A campanha “Doe Arena Corinthians”, liderada pela torcida organizada Gaviões da Fiel, alcançou um marco importante com o pagamento da 85ª parcela da dívida do estádio Neo Química Arena, em Itaquera, São Paulo. A quitação, realizada na segunda-feira, 21 de abril de 2025, envolveu o valor de R$ 14.806,57, conforme anunciado nas redes sociais da organizada. A iniciativa, que busca arrecadar R$ 700 milhões até maio para saldar o débito com a Caixa Econômica Federal, já acumulou R$ 39.975.493,09. Apesar do progresso, o clube ainda precisa de R$ 660.024.506,91 para atingir a meta estipulada pelo banco estatal. A mobilização da torcida tem se intensificado, mas os desafios para alcançar o montante necessário permanecem grandes, com o prazo final se aproximando rapidamente.
O financiamento coletivo, que começou a ganhar força em anos anteriores, reflete o compromisso da torcida corintiana em evitar que o clube perca seu estádio, um dos mais modernos do Brasil. A Neo Química Arena, inaugurada em 2014 para a Copa do Mundo, foi construída com financiamento da Caixa, mas irregularidades e atrasos nos pagamentos geraram uma dívida que se arrasta há anos. A campanha “Doe Arena Corinthians” permite contribuições de qualquer valor, a partir de R$ 5, por meio do site oficial da iniciativa. A transparência na divulgação dos valores arrecadados e pagos tem sido um diferencial, com atualizações frequentes que mantêm a torcida engajada.
A 85ª parcela, embora significativa, foi inferior às registradas nas semanas anteriores, quando a campanha viu um aumento expressivo nas doações. Esse cenário reflete a flutuação natural de uma arrecadação dependente da mobilização popular. A Gaviões da Fiel tem usado as redes sociais para incentivar mais contribuições, destacando a importância de cada torcedor no esforço coletivo. A torcida, conhecida por sua paixão e lealdade, enfrenta agora o desafio de manter o ritmo das doações em um contexto econômico desafiador para muitos brasileiros.
Histórico da dívida da Neo Química Arena
A construção da Neo Química Arena envolveu um financiamento de R$ 400 milhões da Caixa Econômica Federal, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também participando do projeto. O custo total do estádio, inicialmente estimado em R$ 820 milhões, ultrapassou R$ 1 bilhão devido a ajustes no projeto e atrasos na obra. O Corinthians, responsável pelo pagamento da dívida, enfrentou dificuldades financeiras ao longo dos anos, o que levou a renegociações com a Caixa e, eventualmente, à criação da campanha de financiamento coletivo.
O acordo com a Caixa estabeleceu que o clube pagasse a dívida em parcelas mensais, mas a falta de recursos levou a atrasos e à acumulação de juros. Em 2020, a situação se agravou com a pandemia de Covid-19, que reduziu drasticamente as receitas do clube, especialmente com a ausência de público nos jogos. A campanha “Doe Arena Corinthians” surgiu como uma alternativa para envolver a torcida e evitar que o estádio fosse tomado pelo banco em caso de inadimplência total.
- 2014: Inauguração da Neo Química Arena, com custo final superior a R$ 1 bilhão.
- 2016: Primeiros atrasos nos pagamentos à Caixa, gerando multas e juros.
- 2020: Pandemia agrava crise financeira do Corinthians, impulsionando a criação da vaquinha.
- 2023: Campanha “Doe Arena Corinthians” ganha força, com arrecadações significativas.
- 2025: Pagamento da 85ª parcela, mas meta de R$ 700 milhões ainda está distante.
Como funciona a campanha Doe Arena Corinthians
A campanha “Doe Arena Corinthians” foi estruturada para ser acessível a todos os torcedores, independentemente de sua condição financeira. As doações podem ser feitas diretamente no site oficial, com valores a partir de R$ 5. A plataforma aceita pagamentos via cartão de crédito, boleto bancário e Pix, facilitando a participação de torcedores de diferentes regiões do Brasil e até do exterior. Cada parcela quitada é anunciada publicamente, com detalhes sobre o valor arrecadado e o impacto na redução da dívida.
A Gaviões da Fiel, principal organizadora da iniciativa, criou uma estratégia de comunicação que combina redes sociais, eventos presenciais e parcerias com influenciadores corintianos. A campanha também conta com a participação de ex-jogadores e ídolos do clube, que gravam vídeos incentivando as doações. A transparência é um pilar central: todos os valores arrecadados e pagos são divulgados em tempo real, o que aumenta a confiança dos torcedores na iniciativa.
A 85ª parcela, de R$ 14.806,57, reflete o esforço contínuo da torcida, mas também evidencia a dificuldade de manter valores altos de forma consistente. Nas últimas semanas, algumas parcelas superaram R$ 100 mil, impulsionadas por campanhas específicas, como promoções em dias de jogos ou eventos organizados pela torcida. A meta de R$ 700 milhões exige uma média diária de arrecadação muito superior à atual, o que torna o prazo de maio um desafio significativo.
Desafios financeiros do Corinthians
O Corinthians enfrenta uma situação financeira complexa, agravada por dívidas que vão além do estádio. O clube tem débitos com fornecedores, impostos e outras obrigações que pressionam o caixa. A receita gerada por bilheteria, patrocínios e direitos de transmissão é insuficiente para cobrir todas as despesas, especialmente em um cenário de alta inflação e aumento dos custos operacionais. A campanha de arrecadação, embora bem-sucedida em mobilizar a torcida, não consegue suprir todas as necessidades financeiras do clube.
A Neo Química Arena, apesar de ser um ativo valioso, também gera custos elevados de manutenção. O estádio, que tem capacidade para 47 mil torcedores, exige investimentos constantes em segurança, limpeza e infraestrutura. Esses gastos reduzem a margem financeira do clube para quitar a dívida com a Caixa, tornando a vaquinha ainda mais crucial. A torcida, ciente dessa realidade, tem se organizado para maximizar as doações, mas a dependência de contribuições populares limita o ritmo do pagamento.
A pressão do prazo de maio, estabelecido pela Caixa, adiciona um senso de urgência à campanha. Caso a meta de R$ 700 milhões não seja alcançada, o clube pode enfrentar consequências graves, como a perda do estádio ou a necessidade de renegociar a dívida em termos menos favoráveis. A Gaviões da Fiel tem apelado à união da torcida, reforçando que cada real doado faz diferença no esforço coletivo.
Impacto da torcida na campanha
A torcida do Corinthians, conhecida como “Fiel”, é um dos pilares da campanha “Doe Arena Corinthians”. Com mais de 30 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil, o clube tem uma base de apoio que poucos times no mundo podem igualar. A paixão dos corintianos, que já foi demonstrada em conquistas históricas como o Mundial de Clubes de 2012, agora se manifesta na luta para salvar o estádio.
A Gaviões da Fiel tem desempenhado um papel central na mobilização, organizando eventos, como feijoadas e rifas, para complementar as doações online. Essas iniciativas ajudam a engajar torcedores que preferem contribuir em atividades presenciais. Além disso, a torcida tem usado as redes sociais para compartilhar histórias de torcedores que doaram, criando um senso de comunidade e propósito.
- Doações individuais: Torcedores comuns, com contribuições a partir de R$ 5, formam a base da campanha.
- Eventos presenciais: Feijoadas, rifas e encontros organizados pela Gaviões aumentam a arrecadação.
- Engajamento online: Postagens virais e vídeos de ídolos do clube incentivam mais doações.
- Transparência: Divulgação detalhada de cada parcela paga fortalece a confiança dos torcedores.
Valores das parcelas pagas
As 85 parcelas quitadas até o momento variam significativamente em valor, refletindo a oscilação nas arrecadações. A primeira parcela, de R$ 15.186.220,64, foi a mais alta, impulsionada pelo entusiasmo inicial da campanha. Em contraste, a 68ª parcela, de R$ 5.632,62, foi uma das menores, registrada em um período de baixa mobilização. A 85ª parcela, de R$ 14.806,57, está entre as menores dos últimos meses, sinalizando a necessidade de intensificar as doações.
A lista de parcelas pagas mostra a evolução da campanha:
- 1ª parcela: R$ 15.186.220,64
- 10ª parcela: R$ 354.214,56
- 20ª parcela: R$ 82.826,69
- 30ª parcela: R$ 63.046,78
- 40ª parcela: R$ 111.143,16
- 50ª parcela: R$ 31.083,11
- 60ª parcela: R$ 33.936,59
- 70ª parcela: R$ 23.832,27
- 80ª parcela: R$ 29.470,95
- 85ª parcela: R$ 14.806,57
Essa variação reflete tanto os momentos de alta mobilização quanto os períodos de menor engajamento. A campanha depende de fatores como a proximidade de jogos importantes, a situação financeira dos torcedores e a eficácia das estratégias de comunicação.
Estratégias para alcançar a meta
Para atingir os R$ 700 milhões até maio, a campanha precisa de estratégias mais agressivas. A Gaviões da Fiel planeja intensificar a divulgação nas redes sociais, com parcerias com influenciadores e marcas ligadas ao Corinthians. Além disso, o clube estuda a possibilidade de oferecer recompensas simbólicas para doadores, como ingressos para jogos ou itens personalizados, embora isso ainda esteja em fase de planejamento.
O envolvimento de empresas patrocinadoras também é uma alternativa. Algumas marcas já demonstraram interesse em apoiar a campanha, mas as negociações dependem de acordos que respeitem a transparência da iniciativa. A torcida, por sua vez, tem pressionado por ações mais criativas, como shows beneficentes ou campanhas em dias de clássico, que costumam atrair grande atenção.
A mobilização internacional também é um foco. O Corinthians tem torcedores em países como Japão, Estados Unidos e Portugal, e a campanha busca facilitar doações em moedas estrangeiras. A plataforma de arrecadação já aceita pagamentos internacionais, mas a divulgação fora do Brasil ainda é limitada.
A importância da Neo Química Arena
A Neo Química Arena não é apenas um estádio, mas um símbolo da história recente do Corinthians. Construído para a Copa do Mundo de 2014, o estádio sediou jogos memoráveis, como a abertura do torneio e partidas decisivas do clube. Com capacidade para 47 mil pessoas, a arena é uma das mais modernas do Brasil, equipada com tecnologia de ponta e infraestrutura que atende a padrões internacionais.
Além de jogos, o estádio abriga eventos corporativos, shows e visitas guiadas, gerando receita adicional para o clube. No entanto, os custos de manutenção e a dívida com a Caixa limitam o potencial financeiro da arena. A campanha “Doe Arena Corinthians” busca garantir que o estádio permaneça sob o controle do clube, evitando que se torne um peso financeiro.
A torcida vê a arena como um patrimônio construído com seu apoio. Durante a construção, muitos torcedores acompanharam de perto o progresso das obras, e agora se sentem responsáveis por sua preservação. A campanha reflete esse senso de pertencimento, com doações que vão de R$ 5 a contribuições mais expressivas de torcedores abastados.
Mobilização contra o prazo de maio
O prazo de maio, estabelecido pela Caixa, é um dos maiores desafios da campanha. Faltando pouco mais de um mês, a arrecadação precisa crescer exponencialmente para atingir os R$ 660 milhões restantes. A Gaviões da Fiel tem intensificado as ações de comunicação, com posts diários nas redes sociais e chamadas para que os torcedores compartilhem a campanha com amigos e familiares.
A torcida também organiza eventos para aumentar a visibilidade da iniciativa. Em abril, uma feijoada beneficente reuniu centenas de torcedores em São Paulo, arrecadando cerca de R$ 50 mil. Outras ações, como rifas de camisas autografadas e encontros em dias de jogo, ajudam a manter a campanha em evidência. A participação de ídolos do clube, como Marcelinho Carioca e Ronaldo Giovanelli, tem sido crucial para engajar os torcedores mais jovens.
A possibilidade de perder o estádio é um motivador poderoso. A Neo Química Arena é vista como o coração do Corinthians, e a torcida está determinada a evitar que o clube enfrente um cenário de inadimplência. A campanha, apesar dos desafios, demonstra a força coletiva da Fiel, que já conseguiu feitos improváveis em outros momentos da história do clube.
Próximos passos da campanha
Os próximos dias serão decisivos para a campanha “Doe Arena Corinthians”. A Gaviões da Fiel planeja uma série de ações para manter o ritmo das doações, incluindo parcerias com empresas e eventos presenciais. A transparência continuará sendo um diferencial, com atualizações diárias sobre as arrecadações e os valores pagos.
A campanha também busca ampliar o alcance internacional, com traduções do site para inglês e espanhol. A ideia é atrair torcedores que vivem fora do Brasil, especialmente em países com comunidades corintianas expressivas. Além disso, o clube estuda maneiras de facilitar doações recorrentes, permitindo que torcedores contribuam mensalmente com valores fixos.
- Ações planejadas: Eventos beneficentes, parcerias com marcas e campanhas em redes sociais.
- Expansão internacional: Tradução do site e divulgação em comunidades no exterior.
- Doações recorrentes: Opção para contribuições mensais automáticas.
- Engajamento de ídolos: Vídeos e eventos com ex-jogadores para atrair mais doadores.

A campanha “Doe Arena Corinthians”, liderada pela torcida organizada Gaviões da Fiel, alcançou um marco importante com o pagamento da 85ª parcela da dívida do estádio Neo Química Arena, em Itaquera, São Paulo. A quitação, realizada na segunda-feira, 21 de abril de 2025, envolveu o valor de R$ 14.806,57, conforme anunciado nas redes sociais da organizada. A iniciativa, que busca arrecadar R$ 700 milhões até maio para saldar o débito com a Caixa Econômica Federal, já acumulou R$ 39.975.493,09. Apesar do progresso, o clube ainda precisa de R$ 660.024.506,91 para atingir a meta estipulada pelo banco estatal. A mobilização da torcida tem se intensificado, mas os desafios para alcançar o montante necessário permanecem grandes, com o prazo final se aproximando rapidamente.
O financiamento coletivo, que começou a ganhar força em anos anteriores, reflete o compromisso da torcida corintiana em evitar que o clube perca seu estádio, um dos mais modernos do Brasil. A Neo Química Arena, inaugurada em 2014 para a Copa do Mundo, foi construída com financiamento da Caixa, mas irregularidades e atrasos nos pagamentos geraram uma dívida que se arrasta há anos. A campanha “Doe Arena Corinthians” permite contribuições de qualquer valor, a partir de R$ 5, por meio do site oficial da iniciativa. A transparência na divulgação dos valores arrecadados e pagos tem sido um diferencial, com atualizações frequentes que mantêm a torcida engajada.
A 85ª parcela, embora significativa, foi inferior às registradas nas semanas anteriores, quando a campanha viu um aumento expressivo nas doações. Esse cenário reflete a flutuação natural de uma arrecadação dependente da mobilização popular. A Gaviões da Fiel tem usado as redes sociais para incentivar mais contribuições, destacando a importância de cada torcedor no esforço coletivo. A torcida, conhecida por sua paixão e lealdade, enfrenta agora o desafio de manter o ritmo das doações em um contexto econômico desafiador para muitos brasileiros.
Histórico da dívida da Neo Química Arena
A construção da Neo Química Arena envolveu um financiamento de R$ 400 milhões da Caixa Econômica Federal, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também participando do projeto. O custo total do estádio, inicialmente estimado em R$ 820 milhões, ultrapassou R$ 1 bilhão devido a ajustes no projeto e atrasos na obra. O Corinthians, responsável pelo pagamento da dívida, enfrentou dificuldades financeiras ao longo dos anos, o que levou a renegociações com a Caixa e, eventualmente, à criação da campanha de financiamento coletivo.
O acordo com a Caixa estabeleceu que o clube pagasse a dívida em parcelas mensais, mas a falta de recursos levou a atrasos e à acumulação de juros. Em 2020, a situação se agravou com a pandemia de Covid-19, que reduziu drasticamente as receitas do clube, especialmente com a ausência de público nos jogos. A campanha “Doe Arena Corinthians” surgiu como uma alternativa para envolver a torcida e evitar que o estádio fosse tomado pelo banco em caso de inadimplência total.
- 2014: Inauguração da Neo Química Arena, com custo final superior a R$ 1 bilhão.
- 2016: Primeiros atrasos nos pagamentos à Caixa, gerando multas e juros.
- 2020: Pandemia agrava crise financeira do Corinthians, impulsionando a criação da vaquinha.
- 2023: Campanha “Doe Arena Corinthians” ganha força, com arrecadações significativas.
- 2025: Pagamento da 85ª parcela, mas meta de R$ 700 milhões ainda está distante.
Como funciona a campanha Doe Arena Corinthians
A campanha “Doe Arena Corinthians” foi estruturada para ser acessível a todos os torcedores, independentemente de sua condição financeira. As doações podem ser feitas diretamente no site oficial, com valores a partir de R$ 5. A plataforma aceita pagamentos via cartão de crédito, boleto bancário e Pix, facilitando a participação de torcedores de diferentes regiões do Brasil e até do exterior. Cada parcela quitada é anunciada publicamente, com detalhes sobre o valor arrecadado e o impacto na redução da dívida.
A Gaviões da Fiel, principal organizadora da iniciativa, criou uma estratégia de comunicação que combina redes sociais, eventos presenciais e parcerias com influenciadores corintianos. A campanha também conta com a participação de ex-jogadores e ídolos do clube, que gravam vídeos incentivando as doações. A transparência é um pilar central: todos os valores arrecadados e pagos são divulgados em tempo real, o que aumenta a confiança dos torcedores na iniciativa.
A 85ª parcela, de R$ 14.806,57, reflete o esforço contínuo da torcida, mas também evidencia a dificuldade de manter valores altos de forma consistente. Nas últimas semanas, algumas parcelas superaram R$ 100 mil, impulsionadas por campanhas específicas, como promoções em dias de jogos ou eventos organizados pela torcida. A meta de R$ 700 milhões exige uma média diária de arrecadação muito superior à atual, o que torna o prazo de maio um desafio significativo.
Desafios financeiros do Corinthians
O Corinthians enfrenta uma situação financeira complexa, agravada por dívidas que vão além do estádio. O clube tem débitos com fornecedores, impostos e outras obrigações que pressionam o caixa. A receita gerada por bilheteria, patrocínios e direitos de transmissão é insuficiente para cobrir todas as despesas, especialmente em um cenário de alta inflação e aumento dos custos operacionais. A campanha de arrecadação, embora bem-sucedida em mobilizar a torcida, não consegue suprir todas as necessidades financeiras do clube.
A Neo Química Arena, apesar de ser um ativo valioso, também gera custos elevados de manutenção. O estádio, que tem capacidade para 47 mil torcedores, exige investimentos constantes em segurança, limpeza e infraestrutura. Esses gastos reduzem a margem financeira do clube para quitar a dívida com a Caixa, tornando a vaquinha ainda mais crucial. A torcida, ciente dessa realidade, tem se organizado para maximizar as doações, mas a dependência de contribuições populares limita o ritmo do pagamento.
A pressão do prazo de maio, estabelecido pela Caixa, adiciona um senso de urgência à campanha. Caso a meta de R$ 700 milhões não seja alcançada, o clube pode enfrentar consequências graves, como a perda do estádio ou a necessidade de renegociar a dívida em termos menos favoráveis. A Gaviões da Fiel tem apelado à união da torcida, reforçando que cada real doado faz diferença no esforço coletivo.
Impacto da torcida na campanha
A torcida do Corinthians, conhecida como “Fiel”, é um dos pilares da campanha “Doe Arena Corinthians”. Com mais de 30 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil, o clube tem uma base de apoio que poucos times no mundo podem igualar. A paixão dos corintianos, que já foi demonstrada em conquistas históricas como o Mundial de Clubes de 2012, agora se manifesta na luta para salvar o estádio.
A Gaviões da Fiel tem desempenhado um papel central na mobilização, organizando eventos, como feijoadas e rifas, para complementar as doações online. Essas iniciativas ajudam a engajar torcedores que preferem contribuir em atividades presenciais. Além disso, a torcida tem usado as redes sociais para compartilhar histórias de torcedores que doaram, criando um senso de comunidade e propósito.
- Doações individuais: Torcedores comuns, com contribuições a partir de R$ 5, formam a base da campanha.
- Eventos presenciais: Feijoadas, rifas e encontros organizados pela Gaviões aumentam a arrecadação.
- Engajamento online: Postagens virais e vídeos de ídolos do clube incentivam mais doações.
- Transparência: Divulgação detalhada de cada parcela paga fortalece a confiança dos torcedores.
Valores das parcelas pagas
As 85 parcelas quitadas até o momento variam significativamente em valor, refletindo a oscilação nas arrecadações. A primeira parcela, de R$ 15.186.220,64, foi a mais alta, impulsionada pelo entusiasmo inicial da campanha. Em contraste, a 68ª parcela, de R$ 5.632,62, foi uma das menores, registrada em um período de baixa mobilização. A 85ª parcela, de R$ 14.806,57, está entre as menores dos últimos meses, sinalizando a necessidade de intensificar as doações.
A lista de parcelas pagas mostra a evolução da campanha:
- 1ª parcela: R$ 15.186.220,64
- 10ª parcela: R$ 354.214,56
- 20ª parcela: R$ 82.826,69
- 30ª parcela: R$ 63.046,78
- 40ª parcela: R$ 111.143,16
- 50ª parcela: R$ 31.083,11
- 60ª parcela: R$ 33.936,59
- 70ª parcela: R$ 23.832,27
- 80ª parcela: R$ 29.470,95
- 85ª parcela: R$ 14.806,57
Essa variação reflete tanto os momentos de alta mobilização quanto os períodos de menor engajamento. A campanha depende de fatores como a proximidade de jogos importantes, a situação financeira dos torcedores e a eficácia das estratégias de comunicação.
Estratégias para alcançar a meta
Para atingir os R$ 700 milhões até maio, a campanha precisa de estratégias mais agressivas. A Gaviões da Fiel planeja intensificar a divulgação nas redes sociais, com parcerias com influenciadores e marcas ligadas ao Corinthians. Além disso, o clube estuda a possibilidade de oferecer recompensas simbólicas para doadores, como ingressos para jogos ou itens personalizados, embora isso ainda esteja em fase de planejamento.
O envolvimento de empresas patrocinadoras também é uma alternativa. Algumas marcas já demonstraram interesse em apoiar a campanha, mas as negociações dependem de acordos que respeitem a transparência da iniciativa. A torcida, por sua vez, tem pressionado por ações mais criativas, como shows beneficentes ou campanhas em dias de clássico, que costumam atrair grande atenção.
A mobilização internacional também é um foco. O Corinthians tem torcedores em países como Japão, Estados Unidos e Portugal, e a campanha busca facilitar doações em moedas estrangeiras. A plataforma de arrecadação já aceita pagamentos internacionais, mas a divulgação fora do Brasil ainda é limitada.
A importância da Neo Química Arena
A Neo Química Arena não é apenas um estádio, mas um símbolo da história recente do Corinthians. Construído para a Copa do Mundo de 2014, o estádio sediou jogos memoráveis, como a abertura do torneio e partidas decisivas do clube. Com capacidade para 47 mil pessoas, a arena é uma das mais modernas do Brasil, equipada com tecnologia de ponta e infraestrutura que atende a padrões internacionais.
Além de jogos, o estádio abriga eventos corporativos, shows e visitas guiadas, gerando receita adicional para o clube. No entanto, os custos de manutenção e a dívida com a Caixa limitam o potencial financeiro da arena. A campanha “Doe Arena Corinthians” busca garantir que o estádio permaneça sob o controle do clube, evitando que se torne um peso financeiro.
A torcida vê a arena como um patrimônio construído com seu apoio. Durante a construção, muitos torcedores acompanharam de perto o progresso das obras, e agora se sentem responsáveis por sua preservação. A campanha reflete esse senso de pertencimento, com doações que vão de R$ 5 a contribuições mais expressivas de torcedores abastados.
Mobilização contra o prazo de maio
O prazo de maio, estabelecido pela Caixa, é um dos maiores desafios da campanha. Faltando pouco mais de um mês, a arrecadação precisa crescer exponencialmente para atingir os R$ 660 milhões restantes. A Gaviões da Fiel tem intensificado as ações de comunicação, com posts diários nas redes sociais e chamadas para que os torcedores compartilhem a campanha com amigos e familiares.
A torcida também organiza eventos para aumentar a visibilidade da iniciativa. Em abril, uma feijoada beneficente reuniu centenas de torcedores em São Paulo, arrecadando cerca de R$ 50 mil. Outras ações, como rifas de camisas autografadas e encontros em dias de jogo, ajudam a manter a campanha em evidência. A participação de ídolos do clube, como Marcelinho Carioca e Ronaldo Giovanelli, tem sido crucial para engajar os torcedores mais jovens.
A possibilidade de perder o estádio é um motivador poderoso. A Neo Química Arena é vista como o coração do Corinthians, e a torcida está determinada a evitar que o clube enfrente um cenário de inadimplência. A campanha, apesar dos desafios, demonstra a força coletiva da Fiel, que já conseguiu feitos improváveis em outros momentos da história do clube.
Próximos passos da campanha
Os próximos dias serão decisivos para a campanha “Doe Arena Corinthians”. A Gaviões da Fiel planeja uma série de ações para manter o ritmo das doações, incluindo parcerias com empresas e eventos presenciais. A transparência continuará sendo um diferencial, com atualizações diárias sobre as arrecadações e os valores pagos.
A campanha também busca ampliar o alcance internacional, com traduções do site para inglês e espanhol. A ideia é atrair torcedores que vivem fora do Brasil, especialmente em países com comunidades corintianas expressivas. Além disso, o clube estuda maneiras de facilitar doações recorrentes, permitindo que torcedores contribuam mensalmente com valores fixos.
- Ações planejadas: Eventos beneficentes, parcerias com marcas e campanhas em redes sociais.
- Expansão internacional: Tradução do site e divulgação em comunidades no exterior.
- Doações recorrentes: Opção para contribuições mensais automáticas.
- Engajamento de ídolos: Vídeos e eventos com ex-jogadores para atrair mais doadores.
