A segunda temporada de The Last of Us, exibida pela HBO e Max, começou com um impacto devastador que reverberou entre os fãs. No segundo episódio, transmitido em 20 de abril de 2025, a série entregou uma das cenas mais brutais de sua história: a morte de Joel Miller, interpretado por Pedro Pascal. O personagem, que se tornou um ícone na primeira temporada e no jogo original da Naughty Dog, foi assassinado por Abby Anderson, vivida por Kaitlyn Dever, em uma sequência que chocou tanto os espectadores que acompanham a adaptação quanto aqueles familiarizados com o enredo do jogo The Last of Us Part II. A cena, marcada por violência e emoção crua, não apenas encerrou a jornada de um dos protagonistas, mas também abriu caminho para uma narrativa centrada em vingança, trauma e redenção, com Ellie, interpretada por Bella Ramsey, no centro da trama. A adaptação, que já conquistou elogios por sua fidelidade ao material original, trouxe mudanças sutis que intensificaram o impacto emocional do momento, reforçando o status da série como uma das melhores adaptações de jogos para a televisão.
Joel, um contrabandista endurecido pelo apocalipse causado pelo fungo Cordyceps, era o coração emocional da primeira temporada. Sua relação com Ellie, uma adolescente imune à infecção, evoluiu de uma parceria relutante para um laço quase paterno, conquistando o público com momentos de ternura em meio ao caos. A morte do personagem, no entanto, não foi uma surpresa completa para os fãs do jogo, já que o evento é um marco central em The Last of Us Part II. Ainda assim, a execução na série, com detalhes viscerais e atuações poderosas, transformou a cena em um dos momentos mais comentados de 2025, gerando debates acalorados nas redes sociais.
A narrativa da segunda temporada, composta por sete episódios, promete explorar as consequências dessa perda. Ellie, agora mais rebelde e marcada por conflitos internos, testemunhou o assassinato de Joel, o que a coloca em uma jornada de vingança contra Abby. A série, dirigida por Craig Mazin e Neil Druckmann, mantém a essência do jogo, mas introduz elementos inéditos, como um ataque zumbi em massa na comunidade de Jackson, que não existe no material original, ampliando a escala da ameaça apocalíptica.
- Impacto emocional: A morte de Joel deixa Ellie em um estado de luto e raiva, definindo sua trajetória na temporada.
- Mudanças na adaptação: A série antecipa as motivações de Abby, explicando sua busca por vingança logo no início, diferentemente do jogo.
- Reação dos fãs: Posts nas redes sociais mostram divisões, com alguns elogiando a ousadia da trama e outros lamentando a perda de Joel.
Contexto da morte de Joel
A sequência que culminou na morte de Joel foi cuidadosamente construída no segundo episódio. Durante uma patrulha nas montanhas próximas a Jackson, no Wyoming, Joel e Dina, interpretada por Isabela Merced, encontram Abby, uma jovem que parece estar fugindo de infectados. Sem saber que ela é uma inimiga, Joel a salva e a leva, junto com Dina, até um chalé onde o grupo de Abby está abrigado. Lá, a verdade vem à tona: Abby busca vingança contra Joel por ele ter matado seu pai, um cirurgião dos Vaga-Lumes, na primeira temporada, quando impediu que Ellie fosse sacrificada em busca de uma cura para o Cordyceps.
A cena do assassinato é brutal. Abby atira na perna de Joel, imobilizando-o, e o tortura com um taco de golfe, enquanto Ellie, que chega ao chalé em busca do companheiro, é forçada a assistir à execução. Diferentemente do jogo, onde Ellie é nocauteada e só descobre a morte de Joel depois, a série mantém a personagem consciente, intensificando o peso emocional da cena. A escolha de mostrar Ellie acordada, com o olhar fixo no sofrimento de Joel, reforça a devastação que moldará suas ações futuras.
A adaptação também alterou o ritmo da narrativa. No jogo, as motivações de Abby são reveladas mais tarde, após horas de jogabilidade. Na série, elas são explicitadas desde o primeiro episódio, com flashbacks mostrando a morte de seu pai e o impacto que isso teve em sua vida. Essa decisão, segundo os showrunners, visa contextualizar as ações de Abby para o público que não jogou The Last of Us Part II, tornando-a uma figura mais complexa desde o início.
A ousadia narrativa da série
The Last of Us nunca teve medo de desafiar seu público. Desde o lançamento do primeiro jogo, em 2013, a Naughty Dog apostou em narrativas que exploram dilemas morais e consequências trágicas. A morte de Joel, tanto no jogo quanto na série, é um exemplo dessa abordagem. A escolha de matar um protagonista tão querido logo no início da segunda temporada é arriscada, mas reflete a intenção de Mazin e Druckmann de priorizar a história acima das expectativas dos fãs. A cena, descrita como “desumana” por alguns espectadores, foi elogiada por sua coragem e pela forma como captura a essência do jogo: um mundo onde não há heróis ou vilões, apenas sobreviventes moldados por suas perdas.
A atuação de Kaitlyn Dever como Abby também merece destaque. A personagem, que no jogo é conhecida por sua força física e determinação, ganha uma camada de vulnerabilidade na série. Dever entrega uma performance intensa, mostrando Abby como uma mulher consumida por raiva, mas também por dor. Sua interação com Joel, momentos antes de matá-lo, é carregada de emoção, com Abby confrontando-o diretamente sobre o assassinato de seu pai. A escolha de incluir esse diálogo, que não existe no jogo, adiciona profundidade à personagem e prepara o terreno para sua jornada ao longo da temporada.
Bella Ramsey, por sua vez, continua a brilhar como Ellie. A jovem atriz, que enfrentou críticas iniciais por sua escalação, prova mais uma vez por que é a escolha perfeita para o papel. Sua interpretação de Ellie no momento da morte de Joel é de partir o coração, com um misto de desespero e impotência que ressoa com o público. A relação entre Ellie e Joel, que começou a se reconstruir no início da temporada, é interrompida abruptamente, deixando feridas que prometem impulsionar a narrativa.
O que acontece após a morte de Joel
Com Joel fora da trama, a segunda temporada de The Last of Us se volta para Ellie e sua busca por vingança. A série, que adapta parcialmente os eventos de The Last of Us Part II, explora como o luto e a culpa moldam a protagonista. Ellie, que já mostrava sinais de rebeldia no primeiro episódio, agora enfrenta um vazio emocional que a leva a confrontar Abby e seu grupo. A comunidade de Jackson, onde Ellie e Joel viviam, também sofre as consequências do ataque zumbi desencadeado durante o confronto, o que adiciona uma camada de tensão à narrativa.
A temporada apresenta novos personagens que enriquecem a história. Dina, a parceira de Ellie, desempenha um papel crucial, oferecendo apoio emocional, mas também enfrentando os perigos do mundo apocalíptico ao lado da protagonista. Jesse, interpretado por Young Mazino, é outro membro importante de Jackson, cuja lealdade à comunidade é testada pelos eventos traumáticos. Tommy, irmão de Joel, vivido por Gabriel Luna, também retorna, assumindo um papel mais ativo na trama após a invasão dos infectados.
- Jornada de Ellie: A protagonista embarca em uma missão de vingança, mas sua jornada é marcada por conflitos internos e traumas do passado.
- Novos personagens: Dina, Jesse e os amigos de Abby, como Manny e Nora, trazem novas dinâmicas à história.
- Ameaça dos infectados: O ataque zumbi em Jackson destaca a fragilidade da comunidade, mesmo em um refúgio aparentemente seguro.
Diferenças entre série e jogo
A adaptação da HBO tem se destacado por sua habilidade de equilibrar fidelidade ao jogo com inovações que ampliam a narrativa. A morte de Joel, embora fiel ao espírito do jogo, apresenta diferenças significativas. No The Last of Us Part II, a cena é mais abrupta, com uma tela preta após o golpe final de Abby, deixando os jogadores em choque. Na série, o momento é prolongado, com ênfase na tortura e na reação de Ellie, o que torna a experiência mais visceral para o público.
Outra mudança importante é a inclusão do ataque zumbi em Jackson. No jogo, a comunidade é retratada como um refúgio relativamente seguro, com poucas ameaças diretas de infectados. A série, no entanto, usa esse evento para reforçar a presença do Cordyceps como uma força constante, respondendo às críticas de que a primeira temporada subutilizou os zumbis. A invasão, causada por Abby ao perturbar uma rede de fungos, resulta em mortes e destruição, elevando as apostas para os sobreviventes.
A dinâmica entre os personagens também foi ajustada. No jogo, Joel patrulha com Tommy, enquanto Ellie sai com Dina. Na série, Joel e Dina formam a dupla de patrulha, enquanto Ellie patrulha com Jesse. Essas mudanças permitem que a série explore novas interações, como a relação entre Joel e Dina, que adiciona camadas à narrativa antes do trágico desfecho.
Reações do público e impacto cultural
A morte de Joel gerou uma onda de reações nas redes sociais, com fãs expressando choque, tristeza e até raiva. Alguns elogiaram a ousadia da série em matar um personagem tão amado, enquanto outros criticaram a brutalidade da cena e a rapidez com que Joel foi retirado da trama. A hashtag #TheLastOfUs trending no Twitter por horas após a exibição do episódio, com milhares de posts discutindo o impacto da perda e as atuações de Ramsey e Dever.
A crítica especializada também destacou a qualidade do episódio. A cena foi descrita como um marco na televisão, com elogios à direção, ao roteiro e à trilha sonora de Gustavo Santaolalla, que intensifica a emoção do momento. A escolha de antecipar as motivações de Abby foi vista como uma decisão inteligente, que humaniza a personagem e prepara o público para sua perspectiva, algo que será explorado em episódios futuros.
A série, que já conquistou oito prêmios Emmy pela primeira temporada, reforça seu status como uma das produções mais ambiciosas da HBO. Com um orçamento estimado em mais de 10 milhões de dólares por episódio, a segunda temporada eleva a escala de produção, com cenários detalhados e efeitos visuais impressionantes, especialmente na sequência do ataque zumbi.
O futuro da temporada
Com cinco episódios restantes na segunda temporada, The Last of Us promete aprofundar a jornada de Ellie e Abby. A série, que dividirá a história de The Last of Us Part II em pelo menos duas temporadas, deve explorar os eventos de Seattle, onde Ellie confronta o grupo de Abby, conhecido como WLF (Washington Liberation Front). A narrativa também abordará o passado de Abby, mostrando como sua busca por vingança a transformou em uma figura tão complexa quanto Ellie.
A terceira temporada, já confirmada pela HBO, deve concluir a adaptação do segundo jogo e possivelmente introduzir elementos originais. Neil Druckmann, que também é copresidente da Naughty Dog, já indicou que há planos para um terceiro jogo, o que sugere que a série pode expandir o universo de The Last of Us além do material existente.
- Próximos episódios: Ellie enfrenta o WLF em Seattle, enquanto flashbacks revelam mais sobre o passado de Abby.
- Terceira temporada: Confirmada, a temporada final deve adaptar o desfecho de The Last of Us Part II.
- Possível expansão: Rumores apontam para a inclusão de novos arcos narrativos, inspirados no futuro jogo da franquia.
Cronograma da segunda temporada
A segunda temporada de The Last of Us segue um cronograma semanal, com episódios lançados aos domingos às 22h, no horário de Brasília, na HBO e na plataforma Max. O calendário restante é o seguinte:
- Episódio 3: 27 de abril de 2025
- Episódio 4: 4 de maio de 2025
- Episódio 5: 11 de maio de 2025
- Episódio 6: 18 de maio de 2025
- Episódio 7: 25 de maio de 2025
Cada episódio tem duração aproximada de 50 a 70 minutos, mantendo a tradição da série de oferecer capítulos com ritmo de minifilmes, cada um explorando diferentes aspectos do universo pós-apocalíptico.
A relevância de ‘The Last of Us’ no cenário atual
A série da HBO chega em um momento em que histórias apocalípticas continuam a ressoar com o público. O tema do colapso social, aliado à exploração de relações humanas em cenários extremos, reflete ansiedades contemporâneas, como mudanças climáticas e polarização política. The Last of Us se destaca por sua capacidade de equilibrar ação, drama e comentários sociais, oferecendo uma visão humanista sobre a sobrevivência.
A escolha de abordar temas como luto, vingança e redenção através de personagens complexos também contribui para o impacto da série. Ellie, com sua mistura de vulnerabilidade e força, tornou-se um ícone cultural, enquanto Abby desafia o público a questionar noções de certo e errado. A inclusão de personagens como Dina, que explora sua sexualidade em um mundo devastado, reforça a diversidade da narrativa, algo que já era um ponto forte do jogo.
A produção também reflete o crescimento das adaptações de jogos para a televisão. Após o sucesso de The Last of Us, outras franquias, como Fallout e God of War, estão sendo adaptadas, indicando que o gênero está ganhando espaço em Hollywood. A parceria entre Mazin, Druckmann e a HBO estabeleceu um novo padrão para essas produções, com um foco em narrativa e fidelidade ao material original.
Curiosidades sobre a produção
A segunda temporada de The Last of Us é uma das produções mais ambiciosas da HBO, com detalhes que enriquecem a experiência do espectador. Aqui estão algumas curiosidades sobre a série:
- Filmagens em locações reais: A temporada foi gravada em British Columbia, no Canadá, com cenários que recriam o oeste americano, incluindo as montanhas de Jackson.
- Efeitos visuais: A sequência do ataque zumbi em Jackson usou uma combinação de efeitos práticos e CGI, com mais de 200 infectados em tela.
- Escolha do elenco: Kaitlyn Dever foi escalada como Abby após um longo processo de seleção, com os produtores buscando uma atriz capaz de transmitir força e vulnerabilidade.
- Trilha sonora: Gustavo Santaolalla, que compôs a música dos jogos, criou temas inéditos para a temporada, incluindo uma versão mais sombria do tema principal.

A segunda temporada de The Last of Us, exibida pela HBO e Max, começou com um impacto devastador que reverberou entre os fãs. No segundo episódio, transmitido em 20 de abril de 2025, a série entregou uma das cenas mais brutais de sua história: a morte de Joel Miller, interpretado por Pedro Pascal. O personagem, que se tornou um ícone na primeira temporada e no jogo original da Naughty Dog, foi assassinado por Abby Anderson, vivida por Kaitlyn Dever, em uma sequência que chocou tanto os espectadores que acompanham a adaptação quanto aqueles familiarizados com o enredo do jogo The Last of Us Part II. A cena, marcada por violência e emoção crua, não apenas encerrou a jornada de um dos protagonistas, mas também abriu caminho para uma narrativa centrada em vingança, trauma e redenção, com Ellie, interpretada por Bella Ramsey, no centro da trama. A adaptação, que já conquistou elogios por sua fidelidade ao material original, trouxe mudanças sutis que intensificaram o impacto emocional do momento, reforçando o status da série como uma das melhores adaptações de jogos para a televisão.
Joel, um contrabandista endurecido pelo apocalipse causado pelo fungo Cordyceps, era o coração emocional da primeira temporada. Sua relação com Ellie, uma adolescente imune à infecção, evoluiu de uma parceria relutante para um laço quase paterno, conquistando o público com momentos de ternura em meio ao caos. A morte do personagem, no entanto, não foi uma surpresa completa para os fãs do jogo, já que o evento é um marco central em The Last of Us Part II. Ainda assim, a execução na série, com detalhes viscerais e atuações poderosas, transformou a cena em um dos momentos mais comentados de 2025, gerando debates acalorados nas redes sociais.
A narrativa da segunda temporada, composta por sete episódios, promete explorar as consequências dessa perda. Ellie, agora mais rebelde e marcada por conflitos internos, testemunhou o assassinato de Joel, o que a coloca em uma jornada de vingança contra Abby. A série, dirigida por Craig Mazin e Neil Druckmann, mantém a essência do jogo, mas introduz elementos inéditos, como um ataque zumbi em massa na comunidade de Jackson, que não existe no material original, ampliando a escala da ameaça apocalíptica.
- Impacto emocional: A morte de Joel deixa Ellie em um estado de luto e raiva, definindo sua trajetória na temporada.
- Mudanças na adaptação: A série antecipa as motivações de Abby, explicando sua busca por vingança logo no início, diferentemente do jogo.
- Reação dos fãs: Posts nas redes sociais mostram divisões, com alguns elogiando a ousadia da trama e outros lamentando a perda de Joel.
Contexto da morte de Joel
A sequência que culminou na morte de Joel foi cuidadosamente construída no segundo episódio. Durante uma patrulha nas montanhas próximas a Jackson, no Wyoming, Joel e Dina, interpretada por Isabela Merced, encontram Abby, uma jovem que parece estar fugindo de infectados. Sem saber que ela é uma inimiga, Joel a salva e a leva, junto com Dina, até um chalé onde o grupo de Abby está abrigado. Lá, a verdade vem à tona: Abby busca vingança contra Joel por ele ter matado seu pai, um cirurgião dos Vaga-Lumes, na primeira temporada, quando impediu que Ellie fosse sacrificada em busca de uma cura para o Cordyceps.
A cena do assassinato é brutal. Abby atira na perna de Joel, imobilizando-o, e o tortura com um taco de golfe, enquanto Ellie, que chega ao chalé em busca do companheiro, é forçada a assistir à execução. Diferentemente do jogo, onde Ellie é nocauteada e só descobre a morte de Joel depois, a série mantém a personagem consciente, intensificando o peso emocional da cena. A escolha de mostrar Ellie acordada, com o olhar fixo no sofrimento de Joel, reforça a devastação que moldará suas ações futuras.
A adaptação também alterou o ritmo da narrativa. No jogo, as motivações de Abby são reveladas mais tarde, após horas de jogabilidade. Na série, elas são explicitadas desde o primeiro episódio, com flashbacks mostrando a morte de seu pai e o impacto que isso teve em sua vida. Essa decisão, segundo os showrunners, visa contextualizar as ações de Abby para o público que não jogou The Last of Us Part II, tornando-a uma figura mais complexa desde o início.
A ousadia narrativa da série
The Last of Us nunca teve medo de desafiar seu público. Desde o lançamento do primeiro jogo, em 2013, a Naughty Dog apostou em narrativas que exploram dilemas morais e consequências trágicas. A morte de Joel, tanto no jogo quanto na série, é um exemplo dessa abordagem. A escolha de matar um protagonista tão querido logo no início da segunda temporada é arriscada, mas reflete a intenção de Mazin e Druckmann de priorizar a história acima das expectativas dos fãs. A cena, descrita como “desumana” por alguns espectadores, foi elogiada por sua coragem e pela forma como captura a essência do jogo: um mundo onde não há heróis ou vilões, apenas sobreviventes moldados por suas perdas.
A atuação de Kaitlyn Dever como Abby também merece destaque. A personagem, que no jogo é conhecida por sua força física e determinação, ganha uma camada de vulnerabilidade na série. Dever entrega uma performance intensa, mostrando Abby como uma mulher consumida por raiva, mas também por dor. Sua interação com Joel, momentos antes de matá-lo, é carregada de emoção, com Abby confrontando-o diretamente sobre o assassinato de seu pai. A escolha de incluir esse diálogo, que não existe no jogo, adiciona profundidade à personagem e prepara o terreno para sua jornada ao longo da temporada.
Bella Ramsey, por sua vez, continua a brilhar como Ellie. A jovem atriz, que enfrentou críticas iniciais por sua escalação, prova mais uma vez por que é a escolha perfeita para o papel. Sua interpretação de Ellie no momento da morte de Joel é de partir o coração, com um misto de desespero e impotência que ressoa com o público. A relação entre Ellie e Joel, que começou a se reconstruir no início da temporada, é interrompida abruptamente, deixando feridas que prometem impulsionar a narrativa.
O que acontece após a morte de Joel
Com Joel fora da trama, a segunda temporada de The Last of Us se volta para Ellie e sua busca por vingança. A série, que adapta parcialmente os eventos de The Last of Us Part II, explora como o luto e a culpa moldam a protagonista. Ellie, que já mostrava sinais de rebeldia no primeiro episódio, agora enfrenta um vazio emocional que a leva a confrontar Abby e seu grupo. A comunidade de Jackson, onde Ellie e Joel viviam, também sofre as consequências do ataque zumbi desencadeado durante o confronto, o que adiciona uma camada de tensão à narrativa.
A temporada apresenta novos personagens que enriquecem a história. Dina, a parceira de Ellie, desempenha um papel crucial, oferecendo apoio emocional, mas também enfrentando os perigos do mundo apocalíptico ao lado da protagonista. Jesse, interpretado por Young Mazino, é outro membro importante de Jackson, cuja lealdade à comunidade é testada pelos eventos traumáticos. Tommy, irmão de Joel, vivido por Gabriel Luna, também retorna, assumindo um papel mais ativo na trama após a invasão dos infectados.
- Jornada de Ellie: A protagonista embarca em uma missão de vingança, mas sua jornada é marcada por conflitos internos e traumas do passado.
- Novos personagens: Dina, Jesse e os amigos de Abby, como Manny e Nora, trazem novas dinâmicas à história.
- Ameaça dos infectados: O ataque zumbi em Jackson destaca a fragilidade da comunidade, mesmo em um refúgio aparentemente seguro.
Diferenças entre série e jogo
A adaptação da HBO tem se destacado por sua habilidade de equilibrar fidelidade ao jogo com inovações que ampliam a narrativa. A morte de Joel, embora fiel ao espírito do jogo, apresenta diferenças significativas. No The Last of Us Part II, a cena é mais abrupta, com uma tela preta após o golpe final de Abby, deixando os jogadores em choque. Na série, o momento é prolongado, com ênfase na tortura e na reação de Ellie, o que torna a experiência mais visceral para o público.
Outra mudança importante é a inclusão do ataque zumbi em Jackson. No jogo, a comunidade é retratada como um refúgio relativamente seguro, com poucas ameaças diretas de infectados. A série, no entanto, usa esse evento para reforçar a presença do Cordyceps como uma força constante, respondendo às críticas de que a primeira temporada subutilizou os zumbis. A invasão, causada por Abby ao perturbar uma rede de fungos, resulta em mortes e destruição, elevando as apostas para os sobreviventes.
A dinâmica entre os personagens também foi ajustada. No jogo, Joel patrulha com Tommy, enquanto Ellie sai com Dina. Na série, Joel e Dina formam a dupla de patrulha, enquanto Ellie patrulha com Jesse. Essas mudanças permitem que a série explore novas interações, como a relação entre Joel e Dina, que adiciona camadas à narrativa antes do trágico desfecho.
Reações do público e impacto cultural
A morte de Joel gerou uma onda de reações nas redes sociais, com fãs expressando choque, tristeza e até raiva. Alguns elogiaram a ousadia da série em matar um personagem tão amado, enquanto outros criticaram a brutalidade da cena e a rapidez com que Joel foi retirado da trama. A hashtag #TheLastOfUs trending no Twitter por horas após a exibição do episódio, com milhares de posts discutindo o impacto da perda e as atuações de Ramsey e Dever.
A crítica especializada também destacou a qualidade do episódio. A cena foi descrita como um marco na televisão, com elogios à direção, ao roteiro e à trilha sonora de Gustavo Santaolalla, que intensifica a emoção do momento. A escolha de antecipar as motivações de Abby foi vista como uma decisão inteligente, que humaniza a personagem e prepara o público para sua perspectiva, algo que será explorado em episódios futuros.
A série, que já conquistou oito prêmios Emmy pela primeira temporada, reforça seu status como uma das produções mais ambiciosas da HBO. Com um orçamento estimado em mais de 10 milhões de dólares por episódio, a segunda temporada eleva a escala de produção, com cenários detalhados e efeitos visuais impressionantes, especialmente na sequência do ataque zumbi.
O futuro da temporada
Com cinco episódios restantes na segunda temporada, The Last of Us promete aprofundar a jornada de Ellie e Abby. A série, que dividirá a história de The Last of Us Part II em pelo menos duas temporadas, deve explorar os eventos de Seattle, onde Ellie confronta o grupo de Abby, conhecido como WLF (Washington Liberation Front). A narrativa também abordará o passado de Abby, mostrando como sua busca por vingança a transformou em uma figura tão complexa quanto Ellie.
A terceira temporada, já confirmada pela HBO, deve concluir a adaptação do segundo jogo e possivelmente introduzir elementos originais. Neil Druckmann, que também é copresidente da Naughty Dog, já indicou que há planos para um terceiro jogo, o que sugere que a série pode expandir o universo de The Last of Us além do material existente.
- Próximos episódios: Ellie enfrenta o WLF em Seattle, enquanto flashbacks revelam mais sobre o passado de Abby.
- Terceira temporada: Confirmada, a temporada final deve adaptar o desfecho de The Last of Us Part II.
- Possível expansão: Rumores apontam para a inclusão de novos arcos narrativos, inspirados no futuro jogo da franquia.
Cronograma da segunda temporada
A segunda temporada de The Last of Us segue um cronograma semanal, com episódios lançados aos domingos às 22h, no horário de Brasília, na HBO e na plataforma Max. O calendário restante é o seguinte:
- Episódio 3: 27 de abril de 2025
- Episódio 4: 4 de maio de 2025
- Episódio 5: 11 de maio de 2025
- Episódio 6: 18 de maio de 2025
- Episódio 7: 25 de maio de 2025
Cada episódio tem duração aproximada de 50 a 70 minutos, mantendo a tradição da série de oferecer capítulos com ritmo de minifilmes, cada um explorando diferentes aspectos do universo pós-apocalíptico.
A relevância de ‘The Last of Us’ no cenário atual
A série da HBO chega em um momento em que histórias apocalípticas continuam a ressoar com o público. O tema do colapso social, aliado à exploração de relações humanas em cenários extremos, reflete ansiedades contemporâneas, como mudanças climáticas e polarização política. The Last of Us se destaca por sua capacidade de equilibrar ação, drama e comentários sociais, oferecendo uma visão humanista sobre a sobrevivência.
A escolha de abordar temas como luto, vingança e redenção através de personagens complexos também contribui para o impacto da série. Ellie, com sua mistura de vulnerabilidade e força, tornou-se um ícone cultural, enquanto Abby desafia o público a questionar noções de certo e errado. A inclusão de personagens como Dina, que explora sua sexualidade em um mundo devastado, reforça a diversidade da narrativa, algo que já era um ponto forte do jogo.
A produção também reflete o crescimento das adaptações de jogos para a televisão. Após o sucesso de The Last of Us, outras franquias, como Fallout e God of War, estão sendo adaptadas, indicando que o gênero está ganhando espaço em Hollywood. A parceria entre Mazin, Druckmann e a HBO estabeleceu um novo padrão para essas produções, com um foco em narrativa e fidelidade ao material original.
Curiosidades sobre a produção
A segunda temporada de The Last of Us é uma das produções mais ambiciosas da HBO, com detalhes que enriquecem a experiência do espectador. Aqui estão algumas curiosidades sobre a série:
- Filmagens em locações reais: A temporada foi gravada em British Columbia, no Canadá, com cenários que recriam o oeste americano, incluindo as montanhas de Jackson.
- Efeitos visuais: A sequência do ataque zumbi em Jackson usou uma combinação de efeitos práticos e CGI, com mais de 200 infectados em tela.
- Escolha do elenco: Kaitlyn Dever foi escalada como Abby após um longo processo de seleção, com os produtores buscando uma atriz capaz de transmitir força e vulnerabilidade.
- Trilha sonora: Gustavo Santaolalla, que compôs a música dos jogos, criou temas inéditos para a temporada, incluindo uma versão mais sombria do tema principal.
