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23 Apr 2025, Wed

Empate em Quito mantém Flamengo vivo, mas alerta aceso na luta pela liderança

Juninho Flamengo


O Flamengo enfrentou um dos maiores desafios da Libertadores 2025 ao visitar a LDU em Quito, no Equador, e voltou com um empate sem gols. Jogando a 2.850 metros acima do nível do mar, o time comandado por Filipe Luís conseguiu neutralizar a pressão dos donos da casa, mas esbarrou na falta de efetividade ofensiva, um problema recorrente na temporada. O resultado, embora mantenha o Rubro-Negro vivo na competição, deixa o alerta ligado, já que a equipe soma apenas quatro pontos em três rodadas no Grupo C. Com dois jogos em casa nas próximas rodadas, a missão é clara: transformar domínio em vitórias para garantir a classificação às oitavas de final.

O jogo em Quito foi marcado por uma estratégia cautelosa do Flamengo, que priorizou o controle da posse de bola e a troca de passes para minimizar o impacto da altitude. Com 56% de posse e 10 finalizações, o time carioca dominou grande parte do confronto, mas apenas duas chances foram ao gol. A LDU, por sua vez, apostou em contra-ataques e cruzamentos na área, mas não conseguiu superar a defesa rubro-negra, liderada por Léo Ortiz e Erick Pulgar. O empate, como destacou o meia Gerson após a partida, reflete a máxima de que, quando não é possível vencer, o importante é não perder.

A ausência de gols, no entanto, reacende debates sobre a dificuldade do Flamengo em converter superioridade em resultados. Lesões e desfalques, como Alex Sandro, De la Cruz, Allan e Plata, impactaram a escalação, mas o desempenho ofensivo abaixo do esperado preocupa. O próximo compromisso, contra o Corinthians, pelo Brasileirão, será uma oportunidade para ajustes antes de retomar a campanha na Libertadores.

Estratégia na altitude: como o Flamengo enfrentou os 2.850 metros

Adaptar-se à altitude de Quito foi uma das prioridades do Flamengo na preparação para o duelo contra a LDU. A comissão técnica, liderada por Filipe Luís, trabalhou para minimizar o desgaste físico dos jogadores, que enfrentaram condições adversas em um estádio conhecido por desafiar visitantes. A estratégia incluiu trocas de passes curtos e um ritmo controlado, evitando corridas longas que poderiam acelerar a exaustão. O resultado foi uma atuação sólida defensivamente, com poucos sustos sofridos, mesmo nos minutos finais, quando a LDU intensificou a pressão.

Entre os jogadores, apenas Bruno Henrique precisou de oxigênio durante a partida, enquanto Ayrton Lucas foi o único a deixar o campo visivelmente extenuado. A escolha por uma formação com Danilo na zaga, ao lado de Léo Ortiz, e Evertton Araújo no meio-campo trouxe estabilidade, mas limitou a criação ofensiva. Arrascaeta, principal articulador, teve uma chance clara aos 36 minutos do primeiro tempo, mas finalizou fraco. A entrada de Pedro no segundo tempo trouxe maior presença na área, mas não foi suficiente para mudar o placar.

O desempenho na altitude reforça a capacidade do Flamengo de se adaptar a cenários extremos, mas também expõe a necessidade de maior precisão nas finalizações. Com dois jogos no Maracanã nas próximas rodadas, o time terá condições mais favoráveis para buscar os pontos necessários à classificação.

Números do jogo revelam domínio sem gols

O empate em Quito foi marcado por números que evidenciam o controle do Flamengo, mas também sua dificuldade em transformar chances em gols. Confira os principais dados da partida:

  • Posse de bola: 56% para o Flamengo, contra 44% da LDU.
  • Finalizações: 10 do Flamengo (2 no gol) contra 8 da LDU (3 no gol).
  • Passes trocados: Danilo, Wesley, Léo Ortiz e Erick Pulgar foram os líderes em trocas de passes.
  • Chances claras: apenas uma do Flamengo, com Arrascaeta, e duas da LDU, ambas em contra-ataques.
  • Substituições: Pedro, Cebolinha e Luiz Araújo entraram no segundo tempo, mas não converteram as oportunidades criadas.

Esses números refletem a estratégia adotada por Filipe Luís, que priorizou a posse de bola para reduzir o impacto da altitude. No entanto, a falta de agressividade no ataque impediu o time de capitalizar o domínio territorial. A comparação com jogos anteriores na Libertadores, como a derrota em casa para o Bolívar, reforça a urgência de ajustes no setor ofensivo.

Desafios do ataque rubro-negro na temporada

A dificuldade em marcar gols não é novidade para o Flamengo em 2025. Apesar do elenco estrelado, com nomes como Arrascaeta, Pedro e Bruno Henrique, o time tem enfrentado problemas para transformar chances criadas em resultados concretos. Na Libertadores, a média de gols por jogo é inferior a um, um contraste com a campanha vitoriosa de 2022, quando o ataque rubro-negro foi um dos mais letais da competição. A ausência de De la Cruz, lesionado, e a má fase de alguns jogadores-chave contribuem para o cenário.

No jogo contra a LDU, a chance mais clara do segundo tempo veio com Luiz Araújo, que driblou dois marcadores, mas finalizou mal. Cebolinha, outro substituto, também desperdiçou uma oportunidade em chute de fora da área. Esses lances ilustram um padrão: o Flamengo cria, mas não conclui. A pressão por resultados aumenta à medida que a fase de grupos avança, especialmente com a concorrência acirrada no Grupo C.

Para reverter esse quadro, Filipe Luís tem testado diferentes formações. Contra a LDU, a escalação com Juninho no ataque foi uma tentativa de explorar a velocidade, mas o jovem atacante não conseguiu se destacar. A volta de jogadores como De la Cruz e a possível recuperação de forma de Bruno Henrique podem ser decisivas para os próximos jogos.

Impacto do empate na classificação do Grupo C

Com o empate em Quito, o Flamengo soma quatro pontos em três rodadas na Libertadores, ocupando a terceira posição do Grupo C. A liderança está com o Bolívar, que venceu o Rubro-Negro na rodada anterior, enquanto a LDU segue na briga pela segunda vaga. A situação, embora não seja desesperadora, exige atenção, já que apenas os dois primeiros colocados avançam às oitavas de final.

Os próximos compromissos serão cruciais. O Flamengo enfrentará o Millonarios, da Colômbia, e o Bolívar, novamente, ambos no Maracanã. O terceiro jogo será fora de casa, contra o Millonarios. Jogar duas partidas em casa é uma vantagem, mas a necessidade de vitórias é inegociável. Um tropeço pode complicar a classificação ou obrigar o time a buscar pontos na última rodada, em Bogotá.

A campanha na Libertadores também impacta o planejamento para o Brasileirão, onde o Flamengo enfrenta o Corinthians no próximo domingo. A sequência de jogos exige um elenco bem preparado fisicamente e mentalmente, especialmente após o desgaste da altitude. A comissão técnica já sinalizou que pode poupar jogadores no campeonato nacional para priorizar a competição continental.

Momentos-chave da partida em Quito

O duelo entre LDU e Flamengo teve momentos que definiram o placar final. Abaixo, os principais lances do jogo:

  • Aos 36 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta teve a melhor chance do Flamengo, mas finalizou fraco após driblar o marcador.
  • No segundo tempo, aos 13 minutos, Pedro entrou e logo criou uma jogada para Wesley, que não conseguiu finalizar.
  • Luiz Araújo, aos 20 minutos do segundo tempo, desperdiçou uma chance clara ao chutar para fora após driblar dois defensores.
  • A LDU chegou a marcar aos 37 minutos, com Estrada, mas o gol foi anulado por impedimento.
  • Nos minutos finais, Estrada cabeceou por cima do gol de Rossi, em um dos poucos sustos sofridos pelo Flamengo.

Esses lances mostram como o jogo foi equilibrado, com o Flamengo controlando a posse, mas falhando nas finalizações, e a LDU apostando em jogadas rápidas para surpreender. O empate reflete a dificuldade de ambos os times em impor seu jogo em momentos decisivos.

O papel de Filipe Luís na campanha rubro-negra

Filipe Luís, em seu primeiro ano como treinador do Flamengo, enfrenta o desafio de equilibrar a pressão por resultados com a implementação de sua filosofia de jogo. O ex-lateral, conhecido por sua inteligência tática, tem apostado em um estilo baseado na posse de bola e na solidez defensiva. Contra a LDU, essa abordagem funcionou defensivamente, mas não foi suficiente para garantir a vitória.

O treinador promoveu mudanças na escalação em todos os jogos da Libertadores, adaptando o time às circunstâncias de cada partida. A ausência de Léo Pereira, preservado, e de Plata, lesionado, levou à entrada de Danilo e Juninho, escolhas que dividiram opiniões entre os torcedores. A decisão de poupar jogadores para o Brasileirão também indica um planejamento a longo prazo, mas aumenta a pressão por vitórias imediatas na Libertadores.

A relação de Filipe Luís com os jogadores tem sido um ponto positivo. Após o jogo, o treinador cumprimentou Luiz Araújo, reforçando o apoio ao atacante, que desperdiçou uma chance clara. Esse gesto reflete a confiança que o técnico busca transmitir ao elenco, mesmo em momentos de dificuldade.

Calendário dos próximos jogos na Libertadores

O Flamengo tem três jogos restantes na fase de grupos da Libertadores 2025. Confira o cronograma:

  • Flamengo x Millonarios: Maracanã, Rio de Janeiro, em maio de 2025.
  • Flamengo x Bolívar: Maracanã, Rio de Janeiro, em maio de 2025.
  • Millonarios x Flamengo: Bogotá, Colômbia, em junho de 2025.

Essas partidas serão decisivas para definir a posição do Flamengo no Grupo C. A torcida espera que o time aproveite a força do Maracanã para somar pontos e garantir a classificação sem depender de resultados fora de casa.

Perspectivas para o Flamengo no Maracanã

Os dois jogos em casa na Libertadores representam uma oportunidade para o Flamengo recuperar a confiança e a liderança do grupo. O Maracanã, com o apoio de mais de 60 mil torcedores, é um trunfo que o time pretende explorar. A vitória sobre o Millonarios, na primeira rodada, mostrou o potencial do Rubro-Negro em casa, mas a derrota para o Bolívar na segunda rodada serve como alerta.

A preparação para esses jogos inclui a recuperação de jogadores lesionados, como De la Cruz e Allan, e o aprimoramento do setor ofensivo. A comissão técnica também trabalha para melhorar a transição entre defesa e ataque, um dos pontos fracos observados em Quito. A expectativa é que Arrascaeta e Pedro, peças-chave, assumam maior protagonismo nas próximas partidas.

O confronto contra o Corinthians, pelo Brasileirão, será um teste importante antes da Libertadores. Uma vitória pode elevar o moral do elenco, enquanto um tropeço aumentará a pressão para os jogos continentais. A torcida, conhecida por sua exigência, espera um Flamengo mais letal e consistente.

Fatores que influenciam o desempenho na altitude

Jogar na altitude, como em Quito, exige adaptações que vão além do aspecto técnico. A redução de oxigênio afeta o desempenho físico, aumentando a fadiga e dificultando a recuperação entre esforços intensos. O Flamengo, ciente disso, chegou ao Equador dias antes para aclimatação, uma prática comum em confrontos na América do Sul.

Outros fatores, como a velocidade da bola e a adaptação ao gramado, também influenciam. A LDU, acostumada a jogar em casa, tentou explorar esses elementos com cruzamentos e jogadas rápidas, mas a defesa rubro-negra esteve atenta. A experiência de jogadores como Erick Pulgar, que já atuou em altitudes elevadas, foi fundamental para manter a organização tática.

A preparação para jogos em condições extremas deve continuar sendo um foco do Flamengo, especialmente com a possibilidade de enfrentar outros adversários em altitudes elevadas nas fases eliminatórias. A campanha na Libertadores exige versatilidade e resiliência, qualidades que o time busca consolidar.

Comparação com campanhas anteriores na Libertadores

O desempenho do Flamengo na Libertadores 2025 contrasta com campanhas históricas, como as de 2019 e 2022, quando o clube conquistou o título. Naqueles anos, o ataque rubro-negro era decisivo, com jogadores como Gabigol e Bruno Henrique em grande fase. Atualmente, a dependência de Arrascaeta para criar chances e a falta de um centroavante prolífico limitam o potencial ofensivo.

A fase de grupos, no entanto, ainda está em aberto, e o Flamengo tem condições de reverter o cenário. A comparação com 2022, quando o time superou dificuldades iniciais para chegar à final, serve como inspiração. A experiência de jogadores como Léo Ortiz e Gerson, aliados à liderança de Filipe Luís, pode ser o diferencial para uma campanha bem-sucedida.

A torcida, que lota o Maracanã em jogos decisivos, espera que o Flamengo recupere o brilho das temporadas vitoriosas. A pressão por resultados é alta, mas o elenco tem qualidade para responder às expectativas.

O Flamengo enfrentou um dos maiores desafios da Libertadores 2025 ao visitar a LDU em Quito, no Equador, e voltou com um empate sem gols. Jogando a 2.850 metros acima do nível do mar, o time comandado por Filipe Luís conseguiu neutralizar a pressão dos donos da casa, mas esbarrou na falta de efetividade ofensiva, um problema recorrente na temporada. O resultado, embora mantenha o Rubro-Negro vivo na competição, deixa o alerta ligado, já que a equipe soma apenas quatro pontos em três rodadas no Grupo C. Com dois jogos em casa nas próximas rodadas, a missão é clara: transformar domínio em vitórias para garantir a classificação às oitavas de final.

O jogo em Quito foi marcado por uma estratégia cautelosa do Flamengo, que priorizou o controle da posse de bola e a troca de passes para minimizar o impacto da altitude. Com 56% de posse e 10 finalizações, o time carioca dominou grande parte do confronto, mas apenas duas chances foram ao gol. A LDU, por sua vez, apostou em contra-ataques e cruzamentos na área, mas não conseguiu superar a defesa rubro-negra, liderada por Léo Ortiz e Erick Pulgar. O empate, como destacou o meia Gerson após a partida, reflete a máxima de que, quando não é possível vencer, o importante é não perder.

A ausência de gols, no entanto, reacende debates sobre a dificuldade do Flamengo em converter superioridade em resultados. Lesões e desfalques, como Alex Sandro, De la Cruz, Allan e Plata, impactaram a escalação, mas o desempenho ofensivo abaixo do esperado preocupa. O próximo compromisso, contra o Corinthians, pelo Brasileirão, será uma oportunidade para ajustes antes de retomar a campanha na Libertadores.

Estratégia na altitude: como o Flamengo enfrentou os 2.850 metros

Adaptar-se à altitude de Quito foi uma das prioridades do Flamengo na preparação para o duelo contra a LDU. A comissão técnica, liderada por Filipe Luís, trabalhou para minimizar o desgaste físico dos jogadores, que enfrentaram condições adversas em um estádio conhecido por desafiar visitantes. A estratégia incluiu trocas de passes curtos e um ritmo controlado, evitando corridas longas que poderiam acelerar a exaustão. O resultado foi uma atuação sólida defensivamente, com poucos sustos sofridos, mesmo nos minutos finais, quando a LDU intensificou a pressão.

Entre os jogadores, apenas Bruno Henrique precisou de oxigênio durante a partida, enquanto Ayrton Lucas foi o único a deixar o campo visivelmente extenuado. A escolha por uma formação com Danilo na zaga, ao lado de Léo Ortiz, e Evertton Araújo no meio-campo trouxe estabilidade, mas limitou a criação ofensiva. Arrascaeta, principal articulador, teve uma chance clara aos 36 minutos do primeiro tempo, mas finalizou fraco. A entrada de Pedro no segundo tempo trouxe maior presença na área, mas não foi suficiente para mudar o placar.

O desempenho na altitude reforça a capacidade do Flamengo de se adaptar a cenários extremos, mas também expõe a necessidade de maior precisão nas finalizações. Com dois jogos no Maracanã nas próximas rodadas, o time terá condições mais favoráveis para buscar os pontos necessários à classificação.

Números do jogo revelam domínio sem gols

O empate em Quito foi marcado por números que evidenciam o controle do Flamengo, mas também sua dificuldade em transformar chances em gols. Confira os principais dados da partida:

  • Posse de bola: 56% para o Flamengo, contra 44% da LDU.
  • Finalizações: 10 do Flamengo (2 no gol) contra 8 da LDU (3 no gol).
  • Passes trocados: Danilo, Wesley, Léo Ortiz e Erick Pulgar foram os líderes em trocas de passes.
  • Chances claras: apenas uma do Flamengo, com Arrascaeta, e duas da LDU, ambas em contra-ataques.
  • Substituições: Pedro, Cebolinha e Luiz Araújo entraram no segundo tempo, mas não converteram as oportunidades criadas.

Esses números refletem a estratégia adotada por Filipe Luís, que priorizou a posse de bola para reduzir o impacto da altitude. No entanto, a falta de agressividade no ataque impediu o time de capitalizar o domínio territorial. A comparação com jogos anteriores na Libertadores, como a derrota em casa para o Bolívar, reforça a urgência de ajustes no setor ofensivo.

Desafios do ataque rubro-negro na temporada

A dificuldade em marcar gols não é novidade para o Flamengo em 2025. Apesar do elenco estrelado, com nomes como Arrascaeta, Pedro e Bruno Henrique, o time tem enfrentado problemas para transformar chances criadas em resultados concretos. Na Libertadores, a média de gols por jogo é inferior a um, um contraste com a campanha vitoriosa de 2022, quando o ataque rubro-negro foi um dos mais letais da competição. A ausência de De la Cruz, lesionado, e a má fase de alguns jogadores-chave contribuem para o cenário.

No jogo contra a LDU, a chance mais clara do segundo tempo veio com Luiz Araújo, que driblou dois marcadores, mas finalizou mal. Cebolinha, outro substituto, também desperdiçou uma oportunidade em chute de fora da área. Esses lances ilustram um padrão: o Flamengo cria, mas não conclui. A pressão por resultados aumenta à medida que a fase de grupos avança, especialmente com a concorrência acirrada no Grupo C.

Para reverter esse quadro, Filipe Luís tem testado diferentes formações. Contra a LDU, a escalação com Juninho no ataque foi uma tentativa de explorar a velocidade, mas o jovem atacante não conseguiu se destacar. A volta de jogadores como De la Cruz e a possível recuperação de forma de Bruno Henrique podem ser decisivas para os próximos jogos.

Impacto do empate na classificação do Grupo C

Com o empate em Quito, o Flamengo soma quatro pontos em três rodadas na Libertadores, ocupando a terceira posição do Grupo C. A liderança está com o Bolívar, que venceu o Rubro-Negro na rodada anterior, enquanto a LDU segue na briga pela segunda vaga. A situação, embora não seja desesperadora, exige atenção, já que apenas os dois primeiros colocados avançam às oitavas de final.

Os próximos compromissos serão cruciais. O Flamengo enfrentará o Millonarios, da Colômbia, e o Bolívar, novamente, ambos no Maracanã. O terceiro jogo será fora de casa, contra o Millonarios. Jogar duas partidas em casa é uma vantagem, mas a necessidade de vitórias é inegociável. Um tropeço pode complicar a classificação ou obrigar o time a buscar pontos na última rodada, em Bogotá.

A campanha na Libertadores também impacta o planejamento para o Brasileirão, onde o Flamengo enfrenta o Corinthians no próximo domingo. A sequência de jogos exige um elenco bem preparado fisicamente e mentalmente, especialmente após o desgaste da altitude. A comissão técnica já sinalizou que pode poupar jogadores no campeonato nacional para priorizar a competição continental.

Momentos-chave da partida em Quito

O duelo entre LDU e Flamengo teve momentos que definiram o placar final. Abaixo, os principais lances do jogo:

  • Aos 36 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta teve a melhor chance do Flamengo, mas finalizou fraco após driblar o marcador.
  • No segundo tempo, aos 13 minutos, Pedro entrou e logo criou uma jogada para Wesley, que não conseguiu finalizar.
  • Luiz Araújo, aos 20 minutos do segundo tempo, desperdiçou uma chance clara ao chutar para fora após driblar dois defensores.
  • A LDU chegou a marcar aos 37 minutos, com Estrada, mas o gol foi anulado por impedimento.
  • Nos minutos finais, Estrada cabeceou por cima do gol de Rossi, em um dos poucos sustos sofridos pelo Flamengo.

Esses lances mostram como o jogo foi equilibrado, com o Flamengo controlando a posse, mas falhando nas finalizações, e a LDU apostando em jogadas rápidas para surpreender. O empate reflete a dificuldade de ambos os times em impor seu jogo em momentos decisivos.

O papel de Filipe Luís na campanha rubro-negra

Filipe Luís, em seu primeiro ano como treinador do Flamengo, enfrenta o desafio de equilibrar a pressão por resultados com a implementação de sua filosofia de jogo. O ex-lateral, conhecido por sua inteligência tática, tem apostado em um estilo baseado na posse de bola e na solidez defensiva. Contra a LDU, essa abordagem funcionou defensivamente, mas não foi suficiente para garantir a vitória.

O treinador promoveu mudanças na escalação em todos os jogos da Libertadores, adaptando o time às circunstâncias de cada partida. A ausência de Léo Pereira, preservado, e de Plata, lesionado, levou à entrada de Danilo e Juninho, escolhas que dividiram opiniões entre os torcedores. A decisão de poupar jogadores para o Brasileirão também indica um planejamento a longo prazo, mas aumenta a pressão por vitórias imediatas na Libertadores.

A relação de Filipe Luís com os jogadores tem sido um ponto positivo. Após o jogo, o treinador cumprimentou Luiz Araújo, reforçando o apoio ao atacante, que desperdiçou uma chance clara. Esse gesto reflete a confiança que o técnico busca transmitir ao elenco, mesmo em momentos de dificuldade.

Calendário dos próximos jogos na Libertadores

O Flamengo tem três jogos restantes na fase de grupos da Libertadores 2025. Confira o cronograma:

  • Flamengo x Millonarios: Maracanã, Rio de Janeiro, em maio de 2025.
  • Flamengo x Bolívar: Maracanã, Rio de Janeiro, em maio de 2025.
  • Millonarios x Flamengo: Bogotá, Colômbia, em junho de 2025.

Essas partidas serão decisivas para definir a posição do Flamengo no Grupo C. A torcida espera que o time aproveite a força do Maracanã para somar pontos e garantir a classificação sem depender de resultados fora de casa.

Perspectivas para o Flamengo no Maracanã

Os dois jogos em casa na Libertadores representam uma oportunidade para o Flamengo recuperar a confiança e a liderança do grupo. O Maracanã, com o apoio de mais de 60 mil torcedores, é um trunfo que o time pretende explorar. A vitória sobre o Millonarios, na primeira rodada, mostrou o potencial do Rubro-Negro em casa, mas a derrota para o Bolívar na segunda rodada serve como alerta.

A preparação para esses jogos inclui a recuperação de jogadores lesionados, como De la Cruz e Allan, e o aprimoramento do setor ofensivo. A comissão técnica também trabalha para melhorar a transição entre defesa e ataque, um dos pontos fracos observados em Quito. A expectativa é que Arrascaeta e Pedro, peças-chave, assumam maior protagonismo nas próximas partidas.

O confronto contra o Corinthians, pelo Brasileirão, será um teste importante antes da Libertadores. Uma vitória pode elevar o moral do elenco, enquanto um tropeço aumentará a pressão para os jogos continentais. A torcida, conhecida por sua exigência, espera um Flamengo mais letal e consistente.

Fatores que influenciam o desempenho na altitude

Jogar na altitude, como em Quito, exige adaptações que vão além do aspecto técnico. A redução de oxigênio afeta o desempenho físico, aumentando a fadiga e dificultando a recuperação entre esforços intensos. O Flamengo, ciente disso, chegou ao Equador dias antes para aclimatação, uma prática comum em confrontos na América do Sul.

Outros fatores, como a velocidade da bola e a adaptação ao gramado, também influenciam. A LDU, acostumada a jogar em casa, tentou explorar esses elementos com cruzamentos e jogadas rápidas, mas a defesa rubro-negra esteve atenta. A experiência de jogadores como Erick Pulgar, que já atuou em altitudes elevadas, foi fundamental para manter a organização tática.

A preparação para jogos em condições extremas deve continuar sendo um foco do Flamengo, especialmente com a possibilidade de enfrentar outros adversários em altitudes elevadas nas fases eliminatórias. A campanha na Libertadores exige versatilidade e resiliência, qualidades que o time busca consolidar.

Comparação com campanhas anteriores na Libertadores

O desempenho do Flamengo na Libertadores 2025 contrasta com campanhas históricas, como as de 2019 e 2022, quando o clube conquistou o título. Naqueles anos, o ataque rubro-negro era decisivo, com jogadores como Gabigol e Bruno Henrique em grande fase. Atualmente, a dependência de Arrascaeta para criar chances e a falta de um centroavante prolífico limitam o potencial ofensivo.

A fase de grupos, no entanto, ainda está em aberto, e o Flamengo tem condições de reverter o cenário. A comparação com 2022, quando o time superou dificuldades iniciais para chegar à final, serve como inspiração. A experiência de jogadores como Léo Ortiz e Gerson, aliados à liderança de Filipe Luís, pode ser o diferencial para uma campanha bem-sucedida.

A torcida, que lota o Maracanã em jogos decisivos, espera que o Flamengo recupere o brilho das temporadas vitoriosas. A pressão por resultados é alta, mas o elenco tem qualidade para responder às expectativas.

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