A noite de quarta-feira, 23 de abril, foi marcada por emoções intensas no Estádio Bicentenário de La Florida, em Santiago, onde o Fluminense enfrentou o Unión Española pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Sul-Americana. Com um time reserva, o Tricolor carioca arrancou um empate heroico por 1 a 1, graças a um golaço de Nonato nos acréscimos, que evitou a derrota após Aránguiz abrir o placar para os chilenos aos 38 minutos do segundo tempo. O jogo, válido pelo Grupo F, reforçou a liderança do Fluminense na chave, com sete pontos, enquanto o Unión Española segue na luta para escapar da parte inferior da tabela. A partida, disputada sob o olhar atento de uma torcida chilena vibrante, destacou a garra do time brasileiro, que superou dificuldades táticas e a pressão do adversário para manter a invencibilidade na competição. A transmissão, disponível em plataformas como Disney+ e acompanhada em tempo real por portais como Globo Esporte e Lance!, capturou cada momento de um confronto que ficará na memória dos torcedores.O Fluminense, comandado por Renato Gaúcho, optou por poupar seus titulares, priorizando o Campeonato Brasileiro, mas viu seus jovens jogadores mostrarem potencial em um cenário adverso. Apesar de um primeiro tempo com poucas chances, o Tricolor cresceu na etapa final com as entradas de Lavega, Wesley Natã e Paulo Baya, que trouxeram dinamismo ao ataque. O Unión Española, por sua vez, apostou na velocidade de Uribe e na experiência de Aránguiz para pressionar, especialmente após o intervalo. O gol chileno, originado de um erro na saída de bola de Thiago Santos, parecia selar a vitória dos donos da casa, mas Nonato, com um chute preciso da entrada da área, garantiu o empate e consolidou a resiliência do time carioca. A arbitragem, liderada pelo uruguaio Andrés Matonte, foi precisa, com o VAR confirmando o gol do Unión Española sem controvérsias.
O Grupo F da Sul-Americana segue competitivo, com o Fluminense na liderança, um ponto à frente do Once Caldas, que venceu o San José na mesma rodada. O Unión Española, com dois pontos, ocupa a terceira posição, enquanto o San José, com apenas um ponto, amarga a lanterna. O empate mantém o Tricolor em posição confortável, mas reforça a necessidade de maior consistência para garantir a classificação às oitavas de final. O jogo também serviu como vitrine para jovens promessas de Xerém, como Julio Fidelis e Vagno, que ganharam minutos importantes em uma competição continental. A torcida tricolor, mesmo à distância, celebrou o resultado, que mantém viva a esperança de uma campanha sólida na Sul-Americana.
Contexto do empate heroico
O Fluminense entrou em campo com uma escalação repleta de reservas, uma decisão estratégica de Renato Gaúcho para preservar os titulares para o clássico contra o Botafogo, pelo Brasileirão. Jogadores como Vitor Eudes, Julio Fidelis, Vagno e Lezcano tiveram a oportunidade de mostrar serviço, mas enfrentaram dificuldades para impor o ritmo característico do time. O Unión Española, apesar de sua campanha irregular no Campeonato Chileno, onde ocupa a 13ª posição, mostrou organização tática e aproveitou o apoio da torcida para pressionar. O primeiro tempo foi dominado pelos chilenos, que criaram as melhores chances com Uribe, mas pararam na defesa tricolor e nas intervenções de Vitor Eudes.
Na segunda etapa, o Fluminense ganhou fôlego com as substituições, especialmente com Lavega, que trouxe velocidade pelo lado esquerdo. O Unión Española, no entanto, manteve a postura agressiva, explorando erros do adversário. O gol de Aránguiz, aos 38 minutos, foi um balde de água fria para o Tricolor, que parecia destinado à derrota. A resposta veio nos acréscimos, com Nonato, que aproveitou um bate-rebate na entrada da área para acertar um chute indefensável, garantindo o empate. O resultado reflete a capacidade do Fluminense de reagir sob pressão, mesmo com um elenco alternativo.
- Destaque tricolor: Nonato, com seu golaço, foi o herói da noite, mostrando oportunismo e precisão.
- Ponto forte do Unión Española: A velocidade de Uribe e a eficiência de Aránguiz no meio-campo.
- Desafio do Fluminense: Superar a falta de entrosamento entre os reservas e melhorar a saída de bola.
- Fator decisivo: A garra do Tricolor nos minutos finais, que transformou uma derrota iminente em empate.
Escalação e ajustes táticos
O Fluminense foi a campo com Vitor Eudes; Julio Fidelis, Thiago Santos, Manoel, Vagno; Bernal, Nonato, Lezcano; Serna, Keno e Everaldo, no esquema 4-3-3. A formação inicial priorizou a solidez defensiva, com Thiago Santos e Manoel formando a dupla de zaga, mas pecou na criação, com Lezcano e Nonato sobrecarregados na armação. Keno e Serna, pelas pontas, tentaram explorar a velocidade, mas esbarraram na marcação chilena. As entradas de Lavega, Wesley Natã e Paulo Baya no segundo tempo mudaram a dinâmica, com Lavega trazendo verticalidade e Wesley Natã oferecendo maior presença ofensiva.
O Unión Española, treinado por Miguel Ponce, escalou Torgnascioli; Simón Ramírez, Nicolás Díaz, Sebastián Pereira, Felipe Espinoza; Montes, Matías Marín, Aránguiz; Uribe, Matías Suárez e Véjar, no 4-3-3. O time chileno apostou na compactação no meio-campo, com Aránguiz ditando o ritmo, e na velocidade de Uribe pelo lado direito. As substituições, como a entrada de Ovelar, mantiveram a intensidade, mas a defesa não conseguiu conter o chute de Nonato nos minutos finais. A estratégia chilena focou em explorar erros do adversário, o que quase rendeu a vitória.
O Tricolor enfrentou dificuldades na transição ofensiva, especialmente no primeiro tempo, quando a falta de entrosamento entre os reservas ficou evidente. Renato Gaúcho, observando do banco, ajustou o posicionamento no intervalo, pedindo maior agressividade nas laterais. A entrada de Lavega foi crucial para abrir o jogo, enquanto Nonato, com liberdade para avançar, encontrou o espaço necessário para o gol. O Unión Española, por sua vez, manteve a pressão, mas pecou na recomposição defensiva nos acréscimos, permitindo o empate.
Histórico e rivalidade
Fluminense e Unión Española não têm um histórico extenso de confrontos, mas o empate em Santiago adiciona um capítulo marcante à rivalidade entre clubes brasileiros e chilenos na Sul-Americana. O Tricolor carioca, que busca seu primeiro título na competição, enfrentou outros times chilenos em edições anteriores, como a Universidad de Chile, com resultados equilibrados. O Unión Española, um clube tradicional com sete títulos nacionais, tem experiência em torneios continentais, mas vive um momento de reconstrução, com resultados irregulares no cenário doméstico.
Nos últimos cinco confrontos entre clubes brasileiros e chilenos na Sul-Americana, os brasileiros venceram três vezes, com um empate e uma vitória chilena. Esse cenário sugere uma leve vantagem para o Fluminense, mas o Unión Española, em casa, mostrou-se um adversário resiliente. O jogo também destacou a importância de jogadores experientes, como Nonato, que já enfrentou equipes sul-americanas em passagens por outros clubes, e Aránguiz, um veterano com passagens pela seleção chilena. A rivalidade continental, marcada por jogos disputados, elevou a intensidade do confronto.
Desempenho recente das equipes
O Fluminense vive uma fase positiva na Sul-Americana, com sete pontos em três jogos, incluindo vitórias sobre Once Caldas e San José. No Campeonato Brasileiro, o time ocupa a parte intermediária da tabela, com resultados alternados, o que levou Renato Gaúcho a priorizar os titulares para o clássico contra o Botafogo. Nos últimos cinco jogos, considerando todas as competições, o Tricolor soma duas vitórias, dois empates e uma derrota, com destaque para a goleada por 5 a 0 sobre o San José. A consistência defensiva, liderada por Manoel, e a emergência de jovens como Julio Fidelis são pontos positivos.
O Unión Española, por outro lado, enfrenta dificuldades na temporada. Na Sul-Americana, o time soma apenas dois pontos, com um empate e uma derrota antes do jogo contra o Fluminense. No Campeonato Chileno, a equipe está na 13ª posição, com seis pontos em sete jogos, refletindo a instabilidade do elenco. Nos últimos cinco jogos, os chilenos venceram uma vez, empataram duas e perderam duas, com Uribe e Aránguiz como principais destaques. A falta de regularidade no ataque e os problemas defensivos têm sido obstáculos para o time de Miguel Ponce.
Fatores que definiram o empate
O confronto foi decidido por momentos de inspiração individual e erros pontuais. Para o Unión Española, a capacidade de pressionar o Fluminense no segundo tempo e aproveitar o erro de Thiago Santos foi crucial. Aránguiz, com sua experiência, soube posicionar-se para finalizar com precisão. A velocidade de Uribe, especialmente no primeiro tempo, também colocou a defesa tricolor em alerta. No entanto, a falha na marcação nos acréscimos permitiu que Nonato tivesse espaço para o chute que resultou no empate.
Para o Fluminense, a resiliência e as substituições foram determinantes. Nonato, com seu golaço, mostrou por que é uma peça valiosa no elenco, enquanto Lavega e Wesley Natã trouxeram energia nova ao ataque. Vitor Eudes, com defesas importantes, evitou um placar mais elástico. A batalha no meio-campo, com Bernal enfrentando Aránguiz, foi equilibrada, mas o Tricolor soube crescer nos momentos finais. A pressão da torcida chilena, embora intensa, não intimidou os jovens jogadores, que mantiveram a calma para buscar o empate.
- Jogadores a observar no Fluminense: Nonato (meio-campo), Lavega (ataque) e Vitor Eudes (goleiro).
- Jogadores a observar no Unión Española: Aránguiz (meio-campo), Uribe (ataque) e Torgnascioli (goleiro).
- Chave tática: Ajustes ofensivos do Fluminense no segundo tempo e pressão chilena no meio-campo.
- Fator emocional: Garra tricolor nos acréscimos contra a intensidade da torcida chilena.
Arbitragem e condições do jogo
A arbitragem, liderada por Andrés Matonte, do Uruguai, foi eficiente, com decisões claras e sem grandes polêmicas. Os assistentes Martín Soppi e Andres Nievas acompanharam de perto os lances, enquanto Andrés Cunha, no VAR, validou o gol de Aránguiz após análise de possível impedimento. Cartões amarelos foram distribuídos com critério, com destaque para as advertências a Bernal, Vagno e Everaldo, do Fluminense, e Nicolás Díaz, do Unión Española. A condução do jogo garantiu fluidez, mesmo em momentos de maior tensão.
As condições climáticas em Santiago foram favoráveis, com temperatura em torno de 18°C e sem chuva. O gramado do Estádio Bicentenário de La Florida, com capacidade para cerca de 12 mil torcedores, estava em boas condições, permitindo trocas de passes e jogadas rápidas. A iluminação do estádio, adequada para competições internacionais, contribuiu para a visibilidade. A torcida chilena, embora não tenha lotado o estádio, criou uma atmosfera vibrante, pressionando o Fluminense, especialmente no segundo tempo.
Impacto do resultado no Grupo F
O empate mantém o Fluminense na liderança do Grupo F, com sete pontos, um à frente do Once Caldas, que soma seis. O Unión Española, com dois pontos, permanece na terceira posição, enquanto o San José, com um ponto, é o lanterna. O resultado é positivo para o Tricolor, que segue invicto e com boas chances de avançar às oitavas de final. No entanto, a diferença apertada para o Once Caldas indica que a disputa pela liderança será acirrada nas próximas rodadas. O Unión Española, por sua vez, precisa de vitórias para escapar da eliminação precoce.
As estatísticas do grupo reforçam a força do Fluminense. O time carioca tem o melhor ataque, com sete gols em três jogos, e uma defesa sólida, que sofreu apenas um gol. O Unión Española, com dois gols marcados e quatro sofridos, enfrenta dificuldades para equilibrar os setores. O jogo em Santiago serviu como teste para o Fluminense, que mostrou capacidade de reação, mas também expôs fragilidades na saída de bola e na criação com os reservas. A próxima rodada, contra o San José, será uma oportunidade para consolidar a liderança.
Expectativas dos torcedores
Nas redes sociais, a torcida tricolor celebrou o golaço de Nonato e a garra do time reserva, mas expressou preocupação com a falta de consistência na primeira etapa. A atuação de jovens como Lavega e Julio Fidelis foi elogiada, enquanto Vitor Eudes ganhou destaque por suas defesas. Torcedores chilenos, por outro lado, lamentaram o empate nos acréscimos, mas reconheceram o mérito de Aránguiz e Uribe. A rivalidade entre clubes brasileiros e chilenos, sempre marcada por jogos disputados, adicionou emoção ao confronto, com debates acalorados entre os fãs.
A cobertura da mídia foi intensa, com programas como o “Globo Esporte” destacando o golaço de Nonato e a resiliência tricolor. Portais como Lance! e UOL ofereceram análises táticas e lances em tempo real, enquanto a imprensa chilena, como o jornal La Tercera, elogiou a atuação do Unión Española, mas criticou a falha defensiva no fim. A transmissão pela Disney+ atraiu milhares de espectadores, que acompanharam cada detalhe de um jogo que reforçou a competitividade da Sul-Americana. A torcida tricolor já mira o próximo desafio, contra o San José, com otimismo.
Cronograma da Conmebol Sul-Americana
A Conmebol Sul-Americana 2025 começou em março com a fase de grupos e se estende até outubro, quando será disputada a final. A fase de grupos, que inclui o confronto entre Fluminense e Unión Española, termina em 29 de maio, com as oitavas de final marcadas para julho. As quartas de final ocorrem em agosto, enquanto as semifinais estão agendadas para setembro. A competição, que reúne 44 clubes, tem sido palco de campanhas históricas, com o Independiente del Valle como atual campeão.
- Fase de grupos: Até 29 de maio de 2025.
- Oitavas de final: 17 a 24 de julho de 2025.
- Quartas de final: 14 a 21 de agosto de 2025.
- Semifinais: 18 a 25 de setembro de 2025.
- Final: 25 de outubro de 2025.
Perspectivas para a temporada
O Fluminense divide atenções entre a Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro, onde busca se aproximar do G4. A estratégia de poupar titulares reflete a prioridade de Renato Gaúcho em equilibrar o desempenho nas duas competições. A aposta em jovens de Xerém, como Julio Fidelis, Vagno e Lavega, visa fortalecer o elenco a longo prazo, enquanto jogadores experientes, como Nonato e Manoel, garantem estabilidade. A torcida espera que o clube repita o sucesso de 2009, quando chegou à final da Sul-Americana, mas sabe que a regularidade será essencial.
O Unión Española enfrenta uma temporada desafiadora. A campanha irregular no Campeonato Chileno e os resultados modestos na Sul-Americana colocam pressão sobre Miguel Ponce. A equipe, que investiu em jovens como Ovelar e na experiência de Aránguiz, precisa melhorar o desempenho defensivo para sonhar com a classificação. A torcida chilena, apesar do empate, mantém a esperança de uma recuperação, especialmente no jogo contra o Once Caldas, que será decisivo para as pretensões do clube.
Curiosidades do confronto
O duelo entre Fluminense e Unión Española trouxe elementos históricos que enriqueceram a narrativa da partida. O Fluminense, fundado em 1902, é um dos clubes mais tradicionais do Brasil, com uma torcida apaixonada e uma história de superação em competições continentais. O Unión Española, criado em 1897, é um dos gigantes do futebol chileno, com sete títulos nacionais e uma presença constante em torneios sul-americanos.
- Nonato decisivo: O volante, com passagens por Internacional e Fortaleza, marcou seu primeiro gol na Sul-Americana, consolidando sua importância no elenco.
- Estádio Bicentenário de La Florida: Com capacidade para 12 mil torcedores, o estádio é conhecido por sua atmosfera acolhedora, mas desafiadora para visitantes.
- Aránguiz experiente: O meia chileno, com passagens por Bayer Leverkusen e Internacional, foi o maestro do Unión Española.
- Jovens de Xerém: Julio Fidelis e Vagno, formados na base tricolor, ganharam destaque em um palco continental.
Fatores emocionais
A pressão psicológica foi um elemento central do confronto. Para o Unión Española, jogar em casa com o apoio da torcida era uma vantagem, mas a expectativa de conquistar a primeira vitória na Sul-Americana pesou nos minutos finais. O Fluminense, mesmo com um time reserva, mostrou maturidade para lidar com a adversidade, especialmente após o gol de Aránguiz. A rivalidade entre futebol brasileiro e chileno, marcada por jogos intensos, elevou o clima emocional, com os torcedores vibrando a cada lance decisivo.
A capacidade de manter a calma nos acréscimos foi determinante para o Tricolor. Nonato, com sua experiência, soube aproveitar o momento certo para finalizar, enquanto Vitor Eudes, com defesas cruciais, transmitiu segurança. O Unión Española, por sua vez, sentiu o impacto do empate, que frustrou a torcida local. A batalha no meio-campo, com Nonato enfrentando Aránguiz, refletiu o equilíbrio emocional de ambas as equipes, com o Fluminense levando a melhor no momento decisivo.
Projeções para o próximo jogo
Analistas veem o empate como um resultado positivo para o Fluminense, que mantém a liderança do Grupo F e a invencibilidade na competição. A próxima partida, contra o San José, em La Paz, será um teste de resistência, mas o Tricolor é favorito, especialmente após a goleada na primeira rodada. O Unión Española, enfrentando o Once Caldas fora de casa, precisa de uma vitória para manter viva a esperança de classificação. A tendência é que ambos os times ajustem suas estratégias, com o Fluminense buscando maior entrosamento e os chilenos reforçando a defesa.
O golaço de Nonato será um divisor de águas para o moral tricolor, enquanto Aránguiz segue como a principal esperança do Unión Española. A Sul-Americana, conhecida por sua imprevisibilidade, promete mais emoções nas próximas rodadas, com o Fluminense consolidando sua posição como um dos favoritos. A torcida tricolor, empolgada com a garra do time, espera que a equipe mantenha o foco para alcançar voos mais altos na competição.

A noite de quarta-feira, 23 de abril, foi marcada por emoções intensas no Estádio Bicentenário de La Florida, em Santiago, onde o Fluminense enfrentou o Unión Española pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Sul-Americana. Com um time reserva, o Tricolor carioca arrancou um empate heroico por 1 a 1, graças a um golaço de Nonato nos acréscimos, que evitou a derrota após Aránguiz abrir o placar para os chilenos aos 38 minutos do segundo tempo. O jogo, válido pelo Grupo F, reforçou a liderança do Fluminense na chave, com sete pontos, enquanto o Unión Española segue na luta para escapar da parte inferior da tabela. A partida, disputada sob o olhar atento de uma torcida chilena vibrante, destacou a garra do time brasileiro, que superou dificuldades táticas e a pressão do adversário para manter a invencibilidade na competição. A transmissão, disponível em plataformas como Disney+ e acompanhada em tempo real por portais como Globo Esporte e Lance!, capturou cada momento de um confronto que ficará na memória dos torcedores.O Fluminense, comandado por Renato Gaúcho, optou por poupar seus titulares, priorizando o Campeonato Brasileiro, mas viu seus jovens jogadores mostrarem potencial em um cenário adverso. Apesar de um primeiro tempo com poucas chances, o Tricolor cresceu na etapa final com as entradas de Lavega, Wesley Natã e Paulo Baya, que trouxeram dinamismo ao ataque. O Unión Española, por sua vez, apostou na velocidade de Uribe e na experiência de Aránguiz para pressionar, especialmente após o intervalo. O gol chileno, originado de um erro na saída de bola de Thiago Santos, parecia selar a vitória dos donos da casa, mas Nonato, com um chute preciso da entrada da área, garantiu o empate e consolidou a resiliência do time carioca. A arbitragem, liderada pelo uruguaio Andrés Matonte, foi precisa, com o VAR confirmando o gol do Unión Española sem controvérsias.
O Grupo F da Sul-Americana segue competitivo, com o Fluminense na liderança, um ponto à frente do Once Caldas, que venceu o San José na mesma rodada. O Unión Española, com dois pontos, ocupa a terceira posição, enquanto o San José, com apenas um ponto, amarga a lanterna. O empate mantém o Tricolor em posição confortável, mas reforça a necessidade de maior consistência para garantir a classificação às oitavas de final. O jogo também serviu como vitrine para jovens promessas de Xerém, como Julio Fidelis e Vagno, que ganharam minutos importantes em uma competição continental. A torcida tricolor, mesmo à distância, celebrou o resultado, que mantém viva a esperança de uma campanha sólida na Sul-Americana.
Contexto do empate heroico
O Fluminense entrou em campo com uma escalação repleta de reservas, uma decisão estratégica de Renato Gaúcho para preservar os titulares para o clássico contra o Botafogo, pelo Brasileirão. Jogadores como Vitor Eudes, Julio Fidelis, Vagno e Lezcano tiveram a oportunidade de mostrar serviço, mas enfrentaram dificuldades para impor o ritmo característico do time. O Unión Española, apesar de sua campanha irregular no Campeonato Chileno, onde ocupa a 13ª posição, mostrou organização tática e aproveitou o apoio da torcida para pressionar. O primeiro tempo foi dominado pelos chilenos, que criaram as melhores chances com Uribe, mas pararam na defesa tricolor e nas intervenções de Vitor Eudes.
Na segunda etapa, o Fluminense ganhou fôlego com as substituições, especialmente com Lavega, que trouxe velocidade pelo lado esquerdo. O Unión Española, no entanto, manteve a postura agressiva, explorando erros do adversário. O gol de Aránguiz, aos 38 minutos, foi um balde de água fria para o Tricolor, que parecia destinado à derrota. A resposta veio nos acréscimos, com Nonato, que aproveitou um bate-rebate na entrada da área para acertar um chute indefensável, garantindo o empate. O resultado reflete a capacidade do Fluminense de reagir sob pressão, mesmo com um elenco alternativo.
- Destaque tricolor: Nonato, com seu golaço, foi o herói da noite, mostrando oportunismo e precisão.
- Ponto forte do Unión Española: A velocidade de Uribe e a eficiência de Aránguiz no meio-campo.
- Desafio do Fluminense: Superar a falta de entrosamento entre os reservas e melhorar a saída de bola.
- Fator decisivo: A garra do Tricolor nos minutos finais, que transformou uma derrota iminente em empate.
Escalação e ajustes táticos
O Fluminense foi a campo com Vitor Eudes; Julio Fidelis, Thiago Santos, Manoel, Vagno; Bernal, Nonato, Lezcano; Serna, Keno e Everaldo, no esquema 4-3-3. A formação inicial priorizou a solidez defensiva, com Thiago Santos e Manoel formando a dupla de zaga, mas pecou na criação, com Lezcano e Nonato sobrecarregados na armação. Keno e Serna, pelas pontas, tentaram explorar a velocidade, mas esbarraram na marcação chilena. As entradas de Lavega, Wesley Natã e Paulo Baya no segundo tempo mudaram a dinâmica, com Lavega trazendo verticalidade e Wesley Natã oferecendo maior presença ofensiva.
O Unión Española, treinado por Miguel Ponce, escalou Torgnascioli; Simón Ramírez, Nicolás Díaz, Sebastián Pereira, Felipe Espinoza; Montes, Matías Marín, Aránguiz; Uribe, Matías Suárez e Véjar, no 4-3-3. O time chileno apostou na compactação no meio-campo, com Aránguiz ditando o ritmo, e na velocidade de Uribe pelo lado direito. As substituições, como a entrada de Ovelar, mantiveram a intensidade, mas a defesa não conseguiu conter o chute de Nonato nos minutos finais. A estratégia chilena focou em explorar erros do adversário, o que quase rendeu a vitória.
O Tricolor enfrentou dificuldades na transição ofensiva, especialmente no primeiro tempo, quando a falta de entrosamento entre os reservas ficou evidente. Renato Gaúcho, observando do banco, ajustou o posicionamento no intervalo, pedindo maior agressividade nas laterais. A entrada de Lavega foi crucial para abrir o jogo, enquanto Nonato, com liberdade para avançar, encontrou o espaço necessário para o gol. O Unión Española, por sua vez, manteve a pressão, mas pecou na recomposição defensiva nos acréscimos, permitindo o empate.
Histórico e rivalidade
Fluminense e Unión Española não têm um histórico extenso de confrontos, mas o empate em Santiago adiciona um capítulo marcante à rivalidade entre clubes brasileiros e chilenos na Sul-Americana. O Tricolor carioca, que busca seu primeiro título na competição, enfrentou outros times chilenos em edições anteriores, como a Universidad de Chile, com resultados equilibrados. O Unión Española, um clube tradicional com sete títulos nacionais, tem experiência em torneios continentais, mas vive um momento de reconstrução, com resultados irregulares no cenário doméstico.
Nos últimos cinco confrontos entre clubes brasileiros e chilenos na Sul-Americana, os brasileiros venceram três vezes, com um empate e uma vitória chilena. Esse cenário sugere uma leve vantagem para o Fluminense, mas o Unión Española, em casa, mostrou-se um adversário resiliente. O jogo também destacou a importância de jogadores experientes, como Nonato, que já enfrentou equipes sul-americanas em passagens por outros clubes, e Aránguiz, um veterano com passagens pela seleção chilena. A rivalidade continental, marcada por jogos disputados, elevou a intensidade do confronto.
Desempenho recente das equipes
O Fluminense vive uma fase positiva na Sul-Americana, com sete pontos em três jogos, incluindo vitórias sobre Once Caldas e San José. No Campeonato Brasileiro, o time ocupa a parte intermediária da tabela, com resultados alternados, o que levou Renato Gaúcho a priorizar os titulares para o clássico contra o Botafogo. Nos últimos cinco jogos, considerando todas as competições, o Tricolor soma duas vitórias, dois empates e uma derrota, com destaque para a goleada por 5 a 0 sobre o San José. A consistência defensiva, liderada por Manoel, e a emergência de jovens como Julio Fidelis são pontos positivos.
O Unión Española, por outro lado, enfrenta dificuldades na temporada. Na Sul-Americana, o time soma apenas dois pontos, com um empate e uma derrota antes do jogo contra o Fluminense. No Campeonato Chileno, a equipe está na 13ª posição, com seis pontos em sete jogos, refletindo a instabilidade do elenco. Nos últimos cinco jogos, os chilenos venceram uma vez, empataram duas e perderam duas, com Uribe e Aránguiz como principais destaques. A falta de regularidade no ataque e os problemas defensivos têm sido obstáculos para o time de Miguel Ponce.
Fatores que definiram o empate
O confronto foi decidido por momentos de inspiração individual e erros pontuais. Para o Unión Española, a capacidade de pressionar o Fluminense no segundo tempo e aproveitar o erro de Thiago Santos foi crucial. Aránguiz, com sua experiência, soube posicionar-se para finalizar com precisão. A velocidade de Uribe, especialmente no primeiro tempo, também colocou a defesa tricolor em alerta. No entanto, a falha na marcação nos acréscimos permitiu que Nonato tivesse espaço para o chute que resultou no empate.
Para o Fluminense, a resiliência e as substituições foram determinantes. Nonato, com seu golaço, mostrou por que é uma peça valiosa no elenco, enquanto Lavega e Wesley Natã trouxeram energia nova ao ataque. Vitor Eudes, com defesas importantes, evitou um placar mais elástico. A batalha no meio-campo, com Bernal enfrentando Aránguiz, foi equilibrada, mas o Tricolor soube crescer nos momentos finais. A pressão da torcida chilena, embora intensa, não intimidou os jovens jogadores, que mantiveram a calma para buscar o empate.
- Jogadores a observar no Fluminense: Nonato (meio-campo), Lavega (ataque) e Vitor Eudes (goleiro).
- Jogadores a observar no Unión Española: Aránguiz (meio-campo), Uribe (ataque) e Torgnascioli (goleiro).
- Chave tática: Ajustes ofensivos do Fluminense no segundo tempo e pressão chilena no meio-campo.
- Fator emocional: Garra tricolor nos acréscimos contra a intensidade da torcida chilena.
Arbitragem e condições do jogo
A arbitragem, liderada por Andrés Matonte, do Uruguai, foi eficiente, com decisões claras e sem grandes polêmicas. Os assistentes Martín Soppi e Andres Nievas acompanharam de perto os lances, enquanto Andrés Cunha, no VAR, validou o gol de Aránguiz após análise de possível impedimento. Cartões amarelos foram distribuídos com critério, com destaque para as advertências a Bernal, Vagno e Everaldo, do Fluminense, e Nicolás Díaz, do Unión Española. A condução do jogo garantiu fluidez, mesmo em momentos de maior tensão.
As condições climáticas em Santiago foram favoráveis, com temperatura em torno de 18°C e sem chuva. O gramado do Estádio Bicentenário de La Florida, com capacidade para cerca de 12 mil torcedores, estava em boas condições, permitindo trocas de passes e jogadas rápidas. A iluminação do estádio, adequada para competições internacionais, contribuiu para a visibilidade. A torcida chilena, embora não tenha lotado o estádio, criou uma atmosfera vibrante, pressionando o Fluminense, especialmente no segundo tempo.
Impacto do resultado no Grupo F
O empate mantém o Fluminense na liderança do Grupo F, com sete pontos, um à frente do Once Caldas, que soma seis. O Unión Española, com dois pontos, permanece na terceira posição, enquanto o San José, com um ponto, é o lanterna. O resultado é positivo para o Tricolor, que segue invicto e com boas chances de avançar às oitavas de final. No entanto, a diferença apertada para o Once Caldas indica que a disputa pela liderança será acirrada nas próximas rodadas. O Unión Española, por sua vez, precisa de vitórias para escapar da eliminação precoce.
As estatísticas do grupo reforçam a força do Fluminense. O time carioca tem o melhor ataque, com sete gols em três jogos, e uma defesa sólida, que sofreu apenas um gol. O Unión Española, com dois gols marcados e quatro sofridos, enfrenta dificuldades para equilibrar os setores. O jogo em Santiago serviu como teste para o Fluminense, que mostrou capacidade de reação, mas também expôs fragilidades na saída de bola e na criação com os reservas. A próxima rodada, contra o San José, será uma oportunidade para consolidar a liderança.
Expectativas dos torcedores
Nas redes sociais, a torcida tricolor celebrou o golaço de Nonato e a garra do time reserva, mas expressou preocupação com a falta de consistência na primeira etapa. A atuação de jovens como Lavega e Julio Fidelis foi elogiada, enquanto Vitor Eudes ganhou destaque por suas defesas. Torcedores chilenos, por outro lado, lamentaram o empate nos acréscimos, mas reconheceram o mérito de Aránguiz e Uribe. A rivalidade entre clubes brasileiros e chilenos, sempre marcada por jogos disputados, adicionou emoção ao confronto, com debates acalorados entre os fãs.
A cobertura da mídia foi intensa, com programas como o “Globo Esporte” destacando o golaço de Nonato e a resiliência tricolor. Portais como Lance! e UOL ofereceram análises táticas e lances em tempo real, enquanto a imprensa chilena, como o jornal La Tercera, elogiou a atuação do Unión Española, mas criticou a falha defensiva no fim. A transmissão pela Disney+ atraiu milhares de espectadores, que acompanharam cada detalhe de um jogo que reforçou a competitividade da Sul-Americana. A torcida tricolor já mira o próximo desafio, contra o San José, com otimismo.
Cronograma da Conmebol Sul-Americana
A Conmebol Sul-Americana 2025 começou em março com a fase de grupos e se estende até outubro, quando será disputada a final. A fase de grupos, que inclui o confronto entre Fluminense e Unión Española, termina em 29 de maio, com as oitavas de final marcadas para julho. As quartas de final ocorrem em agosto, enquanto as semifinais estão agendadas para setembro. A competição, que reúne 44 clubes, tem sido palco de campanhas históricas, com o Independiente del Valle como atual campeão.
- Fase de grupos: Até 29 de maio de 2025.
- Oitavas de final: 17 a 24 de julho de 2025.
- Quartas de final: 14 a 21 de agosto de 2025.
- Semifinais: 18 a 25 de setembro de 2025.
- Final: 25 de outubro de 2025.
Perspectivas para a temporada
O Fluminense divide atenções entre a Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro, onde busca se aproximar do G4. A estratégia de poupar titulares reflete a prioridade de Renato Gaúcho em equilibrar o desempenho nas duas competições. A aposta em jovens de Xerém, como Julio Fidelis, Vagno e Lavega, visa fortalecer o elenco a longo prazo, enquanto jogadores experientes, como Nonato e Manoel, garantem estabilidade. A torcida espera que o clube repita o sucesso de 2009, quando chegou à final da Sul-Americana, mas sabe que a regularidade será essencial.
O Unión Española enfrenta uma temporada desafiadora. A campanha irregular no Campeonato Chileno e os resultados modestos na Sul-Americana colocam pressão sobre Miguel Ponce. A equipe, que investiu em jovens como Ovelar e na experiência de Aránguiz, precisa melhorar o desempenho defensivo para sonhar com a classificação. A torcida chilena, apesar do empate, mantém a esperança de uma recuperação, especialmente no jogo contra o Once Caldas, que será decisivo para as pretensões do clube.
Curiosidades do confronto
O duelo entre Fluminense e Unión Española trouxe elementos históricos que enriqueceram a narrativa da partida. O Fluminense, fundado em 1902, é um dos clubes mais tradicionais do Brasil, com uma torcida apaixonada e uma história de superação em competições continentais. O Unión Española, criado em 1897, é um dos gigantes do futebol chileno, com sete títulos nacionais e uma presença constante em torneios sul-americanos.
- Nonato decisivo: O volante, com passagens por Internacional e Fortaleza, marcou seu primeiro gol na Sul-Americana, consolidando sua importância no elenco.
- Estádio Bicentenário de La Florida: Com capacidade para 12 mil torcedores, o estádio é conhecido por sua atmosfera acolhedora, mas desafiadora para visitantes.
- Aránguiz experiente: O meia chileno, com passagens por Bayer Leverkusen e Internacional, foi o maestro do Unión Española.
- Jovens de Xerém: Julio Fidelis e Vagno, formados na base tricolor, ganharam destaque em um palco continental.
Fatores emocionais
A pressão psicológica foi um elemento central do confronto. Para o Unión Española, jogar em casa com o apoio da torcida era uma vantagem, mas a expectativa de conquistar a primeira vitória na Sul-Americana pesou nos minutos finais. O Fluminense, mesmo com um time reserva, mostrou maturidade para lidar com a adversidade, especialmente após o gol de Aránguiz. A rivalidade entre futebol brasileiro e chileno, marcada por jogos intensos, elevou o clima emocional, com os torcedores vibrando a cada lance decisivo.
A capacidade de manter a calma nos acréscimos foi determinante para o Tricolor. Nonato, com sua experiência, soube aproveitar o momento certo para finalizar, enquanto Vitor Eudes, com defesas cruciais, transmitiu segurança. O Unión Española, por sua vez, sentiu o impacto do empate, que frustrou a torcida local. A batalha no meio-campo, com Nonato enfrentando Aránguiz, refletiu o equilíbrio emocional de ambas as equipes, com o Fluminense levando a melhor no momento decisivo.
Projeções para o próximo jogo
Analistas veem o empate como um resultado positivo para o Fluminense, que mantém a liderança do Grupo F e a invencibilidade na competição. A próxima partida, contra o San José, em La Paz, será um teste de resistência, mas o Tricolor é favorito, especialmente após a goleada na primeira rodada. O Unión Española, enfrentando o Once Caldas fora de casa, precisa de uma vitória para manter viva a esperança de classificação. A tendência é que ambos os times ajustem suas estratégias, com o Fluminense buscando maior entrosamento e os chilenos reforçando a defesa.
O golaço de Nonato será um divisor de águas para o moral tricolor, enquanto Aránguiz segue como a principal esperança do Unión Española. A Sul-Americana, conhecida por sua imprevisibilidade, promete mais emoções nas próximas rodadas, com o Fluminense consolidando sua posição como um dos favoritos. A torcida tricolor, empolgada com a garra do time, espera que a equipe mantenha o foco para alcançar voos mais altos na competição.
