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23 Apr 2025, Wed

Carille critica oscilação do Vasco e confia em classificação: "Estamos muito vivos na competição"




Técnico diz que time foi pouco paciente com a bola e não vê problemas em vaias: “Se aconteceu com a gente ganhando, não imagino outra coisa com empate ou derrota em casa” Depois do empate em 0 a 0 com o Lanús, da Argentina, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, o técnico Fábio Carille analisou que o segundo tempo do Vasco foi de pouca agressividade e criticou a oscilação do time nos jogos. A partida valia a liderança do Grupo G da competição, mas a equipe não soube aproveitar a oportunidade em São Januário.
— Não me lembro de um jogo onde fomos linear. O tempo superior ou o tempo todo com a bola. Jogamos com adversários que tem a bola. Em relação ao primeiro tempo, que jogamos no campo ofensivo, com algumas finalizações, faltou isso no segundo tempo. Circular mais e buscar o lado oposto. Talvez um pouco de ficar nervoso, ser impaciente, não tomar as melhores decisões e incomodar pouco o adversário. Isso foi o que ficou mais na minha cabeça. Poderíamos ter paciência, fazer triangulação e entrar mais no campo ofensivo.
+ Atuações do Vasco: Paulo Henrique faz bom jogo, e Adson, Piton e Vegetti são os piores em empate; dê suas notas
— O Lanús ganhou o meio de campo com aproximação e toque. Temos que insistir em buscar o resultado, mas não adianta querer acelerar. Sabíamos que o Lanús ia competir bastante, por rivalidade, por ser um campeonato sul-americano. Mas não foi um tropeço. Estamos muito dentro da competição ainda. O Lanús vai na altitude ainda. Só depende de nós. Temos que pensar no Brasileirão, depois na Copa do Brasil, mas estamos muito vivos dentro da competição.
Fábio Carille na saída do primeiro tempo de Vasco x Lanús
André Durão
Carille enfatizou que o Vasco foi ansioso no segundo tempo, sem paciência para trocar passes na etapa final e criar chances melhores. O time não deu finalizações no gol do Lanús no segundo tempo. Ele disse que Coutinho pediu para sair depois do intervalo, e a equipe mudou o esquema no ataque, passando a ter dois atacantes na frente.
— Hoje fizemos um jogo duro, que sabíamos que tinha que ser assim. Para mim, no segundo tempo aceleramos muito. Houve pouca troca de passes, pouca agressividade. Nos perdemos um pouco na etapa final. Quando coloquei o Adson, ele é mais atacante que o Nuno. Coutinho pediu para sair. Ele é mais atacante do que o Nuno. O Alex é um cara mais atacante também. Virou um 4-2-4.
O Lanús começou melhor a partida. No início do jogo, acertou a trave de Léo Jardim e chute de fora da área e ameaçou o gol do Vasco. Depois, a partida foi dominada pelo clube carioca, mas sem grandes chances criadas.
— Essa bola na trave é uma bola que foi aliviada fraca na área e no rebote o cara finaliza. Fomos superiores, sim, no primeiro tempo. No segundo tempo, não. Apesar de que o Léo (Jardim) não trabalhou, não fez defesas. Tivemos o controle da partida. Penso que a gente acelerou demais, muito passe para frente, para frente o tempo todo. Tínhamos que ter mais triangulação perto da área deles. Fomos para o abafa e isso não é muito nosso jogo. Temos que construir, incomodar e chegar na área do adversário.
O time deixou o gramado de São Januário vaiado. Carille foi xingado mais uma vez pelos torcedores do Vasco. Ele disse que não se surpreendeu com a reação da torcida após o empate.
— Sobre as vaias, aconteceu com a gente ganhando e não poderia imaginar com derrota ou empate em casa, se com vitórias aconteceu isso. (A saída) É repetição de trabalho. Não adianta reclamar do calendário, é isso que nós temos. Não conseguimos fazer nada do jogo do Flamengo para cá. Precisamos do entendimento dos atletas e da comissão para ter os resultados que o Vasco merece.
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Veja outras respostas da entrevista coletiva de Carille
Garré não entrar
— O Garré, antes de ser contratado, vimos vídeos dele. Ele é um meia que joga aberto. Ele é de construir. Parecido com o Adson. De construir e particular da movimentações por dentro. Mas não é um Coutinho, um Payet. O Nuno fez coisas boas de infiltração, de jogadas, então optei por fazer dois atacantes. Posso até ter ele por ali, se tiver tempo para trabalhar. Mas gosto dele construindo e dando passagem pelo lateral abrir, como o Gerson no Flamengo, o Veiga no Palmeiras. Vindo para dentro e deixando corredor para o lateral.
Há trabalhos físicos para Coutinho e Nuno aguentarem 90 minutos?
— Fisicamente não se consegue trabalhar nada. O cansaço de uma partida bate 48h depois. O de sábado bateu ontem. Hoje já temos que encher o tanque, tem outro jogo puxado. Vamos ter uma pausa. Quatro dias para o jogo contra o Cruzeiro. E depois três dias para o Operário. O descanso é maravilhoso para nós. Não tem o que treinar (nessa sequência), não tem parte física. É recuperar e jogar. De vez em quando pode tirar um ou outro. Nuno não tem histórico de lesão, já te dá uma sequência maior. É ver o dia a dia para saber da resposta deles.
Qual situação física de Adson?
— Adson depende muito do que ele sente. É uma contusão que é muito chata. Paulinho (do Palmeiras) está passando por isso. Depende muito dele. Quando ele estiver sem dor, vai para campo e vai trabalhar. Ele tem que estar crescendo com relação a isso e é difícil de controlar. Não dá para dizer de minutagem. Ele vai estar à disposição quando fizer bastante treino. Não consigo te dizer. Vai muito dele. Está tendo reuniões sobre isso para a gente entender. Tem dia que tem muita dor, tem dia que tem dor nenhum e temos que ter paciência para ter ele 100%*
David volta quando?
— David, se não me engano, pra junho começa a treinar com a gente. Penso que é para depois da parada do Mundial. Antes não vejo.
Chances do Vasco
— Analisando o jogo rapidamente, vieram fechando muito o nosso lado esquerdo. Por isso criamos muito pelo lado direito no primeiro tempo. Chegamos com o PH para terminar as jogadas. É o nosso lado construtor (o esquerdo), o que aproxima. Quando o Coutinho encosta com Nuno e Piton. O bom é que buscamos alternativas pelo outro lado. Escapamos bem pelo lado direito. Temos que entender que há mérito do adversário de estudar e entender.

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Técnico diz que time foi pouco paciente com a bola e não vê problemas em vaias: “Se aconteceu com a gente ganhando, não imagino outra coisa com empate ou derrota em casa” Depois do empate em 0 a 0 com o Lanús, da Argentina, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, o técnico Fábio Carille analisou que o segundo tempo do Vasco foi de pouca agressividade e criticou a oscilação do time nos jogos. A partida valia a liderança do Grupo G da competição, mas a equipe não soube aproveitar a oportunidade em São Januário.
— Não me lembro de um jogo onde fomos linear. O tempo superior ou o tempo todo com a bola. Jogamos com adversários que tem a bola. Em relação ao primeiro tempo, que jogamos no campo ofensivo, com algumas finalizações, faltou isso no segundo tempo. Circular mais e buscar o lado oposto. Talvez um pouco de ficar nervoso, ser impaciente, não tomar as melhores decisões e incomodar pouco o adversário. Isso foi o que ficou mais na minha cabeça. Poderíamos ter paciência, fazer triangulação e entrar mais no campo ofensivo.
+ Atuações do Vasco: Paulo Henrique faz bom jogo, e Adson, Piton e Vegetti são os piores em empate; dê suas notas
— O Lanús ganhou o meio de campo com aproximação e toque. Temos que insistir em buscar o resultado, mas não adianta querer acelerar. Sabíamos que o Lanús ia competir bastante, por rivalidade, por ser um campeonato sul-americano. Mas não foi um tropeço. Estamos muito dentro da competição ainda. O Lanús vai na altitude ainda. Só depende de nós. Temos que pensar no Brasileirão, depois na Copa do Brasil, mas estamos muito vivos dentro da competição.
Fábio Carille na saída do primeiro tempo de Vasco x Lanús
André Durão
Carille enfatizou que o Vasco foi ansioso no segundo tempo, sem paciência para trocar passes na etapa final e criar chances melhores. O time não deu finalizações no gol do Lanús no segundo tempo. Ele disse que Coutinho pediu para sair depois do intervalo, e a equipe mudou o esquema no ataque, passando a ter dois atacantes na frente.
— Hoje fizemos um jogo duro, que sabíamos que tinha que ser assim. Para mim, no segundo tempo aceleramos muito. Houve pouca troca de passes, pouca agressividade. Nos perdemos um pouco na etapa final. Quando coloquei o Adson, ele é mais atacante que o Nuno. Coutinho pediu para sair. Ele é mais atacante do que o Nuno. O Alex é um cara mais atacante também. Virou um 4-2-4.
O Lanús começou melhor a partida. No início do jogo, acertou a trave de Léo Jardim e chute de fora da área e ameaçou o gol do Vasco. Depois, a partida foi dominada pelo clube carioca, mas sem grandes chances criadas.
— Essa bola na trave é uma bola que foi aliviada fraca na área e no rebote o cara finaliza. Fomos superiores, sim, no primeiro tempo. No segundo tempo, não. Apesar de que o Léo (Jardim) não trabalhou, não fez defesas. Tivemos o controle da partida. Penso que a gente acelerou demais, muito passe para frente, para frente o tempo todo. Tínhamos que ter mais triangulação perto da área deles. Fomos para o abafa e isso não é muito nosso jogo. Temos que construir, incomodar e chegar na área do adversário.
O time deixou o gramado de São Januário vaiado. Carille foi xingado mais uma vez pelos torcedores do Vasco. Ele disse que não se surpreendeu com a reação da torcida após o empate.
— Sobre as vaias, aconteceu com a gente ganhando e não poderia imaginar com derrota ou empate em casa, se com vitórias aconteceu isso. (A saída) É repetição de trabalho. Não adianta reclamar do calendário, é isso que nós temos. Não conseguimos fazer nada do jogo do Flamengo para cá. Precisamos do entendimento dos atletas e da comissão para ter os resultados que o Vasco merece.
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Garré não entrar
— O Garré, antes de ser contratado, vimos vídeos dele. Ele é um meia que joga aberto. Ele é de construir. Parecido com o Adson. De construir e particular da movimentações por dentro. Mas não é um Coutinho, um Payet. O Nuno fez coisas boas de infiltração, de jogadas, então optei por fazer dois atacantes. Posso até ter ele por ali, se tiver tempo para trabalhar. Mas gosto dele construindo e dando passagem pelo lateral abrir, como o Gerson no Flamengo, o Veiga no Palmeiras. Vindo para dentro e deixando corredor para o lateral.
Há trabalhos físicos para Coutinho e Nuno aguentarem 90 minutos?
— Fisicamente não se consegue trabalhar nada. O cansaço de uma partida bate 48h depois. O de sábado bateu ontem. Hoje já temos que encher o tanque, tem outro jogo puxado. Vamos ter uma pausa. Quatro dias para o jogo contra o Cruzeiro. E depois três dias para o Operário. O descanso é maravilhoso para nós. Não tem o que treinar (nessa sequência), não tem parte física. É recuperar e jogar. De vez em quando pode tirar um ou outro. Nuno não tem histórico de lesão, já te dá uma sequência maior. É ver o dia a dia para saber da resposta deles.
Qual situação física de Adson?
— Adson depende muito do que ele sente. É uma contusão que é muito chata. Paulinho (do Palmeiras) está passando por isso. Depende muito dele. Quando ele estiver sem dor, vai para campo e vai trabalhar. Ele tem que estar crescendo com relação a isso e é difícil de controlar. Não dá para dizer de minutagem. Ele vai estar à disposição quando fizer bastante treino. Não consigo te dizer. Vai muito dele. Está tendo reuniões sobre isso para a gente entender. Tem dia que tem muita dor, tem dia que tem dor nenhum e temos que ter paciência para ter ele 100%*
David volta quando?
— David, se não me engano, pra junho começa a treinar com a gente. Penso que é para depois da parada do Mundial. Antes não vejo.
Chances do Vasco
— Analisando o jogo rapidamente, vieram fechando muito o nosso lado esquerdo. Por isso criamos muito pelo lado direito no primeiro tempo. Chegamos com o PH para terminar as jogadas. É o nosso lado construtor (o esquerdo), o que aproxima. Quando o Coutinho encosta com Nuno e Piton. O bom é que buscamos alternativas pelo outro lado. Escapamos bem pelo lado direito. Temos que entender que há mérito do adversário de estudar e entender.

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