Os primeiros 15 minutos do confronto entre LDU e Flamengo, válido pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores, foram marcados por intensidade e equilíbrio tático. Disputado no estádio Casa Blanca, em Quito, o jogo começou às 19h (horário local) com o placar zerado, refletindo a cautela de ambas as equipes em um duelo crucial para suas pretensões no torneio continental. O Flamengo, comandado por Tite, assumiu o controle da posse de bola desde os primeiros instantes, trocando passes com paciência e buscando brechas na defesa equatoriana. Por outro lado, a LDU, apoiada por sua torcida, apostou em transições rápidas e jogadas aéreas, com destaque para uma cabeçada perigosa de Allala, que exigiu grande defesa do goleiro Rossi.
A partida começou com o Flamengo explorando os flancos, especialmente pela esquerda, onde Bruno Henrique e Ayrton Lucas combinaram jogadas para tentar furar o bloqueio defensivo da LDU. Aos poucos, o time carioca impôs seu ritmo, mantendo a bola no campo de ataque e pressionando a saída de bola adversária. Apesar disso, a equipe rubro-negra enfrentou dificuldades para converter a posse em chances claras de gol, esbarrando em erros no último passe e na marcação firme dos zagueiros equatorianos. A LDU, por sua vez, encontrou espaços em contra-ataques, explorando vacilos na recomposição defensiva do Flamengo, mas também pecou na finalização.
O cenário tático dos primeiros minutos revelou um Flamengo mais propositivo, mas ainda em busca de maior precisão ofensiva. A LDU, jogando em casa, mostrou organização defensiva e tentou surpreender com jogadas de bola parada, uma de suas principais armas. O empate sem gols até o momento reflete o equilíbrio entre as estratégias, com ambos os times cientes da importância de somar pontos na competição.
Primeiros lances definem o ritmo
A abertura do jogo foi marcada por momentos de tensão e estudo mútuo. O Flamengo, com sua escalação titular reforçada por nomes como Gerson e Erick Pulgar, tentou impor seu estilo de jogo desde o apito inicial. A LDU, sob o comando técnico de Josep Alcácer, optou por uma postura mais reativa, buscando explorar erros do adversário. A torcida presente no Casa Blanca criou uma atmosfera vibrante, pressionando o Flamengo e incentivando os donos da casa a buscar o ataque sempre que possível.
Aos poucos, o Flamengo encontrou formas de avançar, especialmente pelas laterais. Bruno Henrique, conhecido por sua velocidade, foi acionado constantemente, mas enfrentou dificuldades contra a marcação de Adé e Quiñónez. A LDU, por outro lado, apostou em lançamentos longos para surpreender a defesa rubro-negra, que contou com Léo Ortiz e David Luiz para neutralizar as investidas. O jogo aéreo equatoriano, uma preocupação para o Flamengo antes da partida, começou a se manifestar cedo, culminando na jogada de Allala que quase abriu o placar.
O equilíbrio tático foi evidente, com o Flamengo dominando a posse de bola, mas sem conseguir traduzir essa superioridade em oportunidades claras. A LDU, embora menos presente no ataque, demonstrou eficiência em jogadas ensaiadas, especialmente em escanteios e faltas laterais. A partida, até o momento, segue aberta, com chances para ambos os lados.
Principais momentos dos primeiros 15 minutos
- 1’: Bruno Henrique avança pela esquerda e tenta cruzamento, mas é bloqueado por Adé. Ayrton Lucas recupera a bola, mas a defesa da LDU corta para escanteio.
- 4’: Gerson encontra Juninho com passe longo, mas o atacante é travado na entrada da área, frustrando a jogada rubro-negra.
- 9’: Quiñónez recebe lançamento em falha de Wesley, invade a área e chuta, mas Léo Ortiz faz corte providencial. Bandeirinha aponta impedimento.
- 12’: Erick Pulgar arrisca chute de longa distância, mas a bola passa por cima do gol de Domínguez, sem perigo.
- 13’: Após escanteio, Quiñónez tenta voleio, e Allala cabeceia firme. Rossi faz defesa segura, evitando o gol da LDU.
Flamengo busca o controle tático
O Flamengo entrou em campo com uma estratégia clara: dominar a posse de bola e pressionar a LDU em seu campo defensivo. Nos primeiros minutos, o time carioca conseguiu implementar esse plano, trocando passes com paciência e explorando as laterais. Gerson, atuando como um dos pilares do meio-campo, foi peça-chave na articulação das jogadas, enquanto Pulgar ofereceu suporte defensivo e tentou surpreender com chutes de fora da área. Apesar do domínio territorial, o Flamengo enfrentou dificuldades para criar chances claras, com seus atacantes sendo neutralizados pela defesa adversária.
A escolha de Tite por uma formação com ênfase nas jogadas pelos flancos foi evidente. Ayrton Lucas e Wesley foram acionados constantemente, mas a falta de precisão nos cruzamentos limitou o impacto ofensivo. Bruno Henrique, principal referência no ataque, tentou dribles e infiltrações, mas esbarrou na marcação cerrada de Quiñónez e Adé. A ausência de um último passe eficiente impediu o Flamengo de levar perigo real ao gol de Domínguez, mantendo o placar inalterado.
Por outro lado, a LDU aproveitou os momentos em que recuperava a bola para tentar transições rápidas. A equipe equatoriana, conhecida por sua solidez defensiva, manteve uma postura compacta, dificultando as investidas rubro-negras. A jogada de Allala, após cobrança de escanteio, foi o momento de maior perigo dos donos da casa, destacando a importância das bolas paradas em sua estratégia.
LDU aposta em bolas paradas
A LDU entrou em campo ciente de suas limitações diante de um adversário tecnicamente superior, mas disposta a explorar suas principais armas. Jogando em casa, a equipe equatoriana apostou em uma defesa sólida e em jogadas de bola parada para surpreender o Flamengo. A cabeçada de Allala, aos 13 minutos, foi o ponto alto dessa estratégia, exigindo uma intervenção precisa de Rossi para evitar o gol. A jogada nasceu de um escanteio bem trabalhado, com Quiñónez e Allala se posicionando bem na área.
Além das bolas paradas, a LDU tentou explorar os contra-ataques, aproveitando falhas na marcação do Flamengo. Quiñónez, lateral-esquerdo de destaque, foi uma das principais válvulas de escape, criando perigo em uma jogada individual aos 9 minutos. A equipe, no entanto, enfrentou dificuldades para manter a posse de bola, cedendo espaço para o Flamengo dominar o meio-campo. A estratégia de Josep Alcácer parece clara: resistir à pressão inicial do adversário e buscar o gol em momentos de desatenção.
O estádio Casa Blanca, com sua altitude de mais de 2.800 metros, também desempenha um papel importante no desempenho da LDU. A equipe equatoriana está acostumada às condições do local, enquanto o Flamengo precisa lidar com o impacto físico da altitude. Esse fator pode influenciar o ritmo do jogo, especialmente na segunda etapa, caso o placar permaneça zerado.
Destaques individuais do confronto
Os primeiros 15 minutos do jogo trouxeram alguns nomes em evidência, tanto pelo lado do Flamengo quanto da LDU. Pelo time carioca, Gerson se destacou na organização do meio-campo, distribuindo passes e buscando espaços para avançar. Rossi, com sua defesa em cabeçada de Allala, também foi crucial para manter o placar zerado. No ataque, Bruno Henrique tentou criar jogadas, mas ainda não encontrou o ritmo ideal.
Pela LDU, Allala foi o grande destaque, não apenas pela cabeçada perigosa, mas também pela solidez defensiva. Quiñónez, com sua participação em jogadas ofensivas e defensivas, também chamou atenção, mostrando versatilidade. Domínguez, goleiro da LDU, teve atuação segura até o momento, sem ser muito exigido.
Momentos táticos que moldam o jogo
- Domínio da posse: O Flamengo controlou cerca de 60% da posse de bola nos primeiros minutos, mas sem traduzir isso em chances claras.
- Bolas paradas: A LDU levou perigo em escanteio, enquanto o Flamengo desperdiçou suas cobranças.
- Laterais em ação: Ayrton Lucas e Wesley foram fundamentais nas jogadas ofensivas do Flamengo, mas sem precisão nos cruzamentos.
- Erros de passe: Ambos os times cometeram falhas no último passe, limitando a criação de jogadas de gol.
- Impacto da altitude: A LDU parece mais adaptada às condições de Quito, enquanto o Flamengo busca se ajustar fisicamente.
Contexto da partida na Libertadores
O confronto entre LDU e Flamengo é decisivo para a classificação no Grupo D da Conmebol Libertadores. Ambas as equipes buscam consolidar suas posições na fase de grupos, onde cada ponto conquistado pode fazer a diferença. O Flamengo, com sua tradição no torneio, aposta em sua qualidade técnica para somar pontos fora de casa, enquanto a LDU confia no fator casa e na força de sua torcida para surpreender.
Antes do apito inicial, as equipes realizaram ações simbólicas que reforçaram o caráter especial do jogo. Um minuto de silêncio foi respeitado em homenagem ao Papa Francisco, e os times se reuniram no centro do campo em uma iniciativa contra o racismo. Esses gestos destacam a importância do esporte como plataforma para mensagens de união e respeito.
O Flamengo chegou ao confronto com um elenco reforçado, mas ciente dos desafios de jogar na altitude de Quito. Tite, técnico experiente, preparou a equipe para enfrentar as adversidades do ambiente e a organização tática da LDU. A equipe equatoriana, por sua vez, busca repetir o sucesso de campanhas anteriores na Libertadores, quando chegou às fases finais do torneio.
O que esperar do restante do jogo
Com o placar zerado aos 15 minutos, a partida segue aberta, com chances para ambos os lados. O Flamengo deve continuar apostando em sua posse de bola e na exploração das laterais, buscando maior precisão no ataque. A entrada de jogadores como Arrascaeta, que pode trazer criatividade ao meio-campo, pode ser um diferencial para o time carioca. A LDU, por outro lado, deve manter sua estratégia de bolas paradas e contra-ataques, aproveitando qualquer desatenção da defesa rubro-negra.
A altitude de Quito continua sendo um fator a ser considerado. O Flamengo, mesmo com preparação física adequada, pode sentir o desgaste ao longo do jogo, especialmente se a intensidade da partida aumentar. A LDU, mais acostumada ao ambiente, pode ganhar vantagem na segunda etapa, caso consiga manter o ritmo defensivo e explorar jogadas aéreas.
O confronto promete ser disputado até o último minuto, com ambos os times cientes da importância de um resultado positivo. A torcida da LDU, que lota o Casa Blanca, deve continuar desempenhando um papel crucial, incentivando os donos da casa a buscar o gol. Para o Flamengo, a calma e a eficiência serão fundamentais para superar as adversidades e sair de Quito com pontos na bagagem.
Números que contam a história
- Posse de bola: Flamengo com 60%, LDU com 40%.
- Finalizações: LDU com 2 (1 no gol), Flamengo com 1 (nenhuma no gol).
- Escanteios: Flamengo com 2, LDU com 1.
- Faltas cometidas: Flamengo com 3, LDU com 2.
- Impedimentos: LDU com 1, Flamengo com 0.
Intensidade e equilíbrio tático
O jogo entre LDU e Flamengo reflete o peso de um confronto de Libertadores, onde cada detalhe pode definir o resultado. A intensidade demonstrada nos primeiros 15 minutos mostra que ambas as equipes estão dispostas a lutar por cada bola, com abordagens táticas bem definidas. O Flamengo, com seu estilo de jogo baseado na posse e na movimentação, busca impor seu ritmo, enquanto a LDU aposta na solidez defensiva e na eficiência nas poucas chances que cria.
A atuação de Rossi, ao defender a cabeçada de Allala, foi um momento decisivo, que pode dar confiança ao Flamengo para manter sua estratégia. Para a LDU, o lance mostrou que a equipe tem potencial para surpreender, especialmente em jogadas ensaiadas. O equilíbrio tático entre os times sugere que o placar pode ser decidido por um momento de inspiração individual ou por um erro defensivo.
A torcida equatoriana, conhecida por sua paixão, continua sendo um fator de pressão sobre o Flamengo. O estádio Casa Blanca, com sua atmosfera única, cria um ambiente desafiador para os visitantes, que precisam manter a concentração para não ceder espaços. A partida, até o momento, é um reflexo da qualidade técnica e da preparação de ambos os times, prometendo emoções até o apito final.

Os primeiros 15 minutos do confronto entre LDU e Flamengo, válido pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores, foram marcados por intensidade e equilíbrio tático. Disputado no estádio Casa Blanca, em Quito, o jogo começou às 19h (horário local) com o placar zerado, refletindo a cautela de ambas as equipes em um duelo crucial para suas pretensões no torneio continental. O Flamengo, comandado por Tite, assumiu o controle da posse de bola desde os primeiros instantes, trocando passes com paciência e buscando brechas na defesa equatoriana. Por outro lado, a LDU, apoiada por sua torcida, apostou em transições rápidas e jogadas aéreas, com destaque para uma cabeçada perigosa de Allala, que exigiu grande defesa do goleiro Rossi.
A partida começou com o Flamengo explorando os flancos, especialmente pela esquerda, onde Bruno Henrique e Ayrton Lucas combinaram jogadas para tentar furar o bloqueio defensivo da LDU. Aos poucos, o time carioca impôs seu ritmo, mantendo a bola no campo de ataque e pressionando a saída de bola adversária. Apesar disso, a equipe rubro-negra enfrentou dificuldades para converter a posse em chances claras de gol, esbarrando em erros no último passe e na marcação firme dos zagueiros equatorianos. A LDU, por sua vez, encontrou espaços em contra-ataques, explorando vacilos na recomposição defensiva do Flamengo, mas também pecou na finalização.
O cenário tático dos primeiros minutos revelou um Flamengo mais propositivo, mas ainda em busca de maior precisão ofensiva. A LDU, jogando em casa, mostrou organização defensiva e tentou surpreender com jogadas de bola parada, uma de suas principais armas. O empate sem gols até o momento reflete o equilíbrio entre as estratégias, com ambos os times cientes da importância de somar pontos na competição.
Primeiros lances definem o ritmo
A abertura do jogo foi marcada por momentos de tensão e estudo mútuo. O Flamengo, com sua escalação titular reforçada por nomes como Gerson e Erick Pulgar, tentou impor seu estilo de jogo desde o apito inicial. A LDU, sob o comando técnico de Josep Alcácer, optou por uma postura mais reativa, buscando explorar erros do adversário. A torcida presente no Casa Blanca criou uma atmosfera vibrante, pressionando o Flamengo e incentivando os donos da casa a buscar o ataque sempre que possível.
Aos poucos, o Flamengo encontrou formas de avançar, especialmente pelas laterais. Bruno Henrique, conhecido por sua velocidade, foi acionado constantemente, mas enfrentou dificuldades contra a marcação de Adé e Quiñónez. A LDU, por outro lado, apostou em lançamentos longos para surpreender a defesa rubro-negra, que contou com Léo Ortiz e David Luiz para neutralizar as investidas. O jogo aéreo equatoriano, uma preocupação para o Flamengo antes da partida, começou a se manifestar cedo, culminando na jogada de Allala que quase abriu o placar.
O equilíbrio tático foi evidente, com o Flamengo dominando a posse de bola, mas sem conseguir traduzir essa superioridade em oportunidades claras. A LDU, embora menos presente no ataque, demonstrou eficiência em jogadas ensaiadas, especialmente em escanteios e faltas laterais. A partida, até o momento, segue aberta, com chances para ambos os lados.
Principais momentos dos primeiros 15 minutos
- 1’: Bruno Henrique avança pela esquerda e tenta cruzamento, mas é bloqueado por Adé. Ayrton Lucas recupera a bola, mas a defesa da LDU corta para escanteio.
- 4’: Gerson encontra Juninho com passe longo, mas o atacante é travado na entrada da área, frustrando a jogada rubro-negra.
- 9’: Quiñónez recebe lançamento em falha de Wesley, invade a área e chuta, mas Léo Ortiz faz corte providencial. Bandeirinha aponta impedimento.
- 12’: Erick Pulgar arrisca chute de longa distância, mas a bola passa por cima do gol de Domínguez, sem perigo.
- 13’: Após escanteio, Quiñónez tenta voleio, e Allala cabeceia firme. Rossi faz defesa segura, evitando o gol da LDU.
Flamengo busca o controle tático
O Flamengo entrou em campo com uma estratégia clara: dominar a posse de bola e pressionar a LDU em seu campo defensivo. Nos primeiros minutos, o time carioca conseguiu implementar esse plano, trocando passes com paciência e explorando as laterais. Gerson, atuando como um dos pilares do meio-campo, foi peça-chave na articulação das jogadas, enquanto Pulgar ofereceu suporte defensivo e tentou surpreender com chutes de fora da área. Apesar do domínio territorial, o Flamengo enfrentou dificuldades para criar chances claras, com seus atacantes sendo neutralizados pela defesa adversária.
A escolha de Tite por uma formação com ênfase nas jogadas pelos flancos foi evidente. Ayrton Lucas e Wesley foram acionados constantemente, mas a falta de precisão nos cruzamentos limitou o impacto ofensivo. Bruno Henrique, principal referência no ataque, tentou dribles e infiltrações, mas esbarrou na marcação cerrada de Quiñónez e Adé. A ausência de um último passe eficiente impediu o Flamengo de levar perigo real ao gol de Domínguez, mantendo o placar inalterado.
Por outro lado, a LDU aproveitou os momentos em que recuperava a bola para tentar transições rápidas. A equipe equatoriana, conhecida por sua solidez defensiva, manteve uma postura compacta, dificultando as investidas rubro-negras. A jogada de Allala, após cobrança de escanteio, foi o momento de maior perigo dos donos da casa, destacando a importância das bolas paradas em sua estratégia.
LDU aposta em bolas paradas
A LDU entrou em campo ciente de suas limitações diante de um adversário tecnicamente superior, mas disposta a explorar suas principais armas. Jogando em casa, a equipe equatoriana apostou em uma defesa sólida e em jogadas de bola parada para surpreender o Flamengo. A cabeçada de Allala, aos 13 minutos, foi o ponto alto dessa estratégia, exigindo uma intervenção precisa de Rossi para evitar o gol. A jogada nasceu de um escanteio bem trabalhado, com Quiñónez e Allala se posicionando bem na área.
Além das bolas paradas, a LDU tentou explorar os contra-ataques, aproveitando falhas na marcação do Flamengo. Quiñónez, lateral-esquerdo de destaque, foi uma das principais válvulas de escape, criando perigo em uma jogada individual aos 9 minutos. A equipe, no entanto, enfrentou dificuldades para manter a posse de bola, cedendo espaço para o Flamengo dominar o meio-campo. A estratégia de Josep Alcácer parece clara: resistir à pressão inicial do adversário e buscar o gol em momentos de desatenção.
O estádio Casa Blanca, com sua altitude de mais de 2.800 metros, também desempenha um papel importante no desempenho da LDU. A equipe equatoriana está acostumada às condições do local, enquanto o Flamengo precisa lidar com o impacto físico da altitude. Esse fator pode influenciar o ritmo do jogo, especialmente na segunda etapa, caso o placar permaneça zerado.
Destaques individuais do confronto
Os primeiros 15 minutos do jogo trouxeram alguns nomes em evidência, tanto pelo lado do Flamengo quanto da LDU. Pelo time carioca, Gerson se destacou na organização do meio-campo, distribuindo passes e buscando espaços para avançar. Rossi, com sua defesa em cabeçada de Allala, também foi crucial para manter o placar zerado. No ataque, Bruno Henrique tentou criar jogadas, mas ainda não encontrou o ritmo ideal.
Pela LDU, Allala foi o grande destaque, não apenas pela cabeçada perigosa, mas também pela solidez defensiva. Quiñónez, com sua participação em jogadas ofensivas e defensivas, também chamou atenção, mostrando versatilidade. Domínguez, goleiro da LDU, teve atuação segura até o momento, sem ser muito exigido.
Momentos táticos que moldam o jogo
- Domínio da posse: O Flamengo controlou cerca de 60% da posse de bola nos primeiros minutos, mas sem traduzir isso em chances claras.
- Bolas paradas: A LDU levou perigo em escanteio, enquanto o Flamengo desperdiçou suas cobranças.
- Laterais em ação: Ayrton Lucas e Wesley foram fundamentais nas jogadas ofensivas do Flamengo, mas sem precisão nos cruzamentos.
- Erros de passe: Ambos os times cometeram falhas no último passe, limitando a criação de jogadas de gol.
- Impacto da altitude: A LDU parece mais adaptada às condições de Quito, enquanto o Flamengo busca se ajustar fisicamente.
Contexto da partida na Libertadores
O confronto entre LDU e Flamengo é decisivo para a classificação no Grupo D da Conmebol Libertadores. Ambas as equipes buscam consolidar suas posições na fase de grupos, onde cada ponto conquistado pode fazer a diferença. O Flamengo, com sua tradição no torneio, aposta em sua qualidade técnica para somar pontos fora de casa, enquanto a LDU confia no fator casa e na força de sua torcida para surpreender.
Antes do apito inicial, as equipes realizaram ações simbólicas que reforçaram o caráter especial do jogo. Um minuto de silêncio foi respeitado em homenagem ao Papa Francisco, e os times se reuniram no centro do campo em uma iniciativa contra o racismo. Esses gestos destacam a importância do esporte como plataforma para mensagens de união e respeito.
O Flamengo chegou ao confronto com um elenco reforçado, mas ciente dos desafios de jogar na altitude de Quito. Tite, técnico experiente, preparou a equipe para enfrentar as adversidades do ambiente e a organização tática da LDU. A equipe equatoriana, por sua vez, busca repetir o sucesso de campanhas anteriores na Libertadores, quando chegou às fases finais do torneio.
O que esperar do restante do jogo
Com o placar zerado aos 15 minutos, a partida segue aberta, com chances para ambos os lados. O Flamengo deve continuar apostando em sua posse de bola e na exploração das laterais, buscando maior precisão no ataque. A entrada de jogadores como Arrascaeta, que pode trazer criatividade ao meio-campo, pode ser um diferencial para o time carioca. A LDU, por outro lado, deve manter sua estratégia de bolas paradas e contra-ataques, aproveitando qualquer desatenção da defesa rubro-negra.
A altitude de Quito continua sendo um fator a ser considerado. O Flamengo, mesmo com preparação física adequada, pode sentir o desgaste ao longo do jogo, especialmente se a intensidade da partida aumentar. A LDU, mais acostumada ao ambiente, pode ganhar vantagem na segunda etapa, caso consiga manter o ritmo defensivo e explorar jogadas aéreas.
O confronto promete ser disputado até o último minuto, com ambos os times cientes da importância de um resultado positivo. A torcida da LDU, que lota o Casa Blanca, deve continuar desempenhando um papel crucial, incentivando os donos da casa a buscar o gol. Para o Flamengo, a calma e a eficiência serão fundamentais para superar as adversidades e sair de Quito com pontos na bagagem.
Números que contam a história
- Posse de bola: Flamengo com 60%, LDU com 40%.
- Finalizações: LDU com 2 (1 no gol), Flamengo com 1 (nenhuma no gol).
- Escanteios: Flamengo com 2, LDU com 1.
- Faltas cometidas: Flamengo com 3, LDU com 2.
- Impedimentos: LDU com 1, Flamengo com 0.
Intensidade e equilíbrio tático
O jogo entre LDU e Flamengo reflete o peso de um confronto de Libertadores, onde cada detalhe pode definir o resultado. A intensidade demonstrada nos primeiros 15 minutos mostra que ambas as equipes estão dispostas a lutar por cada bola, com abordagens táticas bem definidas. O Flamengo, com seu estilo de jogo baseado na posse e na movimentação, busca impor seu ritmo, enquanto a LDU aposta na solidez defensiva e na eficiência nas poucas chances que cria.
A atuação de Rossi, ao defender a cabeçada de Allala, foi um momento decisivo, que pode dar confiança ao Flamengo para manter sua estratégia. Para a LDU, o lance mostrou que a equipe tem potencial para surpreender, especialmente em jogadas ensaiadas. O equilíbrio tático entre os times sugere que o placar pode ser decidido por um momento de inspiração individual ou por um erro defensivo.
A torcida equatoriana, conhecida por sua paixão, continua sendo um fator de pressão sobre o Flamengo. O estádio Casa Blanca, com sua atmosfera única, cria um ambiente desafiador para os visitantes, que precisam manter a concentração para não ceder espaços. A partida, até o momento, é um reflexo da qualidade técnica e da preparação de ambos os times, prometendo emoções até o apito final.
