecida pela competitividade física.
Em termos de desempenho na temporada, o ABC marcou 11 gols em 11 jogos na Série C de 2024, enquanto o CSA também balançou as redes 11 vezes no mesmo número de partidas. A defesa do ABC sofreu 12 gols na última edição, contra 15 do CSA, o que indica vulnerabilidades que ambos os times tentam corrigir em 2025.
Substituições e mudanças táticas
As substituições têm sido decisivas no jogo. Pelo ABC, Evaristo Piza promoveu cinco mudanças no segundo tempo: Lucas Mota, Wallyson, Jonatha Carlos, Windson e Carlos Eduardo deram lugar a Matheus Rocha, Danilo Mariotto, Juninho, Octávio e Matheus Martins. As entradas visam aumentar a velocidade pelas pontas e reforçar a defesa, que sofreu com o gol de Silas. Matheus Rocha, no entanto, desperdiçou um cruzamento aos 16 minutos do segundo tempo, mostrando dificuldade de adaptação.
O CSA também mexeu no time, com cinco substituições: Igor Bahia, Vander, Camacho, Enzo e Guilherme Cachoeira saíram para as entradas de Tiago Marques, Baianinho, Kevyn, Silas e Klenisson. As mudanças deram resultado imediato, com Silas marcando o gol de empate. Tiago Marques, por sua vez, acertou a trave, mostrando que o CSA ganhou força ofensiva no segundo tempo. A troca de Enzo por Kevyn reforçou o meio-campo, enquanto Baianinho trouxe mais agressividade pela direita.
As alterações táticas mostram a intenção de ambos os técnicos de buscar a vitória. O ABC adota um 4-3-3, com ênfase nas jogadas pelas laterais, enquanto o CSA varia entre o 4-2-3-1 e o 4-4-2, explorando contra-ataques e bolas paradas. O jogo segue aberto, com chances de novas substituições nos minutos finais.
O contexto da Série C em 2025
A Série C de 2025 é uma das edições mais equilibradas dos últimos anos, com 20 clubes divididos em um grupo único na primeira fase. Cada time disputa 19 jogos, e os oito primeiros avançam para a segunda fase, onde quadrangulares definem os quatro promovidos à Série B. Os quatro últimos colocados são rebaixados à Série D, aumentando a pressão sobre clubes tradicionais como ABC e CSA.
Londrina e Maringá lideram com seis pontos, seguidos por Retrô e Anápolis, que também venceram na segunda rodada. ABC e CSA, com um ponto cada, ocupam a 14ª e a 5ª posições, respectivamente, mas a tabela ainda está embolada. A competição, que termina em 26 de outubro, terá transmissões do canal Nosso Futebol, com jogos regionais na Band, marcando o retorno da Série C à TV aberta.
A ausência de clubes da Região Norte é uma novidade, com o Nordeste dominando com oito representantes, incluindo ABC e CSA. O Sudeste tem cinco clubes, o Sul seis, e o Centro-Oeste apenas um. A competitividade reflete o peso de equipes como Guarani, Ponte Preta e Náutico, que também buscam o acesso.
Cronograma da Série C para ABC e CSA
ABC e CSA têm uma sequência desafiadora nas próximas rodadas da Série C. Abaixo, os jogos confirmados até a quinta rodada:
- 3ª rodada: ABC enfrenta o Retrô, fora de casa, enquanto o CSA recebe o Londrina.
- 4ª rodada: O ABC joga em casa contra o Náutico, e o CSA visita o São Bernardo.
- 5ª rodada: O ABC encara o Brusque, fora, e o CSA enfrenta o Maringá, em casa.
Os confrontos diretos contra clubes do G-8, como Retrô e Londrina, serão decisivos para as pretensões de ambas as equipes. O ABC precisa melhorar o aproveitamento fora de casa, onde venceu apenas 20% dos jogos em 2024, enquanto o CSA busca consistência em duelos no Rei Pelé.
Curiosidades sobre o confronto
O duelo entre ABC e CSA tem histórias que vão além do placar:
- O ABC é o único clube do Rio Grande do Norte na Série C, carregando a responsabilidade de representar o estado.
- O CSA venceu o ABC em três dos últimos quatro confrontos, incluindo dois pela Copa do Nordeste (2017 e 2020).
- O Frasqueirão passou por reformas em 2024, com modernização das arquibancadas e iluminação, melhorando a experiência dos torcedores.
- Silas, autor do gol do CSA, é conhecido por cobranças de falta precisas, tendo marcado três vezes assim na temporada 2024.
- Adeílson, do ABC, já marcou quatro gols de cabeça na Série C desde 2023, sendo uma arma letal em jogadas aéreas.
A força das torcidas na Série C
A torcida do ABC é um dos diferenciais do time. Com média de 7 mil torcedores por jogo no Frasqueirão em 2024, o Alvinegro tem o apoio de uma das maiores bases do Nordeste. O empate em 1 a 1, com o gol de Adeílson, mantém a esperança de uma virada, e os cânticos ecoam no estádio, mesmo após o gol do CSA. A paixão dos torcedores é um reflexo da história do clube, campeão brasileiro da Série C em 2010.
O CSA, embora jogue fora, conta com uma torcida fiel em Alagoas, que acompanha o jogo pelas transmissões do Nosso Futebol. Em Maceió, o Estádio Rei Pelé recebe cerca de 10 mil torcedores por partida, e a expectativa é que o empate motive o time para o próximo jogo em casa. A rivalidade com o ABC, intensificada por confrontos recentes, adiciona um tempero extra ao duelo.
O jogo segue em andamento, com ambos os times buscando o gol da vitória. A Série C, conhecida por sua imprevisibilidade, promete mais emoções nos minutos finais, e o placar de 1 a 1 reflete a luta de duas equipes que não desistirão até o apito final.

No Estádio Frasqueirão, em Natal, ABC e CSA protagonizaram um duelo eletrizante pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série C, com empate em 1 a 1 até os 54 minutos do segundo tempo. O jogo, disputado às 19h30 desta segunda-feira, teve momentos de alta intensidade, com gols marcados em sequência no final da partida. Silas, do CSA, abriu o placar aos 45 minutos com uma cobrança de falta precisa, mas Adeílson, do ABC, respondeu aos 49 minutos, cabeceando após escanteio. Ambas as equipes, que empataram na estreia, buscam a primeira vitória na competição, e o confronto segue aberto, com chances de novos lances decisivos. O ABC, comandado pelo técnico Evaristo Piza, aposta em nomes como Wallyson e Carlos Eduardo para buscar o acesso à Série B, enquanto o CSA, com jogadores como Tiago Marques, tenta repetir o bom desempenho de 2024, quando venceu o mesmo adversário no Frasqueirão. O jogo reflete a competitividade da Série C, com 20 clubes disputando quatro vagas na segunda divisão de 2026.
O confronto é marcado por uma rivalidade recente, intensificada pelo último encontro em 2024, quando o CSA venceu por 2 a 0 no mesmo estádio. Nesta temporada, as duas equipes chegam com objetivos claros: o ABC tenta superar a eliminação no Campeonato Potiguar e na Copa do Brasil, enquanto o CSA, ainda vivo na Copa do Nordeste, quer consolidar sua campanha na terceira divisão. A torcida lota o Frasqueirão, criando um ambiente de pressão e apoio, com cerca de 8 mil espectadores acompanhando cada lance.
A Série C de 2025, que começou em 12 de abril, reúne clubes tradicionais e estreantes, como Retrô e Maringá, em um formato de pontos corridos na primeira fase. Londrina e Maringá lideram com seis pontos, enquanto ABC e CSA, com um ponto cada, precisam de vitórias para se aproximar do G-8, que garante vaga na segunda fase. O jogo segue em andamento, com substituições e cartões amarelos agitando a reta final.
Principais momentos da partida até o momento
O jogo entre ABC e CSA teve lances cruciais que definiram o placar até os 54 minutos do segundo tempo. Abaixo, os cinco momentos mais marcantes:
- 7’ do 1º tempo: Carlos Eduardo cruza pela direita, Orlando Júnior finaliza, e Betão salva o CSA em cima da linha, evitando o primeiro gol do ABC.
- 39’ do 1º tempo: Felipe Albuquerque invade a área em contra-ataque do CSA e finaliza rasteiro, mas o goleiro Felipe Garcia faz grande defesa, mantendo o 0 a 0.
- 21’ do 2º tempo: Tiago Marques, do CSA, acerta a trave em chute de fora da área, desperdiçando a melhor chance do jogo até então.
- 45’ do 2º tempo: Silas cobra falta com precisão e marca o gol do CSA, surpreendendo a defesa do ABC e silenciando o Frasqueirão.
- 49’ do 2º tempo: Adeílson cabeceia após escanteio e empata para o ABC, reacendendo a torcida e mantendo o jogo equilibrado.
Como as equipes chegaram ao confronto
O ABC entrou em campo com mudanças na escalação, apostando na experiência de Wallyson, Jonatha Carlos e Carlos Eduardo, que retornaram ao time titular. Após empate por 1 a 1 contra o São Bernardo na estreia, o Alvinegro mostrou consistência defensiva, mas pecou na criação de jogadas. A eliminação no Campeonato Potiguar para o América-RN e a derrota na Copa do Brasil para o Olaria aumentaram a pressão por resultados na Série C, única competição restante na temporada. O técnico Evaristo Piza, anunciado em 2025, busca dar padrão tático à equipe, com foco em transições rápidas e jogadas pelas laterais.
Por outro lado, o CSA também empatou na primeira rodada, contra o Anápolis, e chegou a Natal com moral elevada por sua campanha na Copa do Nordeste, onde está próximo das quartas de final. A equipe alagoana, que tem o Estádio Rei Pelé como casa, conta com jogadores como Guilherme Cachoeira e Tiago Marques, que entraram no segundo tempo para aumentar o poder ofensivo. O CSA venceu o ABC em 2024 por 2 a 0, no Frasqueirão, e tenta repetir o feito para ganhar confiança na competição.
A arbitragem, comandada por Michelangelo Martins de Almeida Junior, de Pernambuco, tem papel importante em um jogo com muitas faltas e cartões. Até o momento, cinco amarelos foram aplicados, três para o ABC e dois para o CSA, refletindo a intensidade do confronto.
A importância do empate até agora
O empate em 1 a 1 mantém ABC e CSA em posições intermediárias na tabela, com ambos somando um ponto após duas rodadas. Para o ABC, o gol de Adeílson foi crucial para evitar a derrota em casa, especialmente após a pressão sofrida com o gol de Silas. A torcida, que lota o Frasqueirão, reage a cada lance, e o apoio dos 8 mil presentes pode ser decisivo para um gol nos minutos finais. O Alvinegro tem histórico de bons resultados em casa, com 40% de vitórias no Frasqueirão na Série C de 2024, mas precisa melhorar a eficiência ofensiva.
Para o CSA, o gol de Silas em uma cobrança de falta demonstra a força do elenco, que mescla juventude e experiência. No entanto, a equipe sente o peso de jogar fora de casa, onde venceu apenas 20% dos jogos na última temporada. A entrada de jogadores como Tiago Marques e Baianinho no segundo tempo aumentou a agressividade do ataque, mas a defesa sofreu com o empate. O CSA ainda tem chances de virar o placar, já que o jogo segue aberto e com ritmo acelerado.
A Série C de 2025 é marcada pela competitividade, com clubes como Londrina, Maringá e Retrô despontando na liderança. Para ABC e CSA, cada ponto é valioso na luta pelo G-8, que classifica para a segunda fase. O empate, por enquanto, reflete o equilíbrio entre as equipes, mas os minutos finais podem mudar o cenário.
Destaques individuais no jogo
Wallyson, do ABC, é uma das principais armas do time. O atacante, com passagem por clubes como Cruzeiro e Botafogo, criou chances importantes, como a finalização aos 24 minutos do primeiro tempo. Sua movimentação pelas pontas desafia a defesa do CSA, especialmente o lateral Felipe Albuquerque. Outro destaque do Alvinegro é Adeílson, que marcou o gol de empate e se consolida como referência na bola aérea. No meio-campo, Carlos Eduardo tenta ditar o ritmo, mas enfrenta dificuldades contra a marcação cerrada do CSA.
Pelo lado do CSA, Silas roubou a cena com o gol de falta aos 45 minutos do segundo tempo. O jogador, que entrou no decorrer da partida, mostrou precisão e frieza em um momento crucial. Tiago Marques, outro substituto, quase marcou ao acertar a trave aos 21 minutos do segundo tempo, demonstrando o impacto das mudanças feitas pelo técnico. Guilherme Cachoeira, apesar de substituído, foi importante no primeiro tempo, criando jogadas pela esquerda.
A troca de passes e a intensidade física marcam o confronto, com ambas as equipes buscando espaços em um jogo truncado. O número de faltas, que resultou em cinco cartões amarelos, evidencia a disputa acirrada no meio-campo, onde Wellington Reis, do ABC, e Enzo, do CSA, travam duelos constantes.
O peso do Frasqueirão no confronto
Jogar no Estádio Frasqueirão é um desafio para qualquer adversário. Com capacidade para 18 mil torcedores, o estádio é conhecido pela atmosfera vibrante, e os 8 mil presentes nesta segunda-feira não decepcionaram. O ABC tem histórico de aproveitamento sólido em casa, com 40% de vitórias na Série C de 2024, mas tropeços recentes, como a derrota para o CSA no último confronto, aumentam a pressão. O gol de Adeílson reacendeu a torcida, que agora empurra o time em busca da virada.
Para o CSA, atuar fora de casa é um obstáculo. A equipe venceu apenas 20% dos jogos como visitante na Série C de 2024, e a pressão do Frasqueirão dificulta a organização tática. Mesmo assim, o gol de Silas mostrou que o time alagoano tem capacidade de surpreender, especialmente em bolas paradas. A entrada de jogadores como Baianinho e Klenisson no segundo tempo busca explorar contra-ataques, aproveitando os espaços deixados pelo ABC.
O confronto também reflete a importância da Série C para as duas torcidas. Para o ABC, único representante do Rio Grande do Norte na competição, a terceira divisão é a chance de recuperar o protagonismo nacional. Já o CSA, com forte apoio em Alagoas, vê no torneio a oportunidade de voltar à Série B, onde esteve pela última vez em 2022.
Números e estatísticas do confronto
Até os 54 minutos do segundo tempo, o jogo apresenta equilíbrio nas estatísticas. O ABC tem 52% de posse de bola, contra 48% do CSA, mas ambas as equipes finalizam com frequência semelhante, com sete chutes cada. O Alvinegro leva vantagem nos escanteios, com cinco contra três do CSA, o que resultou no gol de Adeílson. Já o CSA é mais eficiente em bolas paradas, como mostrou o gol de Silas em cobrança de falta.
Os cartões amarelos refletem a intensidade do jogo: Adeílson, Lucas Sampaio, Danilo Mariotto e Wellington Reis, do ABC, foram advertidos, enquanto Igor Bahia, Enzo e Baianinho, do CSA, também receberam amarelos. A média de três cartões por jogo para cada equipe é comum na Série C, conhecida pela competitividade física.
Em termos de desempenho na temporada, o ABC marcou 11 gols em 11 jogos na Série C de 2024, enquanto o CSA também balançou as redes 11 vezes no mesmo número de partidas. A defesa do ABC sofreu 12 gols na última edição, contra 15 do CSA, o que indica vulnerabilidades que ambos os times tentam corrigir em 2025.
Substituições e mudanças táticas
As substituições têm sido decisivas no jogo. Pelo ABC, Evaristo Piza promoveu cinco mudanças no segundo tempo: Lucas Mota, Wallyson, Jonatha Carlos, Windson e Carlos Eduardo deram lugar a Matheus Rocha, Danilo Mariotto, Juninho, Octávio e Matheus Martins. As entradas visam aumentar a velocidade pelas pontas e reforçar a defesa, que sofreu com o gol de Silas. Matheus Rocha, no entanto, desperdiçou um cruzamento aos 16 minutos do segundo tempo, mostrando dificuldade de adaptação.
O CSA também mexeu no time, com cinco substituições: Igor Bahia, Vander, Camacho, Enzo e Guilherme Cachoeira saíram para as entradas de Tiago Marques, Baianinho, Kevyn, Silas e Klenisson. As mudanças deram resultado imediato, com Silas marcando o gol de empate. Tiago Marques, por sua vez, acertou a trave, mostrando que o CSA ganhou força ofensiva no segundo tempo. A troca de Enzo por Kevyn reforçou o meio-campo, enquanto Baianinho trouxe mais agressividade pela direita.
As alterações táticas mostram a intenção de ambos os técnicos de buscar a vitória. O ABC adota um 4-3-3, com ênfase nas jogadas pelas laterais, enquanto o CSA varia entre o 4-2-3-1 e o 4-4-2, explorando contra-ataques e bolas paradas. O jogo segue aberto, com chances de novas substituições nos minutos finais.
O contexto da Série C em 2025
A Série C de 2025 é uma das edições mais equilibradas dos últimos anos, com 20 clubes divididos em um grupo único na primeira fase. Cada time disputa 19 jogos, e os oito primeiros avançam para a segunda fase, onde quadrangulares definem os quatro promovidos à Série B. Os quatro últimos colocados são rebaixados à Série D, aumentando a pressão sobre clubes tradicionais como ABC e CSA.
Londrina e Maringá lideram com seis pontos, seguidos por Retrô e Anápolis, que também venceram na segunda rodada. ABC e CSA, com um ponto cada, ocupam a 14ª e a 5ª posições, respectivamente, mas a tabela ainda está embolada. A competição, que termina em 26 de outubro, terá transmissões do canal Nosso Futebol, com jogos regionais na Band, marcando o retorno da Série C à TV aberta.
A ausência de clubes da Região Norte é uma novidade, com o Nordeste dominando com oito representantes, incluindo ABC e CSA. O Sudeste tem cinco clubes, o Sul seis, e o Centro-Oeste apenas um. A competitividade reflete o peso de equipes como Guarani, Ponte Preta e Náutico, que também buscam o acesso.
Cronograma da Série C para ABC e CSA
ABC e CSA têm uma sequência desafiadora nas próximas rodadas da Série C. Abaixo, os jogos confirmados até a quinta rodada:
- 3ª rodada: ABC enfrenta o Retrô, fora de casa, enquanto o CSA recebe o Londrina.
- 4ª rodada: O ABC joga em casa contra o Náutico, e o CSA visita o São Bernardo.
- 5ª rodada: O ABC encara o Brusque, fora, e o CSA enfrenta o Maringá, em casa.
Os confrontos diretos contra clubes do G-8, como Retrô e Londrina, serão decisivos para as pretensões de ambas as equipes. O ABC precisa melhorar o aproveitamento fora de casa, onde venceu apenas 20% dos jogos em 2024, enquanto o CSA busca consistência em duelos no Rei Pelé.
Curiosidades sobre o confronto
O duelo entre ABC e CSA tem histórias que vão além do placar:
- O ABC é o único clube do Rio Grande do Norte na Série C, carregando a responsabilidade de representar o estado.
- O CSA venceu o ABC em três dos últimos quatro confrontos, incluindo dois pela Copa do Nordeste (2017 e 2020).
- O Frasqueirão passou por reformas em 2024, com modernização das arquibancadas e iluminação, melhorando a experiência dos torcedores.
- Silas, autor do gol do CSA, é conhecido por cobranças de falta precisas, tendo marcado três vezes assim na temporada 2024.
- Adeílson, do ABC, já marcou quatro gols de cabeça na Série C desde 2023, sendo uma arma letal em jogadas aéreas.
A força das torcidas na Série C
A torcida do ABC é um dos diferenciais do time. Com média de 7 mil torcedores por jogo no Frasqueirão em 2024, o Alvinegro tem o apoio de uma das maiores bases do Nordeste. O empate em 1 a 1, com o gol de Adeílson, mantém a esperança de uma virada, e os cânticos ecoam no estádio, mesmo após o gol do CSA. A paixão dos torcedores é um reflexo da história do clube, campeão brasileiro da Série C em 2010.
O CSA, embora jogue fora, conta com uma torcida fiel em Alagoas, que acompanha o jogo pelas transmissões do Nosso Futebol. Em Maceió, o Estádio Rei Pelé recebe cerca de 10 mil torcedores por partida, e a expectativa é que o empate motive o time para o próximo jogo em casa. A rivalidade com o ABC, intensificada por confrontos recentes, adiciona um tempero extra ao duelo.
O jogo segue em andamento, com ambos os times buscando o gol da vitória. A Série C, conhecida por sua imprevisibilidade, promete mais emoções nos minutos finais, e o placar de 1 a 1 reflete a luta de duas equipes que não desistirão até o apito final.
