A seleção brasileira masculina de vôlei deu o pontapé inicial para a temporada 2025 com a primeira convocação anunciada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) nesta quinta-feira, 24 de abril. Sob o comando do renomado técnico Bernardinho, a lista de 13 atletas marca o início da preparação para a Liga das Nações, competição que terá sua abertura no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, a partir de 11 de junho. A escolha dos jogadores reflete uma mescla de experiência internacional e jovens talentos, com nomes que atuam em clubes do Brasil e do exterior. A base de treinamento será o Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema, onde o grupo se reunirá para os primeiros ajustes táticos e físicos visando o torneio, que é um dos principais do calendário internacional.
A convocação trouxe nomes conhecidos do público brasileiro, como o levantador Cachopa, que defende o Vero Volley Milano, na Itália, e o oposto Alan, do Skra Bełchatów, na Polônia. Outros destaques incluem o ponteiro Honorato, do Malow Suwałki, também da Polônia, e o líbero Maique, do Guarulhos. A lista ainda conta com jovens promissores, como o central Geovane Kuhnen, também do Guarulhos, e o oposto Darlan, que atua no Verona, na Itália. Essa combinação de atletas experientes e novos talentos sinaliza a intenção de Bernardinho de construir uma equipe competitiva, capaz de enfrentar adversários de peso na Liga das Nações, como Irã, Cuba, Ucrânia e Eslovênia, que estarão no caminho do Brasil na fase inicial.
A Liga das Nações, que em 2025 contará com 18 seleções em cada gênero, é um torneio de grande relevância no cenário do vôlei mundial. Além de ser uma vitrine para os jogadores, a competição influencia diretamente o ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), que define vagas para eventos como os Jogos Olímpicos. Para o Brasil, jogar em casa, no Maracanãzinho, traz uma motivação extra. O ginásio, conhecido pela atmosfera vibrante, será palco dos jogos da seleção masculina entre 11 e 15 de junho, com a estreia contra o Irã. A torcida carioca, famosa pelo apoio fervoroso, promete transformar o local em um caldeirão para impulsionar a equipe.
- Primeiros adversários do Brasil na Liga das Nações 2025:
- 11 de junho, 17h30: Brasil x Irã (Maracanãzinho)
- 12 de junho, 17h30: Brasil x Cuba (Maracanãzinho)
- 14 de junho, 10h: Brasil x Ucrânia (Maracanãzinho)
- 15 de junho, 10h: Brasil x Eslovênia (Maracanãzinho)
Renovação e experiência no elenco brasileiro
A lista de convocados por Bernardinho reflete uma estratégia clara de renovação, mas sem abrir mão da experiência de atletas que já brilharam em competições internacionais. O levantador Rhendrick, do Joinville, é um exemplo de jovem talento que ganha espaço na seleção. Aos 26 anos, ele tem se destacado na Superliga Masculina e agora terá a chance de mostrar seu potencial em um torneio de alto nível. Já Cachopa, com passagens por clubes europeus, traz a bagagem de quem já enfrentou adversários de elite em ligas competitivas. Essa mistura de juventude e maturidade é vista como essencial para manter o Brasil entre os protagonistas do vôlei mundial.
Outro nome que chama atenção é o oposto Chizoba, do Stilon Gorzów, na Polônia. O jogador, conhecido pela potência nos ataques, é uma das apostas de Bernardinho para reforçar o setor ofensivo da equipe. Além dele, o ponteiro Arthur Bento, do Modena, na Itália, também aparece como uma peça importante no esquema tático. Bento, que tem se destacado no campeonato italiano, é um dos atletas que simbolizam a nova geração do vôlei brasileiro, marcada por versatilidade e preparo físico excepcional. A convocação desses jogadores reforça a ideia de que o Brasil busca não apenas resultados imediatos, mas também a construção de um elenco sólido para o ciclo olímpico que culminará em 2028.
O treinamento em Saquarema será crucial para integrar esses atletas e definir a identidade da equipe. O Centro de Desenvolvimento de Voleibol, localizado no litoral do Rio de Janeiro, é reconhecido como um dos melhores do mundo, com infraestrutura de ponta para preparação física, técnica e tática. Durante as próximas semanas, Bernardinho e sua comissão técnica trabalharão para ajustar o entrosamento do grupo, especialmente considerando que muitos jogadores vêm de temporadas intensas em seus clubes. A expectativa é que o Brasil chegue à Liga das Nações com uma formação equilibrada, capaz de impor seu jogo contra adversários de diferentes estilos.
O peso da Liga das Nações no cenário internacional
A Liga das Nações é mais do que uma competição preparatória para o Brasil. O torneio, que acontece anualmente, reúne as melhores seleções do mundo e serve como termômetro para avaliar o nível das equipes. Em 2025, a competição ganha ainda mais importância por conta da expansão para 18 seleções, o que aumenta a quantidade de jogos e a exigência física dos atletas. Cada equipe disputará 12 partidas na fase preliminar, divididas em três semanas, com quatro jogos por semana. Para o Brasil, que tem tradição de bons resultados no torneio, o desafio será manter a regularidade em um calendário tão intenso.
O Maracanãzinho, palco dos jogos da primeira semana, tem uma história especial com o vôlei brasileiro. Foi lá que a seleção masculina conquistou momentos inesquecíveis, como vitórias em edições anteriores da Liga Mundial, antecessora da Liga das Nações. A escolha do Rio de Janeiro como sede reforça a força do Brasil como anfitrião, especialmente em um ginásio que comporta cerca de 12 mil torcedores. A atmosfera criada pela torcida é um diferencial que pode fazer a diferença, especialmente em partidas contra adversários como a Eslovênia, que vem crescendo no cenário internacional.
Além dos jogos no Rio, a seleção brasileira terá compromissos em outras cidades ao longo da fase preliminar. Entre 25 e 29 de junho, o Brasil jogará em Chicago, nos Estados Unidos, enfrentando Canadá, China, Itália e Polônia. Já entre 16 e 20 de julho, a equipe estará em Kanto, no Japão, para duelos contra Argentina, Turquia, Japão e Alemanha. A fase final, que reúne as oito melhores seleções, está marcada para ocorrer entre 30 de julho e 3 de agosto, em local ainda a ser definido pela FIVB.
- Calendário completo da seleção masculina na Liga das Nações 2025:
- 11/06, 17h30: Brasil x Irã (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 12/06, 17h30: Brasil x Cuba (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 14/06, 10h: Brasil x Ucrânia (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 15/06, 10h: Brasil x Eslovênia (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 25/06, 18h: Brasil x Canadá (Chicago, EUA)
- 26/06, 18h: Brasil x China (Chicago, EUA)
- 28/06, 18h: Brasil x Itália (Chicago, EUA)
- 29/06, 18h: Brasil x Polônia (Chicago, EUA)
- 16/07, 00h30: Brasil x Argentina (Kanto, Japão)
- 18/07, 07h30: Brasil x Turquia (Kanto, Japão)
- 19/07, 07h30: Brasil x Japão (Kanto, Japão)
- 20/07, 05h30: Brasil x Alemanha (Kanto, Japão)
- 30/07 a 03/08: Fase final (local a definir)
O papel de Bernardinho no comando da seleção
Bernardinho, um dos técnicos mais vitoriosos da história do vôlei, retorna ao comando da seleção masculina com a missão de recolocar o Brasil no topo do pódio. Com um currículo que inclui ouro olímpico em 2004 e prata em 2008 e 2012, além de inúmeros títulos na Liga Mundial, o treinador é conhecido pela exigência e pela capacidade de extrair o melhor de seus atletas. Sua volta à seleção, após um período focado em clubes, foi recebida com entusiasmo pelos torcedores, que veem nele a liderança necessária para superar desafios como a concorrência de potências como Polônia, Itália e Estados Unidos.
O técnico aposta em um estilo de jogo agressivo, com saques potentes e uma defesa sólida, características que marcaram suas equipes ao longo dos anos. Para isso, ele conta com jogadores como o líbero Maique, que tem se destacado na Superliga pela consistência na recepção e na defesa. Outro pilar do time é o central Matheus Pinta, do São José, que combina altura e técnica para bloquear os ataques adversários. A escolha desses atletas mostra a preocupação de Bernardinho em montar um elenco versátil, capaz de se adaptar a diferentes situações de jogo.
A preparação em Saquarema também será uma oportunidade para Bernardinho testar formações e estratégias. Com a Liga das Nações se aproximando, o técnico terá pouco tempo para ajustar o time, especialmente considerando que alguns jogadores ainda estão em atividade em seus clubes. A convocação inicial, com 13 atletas, é apenas o começo, e novos nomes podem ser chamados à medida que a temporada avança. A expectativa é que o Brasil chegue ao Maracanãzinho com uma equipe entrosada e pronta para enfrentar a pressão de jogar em casa.
Expectativas da torcida e impacto no Rio de Janeiro
A torcida brasileira, conhecida pela paixão pelo vôlei, já demonstra grande expectativa para os jogos no Maracanãzinho. O ginásio, que já foi palco de momentos históricos, como a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, promete lotar para apoiar a seleção. A venda de ingressos, que ainda não teve detalhes divulgados, deve atrair milhares de fãs, especialmente para a estreia contra o Irã, marcada para 11 de junho. A presença da torcida é vista como um fator decisivo, capaz de impulsionar os jogadores em momentos cruciais das partidas.
O Rio de Janeiro, como sede da primeira semana da Liga das Nações, também se beneficia economicamente com o evento. A chegada de turistas, tanto nacionais quanto internacionais, movimenta hotéis, restaurantes e o comércio local. Além disso, a exposição da cidade em transmissões globais reforça sua imagem como um dos principais destinos esportivos do mundo. O Maracanãzinho, com sua capacidade para 12 mil espectadores, é um dos ginásios mais icônicos do Brasil, e sua escolha como sede reflete a confiança da FIVB na infraestrutura carioca.
A seleção masculina, por sua vez, carrega a responsabilidade de representar um país com tradição no vôlei. Desde a década de 1990, quando o Brasil conquistou seu primeiro ouro olímpico, o esporte se consolidou como um dos mais populares do país. Jogadores como Giba, Serginho e Dante se tornaram ídolos, e a nova geração, liderada por nomes como Alan e Darlan, busca seguir esse legado. A Liga das Nações será uma oportunidade para esses atletas mostrarem que o Brasil continua sendo uma potência no vôlei mundial.
Números e curiosidades da Liga das Nações
A Liga das Nações é um torneio que combina tradição e inovação. Criada em 2018 como substituta da Liga Mundial e do Grand Prix, a competição se destaca pelo formato dinâmico, que coloca as seleções em confrontos diretos ao longo de várias semanas. Em 2025, a inclusão de duas seleções adicionais em cada gênero torna o torneio ainda mais competitivo, com um total de 216 jogos na fase preliminar. O Brasil, que já venceu a competição em 2021, busca seu segundo título, enfrentando adversários que também sonham com o troféu.
- Curiosidades sobre a Liga das Nações 2025:
- O torneio terá 18 seleções pela primeira vez, com 12 jogos por equipe na fase preliminar.
- O Brasil é o único país sul-americano a sediar jogos da fase inicial em 2025.
- A seleção masculina brasileira venceu 9 das 12 edições da antiga Liga Mundial, antecessora da Liga das Nações.
- O Maracanãzinho já foi palco de 3 finais de grandes competições internacionais desde 2000.
O caminho do Brasil rumo à fase final
A campanha do Brasil na Liga das Nações será acompanhada de perto pelos torcedores, que esperam ver a seleção entre as oito equipes classificadas para a fase final. O formato do torneio, que premia a regularidade, exige que o time mantenha um alto nível de desempenho ao longo das três semanas de competição. Adversários como a Polônia, atual campeã mundial, e a Itália, que venceu a Liga das Nações em 2022, serão desafios importantes para testar a preparação do time comandado por Bernardinho.
Os jogos em Chicago e Kanto, nas semanas seguintes à etapa do Rio, serão igualmente decisivos. Enfrentar seleções como Argentina e Japão fora de casa exigirá adaptação a diferentes condições, como fuso horário e clima. A experiência de jogadores como Honorato, que atua na Polônia, e Arthur Bento, que joga na Itália, será fundamental para lidar com esses desafios. Além disso, a comissão técnica terá a tarefa de gerenciar a condição física dos atletas, já que o calendário apertado pode levar ao desgaste.
A fase final, marcada para o final de julho, reunirá as melhores seleções em um mata-mata eletrizante. O Brasil, que chegou às semifinais em 2024, sabe que cada detalhe pode fazer a diferença na busca pelo título. A torcida brasileira, mesmo à distância, promete apoiar o time, seja nos jogos televisionados pela Rede Globo e SporTV, seja nas redes sociais, onde os jogadores têm milhões de seguidores. A Liga das Nações 2025 será, sem dúvida, um marco na trajetória da seleção masculina, que busca reafirmar sua hegemonia no vôlei mundial.

A seleção brasileira masculina de vôlei deu o pontapé inicial para a temporada 2025 com a primeira convocação anunciada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) nesta quinta-feira, 24 de abril. Sob o comando do renomado técnico Bernardinho, a lista de 13 atletas marca o início da preparação para a Liga das Nações, competição que terá sua abertura no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, a partir de 11 de junho. A escolha dos jogadores reflete uma mescla de experiência internacional e jovens talentos, com nomes que atuam em clubes do Brasil e do exterior. A base de treinamento será o Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema, onde o grupo se reunirá para os primeiros ajustes táticos e físicos visando o torneio, que é um dos principais do calendário internacional.
A convocação trouxe nomes conhecidos do público brasileiro, como o levantador Cachopa, que defende o Vero Volley Milano, na Itália, e o oposto Alan, do Skra Bełchatów, na Polônia. Outros destaques incluem o ponteiro Honorato, do Malow Suwałki, também da Polônia, e o líbero Maique, do Guarulhos. A lista ainda conta com jovens promissores, como o central Geovane Kuhnen, também do Guarulhos, e o oposto Darlan, que atua no Verona, na Itália. Essa combinação de atletas experientes e novos talentos sinaliza a intenção de Bernardinho de construir uma equipe competitiva, capaz de enfrentar adversários de peso na Liga das Nações, como Irã, Cuba, Ucrânia e Eslovênia, que estarão no caminho do Brasil na fase inicial.
A Liga das Nações, que em 2025 contará com 18 seleções em cada gênero, é um torneio de grande relevância no cenário do vôlei mundial. Além de ser uma vitrine para os jogadores, a competição influencia diretamente o ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), que define vagas para eventos como os Jogos Olímpicos. Para o Brasil, jogar em casa, no Maracanãzinho, traz uma motivação extra. O ginásio, conhecido pela atmosfera vibrante, será palco dos jogos da seleção masculina entre 11 e 15 de junho, com a estreia contra o Irã. A torcida carioca, famosa pelo apoio fervoroso, promete transformar o local em um caldeirão para impulsionar a equipe.
- Primeiros adversários do Brasil na Liga das Nações 2025:
- 11 de junho, 17h30: Brasil x Irã (Maracanãzinho)
- 12 de junho, 17h30: Brasil x Cuba (Maracanãzinho)
- 14 de junho, 10h: Brasil x Ucrânia (Maracanãzinho)
- 15 de junho, 10h: Brasil x Eslovênia (Maracanãzinho)
Renovação e experiência no elenco brasileiro
A lista de convocados por Bernardinho reflete uma estratégia clara de renovação, mas sem abrir mão da experiência de atletas que já brilharam em competições internacionais. O levantador Rhendrick, do Joinville, é um exemplo de jovem talento que ganha espaço na seleção. Aos 26 anos, ele tem se destacado na Superliga Masculina e agora terá a chance de mostrar seu potencial em um torneio de alto nível. Já Cachopa, com passagens por clubes europeus, traz a bagagem de quem já enfrentou adversários de elite em ligas competitivas. Essa mistura de juventude e maturidade é vista como essencial para manter o Brasil entre os protagonistas do vôlei mundial.
Outro nome que chama atenção é o oposto Chizoba, do Stilon Gorzów, na Polônia. O jogador, conhecido pela potência nos ataques, é uma das apostas de Bernardinho para reforçar o setor ofensivo da equipe. Além dele, o ponteiro Arthur Bento, do Modena, na Itália, também aparece como uma peça importante no esquema tático. Bento, que tem se destacado no campeonato italiano, é um dos atletas que simbolizam a nova geração do vôlei brasileiro, marcada por versatilidade e preparo físico excepcional. A convocação desses jogadores reforça a ideia de que o Brasil busca não apenas resultados imediatos, mas também a construção de um elenco sólido para o ciclo olímpico que culminará em 2028.
O treinamento em Saquarema será crucial para integrar esses atletas e definir a identidade da equipe. O Centro de Desenvolvimento de Voleibol, localizado no litoral do Rio de Janeiro, é reconhecido como um dos melhores do mundo, com infraestrutura de ponta para preparação física, técnica e tática. Durante as próximas semanas, Bernardinho e sua comissão técnica trabalharão para ajustar o entrosamento do grupo, especialmente considerando que muitos jogadores vêm de temporadas intensas em seus clubes. A expectativa é que o Brasil chegue à Liga das Nações com uma formação equilibrada, capaz de impor seu jogo contra adversários de diferentes estilos.
O peso da Liga das Nações no cenário internacional
A Liga das Nações é mais do que uma competição preparatória para o Brasil. O torneio, que acontece anualmente, reúne as melhores seleções do mundo e serve como termômetro para avaliar o nível das equipes. Em 2025, a competição ganha ainda mais importância por conta da expansão para 18 seleções, o que aumenta a quantidade de jogos e a exigência física dos atletas. Cada equipe disputará 12 partidas na fase preliminar, divididas em três semanas, com quatro jogos por semana. Para o Brasil, que tem tradição de bons resultados no torneio, o desafio será manter a regularidade em um calendário tão intenso.
O Maracanãzinho, palco dos jogos da primeira semana, tem uma história especial com o vôlei brasileiro. Foi lá que a seleção masculina conquistou momentos inesquecíveis, como vitórias em edições anteriores da Liga Mundial, antecessora da Liga das Nações. A escolha do Rio de Janeiro como sede reforça a força do Brasil como anfitrião, especialmente em um ginásio que comporta cerca de 12 mil torcedores. A atmosfera criada pela torcida é um diferencial que pode fazer a diferença, especialmente em partidas contra adversários como a Eslovênia, que vem crescendo no cenário internacional.
Além dos jogos no Rio, a seleção brasileira terá compromissos em outras cidades ao longo da fase preliminar. Entre 25 e 29 de junho, o Brasil jogará em Chicago, nos Estados Unidos, enfrentando Canadá, China, Itália e Polônia. Já entre 16 e 20 de julho, a equipe estará em Kanto, no Japão, para duelos contra Argentina, Turquia, Japão e Alemanha. A fase final, que reúne as oito melhores seleções, está marcada para ocorrer entre 30 de julho e 3 de agosto, em local ainda a ser definido pela FIVB.
- Calendário completo da seleção masculina na Liga das Nações 2025:
- 11/06, 17h30: Brasil x Irã (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 12/06, 17h30: Brasil x Cuba (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 14/06, 10h: Brasil x Ucrânia (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 15/06, 10h: Brasil x Eslovênia (Maracanãzinho, Rio de Janeiro)
- 25/06, 18h: Brasil x Canadá (Chicago, EUA)
- 26/06, 18h: Brasil x China (Chicago, EUA)
- 28/06, 18h: Brasil x Itália (Chicago, EUA)
- 29/06, 18h: Brasil x Polônia (Chicago, EUA)
- 16/07, 00h30: Brasil x Argentina (Kanto, Japão)
- 18/07, 07h30: Brasil x Turquia (Kanto, Japão)
- 19/07, 07h30: Brasil x Japão (Kanto, Japão)
- 20/07, 05h30: Brasil x Alemanha (Kanto, Japão)
- 30/07 a 03/08: Fase final (local a definir)
O papel de Bernardinho no comando da seleção
Bernardinho, um dos técnicos mais vitoriosos da história do vôlei, retorna ao comando da seleção masculina com a missão de recolocar o Brasil no topo do pódio. Com um currículo que inclui ouro olímpico em 2004 e prata em 2008 e 2012, além de inúmeros títulos na Liga Mundial, o treinador é conhecido pela exigência e pela capacidade de extrair o melhor de seus atletas. Sua volta à seleção, após um período focado em clubes, foi recebida com entusiasmo pelos torcedores, que veem nele a liderança necessária para superar desafios como a concorrência de potências como Polônia, Itália e Estados Unidos.
O técnico aposta em um estilo de jogo agressivo, com saques potentes e uma defesa sólida, características que marcaram suas equipes ao longo dos anos. Para isso, ele conta com jogadores como o líbero Maique, que tem se destacado na Superliga pela consistência na recepção e na defesa. Outro pilar do time é o central Matheus Pinta, do São José, que combina altura e técnica para bloquear os ataques adversários. A escolha desses atletas mostra a preocupação de Bernardinho em montar um elenco versátil, capaz de se adaptar a diferentes situações de jogo.
A preparação em Saquarema também será uma oportunidade para Bernardinho testar formações e estratégias. Com a Liga das Nações se aproximando, o técnico terá pouco tempo para ajustar o time, especialmente considerando que alguns jogadores ainda estão em atividade em seus clubes. A convocação inicial, com 13 atletas, é apenas o começo, e novos nomes podem ser chamados à medida que a temporada avança. A expectativa é que o Brasil chegue ao Maracanãzinho com uma equipe entrosada e pronta para enfrentar a pressão de jogar em casa.
Expectativas da torcida e impacto no Rio de Janeiro
A torcida brasileira, conhecida pela paixão pelo vôlei, já demonstra grande expectativa para os jogos no Maracanãzinho. O ginásio, que já foi palco de momentos históricos, como a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, promete lotar para apoiar a seleção. A venda de ingressos, que ainda não teve detalhes divulgados, deve atrair milhares de fãs, especialmente para a estreia contra o Irã, marcada para 11 de junho. A presença da torcida é vista como um fator decisivo, capaz de impulsionar os jogadores em momentos cruciais das partidas.
O Rio de Janeiro, como sede da primeira semana da Liga das Nações, também se beneficia economicamente com o evento. A chegada de turistas, tanto nacionais quanto internacionais, movimenta hotéis, restaurantes e o comércio local. Além disso, a exposição da cidade em transmissões globais reforça sua imagem como um dos principais destinos esportivos do mundo. O Maracanãzinho, com sua capacidade para 12 mil espectadores, é um dos ginásios mais icônicos do Brasil, e sua escolha como sede reflete a confiança da FIVB na infraestrutura carioca.
A seleção masculina, por sua vez, carrega a responsabilidade de representar um país com tradição no vôlei. Desde a década de 1990, quando o Brasil conquistou seu primeiro ouro olímpico, o esporte se consolidou como um dos mais populares do país. Jogadores como Giba, Serginho e Dante se tornaram ídolos, e a nova geração, liderada por nomes como Alan e Darlan, busca seguir esse legado. A Liga das Nações será uma oportunidade para esses atletas mostrarem que o Brasil continua sendo uma potência no vôlei mundial.
Números e curiosidades da Liga das Nações
A Liga das Nações é um torneio que combina tradição e inovação. Criada em 2018 como substituta da Liga Mundial e do Grand Prix, a competição se destaca pelo formato dinâmico, que coloca as seleções em confrontos diretos ao longo de várias semanas. Em 2025, a inclusão de duas seleções adicionais em cada gênero torna o torneio ainda mais competitivo, com um total de 216 jogos na fase preliminar. O Brasil, que já venceu a competição em 2021, busca seu segundo título, enfrentando adversários que também sonham com o troféu.
- Curiosidades sobre a Liga das Nações 2025:
- O torneio terá 18 seleções pela primeira vez, com 12 jogos por equipe na fase preliminar.
- O Brasil é o único país sul-americano a sediar jogos da fase inicial em 2025.
- A seleção masculina brasileira venceu 9 das 12 edições da antiga Liga Mundial, antecessora da Liga das Nações.
- O Maracanãzinho já foi palco de 3 finais de grandes competições internacionais desde 2000.
O caminho do Brasil rumo à fase final
A campanha do Brasil na Liga das Nações será acompanhada de perto pelos torcedores, que esperam ver a seleção entre as oito equipes classificadas para a fase final. O formato do torneio, que premia a regularidade, exige que o time mantenha um alto nível de desempenho ao longo das três semanas de competição. Adversários como a Polônia, atual campeã mundial, e a Itália, que venceu a Liga das Nações em 2022, serão desafios importantes para testar a preparação do time comandado por Bernardinho.
Os jogos em Chicago e Kanto, nas semanas seguintes à etapa do Rio, serão igualmente decisivos. Enfrentar seleções como Argentina e Japão fora de casa exigirá adaptação a diferentes condições, como fuso horário e clima. A experiência de jogadores como Honorato, que atua na Polônia, e Arthur Bento, que joga na Itália, será fundamental para lidar com esses desafios. Além disso, a comissão técnica terá a tarefa de gerenciar a condição física dos atletas, já que o calendário apertado pode levar ao desgaste.
A fase final, marcada para o final de julho, reunirá as melhores seleções em um mata-mata eletrizante. O Brasil, que chegou às semifinais em 2024, sabe que cada detalhe pode fazer a diferença na busca pelo título. A torcida brasileira, mesmo à distância, promete apoiar o time, seja nos jogos televisionados pela Rede Globo e SporTV, seja nas redes sociais, onde os jogadores têm milhões de seguidores. A Liga das Nações 2025 será, sem dúvida, um marco na trajetória da seleção masculina, que busca reafirmar sua hegemonia no vôlei mundial.
