Breaking
25 Apr 2025, Fri


Na noite de 24 de abril de 2025, o Grêmio enfrentou o Godoy Cruz no estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana, e terminou com um empate por 2 a 2 em um jogo repleto de emoção. O Tricolor gaúcho abriu o placar com Edenílson no primeiro tempo e ampliou com Aravena no segundo, mas falhas defensivas permitiram que Auzmendi e Barrea igualassem o marcador para os argentinos. A partida, que marcou a estreia de Mano Menezes em sua volta ao Grêmio, foi disputada sob alta intensidade, com chances claras para ambos os lados e uma trave salvadora para o time brasileiro. O empate mantém a disputa acirrada pela liderança do Grupo D, com Godoy Cruz à frente pelo saldo de gols. O confronto destacou a força ofensiva do Grêmio, mas também expôs fragilidades na defesa, que custaram dois pontos importantes fora de casa.

O jogo começou com o Godoy Cruz dominando as ações, circulando a bola e pressionando pelas laterais. Aos 8 minutos, Cristian Olivera desperdiçou uma chance clara ao driblar o goleiro Petroli, mas finalizar para fora. O Grêmio, bem postado, soube esperar o momento certo para atacar. Aos 34 minutos, Edenílson aproveitou uma roubada de bola de Braithwaite para abrir o placar com um chute preciso da entrada da área. O Godoy Cruz, apesar da posse de bola superior, teve dificuldades para finalizar, com apenas uma chance perigosa de Nicolás Fernández, que cabeceou por cima do gol. O primeiro tempo terminou com o Grêmio em vantagem, controlando o ritmo do jogo.

No segundo tempo, o Godoy Cruz voltou mais agressivo, e Auzmendi empatou aos 17 minutos, aproveitando erro de marcação de Jemerson. O Grêmio respondeu rapidamente, com Aravena marcando um golaço de cavadinha aos 35 minutos, em contra-ataque fulminante. Porém, a alegria durou pouco: aos 40 minutos, Barrea igualou o placar novamente após cobrança de lateral mal defendida. Nos minutos finais, Auzmendi acertou a trave, e o Grêmio escapou por pouco de uma derrota. O empate deixa o Tricolor com 7 pontos, mas expõe a necessidade de ajustes para os próximos desafios.

Estratégia e estreia de Mano Menezes

Mano Menezes, em sua primeira partida no retorno ao Grêmio, apostou em uma formação sólida, com Villasanti e Dodi protegendo a defesa e Cristian Olivera explorando a velocidade pelos flancos. O técnico buscou equilibrar defesa e ataque, aproveitando contra-ataques para surpreender o Godoy Cruz. A escolha por Braithwaite como referência no ataque deu resultado no primeiro gol, mas a equipe sentiu a pressão argentina no segundo tempo, especialmente após substituições que desorganizaram o meio-campo. A expulsão do técnico do Godoy Cruz, Esteban Solari, aos 23 minutos do segundo tempo, por protestar, não alterou o ímpeto dos donos da casa.

O Grêmio demonstrou evolução em relação aos jogos anteriores, mas erros individuais, como o de Jemerson no gol de Auzmendi, pesaram. A posse de bola, que terminou com 55% para o Godoy Cruz e 45% para o Grêmio, reflete a maior iniciativa dos argentinos, mas o Tricolor foi mais eficiente nas finalizações, com 4,7 de média por jogo contra 6,3 do adversário. A estreia de Mano Menezes, embora sem vitória, mostrou potencial para um time em construção, com destaque para a intensidade de Edenílson e Aravena.

Pressão do Godoy Cruz no segundo tempo, aproveitando erros gremistas.

Fatores que influenciaram o empate:

Eficiência do Grêmio em contra-ataques, com gols de Edenílson e Aravena.

Falhas defensivas, especialmente no gol de Auzmendi.

Destaques individuais no confronto

Edenílson foi o motor do Grêmio no meio-campo, marcando o primeiro gol e participando ativamente da criação de jogadas. O volante, com sua experiência, trouxe equilíbrio ao time, enquanto Aravena, entrando no segundo tempo, mostrou oportunismo com um gol de categoria. Cristian Olivera, embora tenha perdido uma chance clara, foi peça-chave nos contra-ataques, desestabilizando a defesa argentina com sua velocidade. Tiago Volpi, com defesas importantes, como no chute de Auzmendi aos 15 minutos do segundo tempo, evitou um resultado pior.

Pelo Godoy Cruz, Auzmendi foi o grande nome, marcando um gol e acertando a trave nos acréscimos. Barrea, com o gol do empate, também se destacou, enquanto Petroli fez defesas cruciais, como no lance de Olivera no primeiro tempo. A equipe argentina, apesar da má fase no campeonato local, mostrou resiliência para buscar o empate em casa, apoiada por uma torcida vibrante no Malvinas Argentinas.

Segundo tempo de reviravoltas

O segundo tempo foi um teste de resistência para o Grêmio. Após o empate de Auzmendi, o Tricolor reagiu com rapidez, marcando o segundo gol em um contra-ataque fulminante liderado por Cristian Olivera e finalizado por Aravena. A jogada, que envolveu velocidade e precisão, parecia encaminhar a vitória, mas a desatenção em uma cobrança de lateral permitiu o empate do Godoy Cruz. Aos 40 minutos, Barrea aproveitou rebote de Viery para chutar forte e igualar o placar, silenciando a torcida gremista presente em Mendoza.

Nos minutos finais, o Godoy Cruz pressionou pelo gol da virada. Auzmendi, em uma cabeçada aos 48 minutos, acertou a trave esquerda de Volpi, levando perigo até o último instante. O Grêmio, com substituições como Igor Serrote e Viery, tentou segurar o resultado, mas a falta de entrosamento em alguns momentos foi evidente. As finalizações, que terminaram em 6 para o Grêmio e 8 para o Godoy Cruz, mostram o equilíbrio do jogo, mas o Tricolor lamentou as chances desperdiçadas.

Impacto na classificação do grupo

O empate por 2 a 2 mantém Godoy Cruz e Grêmio empatados com 7 pontos no Grupo D da Copa Sul-Americana, mas os argentinos seguem na liderança pelo saldo de gols (4 contra 3). A disputa pela classificação às oitavas de final permanece aberta, com ambos os times em boa posição, mas precisando de vitórias para garantir a vaga sem depender de outros resultados. O Grêmio, que vinha de 100% de aproveitamento, perde a chance de assumir a ponta, mas o ponto conquistado fora de casa pode ser valioso no futuro.

O Godoy Cruz, apesar da má fase no Campeonato Argentino, onde não vence há quase dois meses, mostra força na Sul-Americana. A equipe argentina, com média de 6,3 finalizações por jogo, precisa melhorar sua eficiência para converter chances em gols. O Grêmio, com 4,7 finalizações por jogo, foi mais preciso, mas as falhas defensivas custaram caro. O próximo jogo será crucial para ambos os times consolidarem suas posições no grupo.

  • Números que explicam o jogo:
    • Finalizações: Grêmio 6, Godoy Cruz 8.
    • Escanteios: Grêmio 3,7 de média, Godoy Cruz 4.
    • Posse de bola: Godoy Cruz 55%, Grêmio 45%.

Cronologia dos principais momentos

A partida foi marcada por lances que definiram o resultado final. Para entender a dinâmica do jogo, destaca-se a sequência de eventos:

  • 8’ 1T: Cristian Olivera dribla o goleiro, mas perde chance clara.
  • 34’ 1T: Edenílson abre o placar para o Grêmio após jogada de Braithwaite.
  • 17’ 2T: Auzmendi empata para o Godoy Cruz com cabeceio.
  • 35’ 2T: Aravena coloca o Grêmio na frente com gol de cavadinha.
  • 40’ 2T: Barrea iguala o placar para o Godoy Cruz.
  • 48’ 2T: Auzmendi acerta a trave, quase virando o jogo.

Contexto da Copa Sul-Americana 2025

A Copa Sul-Americana de 2025 tem se mostrado uma competição equilibrada, com equipes sul-americanas disputando cada ponto com intensidade. O Grêmio, campeão da Libertadores em 2017, vê na Sul-Americana uma oportunidade de voltar a brilhar no cenário continental. A fase de grupos, com jogos em diferentes condições, como o calor de Mendoza, testa a capacidade de adaptação dos times. O Godoy Cruz, embora menos tradicional, tem surpreendido com 100% de aproveitamento até o empate, liderando o grupo pelo saldo de gols.

A média de cartões amarelos (1,7 para o Godoy Cruz e 1,3 para o Grêmio) reflete a intensidade do confronto, enquanto a ausência de expulsões entre os jogadores mostra um jogo disputado, mas limpo. O Grêmio, com 3,7 escanteios por jogo, e o Godoy Cruz, com 4, exploraram bolas paradas, mas foi nos contra-ataques que o Tricolor levou vantagem. O empate mantém a competição aberta, com ambos os times dependendo de si para avançar.

Papel da torcida e ambiente em Mendoza

O estádio Malvinas Argentinas, com capacidade para cerca de 40 mil torcedores, criou uma atmosfera vibrante para o confronto. A torcida do Godoy Cruz, apesar da má fase no campeonato local, compareceu em peso, empurrando o time especialmente no segundo tempo, quando buscou o empate. O Grêmio, com um pequeno grupo de torcedores presentes, sentiu o apoio à distância da nação gremista, que acompanhou o jogo pelo Brasil. A conexão entre o time e seus fãs será ainda mais importante nos jogos em casa, na Arena do Grêmio.

A torcida gremista, conhecida por sua paixão, espera que Mano Menezes consiga ajustar o time para evitar novos tropeços. A média de público do Grêmio em jogos internacionais é uma das mais altas do Brasil, e o empate fora de casa, embora frustrante, mantém o time na briga pela classificação. A atmosfera em Mendoza, com cânticos e pressão constante, foi um teste superado pelo Tricolor, que agora foca nos próximos desafios.

Desafios defensivos do Grêmio

As falhas defensivas do Grêmio foram o principal obstáculo no empate. O gol de Auzmendi, aos 17 minutos do segundo tempo, expôs erro de posicionamento de Jemerson, que não acompanhou o centroavante argentino. No segundo gol, a desatenção em uma cobrança de lateral permitiu que Barrea finalizasse livre. Kannemann, apesar de sólido em vários momentos, também cometeu erros, como no lance em que quase entregou a bola ao adversário. A entrada de Viery no segundo tempo não trouxe a estabilidade esperada, e o time sofreu com a pressão do Godoy Cruz.

Mano Menezes, que está em processo de implementação de seu estilo de jogo, terá trabalho para corrigir esses problemas. A solidez defensiva, marca das equipes de Mano, ainda não foi vista, mas a base do elenco, com jogadores como Villasanti e Edenílson, dá esperança de evolução. O Grêmio precisará melhorar a comunicação na zaga e a compactação do meio-campo para evitar novos sustos na Sul-Americana.

Perspectivas para o Godoy Cruz

O Godoy Cruz, apesar do empate, mostrou resiliência para buscar o resultado em casa. Auzmendi, com sua presença de área, e Barrea, com oportunismo, foram fundamentais para evitar a derrota. A equipe argentina, que vive má fase no campeonato local, encontra na Sul-Americana uma chance de redenção. A liderança do grupo, mantida pelo saldo de gols, dá confiança, mas o time precisa melhorar sua organização defensiva, que cedeu espaços para os contra-ataques gremistas.

Jogadores como Petroli, com defesas importantes, e Andino, com movimentação pelas pontas, são peças-chave para o Godoy Cruz. A expulsão do técnico Esteban Solari, por protestar, pode trazer reflexos disciplinares, mas o time demonstrou capacidade de reagir sob pressão. A próxima rodada será decisiva para consolidar a posição dos argentinos na competição.

Próximos desafios do Grêmio

O empate em Mendoza marca o início de uma sequência de jogos fora de casa para o Grêmio. No domingo, o time enfrenta o Vitória, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro, às 18h30. Na quarta-feira, o desafio é o CSA, no Rei Pelé, pela Copa do Brasil, às 21h30. O Tricolor só volta à Arena do Grêmio em 4 de maio, contra o Santos, às 16h. A maratona exigirá gestão cuidadosa do elenco por parte de Mano Menezes, especialmente após a lesão de Edenílson, que saiu com dores na panturrilha.

A Sul-Americana segue como prioridade, e o Grêmio precisará vencer em casa para garantir a classificação às oitavas. A estreia de Mano Menezes, embora sem vitória, trouxe sinais positivos, como a intensidade no ataque e a capacidade de criar chances. Ajustes na defesa e maior entrosamento serão fundamentais para o sucesso na competição.

Análise tática do confronto

O Grêmio entrou em campo no 4-2-3-1, com Dodi e Villasanti na contenção, Edenílson como articulador e Cristian Olivera pelas pontas. A estratégia de Mano Menezes priorizou a compactação defensiva e os contra-ataques, explorando a velocidade de Olivera e Monsalve. O Godoy Cruz, em um 4-3-3, apostou na posse de bola e nas jogadas pelas laterais, com Arce e Andino. A entrada de Aravena no segundo tempo deu mais dinâmica ao Grêmio, mas as substituições tardias, como Viery e Igor Serrote, não surtiram o efeito esperado.

O Godoy Cruz, com substituições como Auzmendi e Nicolás Fernández, ganhou força ofensiva no segundo tempo, explorando falhas gremistas. A arbitragem, conduzida por Francisco Gilabert, foi precisa ao anular uma falta por toque de mão de Kannemann e ao validar o gol de Aravena após revisão do VAR. O jogo, disputado com intensidade, reforçou a competitividade do Grupo D.iderada por Kannemann e Jemerson, será testada, mas Tiago Volpi tem mostrado segurança. O jogo promete mais emoções, com ambos os times buscando a vitória para assumir a liderança do Grupo D.



Na noite de 24 de abril de 2025, o Grêmio enfrentou o Godoy Cruz no estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana, e terminou com um empate por 2 a 2 em um jogo repleto de emoção. O Tricolor gaúcho abriu o placar com Edenílson no primeiro tempo e ampliou com Aravena no segundo, mas falhas defensivas permitiram que Auzmendi e Barrea igualassem o marcador para os argentinos. A partida, que marcou a estreia de Mano Menezes em sua volta ao Grêmio, foi disputada sob alta intensidade, com chances claras para ambos os lados e uma trave salvadora para o time brasileiro. O empate mantém a disputa acirrada pela liderança do Grupo D, com Godoy Cruz à frente pelo saldo de gols. O confronto destacou a força ofensiva do Grêmio, mas também expôs fragilidades na defesa, que custaram dois pontos importantes fora de casa.

O jogo começou com o Godoy Cruz dominando as ações, circulando a bola e pressionando pelas laterais. Aos 8 minutos, Cristian Olivera desperdiçou uma chance clara ao driblar o goleiro Petroli, mas finalizar para fora. O Grêmio, bem postado, soube esperar o momento certo para atacar. Aos 34 minutos, Edenílson aproveitou uma roubada de bola de Braithwaite para abrir o placar com um chute preciso da entrada da área. O Godoy Cruz, apesar da posse de bola superior, teve dificuldades para finalizar, com apenas uma chance perigosa de Nicolás Fernández, que cabeceou por cima do gol. O primeiro tempo terminou com o Grêmio em vantagem, controlando o ritmo do jogo.

No segundo tempo, o Godoy Cruz voltou mais agressivo, e Auzmendi empatou aos 17 minutos, aproveitando erro de marcação de Jemerson. O Grêmio respondeu rapidamente, com Aravena marcando um golaço de cavadinha aos 35 minutos, em contra-ataque fulminante. Porém, a alegria durou pouco: aos 40 minutos, Barrea igualou o placar novamente após cobrança de lateral mal defendida. Nos minutos finais, Auzmendi acertou a trave, e o Grêmio escapou por pouco de uma derrota. O empate deixa o Tricolor com 7 pontos, mas expõe a necessidade de ajustes para os próximos desafios.

Estratégia e estreia de Mano Menezes

Mano Menezes, em sua primeira partida no retorno ao Grêmio, apostou em uma formação sólida, com Villasanti e Dodi protegendo a defesa e Cristian Olivera explorando a velocidade pelos flancos. O técnico buscou equilibrar defesa e ataque, aproveitando contra-ataques para surpreender o Godoy Cruz. A escolha por Braithwaite como referência no ataque deu resultado no primeiro gol, mas a equipe sentiu a pressão argentina no segundo tempo, especialmente após substituições que desorganizaram o meio-campo. A expulsão do técnico do Godoy Cruz, Esteban Solari, aos 23 minutos do segundo tempo, por protestar, não alterou o ímpeto dos donos da casa.

O Grêmio demonstrou evolução em relação aos jogos anteriores, mas erros individuais, como o de Jemerson no gol de Auzmendi, pesaram. A posse de bola, que terminou com 55% para o Godoy Cruz e 45% para o Grêmio, reflete a maior iniciativa dos argentinos, mas o Tricolor foi mais eficiente nas finalizações, com 4,7 de média por jogo contra 6,3 do adversário. A estreia de Mano Menezes, embora sem vitória, mostrou potencial para um time em construção, com destaque para a intensidade de Edenílson e Aravena.

Pressão do Godoy Cruz no segundo tempo, aproveitando erros gremistas.

Fatores que influenciaram o empate:

Eficiência do Grêmio em contra-ataques, com gols de Edenílson e Aravena.

Falhas defensivas, especialmente no gol de Auzmendi.

Destaques individuais no confronto

Edenílson foi o motor do Grêmio no meio-campo, marcando o primeiro gol e participando ativamente da criação de jogadas. O volante, com sua experiência, trouxe equilíbrio ao time, enquanto Aravena, entrando no segundo tempo, mostrou oportunismo com um gol de categoria. Cristian Olivera, embora tenha perdido uma chance clara, foi peça-chave nos contra-ataques, desestabilizando a defesa argentina com sua velocidade. Tiago Volpi, com defesas importantes, como no chute de Auzmendi aos 15 minutos do segundo tempo, evitou um resultado pior.

Pelo Godoy Cruz, Auzmendi foi o grande nome, marcando um gol e acertando a trave nos acréscimos. Barrea, com o gol do empate, também se destacou, enquanto Petroli fez defesas cruciais, como no lance de Olivera no primeiro tempo. A equipe argentina, apesar da má fase no campeonato local, mostrou resiliência para buscar o empate em casa, apoiada por uma torcida vibrante no Malvinas Argentinas.

Segundo tempo de reviravoltas

O segundo tempo foi um teste de resistência para o Grêmio. Após o empate de Auzmendi, o Tricolor reagiu com rapidez, marcando o segundo gol em um contra-ataque fulminante liderado por Cristian Olivera e finalizado por Aravena. A jogada, que envolveu velocidade e precisão, parecia encaminhar a vitória, mas a desatenção em uma cobrança de lateral permitiu o empate do Godoy Cruz. Aos 40 minutos, Barrea aproveitou rebote de Viery para chutar forte e igualar o placar, silenciando a torcida gremista presente em Mendoza.

Nos minutos finais, o Godoy Cruz pressionou pelo gol da virada. Auzmendi, em uma cabeçada aos 48 minutos, acertou a trave esquerda de Volpi, levando perigo até o último instante. O Grêmio, com substituições como Igor Serrote e Viery, tentou segurar o resultado, mas a falta de entrosamento em alguns momentos foi evidente. As finalizações, que terminaram em 6 para o Grêmio e 8 para o Godoy Cruz, mostram o equilíbrio do jogo, mas o Tricolor lamentou as chances desperdiçadas.

Impacto na classificação do grupo

O empate por 2 a 2 mantém Godoy Cruz e Grêmio empatados com 7 pontos no Grupo D da Copa Sul-Americana, mas os argentinos seguem na liderança pelo saldo de gols (4 contra 3). A disputa pela classificação às oitavas de final permanece aberta, com ambos os times em boa posição, mas precisando de vitórias para garantir a vaga sem depender de outros resultados. O Grêmio, que vinha de 100% de aproveitamento, perde a chance de assumir a ponta, mas o ponto conquistado fora de casa pode ser valioso no futuro.

O Godoy Cruz, apesar da má fase no Campeonato Argentino, onde não vence há quase dois meses, mostra força na Sul-Americana. A equipe argentina, com média de 6,3 finalizações por jogo, precisa melhorar sua eficiência para converter chances em gols. O Grêmio, com 4,7 finalizações por jogo, foi mais preciso, mas as falhas defensivas custaram caro. O próximo jogo será crucial para ambos os times consolidarem suas posições no grupo.

  • Números que explicam o jogo:
    • Finalizações: Grêmio 6, Godoy Cruz 8.
    • Escanteios: Grêmio 3,7 de média, Godoy Cruz 4.
    • Posse de bola: Godoy Cruz 55%, Grêmio 45%.

Cronologia dos principais momentos

A partida foi marcada por lances que definiram o resultado final. Para entender a dinâmica do jogo, destaca-se a sequência de eventos:

  • 8’ 1T: Cristian Olivera dribla o goleiro, mas perde chance clara.
  • 34’ 1T: Edenílson abre o placar para o Grêmio após jogada de Braithwaite.
  • 17’ 2T: Auzmendi empata para o Godoy Cruz com cabeceio.
  • 35’ 2T: Aravena coloca o Grêmio na frente com gol de cavadinha.
  • 40’ 2T: Barrea iguala o placar para o Godoy Cruz.
  • 48’ 2T: Auzmendi acerta a trave, quase virando o jogo.

Contexto da Copa Sul-Americana 2025

A Copa Sul-Americana de 2025 tem se mostrado uma competição equilibrada, com equipes sul-americanas disputando cada ponto com intensidade. O Grêmio, campeão da Libertadores em 2017, vê na Sul-Americana uma oportunidade de voltar a brilhar no cenário continental. A fase de grupos, com jogos em diferentes condições, como o calor de Mendoza, testa a capacidade de adaptação dos times. O Godoy Cruz, embora menos tradicional, tem surpreendido com 100% de aproveitamento até o empate, liderando o grupo pelo saldo de gols.

A média de cartões amarelos (1,7 para o Godoy Cruz e 1,3 para o Grêmio) reflete a intensidade do confronto, enquanto a ausência de expulsões entre os jogadores mostra um jogo disputado, mas limpo. O Grêmio, com 3,7 escanteios por jogo, e o Godoy Cruz, com 4, exploraram bolas paradas, mas foi nos contra-ataques que o Tricolor levou vantagem. O empate mantém a competição aberta, com ambos os times dependendo de si para avançar.

Papel da torcida e ambiente em Mendoza

O estádio Malvinas Argentinas, com capacidade para cerca de 40 mil torcedores, criou uma atmosfera vibrante para o confronto. A torcida do Godoy Cruz, apesar da má fase no campeonato local, compareceu em peso, empurrando o time especialmente no segundo tempo, quando buscou o empate. O Grêmio, com um pequeno grupo de torcedores presentes, sentiu o apoio à distância da nação gremista, que acompanhou o jogo pelo Brasil. A conexão entre o time e seus fãs será ainda mais importante nos jogos em casa, na Arena do Grêmio.

A torcida gremista, conhecida por sua paixão, espera que Mano Menezes consiga ajustar o time para evitar novos tropeços. A média de público do Grêmio em jogos internacionais é uma das mais altas do Brasil, e o empate fora de casa, embora frustrante, mantém o time na briga pela classificação. A atmosfera em Mendoza, com cânticos e pressão constante, foi um teste superado pelo Tricolor, que agora foca nos próximos desafios.

Desafios defensivos do Grêmio

As falhas defensivas do Grêmio foram o principal obstáculo no empate. O gol de Auzmendi, aos 17 minutos do segundo tempo, expôs erro de posicionamento de Jemerson, que não acompanhou o centroavante argentino. No segundo gol, a desatenção em uma cobrança de lateral permitiu que Barrea finalizasse livre. Kannemann, apesar de sólido em vários momentos, também cometeu erros, como no lance em que quase entregou a bola ao adversário. A entrada de Viery no segundo tempo não trouxe a estabilidade esperada, e o time sofreu com a pressão do Godoy Cruz.

Mano Menezes, que está em processo de implementação de seu estilo de jogo, terá trabalho para corrigir esses problemas. A solidez defensiva, marca das equipes de Mano, ainda não foi vista, mas a base do elenco, com jogadores como Villasanti e Edenílson, dá esperança de evolução. O Grêmio precisará melhorar a comunicação na zaga e a compactação do meio-campo para evitar novos sustos na Sul-Americana.

Perspectivas para o Godoy Cruz

O Godoy Cruz, apesar do empate, mostrou resiliência para buscar o resultado em casa. Auzmendi, com sua presença de área, e Barrea, com oportunismo, foram fundamentais para evitar a derrota. A equipe argentina, que vive má fase no campeonato local, encontra na Sul-Americana uma chance de redenção. A liderança do grupo, mantida pelo saldo de gols, dá confiança, mas o time precisa melhorar sua organização defensiva, que cedeu espaços para os contra-ataques gremistas.

Jogadores como Petroli, com defesas importantes, e Andino, com movimentação pelas pontas, são peças-chave para o Godoy Cruz. A expulsão do técnico Esteban Solari, por protestar, pode trazer reflexos disciplinares, mas o time demonstrou capacidade de reagir sob pressão. A próxima rodada será decisiva para consolidar a posição dos argentinos na competição.

Próximos desafios do Grêmio

O empate em Mendoza marca o início de uma sequência de jogos fora de casa para o Grêmio. No domingo, o time enfrenta o Vitória, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro, às 18h30. Na quarta-feira, o desafio é o CSA, no Rei Pelé, pela Copa do Brasil, às 21h30. O Tricolor só volta à Arena do Grêmio em 4 de maio, contra o Santos, às 16h. A maratona exigirá gestão cuidadosa do elenco por parte de Mano Menezes, especialmente após a lesão de Edenílson, que saiu com dores na panturrilha.

A Sul-Americana segue como prioridade, e o Grêmio precisará vencer em casa para garantir a classificação às oitavas. A estreia de Mano Menezes, embora sem vitória, trouxe sinais positivos, como a intensidade no ataque e a capacidade de criar chances. Ajustes na defesa e maior entrosamento serão fundamentais para o sucesso na competição.

Análise tática do confronto

O Grêmio entrou em campo no 4-2-3-1, com Dodi e Villasanti na contenção, Edenílson como articulador e Cristian Olivera pelas pontas. A estratégia de Mano Menezes priorizou a compactação defensiva e os contra-ataques, explorando a velocidade de Olivera e Monsalve. O Godoy Cruz, em um 4-3-3, apostou na posse de bola e nas jogadas pelas laterais, com Arce e Andino. A entrada de Aravena no segundo tempo deu mais dinâmica ao Grêmio, mas as substituições tardias, como Viery e Igor Serrote, não surtiram o efeito esperado.

O Godoy Cruz, com substituições como Auzmendi e Nicolás Fernández, ganhou força ofensiva no segundo tempo, explorando falhas gremistas. A arbitragem, conduzida por Francisco Gilabert, foi precisa ao anular uma falta por toque de mão de Kannemann e ao validar o gol de Aravena após revisão do VAR. O jogo, disputado com intensidade, reforçou a competitividade do Grupo D.iderada por Kannemann e Jemerson, será testada, mas Tiago Volpi tem mostrado segurança. O jogo promete mais emoções, com ambos os times buscando a vitória para assumir a liderança do Grupo D.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *