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23 Apr 2025, Wed

Internacional sofre com 3 gols do Nacional-URU e revisões do VAR em duelo intenso na Libertadores

Coates - Foto: Nacional


A noite no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, foi marcada por um confronto eletrizante entre Internacional e Nacional-URU, válido pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores. O jogo, iniciado às 21h30, trouxe uma primeira etapa repleta de emoções, com três gols do time uruguaio, revisões decisivas do VAR e um Inter pressionado pela torcida colorada. O Nacional, lanterna do grupo F sem pontos, surpreendeu ao abrir 3 a 0 com gols de Millán, Boggio e Coates, enquanto o Inter, líder com quatro pontos, lutava para reagir. A partida, ainda em andamento, destacou a força do time visitante e colocou a arbitragem no centro das atenções com três checagens do VAR até os 45 minutos do primeiro tempo.

O Internacional, comandado por Roger Machado, entrou em campo após um empate no clássico Gre-Nal, buscando consolidar a liderança do grupo. A escalação trouxe a estreia de Gabriel Carvalho, recuperado de lesão, e a volta de Victor Gabriel na zaga. O Nacional, treinado por Martín Lasarte, apostou em nomes como Nico López, ex-Inter, e Jeremía Recoba, filho do ídolo Álvaro Recoba. Apesar das duas derrotas na Libertadores, os uruguaios mostraram organização e eficiência.

A torcida lotou o Beira-Rio, criando uma atmosfera vibrante. Cânticos e faixas incentivavam o Colorado, mas o Nacional não se intimidou, aproveitando erros do Inter para construir a vantagem. O jogo, até o momento, segue com o placar favorável aos visitantes, mas a intensidade promete mais emoções no segundo tempo.

Contexto do grupo F na Libertadores

O grupo F da Libertadores 2025 chegou à terceira rodada com cenários opostos para Inter e Nacional. O Colorado, com quatro pontos, lidera a chave após empate com o Bahia (1 a 1) e vitória sobre o Atlético Nacional (3 a 0). A vantagem no saldo de gols coloca o time em boa posição, mas uma derrota em casa pode complicar a campanha.

O Nacional-URU, por outro lado, vive uma situação delicada. Sem pontos após derrotas para Bahia e Atlético Nacional, o time precisava de um resultado positivo no Beira-Rio para manter viva a esperança de classificação. A campanha ruim na Libertadores contrastava com o bom momento no Campeonato Uruguaio, onde o time vinha de três vitórias seguidas.

A rivalidade entre Inter e Nacional adiciona peso ao confronto. Em 12 jogos pela Libertadores, o Inter venceu cinco, o Nacional duas, e houve cinco empates. No Beira-Rio, o Colorado nunca perdeu para os uruguaios, com três vitórias e três empates. O último duelo, em 2023, terminou empatado por 1 a 1 em Montevidéu, com gol de Alan Patrick.

Lances decisivos do primeiro tempo

A partida começou com o Nacional mostrando ousadia. Logo no primeiro minuto, Ancheta cruzou da direita, mas a bola foi direto para Anthoni. O Inter respondeu com Enner Valencia, que chutou alto após lançamento. Aos dois minutos, Jeremía Recoba arriscou um chute perigoso, defendido por Anthoni.

Aos cinco minutos, Millán abriu o placar para o Nacional em um escanteio, finalizando com categoria após revisão do VAR. Cinco minutos depois, Boggio ampliou, aproveitando erro de Alan Patrick e cruzamento de Villalba. Aos 42 minutos, Coates marcou o terceiro, após escanteio cobrado por Nico López e falha de Anthoni. O Inter teve chances, mas esbarrou na defesa uruguaia e em decisões do VAR.

  • 5’: Millán marca de cabeça após escanteio, com gol confirmado pelo VAR.
  • 10’: Boggio estufa as redes após erro de Alan Patrick e cruzamento de Villalba.
  • 18’: Gol de Wesley é anulado por impedimento de Bernabei.
  • 23’: VAR revisa possível pênalti de Millán em Valencia, mas marca falta de ataque.
  • 42’: Coates faz o terceiro gol do Nacional após falha de Anthoni em escanteio.

Arbitragem sob os holofotes

A arbitragem, comandada pelo venezuelano Alexis Herrera, foi protagonista no primeiro tempo. Três revisões do VAR marcaram o jogo: a confirmação do gol de Millán, a anulação do gol de Wesley por impedimento e a checagem de um possível pênalti em Valencia, que resultou em falta de ataque.

As decisões geraram reclamações da torcida colorada, que via o ritmo do jogo ser interrompido. O Inter, mesmo com maior posse de bola, sofreu com a precisão das revisões, enquanto o Nacional aproveitou a solidez defensiva para manter a vantagem. A atuação do VAR, embora necessária, dividiu opiniões entre os torcedores presentes.

A escolha de um árbitro venezuelano trouxe neutralidade, mas a frequência das checagens testou a paciência do público. Apesar disso, a arbitragem manteve o controle do jogo, com apenas um cartão amarelo aplicado, para Enner Valencia, por falta dura em Oliva.

Impacto da torcida no Beira-Rio

O Beira-Rio, com cerca de 50 mil torcedores, transformou-se em um caldeirão. A torcida colorada, conhecida por seu apoio incondicional, lotou as arquibancadas e criou uma atmosfera intensa. Faixas e cânticos incentivavam o time, mas os três gols do Nacional silenciaram momentaneamente o estádio.

Apesar do placar adverso, os torcedores continuaram apoiando, especialmente após lances de Wesley e Valencia, que levaram perigo ao gol de Mejía. A força do Beira-Rio é um trunfo do Inter, e a expectativa é que o apoio da torcida impulsione uma reação no segundo tempo.

O Nacional, acostumado a jogos em ambientes hostis, não se deixou abalar. Jogadores como Nico López, que conhece bem o estádio, e Coates, líder da defesa, mantiveram a calma e ajudaram o time a controlar o jogo.

Desempenho individual dos jogadores

O Internacional teve em Wesley seu principal nome no ataque. O meia, atuando pela esquerda, criou as melhores chances, com um gol anulado e um chute defendido por Mejía. Alan Patrick, embora com erro no segundo gol do Nacional, tentou organizar o meio-campo, mas sofreu com a marcação. Enner Valencia, apesar do cartão amarelo, foi ativo, mas perdeu chances claras.

No Nacional, Coates foi o destaque, marcando o terceiro gol e liderando a defesa. Millán e Boggio, com gols, também brilharam, enquanto Nico López e Jeremía Recoba combinaram velocidade e técnica. O goleiro Mejía, com defesas importantes, foi fundamental para segurar a pressão do Inter.

A estreia de Gabriel Carvalho no Inter trouxe expectativa, mas o jovem ainda busca ritmo. No Nacional, a experiência de Oliva no meio-campo deu equilíbrio, permitindo que o time explorasse contra-ataques.

Histórico entre Inter e Nacional

O confronto entre Inter e Nacional-URU tem raízes na história da Libertadores. Dos 12 jogos disputados, o Inter venceu cinco, o Nacional duas, e houve cinco empates. No Beira-Rio, o Colorado mantém invencibilidade, com três vitórias e três empates.

O último encontro, em 2023, terminou empatado por 1 a 1, com gol de Alan Patrick. A presença de Nico López, ídolo colorado entre 2016 e 2019, adiciona um elemento emocional. O uruguaio, com 40 gols em 128 jogos pelo Inter, foi aplaudido e vaiado pela torcida.

A história do Inter na Libertadores, com títulos em 2006 e 2010, contrasta com o jejum do Nacional, tricampeão em 1971, 1980 e 1988. O jogo no Beira-Rio é mais um capítulo dessa rivalidade sul-americana.

Estratégias táticas em campo

O Inter adotou um 4-2-3-1, com Alan Patrick centralizado e Wesley pela esquerda. A estratégia buscava explorar as laterais, mas erros de passe comprometeram a criação. Roger Machado, pressionado por resultados recentes, apostou na estreia de Gabriel Carvalho para dar dinamismo ao meio.

O Nacional, em um 4-4-2, priorizou a solidez defensiva e os contra-ataques. Coates e Millán formaram uma zaga intransponível, enquanto Boggio e Oliva controlaram o meio. Nico López e Recoba, pelas pontas, levaram perigo, aproveitando os espaços deixados pelo Inter.

A eficiência do Nacional em bolas paradas, com dois gols de escanteio, foi um diferencial. O Inter, apesar da posse de bola, precisa ajustar a marcação e a finalização para reverter o placar no segundo tempo.

Momentos que definiram o placar

O primeiro tempo foi marcado pela eficiência do Nacional. O gol de Millán, aos cinco minutos, veio de um escanteio bem trabalhado, com o zagueiro subindo livre. Aos 10 minutos, o erro de Alan Patrick gerou o gol de Boggio, que finalizou com precisão. O terceiro gol, de Coates, aos 42 minutos, expôs falhas na defesa colorada em outro escanteio.

O Inter teve chances, mas esbarrou na defesa uruguaia. Wesley, aos 35 minutos, obrigou Mejía a fazer grande defesa, enquanto Valencia, aos 34, cabeceou para fora. As revisões do VAR, especialmente a anulação do gol de Wesley e do possível pênalti, frustraram o Colorado.

  • 5’: Millán abre o placar em escanteio, com gol validado pelo VAR.
  • 10’: Boggio amplia após erro de Alan Patrick.
  • 18’: Gol de Wesley é anulado por impedimento.
  • 23’: VAR descarta pênalti em Valencia, marcando falta de ataque.
  • 42’: Coates marca o terceiro em falha de Anthoni.

Pressão sobre o Inter no segundo tempo

Com o placar em 3 a 0, o Inter enfrenta um desafio enorme no segundo tempo. Roger Machado pode promover mudanças, como a entrada de Vitinho ou Lucca para dar velocidade ao ataque. Ajustes na marcação, especialmente em bolas paradas, serão cruciais para evitar novos gols.

O Nacional, com a vantagem, deve manter a postura defensiva, apostando em contra-ataques. A liderança de Coates e a experiência de Nico López serão fundamentais para segurar a pressão do Beira-Rio. O time uruguaio sabe que uma vitória pode mudar o rumo de sua campanha.

A torcida, apesar do choque com o placar, continua sendo um diferencial. O apoio incondicional pode inspirar o Inter a buscar uma virada histórica, mas a tarefa exige precisão e calma diante de um adversário bem organizado.

Importância do jogo para a classificação

A vitória é essencial para o Inter consolidar a liderança do grupo F. Com quatro pontos, o Colorado está empatado com o Bahia, mas leva vantagem no saldo de gols. Uma derrota em casa pode embolar a disputa, especialmente com jogos difíceis pela frente, como o duelo contra o Atlético Nacional fora.

Para o Nacional, o resultado é uma questão de sobrevivência. Sem pontos, o time precisa da vitória para sonhar com a classificação. O desempenho no Beira-Rio, até o momento, mostra que os uruguaios têm potencial para surpreender, mas precisam manter a concentração.

O grupo F, com Inter, Bahia, Atlético Nacional e Nacional-URU, é equilibrado, e cada jogo tem impacto direto na tabela. O confronto no Beira-Rio pode definir o futuro das equipes na competição.

Calendário do Inter na Libertadores

O Internacional enfrenta uma sequência desafiadora na fase de grupos. Após o jogo contra o Nacional-URU, o time viaja para enfrentar o Atlético Nacional em Medellín, no dia 8 de maio, às 21h30. No dia 15 de maio, o Colorado encara o Nacional novamente, desta vez em Montevidéu, às 19h.

  • 3 de abril: Bahia 1 x 1 Inter (Fonte Nova, Salvador)
  • 10 de abril: Inter 3 x 0 Atlético Nacional (Beira-Rio, Porto Alegre)
  • 22 de abril: Inter x Nacional-URU (Beira-Rio, Porto Alegre)
  • 8 de maio: Atlético Nacional x Inter (Atanasio Girardot, Medellín)
  • 15 de maio: Nacional-URU x Inter (Gran Parque Central, Montevidéu)
  • 28 de maio: Inter x Bahia (Beira-Rio, Porto Alegre)

Reflexos no Brasileirão

O desempenho na Libertadores impacta diretamente o Inter no Brasileirão. Após três jogos sem vitórias, incluindo o empate no Gre-Nal, o time precisa de um bom resultado para recuperar a confiança. Uma derrota pode aumentar a pressão sobre Roger Machado, que enfrenta críticas por oscilações recentes.

O Nacional, focado na Libertadores, também disputa o Campeonato Uruguaio, onde está em terceiro lugar. A vitória sobre o Miramar Misiones na última rodada deu moral ao elenco, que agora busca um feito histórico no Beira-Rio.

A campanha do Inter no Brasileirão, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, exige equilíbrio entre as competições. O jogo contra o Nacional é uma chance de mostrar força antes de enfrentar o Cruzeiro, no próximo domingo, pelo campeonato nacional.

Curiosidades do confronto

O jogo trouxe elementos que enriqueceram a narrativa. Jeremía Recoba, filho de Álvaro Recoba, chamou atenção pela semelhança com o pai e pela atuação incisiva. Nico López, ídolo colorado, enfrentou o ex-clube com aplausos e vaias da torcida, mostrando sua importância para o Nacional.

A invencibilidade do Inter contra o Nacional no Beira-Rio, com seis jogos sem derrota, aumenta a expectativa por uma reação. O uso frequente do VAR, com três revisões em 45 minutos, também marcou o confronto como um dos mais tecnológicos da rodada.

  • Jeremía Recoba: Filho de Álvaro Recoba, com atuação destacada aos 21 anos.
  • Nico López: Ex-Inter, com 40 gols pelo clube, enfrenta o Beira-Rio como rival.
  • Beira-Rio invicto: Inter nunca perdeu para o Nacional em casa na Libertadores.
  • VAR em ação: Três revisões impactaram o andamento do jogo.
  • Gabriel Carvalho: Estreia na Libertadores após recuperação de lesão.

Força das equipes na competição

O Internacional chega à Libertadores com um elenco reforçado e ambições de título. Os títulos de 2006 e 2010, aliados ao Gauchão deste ano, dão confiança ao time. Wesley, Alan Patrick e Valencia são peças-chave, mas a equipe precisa melhorar a eficiência.

O Nacional, tricampeão em 1971, 1980 e 1988, vive um jejum continental, mas mantém a tradição copeira. Coates, Millán e Nico López formam a espinha dorsal de um time que mescla experiência e juventude. A atuação no Beira-Rio mostra que os uruguaios podem surpreender.

O confronto é um teste de fogo para ambas as equipes. Para o Inter, é a chance de provar sua força em casa. Para o Nacional, é a oportunidade de mostrar que ainda pode competir em alto nível.



A noite no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, foi marcada por um confronto eletrizante entre Internacional e Nacional-URU, válido pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores. O jogo, iniciado às 21h30, trouxe uma primeira etapa repleta de emoções, com três gols do time uruguaio, revisões decisivas do VAR e um Inter pressionado pela torcida colorada. O Nacional, lanterna do grupo F sem pontos, surpreendeu ao abrir 3 a 0 com gols de Millán, Boggio e Coates, enquanto o Inter, líder com quatro pontos, lutava para reagir. A partida, ainda em andamento, destacou a força do time visitante e colocou a arbitragem no centro das atenções com três checagens do VAR até os 45 minutos do primeiro tempo.

O Internacional, comandado por Roger Machado, entrou em campo após um empate no clássico Gre-Nal, buscando consolidar a liderança do grupo. A escalação trouxe a estreia de Gabriel Carvalho, recuperado de lesão, e a volta de Victor Gabriel na zaga. O Nacional, treinado por Martín Lasarte, apostou em nomes como Nico López, ex-Inter, e Jeremía Recoba, filho do ídolo Álvaro Recoba. Apesar das duas derrotas na Libertadores, os uruguaios mostraram organização e eficiência.

A torcida lotou o Beira-Rio, criando uma atmosfera vibrante. Cânticos e faixas incentivavam o Colorado, mas o Nacional não se intimidou, aproveitando erros do Inter para construir a vantagem. O jogo, até o momento, segue com o placar favorável aos visitantes, mas a intensidade promete mais emoções no segundo tempo.

Contexto do grupo F na Libertadores

O grupo F da Libertadores 2025 chegou à terceira rodada com cenários opostos para Inter e Nacional. O Colorado, com quatro pontos, lidera a chave após empate com o Bahia (1 a 1) e vitória sobre o Atlético Nacional (3 a 0). A vantagem no saldo de gols coloca o time em boa posição, mas uma derrota em casa pode complicar a campanha.

O Nacional-URU, por outro lado, vive uma situação delicada. Sem pontos após derrotas para Bahia e Atlético Nacional, o time precisava de um resultado positivo no Beira-Rio para manter viva a esperança de classificação. A campanha ruim na Libertadores contrastava com o bom momento no Campeonato Uruguaio, onde o time vinha de três vitórias seguidas.

A rivalidade entre Inter e Nacional adiciona peso ao confronto. Em 12 jogos pela Libertadores, o Inter venceu cinco, o Nacional duas, e houve cinco empates. No Beira-Rio, o Colorado nunca perdeu para os uruguaios, com três vitórias e três empates. O último duelo, em 2023, terminou empatado por 1 a 1 em Montevidéu, com gol de Alan Patrick.

Lances decisivos do primeiro tempo

A partida começou com o Nacional mostrando ousadia. Logo no primeiro minuto, Ancheta cruzou da direita, mas a bola foi direto para Anthoni. O Inter respondeu com Enner Valencia, que chutou alto após lançamento. Aos dois minutos, Jeremía Recoba arriscou um chute perigoso, defendido por Anthoni.

Aos cinco minutos, Millán abriu o placar para o Nacional em um escanteio, finalizando com categoria após revisão do VAR. Cinco minutos depois, Boggio ampliou, aproveitando erro de Alan Patrick e cruzamento de Villalba. Aos 42 minutos, Coates marcou o terceiro, após escanteio cobrado por Nico López e falha de Anthoni. O Inter teve chances, mas esbarrou na defesa uruguaia e em decisões do VAR.

  • 5’: Millán marca de cabeça após escanteio, com gol confirmado pelo VAR.
  • 10’: Boggio estufa as redes após erro de Alan Patrick e cruzamento de Villalba.
  • 18’: Gol de Wesley é anulado por impedimento de Bernabei.
  • 23’: VAR revisa possível pênalti de Millán em Valencia, mas marca falta de ataque.
  • 42’: Coates faz o terceiro gol do Nacional após falha de Anthoni em escanteio.

Arbitragem sob os holofotes

A arbitragem, comandada pelo venezuelano Alexis Herrera, foi protagonista no primeiro tempo. Três revisões do VAR marcaram o jogo: a confirmação do gol de Millán, a anulação do gol de Wesley por impedimento e a checagem de um possível pênalti em Valencia, que resultou em falta de ataque.

As decisões geraram reclamações da torcida colorada, que via o ritmo do jogo ser interrompido. O Inter, mesmo com maior posse de bola, sofreu com a precisão das revisões, enquanto o Nacional aproveitou a solidez defensiva para manter a vantagem. A atuação do VAR, embora necessária, dividiu opiniões entre os torcedores presentes.

A escolha de um árbitro venezuelano trouxe neutralidade, mas a frequência das checagens testou a paciência do público. Apesar disso, a arbitragem manteve o controle do jogo, com apenas um cartão amarelo aplicado, para Enner Valencia, por falta dura em Oliva.

Impacto da torcida no Beira-Rio

O Beira-Rio, com cerca de 50 mil torcedores, transformou-se em um caldeirão. A torcida colorada, conhecida por seu apoio incondicional, lotou as arquibancadas e criou uma atmosfera intensa. Faixas e cânticos incentivavam o time, mas os três gols do Nacional silenciaram momentaneamente o estádio.

Apesar do placar adverso, os torcedores continuaram apoiando, especialmente após lances de Wesley e Valencia, que levaram perigo ao gol de Mejía. A força do Beira-Rio é um trunfo do Inter, e a expectativa é que o apoio da torcida impulsione uma reação no segundo tempo.

O Nacional, acostumado a jogos em ambientes hostis, não se deixou abalar. Jogadores como Nico López, que conhece bem o estádio, e Coates, líder da defesa, mantiveram a calma e ajudaram o time a controlar o jogo.

Desempenho individual dos jogadores

O Internacional teve em Wesley seu principal nome no ataque. O meia, atuando pela esquerda, criou as melhores chances, com um gol anulado e um chute defendido por Mejía. Alan Patrick, embora com erro no segundo gol do Nacional, tentou organizar o meio-campo, mas sofreu com a marcação. Enner Valencia, apesar do cartão amarelo, foi ativo, mas perdeu chances claras.

No Nacional, Coates foi o destaque, marcando o terceiro gol e liderando a defesa. Millán e Boggio, com gols, também brilharam, enquanto Nico López e Jeremía Recoba combinaram velocidade e técnica. O goleiro Mejía, com defesas importantes, foi fundamental para segurar a pressão do Inter.

A estreia de Gabriel Carvalho no Inter trouxe expectativa, mas o jovem ainda busca ritmo. No Nacional, a experiência de Oliva no meio-campo deu equilíbrio, permitindo que o time explorasse contra-ataques.

Histórico entre Inter e Nacional

O confronto entre Inter e Nacional-URU tem raízes na história da Libertadores. Dos 12 jogos disputados, o Inter venceu cinco, o Nacional duas, e houve cinco empates. No Beira-Rio, o Colorado mantém invencibilidade, com três vitórias e três empates.

O último encontro, em 2023, terminou empatado por 1 a 1, com gol de Alan Patrick. A presença de Nico López, ídolo colorado entre 2016 e 2019, adiciona um elemento emocional. O uruguaio, com 40 gols em 128 jogos pelo Inter, foi aplaudido e vaiado pela torcida.

A história do Inter na Libertadores, com títulos em 2006 e 2010, contrasta com o jejum do Nacional, tricampeão em 1971, 1980 e 1988. O jogo no Beira-Rio é mais um capítulo dessa rivalidade sul-americana.

Estratégias táticas em campo

O Inter adotou um 4-2-3-1, com Alan Patrick centralizado e Wesley pela esquerda. A estratégia buscava explorar as laterais, mas erros de passe comprometeram a criação. Roger Machado, pressionado por resultados recentes, apostou na estreia de Gabriel Carvalho para dar dinamismo ao meio.

O Nacional, em um 4-4-2, priorizou a solidez defensiva e os contra-ataques. Coates e Millán formaram uma zaga intransponível, enquanto Boggio e Oliva controlaram o meio. Nico López e Recoba, pelas pontas, levaram perigo, aproveitando os espaços deixados pelo Inter.

A eficiência do Nacional em bolas paradas, com dois gols de escanteio, foi um diferencial. O Inter, apesar da posse de bola, precisa ajustar a marcação e a finalização para reverter o placar no segundo tempo.

Momentos que definiram o placar

O primeiro tempo foi marcado pela eficiência do Nacional. O gol de Millán, aos cinco minutos, veio de um escanteio bem trabalhado, com o zagueiro subindo livre. Aos 10 minutos, o erro de Alan Patrick gerou o gol de Boggio, que finalizou com precisão. O terceiro gol, de Coates, aos 42 minutos, expôs falhas na defesa colorada em outro escanteio.

O Inter teve chances, mas esbarrou na defesa uruguaia. Wesley, aos 35 minutos, obrigou Mejía a fazer grande defesa, enquanto Valencia, aos 34, cabeceou para fora. As revisões do VAR, especialmente a anulação do gol de Wesley e do possível pênalti, frustraram o Colorado.

  • 5’: Millán abre o placar em escanteio, com gol validado pelo VAR.
  • 10’: Boggio amplia após erro de Alan Patrick.
  • 18’: Gol de Wesley é anulado por impedimento.
  • 23’: VAR descarta pênalti em Valencia, marcando falta de ataque.
  • 42’: Coates marca o terceiro em falha de Anthoni.

Pressão sobre o Inter no segundo tempo

Com o placar em 3 a 0, o Inter enfrenta um desafio enorme no segundo tempo. Roger Machado pode promover mudanças, como a entrada de Vitinho ou Lucca para dar velocidade ao ataque. Ajustes na marcação, especialmente em bolas paradas, serão cruciais para evitar novos gols.

O Nacional, com a vantagem, deve manter a postura defensiva, apostando em contra-ataques. A liderança de Coates e a experiência de Nico López serão fundamentais para segurar a pressão do Beira-Rio. O time uruguaio sabe que uma vitória pode mudar o rumo de sua campanha.

A torcida, apesar do choque com o placar, continua sendo um diferencial. O apoio incondicional pode inspirar o Inter a buscar uma virada histórica, mas a tarefa exige precisão e calma diante de um adversário bem organizado.

Importância do jogo para a classificação

A vitória é essencial para o Inter consolidar a liderança do grupo F. Com quatro pontos, o Colorado está empatado com o Bahia, mas leva vantagem no saldo de gols. Uma derrota em casa pode embolar a disputa, especialmente com jogos difíceis pela frente, como o duelo contra o Atlético Nacional fora.

Para o Nacional, o resultado é uma questão de sobrevivência. Sem pontos, o time precisa da vitória para sonhar com a classificação. O desempenho no Beira-Rio, até o momento, mostra que os uruguaios têm potencial para surpreender, mas precisam manter a concentração.

O grupo F, com Inter, Bahia, Atlético Nacional e Nacional-URU, é equilibrado, e cada jogo tem impacto direto na tabela. O confronto no Beira-Rio pode definir o futuro das equipes na competição.

Calendário do Inter na Libertadores

O Internacional enfrenta uma sequência desafiadora na fase de grupos. Após o jogo contra o Nacional-URU, o time viaja para enfrentar o Atlético Nacional em Medellín, no dia 8 de maio, às 21h30. No dia 15 de maio, o Colorado encara o Nacional novamente, desta vez em Montevidéu, às 19h.

  • 3 de abril: Bahia 1 x 1 Inter (Fonte Nova, Salvador)
  • 10 de abril: Inter 3 x 0 Atlético Nacional (Beira-Rio, Porto Alegre)
  • 22 de abril: Inter x Nacional-URU (Beira-Rio, Porto Alegre)
  • 8 de maio: Atlético Nacional x Inter (Atanasio Girardot, Medellín)
  • 15 de maio: Nacional-URU x Inter (Gran Parque Central, Montevidéu)
  • 28 de maio: Inter x Bahia (Beira-Rio, Porto Alegre)

Reflexos no Brasileirão

O desempenho na Libertadores impacta diretamente o Inter no Brasileirão. Após três jogos sem vitórias, incluindo o empate no Gre-Nal, o time precisa de um bom resultado para recuperar a confiança. Uma derrota pode aumentar a pressão sobre Roger Machado, que enfrenta críticas por oscilações recentes.

O Nacional, focado na Libertadores, também disputa o Campeonato Uruguaio, onde está em terceiro lugar. A vitória sobre o Miramar Misiones na última rodada deu moral ao elenco, que agora busca um feito histórico no Beira-Rio.

A campanha do Inter no Brasileirão, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, exige equilíbrio entre as competições. O jogo contra o Nacional é uma chance de mostrar força antes de enfrentar o Cruzeiro, no próximo domingo, pelo campeonato nacional.

Curiosidades do confronto

O jogo trouxe elementos que enriqueceram a narrativa. Jeremía Recoba, filho de Álvaro Recoba, chamou atenção pela semelhança com o pai e pela atuação incisiva. Nico López, ídolo colorado, enfrentou o ex-clube com aplausos e vaias da torcida, mostrando sua importância para o Nacional.

A invencibilidade do Inter contra o Nacional no Beira-Rio, com seis jogos sem derrota, aumenta a expectativa por uma reação. O uso frequente do VAR, com três revisões em 45 minutos, também marcou o confronto como um dos mais tecnológicos da rodada.

  • Jeremía Recoba: Filho de Álvaro Recoba, com atuação destacada aos 21 anos.
  • Nico López: Ex-Inter, com 40 gols pelo clube, enfrenta o Beira-Rio como rival.
  • Beira-Rio invicto: Inter nunca perdeu para o Nacional em casa na Libertadores.
  • VAR em ação: Três revisões impactaram o andamento do jogo.
  • Gabriel Carvalho: Estreia na Libertadores após recuperação de lesão.

Força das equipes na competição

O Internacional chega à Libertadores com um elenco reforçado e ambições de título. Os títulos de 2006 e 2010, aliados ao Gauchão deste ano, dão confiança ao time. Wesley, Alan Patrick e Valencia são peças-chave, mas a equipe precisa melhorar a eficiência.

O Nacional, tricampeão em 1971, 1980 e 1988, vive um jejum continental, mas mantém a tradição copeira. Coates, Millán e Nico López formam a espinha dorsal de um time que mescla experiência e juventude. A atuação no Beira-Rio mostra que os uruguaios podem surpreender.

O confronto é um teste de fogo para ambas as equipes. Para o Inter, é a chance de provar sua força em casa. Para o Nacional, é a oportunidade de mostrar que ainda pode competir em alto nível.



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