Breaking
24 Apr 2025, Thu

veja qual filme a TV Globo exibe nesta quinta-feira (24)

Filme Chuva Acida


A TV Globo traz uma estreia marcante para a Sessão da Tarde desta quinta-feira, 24 de abril, com a exibição de Chuva Ácida, um suspense apocalíptico lançado em 2023. Dirigido pelo cineasta francês Just Philippot, o filme, que vai ao ar às 15h35, horário de Brasília, mergulha em uma narrativa intensa sobre uma família fragmentada que luta para sobreviver a uma chuva ácida letal. Com 1h40 de duração, a produção combina elementos de drama, ficção científica e reflexões sobre questões ambientais, destacando-se pela atuação de Guillaume Canet, um dos nomes mais consagrados do cinema francês. A escolha do longa para o tradicional programa vespertino da Globo reflete a aposta da emissora em histórias contemporâneas que dialogam com preocupações globais, como as mudanças climáticas, enquanto mantém o apelo emocional para o público familiar.

O enredo de Chuva Ácida centra-se em Selma, uma adolescente de 15 anos interpretada por Patience Munchenbach, que enfrenta os desafios da separação de seus pais, Michal, vivido por Guillaume Canet, e Élise, interpretada por Laetitia Dosch. Quando uma onda de calor atinge a França, uma nuvem misteriosa surge, desencadeando uma chuva ácida devastadora que ameaça a vida no planeta. A família, até então dividida por conflitos pessoais, precisa superar suas diferenças para buscar refúgio e escapar da catástrofe. A trama, que mistura suspense e emoção, explora os laços familiares sob pressão extrema, enquanto apresenta um cenário apocalíptico que ressoa com as discussões atuais sobre o impacto humano no meio ambiente.

A direção de Just Philippot, conhecido por seu trabalho em A Nuvem (2020), é um dos pontos altos do filme. Com uma abordagem visual sombria e uma trilha sonora envolvente, o cineasta cria uma atmosfera de urgência que mantém o espectador preso à narrativa. A produção, que estreou no Festival de Cannes em 2023, foi aclamada pela crítica francesa por sua capacidade de equilibrar o drama humano com uma crítica sutil às questões climáticas. A exibição na Sessão da Tarde marca a estreia do filme na televisão aberta brasileira, oferecendo ao público a chance de conhecer uma obra que foge do tom leve tradicionalmente associado ao programa.

  • Elenco principal: Guillaume Canet, Laetitia Dosch e Patience Munchenbach.
  • Duração: 1h40, ideal para a programação vespertina.
  • Gênero: Drama com elementos de ficção científica e suspense.
  • Classificação indicativa: 14 anos, devido à tensão e temas apocalípticos.

Contexto da produção

Chuva Ácida é uma expansão de um curta-metragem homônimo dirigido por Just Philippot em 2018, que já abordava o impacto de desastres ambientais. O longa-metragem, produzido por empresas como Bonne Pioche Cinéma e Pathé Films, foi filmado em locações na Bélgica e na França entre abril e maio de 2022. Cenas marcantes foram gravadas em Visé, com a Ponte de Lanaye fechada para a produção, além de Fort d’Emines, na província de Namur, e Braine-le-Comte, na província de Hainaut. A escolha dessas locações contribuiu para a atmosfera crua e realista do filme, reforçando a sensação de desespero diante de um fenômeno natural incontrolável.

A produção enfrentou desafios orçamentários, o que levou a equipe a priorizar efeitos práticos em vez de CGI pesado. Inspirada pelo trabalho do fotógrafo Saul Leiter, a fotografia do filme utiliza tons acinzentados e uma estética minimalista para criar um clima opressivo. A trilha sonora, composta com cuidado para amplificar a tensão, complementa as atuações viscerais do elenco. Guillaume Canet, que também atuou como coprodutor através de sua empresa, Caneo Films, entrega uma performance que alterna momentos de vulnerabilidade e determinação, enquanto a jovem Patience Munchenbach surpreende com sua intensidade emocional.

O filme foi indicado ao Prêmio César 2024 na categoria de Melhores Efeitos Visuais, um reconhecimento à criatividade da equipe em simular a chuva ácida e seus efeitos devastadores com recursos limitados. A estreia no Festival de Cannes, em maio de 2023, colocou Chuva Ácida no radar do cinema internacional, com críticas destacando sua relevância temática e a habilidade de Philippot em transformar uma premissa simples em uma narrativa envolvente. A chegada do longa à Sessão da Tarde representa uma oportunidade para que um público mais amplo, acostumado a comédias e aventuras no horário, experimente um drama mais denso e reflexivo.

Impacto cultural e ambiental

A escolha de Chuva Ácida para a Sessão da Tarde reflete uma tendência crescente na programação da Globo, que tem diversificado sua grade vespertina com filmes que abordam questões contemporâneas. Nos últimos anos, a emissora incluiu produções com temáticas ambientais, como documentários e dramas, em resposta ao interesse do público por narrativas que discutem sustentabilidade e mudanças climáticas. O filme, com sua abordagem realista de um desastre ecológico, dialoga com preocupações globais, especialmente após eventos climáticos extremos registrados em 2024, como ondas de calor na Europa e chuvas intensas no Brasil.

A narrativa de Chuva Ácida vai além do entretenimento ao explorar como crises externas podem forçar a reconciliação de laços familiares. A relação entre Selma e seus pais é o coração emocional do filme, com cenas que retratam o conflito geracional e a busca por entendimento em meio ao caos. A química entre os atores, especialmente entre Canet e Munchenbach, adiciona autenticidade às interações, tornando os momentos de tensão e esperança igualmente impactantes. A decisão da Globo de exibir o filme às 15h35, logo após a novela História de Amor, é estratégica, aproveitando o horário em que muitas pessoas estão em casa, seja após o almoço ou em uma pausa no trabalho.

O longa também levanta questões sobre a vulnerabilidade humana diante de fenômenos naturais extremos. Embora a chuva ácida do filme seja uma versão exagerada do fenômeno real, a premissa serve como um alerta para os impactos da degradação ambiental. Na vida real, a chuva ácida é causada pela emissão de poluentes como dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, que reagem com a água na atmosfera, formando ácidos que prejudicam ecossistemas, solos e construções. O filme amplifica esse conceito para criar um cenário apocalíptico, mas mantém uma base científica que ressoa com debates atuais sobre poluição e aquecimento global.

  • Temática ambiental: Explora os impactos de desastres climáticos em um contexto ficcional.
  • Foco familiar: A reconciliação de uma família dividida é o núcleo emocional da trama.
  • Relevância contemporânea: Dialoga com preocupações globais sobre sustentabilidade.
  • Estreia na TV aberta: Primeira exibição de Chuva Ácida na televisão brasileira.

Trajetória de Guillaume Canet

Guillaume Canet, o protagonista de Chuva Ácida, é uma figura central no cinema francês, com uma carreira que abrange mais de 40 filmes. Nascido em 1973, ele começou como ator na década de 1990 e rapidamente se destacou em produções como Não Conte a Ninguém (2006), que também dirigiu, e Entre Amigos (2015). Sua versatilidade o levou a papéis em gêneros variados, de dramas intimistas a thrillers de ação. Em Chuva Ácida, Canet interpreta Michal, um pai que luta para proteger sua filha em meio ao colapso ambiental, trazendo uma combinação de intensidade e vulnerabilidade que eleva a narrativa.

Além de atuar, Canet é um cineasta e produtor respeitado. Sua participação como coprodutor de Chuva Ácida demonstra seu compromisso com projetos que abordam temas relevantes. A escolha do ator para o papel principal foi estratégica, já que sua popularidade na França e no exterior atrai tanto o público de cinema de arte quanto os espectadores de produções mais comerciais. No Brasil, Canet é conhecido por filmes como O Fio da Vida (2010) e A Praia (2000), o que aumenta o apelo do filme para a audiência da Sessão da Tarde.

A parceria entre Canet e Just Philippot resultou em uma dinâmica única no set. Segundo entrevistas do diretor, o ator trouxe sugestões para aprofundar a complexidade de Michal, especialmente nas cenas que exploram sua relação conturbada com a filha. A jovem Patience Munchenbach, que faz sua estreia em um papel de destaque, também foi elogiada por sua capacidade de contracenar com Canet, criando momentos emocionantes que ancoram a narrativa. A presença de Laetitia Dosch, uma atriz experiente no cinema francês, completa o trio principal, adicionando camadas à personagem Élise, uma mãe que enfrenta suas próprias inseguranças enquanto tenta sobreviver.

Recepção e impacto no Brasil

A exibição de Chuva Ácida na Sessão da Tarde é um marco para a televisão brasileira, já que o filme ainda não havia sido amplamente acessível ao público fora de plataformas de streaming como o Prime Video. A decisão da Globo de incluir um suspense apocalíptico em sua programação vespertina, tradicionalmente voltada para comédias românticas e filmes familiares, sinaliza uma abertura para gêneros mais diversificados. Nos últimos meses, a emissora exibiu títulos como O Impossível (2012) e Homens de Coragem (2017), que também abordam desastres naturais, indicando uma estratégia para atrair um público mais amplo e engajado com temas atuais.

No Brasil, a temática ambiental de Chuva Ácida encontra eco em discussões sobre a preservação da Amazônia e os impactos das mudanças climáticas no agronegócio e nas cidades costeiras. Em 2024, o país enfrentou secas severas no Centro-Oeste e inundações no Sul, eventos que reforçam a relevância de narrativas como a do filme. A escolha do longa para a Sessão da Tarde também coincide com o aumento do interesse por conteúdos que abordam sustentabilidade, impulsionado por documentários e séries disponíveis em plataformas de streaming.

A crítica brasileira, embora ainda limitada em sua cobertura do filme devido à sua estreia recente na TV aberta, destacou a capacidade de Chuva Ácida de combinar entretenimento com reflexão. A atuação de Guillaume Canet foi apontada como um dos pontos fortes, com sua intensidade emocional ressoando com o público. A jovem Patience Munchenbach também recebeu elogios por sua naturalidade, especialmente nas cenas que retratam o conflito com os pais. A direção de Just Philippot foi descrita como habilidosa, com escolhas visuais que amplificam a sensação de claustrofobia e urgência.

Cronologia da produção e exibição

A trajetória de Chuva Ácida, desde sua concepção até a exibição na Sessão da Tarde, reflete o cuidado da equipe em criar uma obra impactante. O filme passou por várias etapas, desde o curta-metragem de 2018 até sua expansão para um longa-metragem lançado em 2023. Abaixo, os principais marcos:

  • 2018: Just Philippot lança o curta-metragem Chuva Ácida, que serve como base para o longa.
  • Abril-maio de 2022: Filmagens ocorrem na Bélgica e na França, com locações em Visé, Namur e Hainaut.
  • Maio de 2023: Estreia no Festival de Cannes, recebendo aclamação da crítica.
  • Setembro de 2023: Lançamento oficial nos cinemas franceses.
  • 2024: Indicação ao Prêmio César na categoria de Melhores Efeitos Visuais.
  • 24 de abril de 2025: Exibição na Sessão da Tarde da TV Globo, às 15h35.

Curiosidades sobre Chuva Ácida

Chuva Ácida é mais do que um suspense apocalíptico; é uma obra que combina arte e crítica social. Algumas curiosidades sobre a produção ajudam a entender sua relevância:

  • Inspiração real: A chuva ácida do filme é uma versão amplificada do fenômeno real, que já causou danos em ecossistemas na Europa e na América do Norte nas décadas de 1970 e 1980.
  • Estreia de Patience Munchenbach: A jovem atriz, que interpreta Selma, foi escolhida após um extenso processo de casting, destacando-se por sua autenticidade.
  • Efeitos práticos: Devido ao orçamento limitado, a equipe usou técnicas manuais para simular a chuva ácida, como jatos de água e fumaça.
  • Conexão com A Nuvem: Just Philippot desenvolveu Chuva Ácida em paralelo com seu primeiro longa, A Nuvem, ambos explorando desastres ambientais.

A Sessão da Tarde e sua evolução

A Sessão da Tarde, exibida de segunda a sexta-feira na Globo, é um marco da televisão brasileira desde sua estreia em 1974. Tradicionalmente associada a filmes leves, como comédias românticas e animações, o programa tem se reinventado para atrair novas gerações. A inclusão de Chuva Ácida na grade de 24 de abril de 2025 reflete essa evolução, trazendo um drama mais denso que desafia as expectativas do público.

Nos últimos anos, a Globo tem experimentado com gêneros variados na Sessão da Tarde, incluindo suspenses, dramas históricos e filmes com mensagens sociais. Em 2024, títulos como Paddington 2 e O Bom Gigante Amigo dividiram espaço com produções mais sérias, como Na Hora da Virada. A estratégia visa manter a relevância do programa em um cenário dominado por plataformas de streaming, oferecendo conteúdos que dialogam com as preocupações do público contemporâneo.

A exibição de Chuva Ácida às 15h35, logo após a novela História de Amor, é cuidadosamente planejada para aproveitar o fluxo de audiência. O horário vespertino é ideal para alcançar donas de casa, estudantes e trabalhadores em home office, que formam o público-alvo do programa. A duração de 1h40 do filme também se encaixa perfeitamente na grade, permitindo que a Globo mantenha sua programação noturna sem ajustes.

O fenômeno da chuva ácida na realidade

Embora Chuva Ácida seja uma obra de ficção, o fenômeno que dá nome ao filme é uma realidade estudada há décadas. A chuva ácida ocorre quando poluentes industriais, como os emitidos por fábricas e veículos, reagem com a água na atmosfera, formando ácidos que caem com a chuva. Esse processo pode acidificar solos, prejudicar florestas e contaminar corpos d’água, afetando a biodiversidade. Na década de 1980, a chuva ácida foi um problema significativo em países industrializados, levando a acordos internacionais para reduzir emissões poluentes.

No Brasil, a chuva ácida é menos comum, mas áreas urbanas como São Paulo e Cubatão já registraram episódios nas últimas décadas, especialmente em regiões com alta concentração industrial. O filme exagera o fenômeno para criar um cenário apocalíptico, mas sua mensagem sobre a necessidade de proteger o meio ambiente é universal. A narrativa serve como um lembrete dos riscos da poluição desenfreada, especialmente em um momento em que o mundo enfrenta desafios climáticos crescentes.

A escolha de Just Philippot de abordar a chuva ácida como uma ameaça global reflete sua preocupação com o futuro do planeta. Em entrevistas, o diretor destacou que o filme não é apenas um suspense, mas também uma reflexão sobre como a humanidade lida com crises ambientais. A combinação de um desastre fictício com conflitos familiares torna a história acessível, permitindo que o público se conecte emocionalmente com os personagens enquanto reflete sobre questões maiores.

Expectativas para a exibição

A estreia de Chuva Ácida na Sessão da Tarde é aguardada com expectativa, especialmente por fãs de cinema francês e de narrativas apocalípticas. A presença de Guillaume Canet, um ator conhecido internacionalmente, aumenta o apelo do filme, enquanto a direção de Just Philippot garante uma experiência visual e emocionalmente envolvente. A exibição às 15h35 coloca o longa em um horário acessível, mas também desafiador, já que o público da Sessão da Tarde está acostumado a tramas mais leves.

A Globo aposta na capacidade de Chuva Ácida de atrair uma audiência diversificada, incluindo espectadores interessados em dramas familiares e aqueles atraídos por temáticas ambientais. A promoção do filme nas redes sociais da emissora, com posts destacando o elenco e a premissa apocalíptica, já gerou curiosidade entre os telespectadores. A escolha do longa também reforça o compromisso da Globo em oferecer conteúdos que combinem entretenimento com reflexão, uma tendência que deve continuar nas próximas programações da Sessão da Tarde.

O impacto de Chuva Ácida na audiência brasileira dependerá de como o público receberá um filme mais sério em um horário tradicionalmente associado a histórias descontraídas. No entanto, a qualidade da produção, aliada à relevância de sua mensagem, sugere que o longa tem potencial para marcar a programação de 24 de abril de 2025. A estreia na TV aberta também pode impulsionar o interesse pelo filme em plataformas de streaming, onde ele está disponível para aluguel ou compra.



A TV Globo traz uma estreia marcante para a Sessão da Tarde desta quinta-feira, 24 de abril, com a exibição de Chuva Ácida, um suspense apocalíptico lançado em 2023. Dirigido pelo cineasta francês Just Philippot, o filme, que vai ao ar às 15h35, horário de Brasília, mergulha em uma narrativa intensa sobre uma família fragmentada que luta para sobreviver a uma chuva ácida letal. Com 1h40 de duração, a produção combina elementos de drama, ficção científica e reflexões sobre questões ambientais, destacando-se pela atuação de Guillaume Canet, um dos nomes mais consagrados do cinema francês. A escolha do longa para o tradicional programa vespertino da Globo reflete a aposta da emissora em histórias contemporâneas que dialogam com preocupações globais, como as mudanças climáticas, enquanto mantém o apelo emocional para o público familiar.

O enredo de Chuva Ácida centra-se em Selma, uma adolescente de 15 anos interpretada por Patience Munchenbach, que enfrenta os desafios da separação de seus pais, Michal, vivido por Guillaume Canet, e Élise, interpretada por Laetitia Dosch. Quando uma onda de calor atinge a França, uma nuvem misteriosa surge, desencadeando uma chuva ácida devastadora que ameaça a vida no planeta. A família, até então dividida por conflitos pessoais, precisa superar suas diferenças para buscar refúgio e escapar da catástrofe. A trama, que mistura suspense e emoção, explora os laços familiares sob pressão extrema, enquanto apresenta um cenário apocalíptico que ressoa com as discussões atuais sobre o impacto humano no meio ambiente.

A direção de Just Philippot, conhecido por seu trabalho em A Nuvem (2020), é um dos pontos altos do filme. Com uma abordagem visual sombria e uma trilha sonora envolvente, o cineasta cria uma atmosfera de urgência que mantém o espectador preso à narrativa. A produção, que estreou no Festival de Cannes em 2023, foi aclamada pela crítica francesa por sua capacidade de equilibrar o drama humano com uma crítica sutil às questões climáticas. A exibição na Sessão da Tarde marca a estreia do filme na televisão aberta brasileira, oferecendo ao público a chance de conhecer uma obra que foge do tom leve tradicionalmente associado ao programa.

  • Elenco principal: Guillaume Canet, Laetitia Dosch e Patience Munchenbach.
  • Duração: 1h40, ideal para a programação vespertina.
  • Gênero: Drama com elementos de ficção científica e suspense.
  • Classificação indicativa: 14 anos, devido à tensão e temas apocalípticos.

Contexto da produção

Chuva Ácida é uma expansão de um curta-metragem homônimo dirigido por Just Philippot em 2018, que já abordava o impacto de desastres ambientais. O longa-metragem, produzido por empresas como Bonne Pioche Cinéma e Pathé Films, foi filmado em locações na Bélgica e na França entre abril e maio de 2022. Cenas marcantes foram gravadas em Visé, com a Ponte de Lanaye fechada para a produção, além de Fort d’Emines, na província de Namur, e Braine-le-Comte, na província de Hainaut. A escolha dessas locações contribuiu para a atmosfera crua e realista do filme, reforçando a sensação de desespero diante de um fenômeno natural incontrolável.

A produção enfrentou desafios orçamentários, o que levou a equipe a priorizar efeitos práticos em vez de CGI pesado. Inspirada pelo trabalho do fotógrafo Saul Leiter, a fotografia do filme utiliza tons acinzentados e uma estética minimalista para criar um clima opressivo. A trilha sonora, composta com cuidado para amplificar a tensão, complementa as atuações viscerais do elenco. Guillaume Canet, que também atuou como coprodutor através de sua empresa, Caneo Films, entrega uma performance que alterna momentos de vulnerabilidade e determinação, enquanto a jovem Patience Munchenbach surpreende com sua intensidade emocional.

O filme foi indicado ao Prêmio César 2024 na categoria de Melhores Efeitos Visuais, um reconhecimento à criatividade da equipe em simular a chuva ácida e seus efeitos devastadores com recursos limitados. A estreia no Festival de Cannes, em maio de 2023, colocou Chuva Ácida no radar do cinema internacional, com críticas destacando sua relevância temática e a habilidade de Philippot em transformar uma premissa simples em uma narrativa envolvente. A chegada do longa à Sessão da Tarde representa uma oportunidade para que um público mais amplo, acostumado a comédias e aventuras no horário, experimente um drama mais denso e reflexivo.

Impacto cultural e ambiental

A escolha de Chuva Ácida para a Sessão da Tarde reflete uma tendência crescente na programação da Globo, que tem diversificado sua grade vespertina com filmes que abordam questões contemporâneas. Nos últimos anos, a emissora incluiu produções com temáticas ambientais, como documentários e dramas, em resposta ao interesse do público por narrativas que discutem sustentabilidade e mudanças climáticas. O filme, com sua abordagem realista de um desastre ecológico, dialoga com preocupações globais, especialmente após eventos climáticos extremos registrados em 2024, como ondas de calor na Europa e chuvas intensas no Brasil.

A narrativa de Chuva Ácida vai além do entretenimento ao explorar como crises externas podem forçar a reconciliação de laços familiares. A relação entre Selma e seus pais é o coração emocional do filme, com cenas que retratam o conflito geracional e a busca por entendimento em meio ao caos. A química entre os atores, especialmente entre Canet e Munchenbach, adiciona autenticidade às interações, tornando os momentos de tensão e esperança igualmente impactantes. A decisão da Globo de exibir o filme às 15h35, logo após a novela História de Amor, é estratégica, aproveitando o horário em que muitas pessoas estão em casa, seja após o almoço ou em uma pausa no trabalho.

O longa também levanta questões sobre a vulnerabilidade humana diante de fenômenos naturais extremos. Embora a chuva ácida do filme seja uma versão exagerada do fenômeno real, a premissa serve como um alerta para os impactos da degradação ambiental. Na vida real, a chuva ácida é causada pela emissão de poluentes como dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, que reagem com a água na atmosfera, formando ácidos que prejudicam ecossistemas, solos e construções. O filme amplifica esse conceito para criar um cenário apocalíptico, mas mantém uma base científica que ressoa com debates atuais sobre poluição e aquecimento global.

  • Temática ambiental: Explora os impactos de desastres climáticos em um contexto ficcional.
  • Foco familiar: A reconciliação de uma família dividida é o núcleo emocional da trama.
  • Relevância contemporânea: Dialoga com preocupações globais sobre sustentabilidade.
  • Estreia na TV aberta: Primeira exibição de Chuva Ácida na televisão brasileira.

Trajetória de Guillaume Canet

Guillaume Canet, o protagonista de Chuva Ácida, é uma figura central no cinema francês, com uma carreira que abrange mais de 40 filmes. Nascido em 1973, ele começou como ator na década de 1990 e rapidamente se destacou em produções como Não Conte a Ninguém (2006), que também dirigiu, e Entre Amigos (2015). Sua versatilidade o levou a papéis em gêneros variados, de dramas intimistas a thrillers de ação. Em Chuva Ácida, Canet interpreta Michal, um pai que luta para proteger sua filha em meio ao colapso ambiental, trazendo uma combinação de intensidade e vulnerabilidade que eleva a narrativa.

Além de atuar, Canet é um cineasta e produtor respeitado. Sua participação como coprodutor de Chuva Ácida demonstra seu compromisso com projetos que abordam temas relevantes. A escolha do ator para o papel principal foi estratégica, já que sua popularidade na França e no exterior atrai tanto o público de cinema de arte quanto os espectadores de produções mais comerciais. No Brasil, Canet é conhecido por filmes como O Fio da Vida (2010) e A Praia (2000), o que aumenta o apelo do filme para a audiência da Sessão da Tarde.

A parceria entre Canet e Just Philippot resultou em uma dinâmica única no set. Segundo entrevistas do diretor, o ator trouxe sugestões para aprofundar a complexidade de Michal, especialmente nas cenas que exploram sua relação conturbada com a filha. A jovem Patience Munchenbach, que faz sua estreia em um papel de destaque, também foi elogiada por sua capacidade de contracenar com Canet, criando momentos emocionantes que ancoram a narrativa. A presença de Laetitia Dosch, uma atriz experiente no cinema francês, completa o trio principal, adicionando camadas à personagem Élise, uma mãe que enfrenta suas próprias inseguranças enquanto tenta sobreviver.

Recepção e impacto no Brasil

A exibição de Chuva Ácida na Sessão da Tarde é um marco para a televisão brasileira, já que o filme ainda não havia sido amplamente acessível ao público fora de plataformas de streaming como o Prime Video. A decisão da Globo de incluir um suspense apocalíptico em sua programação vespertina, tradicionalmente voltada para comédias românticas e filmes familiares, sinaliza uma abertura para gêneros mais diversificados. Nos últimos meses, a emissora exibiu títulos como O Impossível (2012) e Homens de Coragem (2017), que também abordam desastres naturais, indicando uma estratégia para atrair um público mais amplo e engajado com temas atuais.

No Brasil, a temática ambiental de Chuva Ácida encontra eco em discussões sobre a preservação da Amazônia e os impactos das mudanças climáticas no agronegócio e nas cidades costeiras. Em 2024, o país enfrentou secas severas no Centro-Oeste e inundações no Sul, eventos que reforçam a relevância de narrativas como a do filme. A escolha do longa para a Sessão da Tarde também coincide com o aumento do interesse por conteúdos que abordam sustentabilidade, impulsionado por documentários e séries disponíveis em plataformas de streaming.

A crítica brasileira, embora ainda limitada em sua cobertura do filme devido à sua estreia recente na TV aberta, destacou a capacidade de Chuva Ácida de combinar entretenimento com reflexão. A atuação de Guillaume Canet foi apontada como um dos pontos fortes, com sua intensidade emocional ressoando com o público. A jovem Patience Munchenbach também recebeu elogios por sua naturalidade, especialmente nas cenas que retratam o conflito com os pais. A direção de Just Philippot foi descrita como habilidosa, com escolhas visuais que amplificam a sensação de claustrofobia e urgência.

Cronologia da produção e exibição

A trajetória de Chuva Ácida, desde sua concepção até a exibição na Sessão da Tarde, reflete o cuidado da equipe em criar uma obra impactante. O filme passou por várias etapas, desde o curta-metragem de 2018 até sua expansão para um longa-metragem lançado em 2023. Abaixo, os principais marcos:

  • 2018: Just Philippot lança o curta-metragem Chuva Ácida, que serve como base para o longa.
  • Abril-maio de 2022: Filmagens ocorrem na Bélgica e na França, com locações em Visé, Namur e Hainaut.
  • Maio de 2023: Estreia no Festival de Cannes, recebendo aclamação da crítica.
  • Setembro de 2023: Lançamento oficial nos cinemas franceses.
  • 2024: Indicação ao Prêmio César na categoria de Melhores Efeitos Visuais.
  • 24 de abril de 2025: Exibição na Sessão da Tarde da TV Globo, às 15h35.

Curiosidades sobre Chuva Ácida

Chuva Ácida é mais do que um suspense apocalíptico; é uma obra que combina arte e crítica social. Algumas curiosidades sobre a produção ajudam a entender sua relevância:

  • Inspiração real: A chuva ácida do filme é uma versão amplificada do fenômeno real, que já causou danos em ecossistemas na Europa e na América do Norte nas décadas de 1970 e 1980.
  • Estreia de Patience Munchenbach: A jovem atriz, que interpreta Selma, foi escolhida após um extenso processo de casting, destacando-se por sua autenticidade.
  • Efeitos práticos: Devido ao orçamento limitado, a equipe usou técnicas manuais para simular a chuva ácida, como jatos de água e fumaça.
  • Conexão com A Nuvem: Just Philippot desenvolveu Chuva Ácida em paralelo com seu primeiro longa, A Nuvem, ambos explorando desastres ambientais.

A Sessão da Tarde e sua evolução

A Sessão da Tarde, exibida de segunda a sexta-feira na Globo, é um marco da televisão brasileira desde sua estreia em 1974. Tradicionalmente associada a filmes leves, como comédias românticas e animações, o programa tem se reinventado para atrair novas gerações. A inclusão de Chuva Ácida na grade de 24 de abril de 2025 reflete essa evolução, trazendo um drama mais denso que desafia as expectativas do público.

Nos últimos anos, a Globo tem experimentado com gêneros variados na Sessão da Tarde, incluindo suspenses, dramas históricos e filmes com mensagens sociais. Em 2024, títulos como Paddington 2 e O Bom Gigante Amigo dividiram espaço com produções mais sérias, como Na Hora da Virada. A estratégia visa manter a relevância do programa em um cenário dominado por plataformas de streaming, oferecendo conteúdos que dialogam com as preocupações do público contemporâneo.

A exibição de Chuva Ácida às 15h35, logo após a novela História de Amor, é cuidadosamente planejada para aproveitar o fluxo de audiência. O horário vespertino é ideal para alcançar donas de casa, estudantes e trabalhadores em home office, que formam o público-alvo do programa. A duração de 1h40 do filme também se encaixa perfeitamente na grade, permitindo que a Globo mantenha sua programação noturna sem ajustes.

O fenômeno da chuva ácida na realidade

Embora Chuva Ácida seja uma obra de ficção, o fenômeno que dá nome ao filme é uma realidade estudada há décadas. A chuva ácida ocorre quando poluentes industriais, como os emitidos por fábricas e veículos, reagem com a água na atmosfera, formando ácidos que caem com a chuva. Esse processo pode acidificar solos, prejudicar florestas e contaminar corpos d’água, afetando a biodiversidade. Na década de 1980, a chuva ácida foi um problema significativo em países industrializados, levando a acordos internacionais para reduzir emissões poluentes.

No Brasil, a chuva ácida é menos comum, mas áreas urbanas como São Paulo e Cubatão já registraram episódios nas últimas décadas, especialmente em regiões com alta concentração industrial. O filme exagera o fenômeno para criar um cenário apocalíptico, mas sua mensagem sobre a necessidade de proteger o meio ambiente é universal. A narrativa serve como um lembrete dos riscos da poluição desenfreada, especialmente em um momento em que o mundo enfrenta desafios climáticos crescentes.

A escolha de Just Philippot de abordar a chuva ácida como uma ameaça global reflete sua preocupação com o futuro do planeta. Em entrevistas, o diretor destacou que o filme não é apenas um suspense, mas também uma reflexão sobre como a humanidade lida com crises ambientais. A combinação de um desastre fictício com conflitos familiares torna a história acessível, permitindo que o público se conecte emocionalmente com os personagens enquanto reflete sobre questões maiores.

Expectativas para a exibição

A estreia de Chuva Ácida na Sessão da Tarde é aguardada com expectativa, especialmente por fãs de cinema francês e de narrativas apocalípticas. A presença de Guillaume Canet, um ator conhecido internacionalmente, aumenta o apelo do filme, enquanto a direção de Just Philippot garante uma experiência visual e emocionalmente envolvente. A exibição às 15h35 coloca o longa em um horário acessível, mas também desafiador, já que o público da Sessão da Tarde está acostumado a tramas mais leves.

A Globo aposta na capacidade de Chuva Ácida de atrair uma audiência diversificada, incluindo espectadores interessados em dramas familiares e aqueles atraídos por temáticas ambientais. A promoção do filme nas redes sociais da emissora, com posts destacando o elenco e a premissa apocalíptica, já gerou curiosidade entre os telespectadores. A escolha do longa também reforça o compromisso da Globo em oferecer conteúdos que combinem entretenimento com reflexão, uma tendência que deve continuar nas próximas programações da Sessão da Tarde.

O impacto de Chuva Ácida na audiência brasileira dependerá de como o público receberá um filme mais sério em um horário tradicionalmente associado a histórias descontraídas. No entanto, a qualidade da produção, aliada à relevância de sua mensagem, sugere que o longa tem potencial para marcar a programação de 24 de abril de 2025. A estreia na TV aberta também pode impulsionar o interesse pelo filme em plataformas de streaming, onde ele está disponível para aluguel ou compra.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *