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25 Apr 2025, Fri

João Fonseca brilha em Madri, enquanto Nishikori marca 450 vitórias na carreira

João Fonseca


Kei Nishikori, tenista japonês de 35 anos, alcançou um feito notável no Masters 1000 de Madri ao conquistar sua 450ª vitória na carreira, tornando-se o oitavo jogador em atividade a atingir essa marca. O ex-número 4 do mundo, atualmente na 64ª posição do ranking da ATP, superou o australiano Aleksandar Vukic em sets diretos, com parciais de 6/4 e 7/5, na primeira rodada do torneio disputado no saibro espanhol. A conquista veio pouco mais de um mês após Nishikori ser derrotado pelo jovem brasileiro João Fonseca, de 18 anos, na semifinal do Challenger de Phoenix, em março. Fonseca, uma das maiores promessas do tênis mundial, venceu o japonês por 6/3 e 6/3, em uma partida que marcou seu caminho rumo ao título do torneio americano. Em Madri, Nishikori celebrou o marco histórico com um sorriso, admitindo que não tinha ideia da façanha até ser informado ao final do jogo.

A trajetória de Nishikori em Madri reforça sua resiliência no circuito, especialmente após anos marcados por lesões que o afastaram do topo do ranking. O japonês, vice-campeão do US Open em 2014, destacou a importância de focar em cada partida, sem se prender a números. Sua vitória em Madri o coloca em um grupo seleto de tenistas ativos, ao lado de nomes como Novak Djokovic, Richard Gasquet e Alexander Zverev, que também superaram a barreira das 450 vitórias. Enquanto isso, João Fonseca, que estreia no mesmo torneio contra o dinamarquês Elmer Moller, continua atraindo atenções com seu talento precoce e atitudes que conquistam o circuito.

No embate contra Vukic, Nishikori demonstrou consistência no saibro, uma superfície onde já brilhou, como na final de Madri em 2014, quando foi vice-campeão. O japonês controlou o jogo com sua característica agressividade na linha de base, aproveitando os erros do australiano para fechar a partida em 1h40. A vitória não apenas marcou o 450º triunfo, mas também reforçou sua confiança para a sequência da temporada no saibro europeu, onde ele busca recuperar o ritmo competitivo.

João Fonseca: a nova estrela brasileira em Madri

João Fonseca, aos 18 anos, retorna ao Masters 1000 de Madri como uma das grandes promessas do tênis mundial. O carioca, atual número 59 do ranking, enfrenta o dinamarquês Elmer Moller, 114º colocado, na primeira rodada, marcada para esta quinta-feira. A partida, quarta na quadra central, será um teste para Fonseca, que busca repetir o feito de 2024, quando conquistou sua primeira vitória em um torneio deste nível justamente em Madri. Na ocasião, o brasileiro venceu um adversário de ranking superior e avançou à segunda rodada, desempenho que o colocou no radar do circuito.

A ascensão de Fonseca em 2025 tem sido meteórica. Após um início de temporada intenso, com 27 partidas disputadas nos primeiros três meses, o jovem acumulou quatro títulos: o Next Gen ATP Finals, o Challenger de Camberra, o ATP 250 de Buenos Aires e o Challenger de Phoenix. Sua vitória sobre Nishikori em Phoenix, em particular, foi um marco, demonstrando sua capacidade de competir contra veteranos experientes. O brasileiro venceu o japonês em sets diretos, com uma atuação sólida que impressionou o público e os analistas. Agora, em Madri, Fonseca tenta consolidar sua posição no top 60 e mira uma campanha que o aproxime do top 50.

O confronto com Moller, que passou pelo qualificatório, não será simples. O dinamarquês, de 21 anos, vem de vitórias convincentes contra Nishesh Basaraveddy e Kamil Majchrzak, mostrando preparo físico e mental. Caso avance, Fonseca pode enfrentar o russo Karen Kashnov, número 25 do mundo, na segunda rodada, um desafio que testará sua maturidade em grandes palcos. A torcida brasileira acompanha de perto, especialmente após os elogios de veteranos como Marcelo Melo, que destacou o caráter de Fonseca por apoiar colegas mesmo após eliminações.

A carreira de Nishikori: uma história de superação

Kei Nishikori chegou ao Masters 1000 de Madri com um histórico de superação. Após alcançar o quarto lugar do ranking em 2015, o japonês enfrentou uma série de lesões no quadril e no pulso que o afastaram de competições importantes. Mesmo assim, sua determinação o levou a conquistas significativas, como os 12 títulos de ATP, incluindo o Masters 1000 de Montreal em 2016. Sua vitória em Madri, que marcou o 450º triunfo, é um reflexo de sua longevidade no esporte, com 18 anos de carreira profissional.

O japonês começou sua trajetória em 2007, aos 17 anos, e rapidamente se destacou como o primeiro asiático a alcançar uma final de Grand Slam, no US Open de 2014. Naquele ano, ele derrotou Novak Djokovic nas semifinais, mas perdeu para Marin Cilic na decisão. Desde então, Nishikori acumulou vitórias contra os maiores nomes do tênis, incluindo Rafael Nadal, Roger Federer e Andy Murray. Sua habilidade no saibro, combinada com um jogo agressivo e preciso, o tornou um adversário temido, mesmo em uma fase de recuperação física.

Em 2025, Nishikori optou por um calendário seletivo, priorizando torneios onde já teve sucesso, como Madri. Sua derrota para Fonseca em Phoenix, embora um revés, não abalou sua confiança. O japonês elogiou o jovem brasileiro, reconhecendo seu potencial para dominar o circuito nos próximos anos. Agora, contra Denis Shapovalov na próxima rodada, Nishikori busca manter o embalo e avançar em um torneio que já venceu três vezes.

  • Momentos marcantes de Nishikori:
    • Vice-campeão do US Open em 2014, primeiro asiático em uma final de Grand Slam.
    • Número 4 do mundo em 2015, melhor ranking de sua carreira.
    • 12 títulos ATP, incluindo o Masters 1000 de Montreal (2016).
    • Vencedor de três edições do Masters 1000 de Madri (2014, 2016, 2018).

O impacto de Fonseca no circuito mundial

João Fonseca não é apenas uma promessa, mas uma realidade no tênis mundial. Sua temporada de 2025 começou em dezembro de 2024, com a conquista do Next Gen ATP Finals, torneio que reúne os melhores jogadores sub-21 do mundo. O brasileiro derrotou Jakub Mensik na fase de grupos e consolidou sua liderança entre a nova geração. Em seguida, vieram os títulos em Camberra, Buenos Aires e Phoenix, onde superou adversários como Nishikori e Alexander Bublik. Sua campanha no Miami Open, com vitórias sobre Ugo Humbert e Learner Tien, também marcou sua melhor performance em um Masters 1000 até o momento.

Fora das quadras, Fonseca conquista admiradores por sua postura. Marcelo Melo, ex-número 1 em duplas, destacou a atitude do jovem durante o Rio Open, quando Fonseca, mesmo eliminado na estreia, voltou para apoiar a dupla brasileira na semifinal e na final. A atitude rendeu elogios e reforçou a imagem de Fonseca como um atleta dedicado e solidário. No Masters 1000 de Madri, o brasileiro tem a chance de brilhar novamente, em um torneio que já marcou o início de sua trajetória em eventos de elite.

A preparação de Fonseca para Madri incluiu um período de treinos no Rio de Janeiro, após quase um mês sem competições. O descanso foi estratégico, já que o jovem disputou 27 partidas nos primeiros três meses do ano, um ritmo intenso para um atleta de 18 anos. Sua equipe técnica, liderada pelo técnico João Zwetsch, foca em ajustar detalhes táticos e físicos para enfrentar a exigente temporada de saibro, que inclui também o Masters 1000 de Roma e Roland Garros.

O que esperar de Nishikori contra Shapovalov

A próxima rodada do Masters 1000 de Madri coloca Kei Nishikori frente a Denis Shapovalov, um confronto que promete emoção. O canadense, número 30 do mundo, é conhecido por seu estilo agressivo e saques potentes, mas enfrenta um Nishikori experiente, que lidera o confronto direto por 2 a 1. O último encontro, em janeiro de 2025, no ATP de Hong Kong, terminou com vitória do japonês em sets diretos. A partida será um teste para Nishikori, que busca avançar em um torneio onde já foi finalista e tricampeão.

Shapovalov, de 26 anos, teve um início de temporada irregular, mas seu potencial é inegável. Finalista do Masters 1000 de Paris em 2019, o canadense já venceu nomes como Rafael Nadal e Stefanos Tsitsipas. Para Nishikori, a chave será manter a consistência nos ralis e explorar os erros de Shapovalov, que pode oscilar em momentos decisivos. O japonês, com sua experiência, tem a chance de alcançar a terceira rodada e se aproximar do top 50, um objetivo realista para 2025.

O saibro de Madri, com sua altitude elevada, favorece jogadores que combinam potência e precisão, características que ambos os tenistas possuem. A partida, marcada para o fim de semana, será um dos destaques da rodada, especialmente para os fãs que acompanham a recuperação de Nishikori e o talento explosivo de Shapovalov.

Fonseca e o calendário de saibro

João Fonseca chega ao Masters 1000 de Madri como parte de uma campanha estratégica na temporada de saibro. Após o torneio espanhol, o brasileiro está confirmado no Masters 1000 de Roma, onde fará sua estreia, e em Roland Garros, seu segundo Grand Slam da carreira. Em Roma, Fonseca será o único brasileiro na chave principal até o momento, seguindo os passos de Gustavo Kuerten, campeão do torneio em 1999. A temporada de saibro é crucial para o jovem, que busca acumular pontos e experiência em superfícies lentas.

O calendário de Fonseca também inclui uma possível participação no Challenger de Estoril, em Portugal, caso seja eliminado nas primeiras rodadas de Madri. A estratégia, já utilizada no início do ano, visa manter o ritmo competitivo sem longos períodos de inatividade. Em 2025, Fonseca disputou torneios de diferentes níveis, desde Challengers até ATP 250 e Ascensão meteórica de Fonseca reflete sua abordagem prática. Ele prioriza torneios de alto nível, mas também se inscreve em eventos menores para garantir tempo de quadra.

A influência de Nishikori no tênis asiático

Kei Nishikori não é apenas um ícone no Japão, mas também uma referência para o tênis asiático. Sua ascensão abriu portas para outros jogadores da região, como Hyeon Chung, da Coreia do Sul, e Yoshihito Nishioka, também japonês. Nishikori foi o primeiro asiático a alcançar o top 5 do ranking e a disputar uma final de Grand Slam, inspirando uma geração de atletas. Sua vitória em Madri, que marcou as 450 conquistas, reforça seu legado como pioneiro.

O japonês também é conhecido por sua humildade. Após a vitória contra Vukic, ele brincou sobre sua memória, dizendo que só se lembrava de “umas 10 partidas”. A descontração esconde um profissional dedicado, que enfrentou cirurgias e longos períodos de recuperação para retornar ao circuito. Sua longevidade é um exemplo para jovens como Fonseca, que já o enfrentou e agora compartilha o mesmo palco em Madri.

Nishikori também contribui fora das quadras, com iniciativas filantrópicas no Japão. Após o terremoto de Tohoku, em 2011, ele doou parte de seus prêmios para a reconstrução da região. Sua influência transcende o esporte, tornando-o uma figura admirada globalmente.

O futuro de Fonseca no top 50

João Fonseca está a poucos passos de entrar no top 50 do ranking da ATP. Sua campanha no Masters 1000 de Madri, onde defende 25 pontos da segunda rodada de 2024, pode ser decisiva. Uma vitória sobre Moller e um possível avanço contra Kashnov colocariam o brasileiro próximo da 50ª posição, um marco para um jogador de 18 anos. Sua evolução física e mental, aliada a um jogo agressivo no saibro, o torna um candidato a surpresas em torneios maiores.

O brasileiro tem trabalhado em sua resistência física, um aspecto crucial após lesões leves, como a proteção na coxa usada em Phoenix e Miami. Sua equipe também foca em estratégias para enfrentar adversários de ranking superior, como Alex de Minaur, que o eliminou em Miami. A experiência em Madri, onde enfrentará jogadores de elite, será um aprendizado valioso para Roland Garros, onde Fonseca estreia na chave principal.

A torcida brasileira vê em Fonseca um sucessor de Gustavo Kuerten, especialmente no saibro. Sua capacidade de se adaptar a diferentes superfícies, como demonstrou em quadras duras no Miami Open, sugere um futuro promissor. O jovem, que já derrotou nomes como Andrey Rublev e Ugo Humbert, tem o potencial para marcar época no tênis mundial.

Nishikori e a busca pelas 500 vitórias

Com 450 vitórias, Kei Nishikori já mira um novo objetivo: alcançar as 500 conquistas na carreira. O japonês, que completará 36 anos em dezembro, sabe que o caminho será desafiador, especialmente em um circuito dominado por jogadores mais jovens. Sua vitória em Madri, no entanto, mostra que ele ainda é competitivo, capaz de enfrentar adversários como Shapovalov e, quem sabe, avançar para as fases finais do torneio.

A experiência de Nishikori será seu maior trunfo na temporada de saibro. Ele conhece bem as condições de Madri, onde a altitude favorece seu jogo de fundo de quadra. Caso mantenha a forma física, o japonês pode surpreender, como fez em 2014, quando chegou à final. Sua trajetória inspira jogadores como Fonseca, que, apesar da juventude, já mostra maturidade para competir em alto nível.

O Masters 1000 de Madri, com sua história de grandes duelos, é o palco ideal para Nishikori consolidar seu legado e para Fonseca dar mais um passo rumo ao estrelato. A próxima rodada, com Nishikori contra Shapovalov e Fonseca enfrentando Moller, promete emoções para os fãs do tênis.

Kei Nishikori, tenista japonês de 35 anos, alcançou um feito notável no Masters 1000 de Madri ao conquistar sua 450ª vitória na carreira, tornando-se o oitavo jogador em atividade a atingir essa marca. O ex-número 4 do mundo, atualmente na 64ª posição do ranking da ATP, superou o australiano Aleksandar Vukic em sets diretos, com parciais de 6/4 e 7/5, na primeira rodada do torneio disputado no saibro espanhol. A conquista veio pouco mais de um mês após Nishikori ser derrotado pelo jovem brasileiro João Fonseca, de 18 anos, na semifinal do Challenger de Phoenix, em março. Fonseca, uma das maiores promessas do tênis mundial, venceu o japonês por 6/3 e 6/3, em uma partida que marcou seu caminho rumo ao título do torneio americano. Em Madri, Nishikori celebrou o marco histórico com um sorriso, admitindo que não tinha ideia da façanha até ser informado ao final do jogo.

A trajetória de Nishikori em Madri reforça sua resiliência no circuito, especialmente após anos marcados por lesões que o afastaram do topo do ranking. O japonês, vice-campeão do US Open em 2014, destacou a importância de focar em cada partida, sem se prender a números. Sua vitória em Madri o coloca em um grupo seleto de tenistas ativos, ao lado de nomes como Novak Djokovic, Richard Gasquet e Alexander Zverev, que também superaram a barreira das 450 vitórias. Enquanto isso, João Fonseca, que estreia no mesmo torneio contra o dinamarquês Elmer Moller, continua atraindo atenções com seu talento precoce e atitudes que conquistam o circuito.

No embate contra Vukic, Nishikori demonstrou consistência no saibro, uma superfície onde já brilhou, como na final de Madri em 2014, quando foi vice-campeão. O japonês controlou o jogo com sua característica agressividade na linha de base, aproveitando os erros do australiano para fechar a partida em 1h40. A vitória não apenas marcou o 450º triunfo, mas também reforçou sua confiança para a sequência da temporada no saibro europeu, onde ele busca recuperar o ritmo competitivo.

João Fonseca: a nova estrela brasileira em Madri

João Fonseca, aos 18 anos, retorna ao Masters 1000 de Madri como uma das grandes promessas do tênis mundial. O carioca, atual número 59 do ranking, enfrenta o dinamarquês Elmer Moller, 114º colocado, na primeira rodada, marcada para esta quinta-feira. A partida, quarta na quadra central, será um teste para Fonseca, que busca repetir o feito de 2024, quando conquistou sua primeira vitória em um torneio deste nível justamente em Madri. Na ocasião, o brasileiro venceu um adversário de ranking superior e avançou à segunda rodada, desempenho que o colocou no radar do circuito.

A ascensão de Fonseca em 2025 tem sido meteórica. Após um início de temporada intenso, com 27 partidas disputadas nos primeiros três meses, o jovem acumulou quatro títulos: o Next Gen ATP Finals, o Challenger de Camberra, o ATP 250 de Buenos Aires e o Challenger de Phoenix. Sua vitória sobre Nishikori em Phoenix, em particular, foi um marco, demonstrando sua capacidade de competir contra veteranos experientes. O brasileiro venceu o japonês em sets diretos, com uma atuação sólida que impressionou o público e os analistas. Agora, em Madri, Fonseca tenta consolidar sua posição no top 60 e mira uma campanha que o aproxime do top 50.

O confronto com Moller, que passou pelo qualificatório, não será simples. O dinamarquês, de 21 anos, vem de vitórias convincentes contra Nishesh Basaraveddy e Kamil Majchrzak, mostrando preparo físico e mental. Caso avance, Fonseca pode enfrentar o russo Karen Kashnov, número 25 do mundo, na segunda rodada, um desafio que testará sua maturidade em grandes palcos. A torcida brasileira acompanha de perto, especialmente após os elogios de veteranos como Marcelo Melo, que destacou o caráter de Fonseca por apoiar colegas mesmo após eliminações.

A carreira de Nishikori: uma história de superação

Kei Nishikori chegou ao Masters 1000 de Madri com um histórico de superação. Após alcançar o quarto lugar do ranking em 2015, o japonês enfrentou uma série de lesões no quadril e no pulso que o afastaram de competições importantes. Mesmo assim, sua determinação o levou a conquistas significativas, como os 12 títulos de ATP, incluindo o Masters 1000 de Montreal em 2016. Sua vitória em Madri, que marcou o 450º triunfo, é um reflexo de sua longevidade no esporte, com 18 anos de carreira profissional.

O japonês começou sua trajetória em 2007, aos 17 anos, e rapidamente se destacou como o primeiro asiático a alcançar uma final de Grand Slam, no US Open de 2014. Naquele ano, ele derrotou Novak Djokovic nas semifinais, mas perdeu para Marin Cilic na decisão. Desde então, Nishikori acumulou vitórias contra os maiores nomes do tênis, incluindo Rafael Nadal, Roger Federer e Andy Murray. Sua habilidade no saibro, combinada com um jogo agressivo e preciso, o tornou um adversário temido, mesmo em uma fase de recuperação física.

Em 2025, Nishikori optou por um calendário seletivo, priorizando torneios onde já teve sucesso, como Madri. Sua derrota para Fonseca em Phoenix, embora um revés, não abalou sua confiança. O japonês elogiou o jovem brasileiro, reconhecendo seu potencial para dominar o circuito nos próximos anos. Agora, contra Denis Shapovalov na próxima rodada, Nishikori busca manter o embalo e avançar em um torneio que já venceu três vezes.

  • Momentos marcantes de Nishikori:
    • Vice-campeão do US Open em 2014, primeiro asiático em uma final de Grand Slam.
    • Número 4 do mundo em 2015, melhor ranking de sua carreira.
    • 12 títulos ATP, incluindo o Masters 1000 de Montreal (2016).
    • Vencedor de três edições do Masters 1000 de Madri (2014, 2016, 2018).

O impacto de Fonseca no circuito mundial

João Fonseca não é apenas uma promessa, mas uma realidade no tênis mundial. Sua temporada de 2025 começou em dezembro de 2024, com a conquista do Next Gen ATP Finals, torneio que reúne os melhores jogadores sub-21 do mundo. O brasileiro derrotou Jakub Mensik na fase de grupos e consolidou sua liderança entre a nova geração. Em seguida, vieram os títulos em Camberra, Buenos Aires e Phoenix, onde superou adversários como Nishikori e Alexander Bublik. Sua campanha no Miami Open, com vitórias sobre Ugo Humbert e Learner Tien, também marcou sua melhor performance em um Masters 1000 até o momento.

Fora das quadras, Fonseca conquista admiradores por sua postura. Marcelo Melo, ex-número 1 em duplas, destacou a atitude do jovem durante o Rio Open, quando Fonseca, mesmo eliminado na estreia, voltou para apoiar a dupla brasileira na semifinal e na final. A atitude rendeu elogios e reforçou a imagem de Fonseca como um atleta dedicado e solidário. No Masters 1000 de Madri, o brasileiro tem a chance de brilhar novamente, em um torneio que já marcou o início de sua trajetória em eventos de elite.

A preparação de Fonseca para Madri incluiu um período de treinos no Rio de Janeiro, após quase um mês sem competições. O descanso foi estratégico, já que o jovem disputou 27 partidas nos primeiros três meses do ano, um ritmo intenso para um atleta de 18 anos. Sua equipe técnica, liderada pelo técnico João Zwetsch, foca em ajustar detalhes táticos e físicos para enfrentar a exigente temporada de saibro, que inclui também o Masters 1000 de Roma e Roland Garros.

O que esperar de Nishikori contra Shapovalov

A próxima rodada do Masters 1000 de Madri coloca Kei Nishikori frente a Denis Shapovalov, um confronto que promete emoção. O canadense, número 30 do mundo, é conhecido por seu estilo agressivo e saques potentes, mas enfrenta um Nishikori experiente, que lidera o confronto direto por 2 a 1. O último encontro, em janeiro de 2025, no ATP de Hong Kong, terminou com vitória do japonês em sets diretos. A partida será um teste para Nishikori, que busca avançar em um torneio onde já foi finalista e tricampeão.

Shapovalov, de 26 anos, teve um início de temporada irregular, mas seu potencial é inegável. Finalista do Masters 1000 de Paris em 2019, o canadense já venceu nomes como Rafael Nadal e Stefanos Tsitsipas. Para Nishikori, a chave será manter a consistência nos ralis e explorar os erros de Shapovalov, que pode oscilar em momentos decisivos. O japonês, com sua experiência, tem a chance de alcançar a terceira rodada e se aproximar do top 50, um objetivo realista para 2025.

O saibro de Madri, com sua altitude elevada, favorece jogadores que combinam potência e precisão, características que ambos os tenistas possuem. A partida, marcada para o fim de semana, será um dos destaques da rodada, especialmente para os fãs que acompanham a recuperação de Nishikori e o talento explosivo de Shapovalov.

Fonseca e o calendário de saibro

João Fonseca chega ao Masters 1000 de Madri como parte de uma campanha estratégica na temporada de saibro. Após o torneio espanhol, o brasileiro está confirmado no Masters 1000 de Roma, onde fará sua estreia, e em Roland Garros, seu segundo Grand Slam da carreira. Em Roma, Fonseca será o único brasileiro na chave principal até o momento, seguindo os passos de Gustavo Kuerten, campeão do torneio em 1999. A temporada de saibro é crucial para o jovem, que busca acumular pontos e experiência em superfícies lentas.

O calendário de Fonseca também inclui uma possível participação no Challenger de Estoril, em Portugal, caso seja eliminado nas primeiras rodadas de Madri. A estratégia, já utilizada no início do ano, visa manter o ritmo competitivo sem longos períodos de inatividade. Em 2025, Fonseca disputou torneios de diferentes níveis, desde Challengers até ATP 250 e Ascensão meteórica de Fonseca reflete sua abordagem prática. Ele prioriza torneios de alto nível, mas também se inscreve em eventos menores para garantir tempo de quadra.

A influência de Nishikori no tênis asiático

Kei Nishikori não é apenas um ícone no Japão, mas também uma referência para o tênis asiático. Sua ascensão abriu portas para outros jogadores da região, como Hyeon Chung, da Coreia do Sul, e Yoshihito Nishioka, também japonês. Nishikori foi o primeiro asiático a alcançar o top 5 do ranking e a disputar uma final de Grand Slam, inspirando uma geração de atletas. Sua vitória em Madri, que marcou as 450 conquistas, reforça seu legado como pioneiro.

O japonês também é conhecido por sua humildade. Após a vitória contra Vukic, ele brincou sobre sua memória, dizendo que só se lembrava de “umas 10 partidas”. A descontração esconde um profissional dedicado, que enfrentou cirurgias e longos períodos de recuperação para retornar ao circuito. Sua longevidade é um exemplo para jovens como Fonseca, que já o enfrentou e agora compartilha o mesmo palco em Madri.

Nishikori também contribui fora das quadras, com iniciativas filantrópicas no Japão. Após o terremoto de Tohoku, em 2011, ele doou parte de seus prêmios para a reconstrução da região. Sua influência transcende o esporte, tornando-o uma figura admirada globalmente.

O futuro de Fonseca no top 50

João Fonseca está a poucos passos de entrar no top 50 do ranking da ATP. Sua campanha no Masters 1000 de Madri, onde defende 25 pontos da segunda rodada de 2024, pode ser decisiva. Uma vitória sobre Moller e um possível avanço contra Kashnov colocariam o brasileiro próximo da 50ª posição, um marco para um jogador de 18 anos. Sua evolução física e mental, aliada a um jogo agressivo no saibro, o torna um candidato a surpresas em torneios maiores.

O brasileiro tem trabalhado em sua resistência física, um aspecto crucial após lesões leves, como a proteção na coxa usada em Phoenix e Miami. Sua equipe também foca em estratégias para enfrentar adversários de ranking superior, como Alex de Minaur, que o eliminou em Miami. A experiência em Madri, onde enfrentará jogadores de elite, será um aprendizado valioso para Roland Garros, onde Fonseca estreia na chave principal.

A torcida brasileira vê em Fonseca um sucessor de Gustavo Kuerten, especialmente no saibro. Sua capacidade de se adaptar a diferentes superfícies, como demonstrou em quadras duras no Miami Open, sugere um futuro promissor. O jovem, que já derrotou nomes como Andrey Rublev e Ugo Humbert, tem o potencial para marcar época no tênis mundial.

Nishikori e a busca pelas 500 vitórias

Com 450 vitórias, Kei Nishikori já mira um novo objetivo: alcançar as 500 conquistas na carreira. O japonês, que completará 36 anos em dezembro, sabe que o caminho será desafiador, especialmente em um circuito dominado por jogadores mais jovens. Sua vitória em Madri, no entanto, mostra que ele ainda é competitivo, capaz de enfrentar adversários como Shapovalov e, quem sabe, avançar para as fases finais do torneio.

A experiência de Nishikori será seu maior trunfo na temporada de saibro. Ele conhece bem as condições de Madri, onde a altitude favorece seu jogo de fundo de quadra. Caso mantenha a forma física, o japonês pode surpreender, como fez em 2014, quando chegou à final. Sua trajetória inspira jogadores como Fonseca, que, apesar da juventude, já mostra maturidade para competir em alto nível.

O Masters 1000 de Madri, com sua história de grandes duelos, é o palco ideal para Nishikori consolidar seu legado e para Fonseca dar mais um passo rumo ao estrelato. A próxima rodada, com Nishikori contra Shapovalov e Fonseca enfrentando Moller, promete emoções para os fãs do tênis.

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