O Rio de Janeiro, conhecido por sua vibrante cena cultural e eventos de grande porte, está no centro das atenções com planos ambiciosos para consolidar a Praia de Copacabana como palco de megashows internacionais. Após o sucesso do show de Madonna em 2024 e a expectativa para a apresentação de Lady Gaga em 3 de maio de 2025, a Prefeitura do Rio, sob o comando do prefeito Eduardo Paes, revelou o desejo de trazer a lendária banda irlandesa U2 para um show gratuito em 2026. A iniciativa faz parte do projeto Todo Mundo no Rio, que busca transformar o mês de maio em um período de grandes eventos musicais anuais, atraindo turistas e movimentando a economia local. Embora o show do U2 ainda não esteja oficialmente confirmado, a declaração de Paes gerou grande repercussão, reforçando a aposta da cidade em se posicionar como um destino global para espetáculos de alto impacto. O projeto, que já conta com patrocínios de peso como o banco Santander e a cervejaria Corona, promete continuar atraindo nomes de destaque da música internacional, com rumores de uma possível apresentação de Beyoncé em 2027.
A declaração de Eduardo Paes sobre o U2 ocorreu durante a apresentação do calendário de eventos da cidade para 2025, um momento estratégico para destacar as prioridades culturais e turísticas do Rio. Inicialmente, informações divulgadas apontavam que o show da banda já estava confirmado, mas o prefeito rapidamente utilizou suas redes sociais para esclarecer que se trata de um desejo pessoal, não de uma confirmação oficial. A mensagem, publicada em 24 de abril de 2025, foi clara: a intenção é trazer o U2, mas negociações ainda não foram finalizadas. Esse cuidado na comunicação reflete a cautela da Prefeitura em gerenciar expectativas, especialmente após o impacto de eventos anteriores que mobilizaram milhões de pessoas na orla carioca.
O projeto Todo Mundo no Rio, lançado em 2024 com o megashow de Madonna, estabeleceu um novo padrão para eventos gratuitos na cidade. A apresentação da rainha do pop reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas, gerando um impacto econômico de R$ 469,4 milhões, segundo estimativas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Riotur. Para 2025, a expectativa é que o show de Lady Gaga supere esses números, com uma previsão de R$ 600 milhões em movimentação econômica, impulsionada por 240 mil turistas, sendo 80% brasileiros e 20% estrangeiros. A escolha de Copacabana como palco principal não é por acaso: a praia, um dos cartões-postais mais famosos do mundo, oferece infraestrutura e visibilidade ideais para eventos desse porte, com capacidade para receber multidões sem a necessidade de ingressos.
- Impacto econômico: Shows como os de Madonna e Lady Gaga movimentam hotéis, restaurantes e comércio local, com ocupação hoteleira em Copacabana chegando a 96% em 2024.
- Acesso gratuito: O modelo de shows abertos elimina barreiras financeiras, permitindo que pessoas de diferentes classes sociais participem.
- Parcerias estratégicas: Patrocinadores como Santander e Corona viabilizam os eventos, cobrindo custos logísticos e de produção.
- Transmissão ao vivo: Parcerias com Globo, Multishow e Globoplay garantem alcance global, ampliando a visibilidade do Rio.
Todo Mundo no Rio: um projeto para transformar maio
O programa Todo Mundo no Rio nasceu com a proposta de tornar o mês de maio um marco no calendário cultural e turístico da cidade. A iniciativa, que teve início com o show de Madonna em 2024, foi planejada para ocorrer anualmente, sempre no primeiro sábado de maio, pelos próximos quatro anos, conforme anunciado pela Prefeitura. A escolha do período é estratégica: o feriado prolongado do Dia do Trabalhador, que coincide com o início do mês, atrai um grande número de visitantes, transformando um período tradicionalmente de baixa temporada em um momento de alta movimentação. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico destaca que eventos desse porte geram empregos temporários, impulsionam o comércio local e fortalecem a imagem do Rio como um destino cultural de relevância internacional.
A estrutura dos shows é pensada para maximizar o impacto positivo. Diferentemente de eventos pagos, que exigem ingressos e limitam o público, os megashows em Copacabana são gratuitos, com acesso liberado nas areias da praia. Áreas próximas ao palco são reservadas para convidados, imprensa e equipes técnicas, mas a maior parte do espaço é destinada ao público geral. A logística envolve um esquema especial de transporte, com reforço no metrô, trens da SuperVia e linhas de ônibus, além de bloqueios no trânsito para garantir a segurança. Para o show de Lady Gaga, por exemplo, a estação Siqueira Campos/Copacabana será um dos principais pontos de desembarque, com recomendações para que os espectadores comprem passagens de ida e volta com antecedência.
O sucesso do modelo adotado em 2024, com Madonna, serviu como prova de conceito para o projeto. A apresentação da cantora americana foi transmitida ao vivo pela TV Globo, Multishow e Globoplay, alcançando milhões de espectadores em todo o mundo. A expectativa para 2025 é que a transmissão do show de Lady Gaga siga o mesmo padrão, consolidando o Rio como um polo de eventos musicais de grande escala. A escolha de artistas como U2 e Beyoncé para os próximos anos reflete a ambição da Prefeitura em manter o nível elevado, apostando em nomes que atraem públicos diversos e geram grande apelo midiático.
U2 no Rio: um desejo com história
A possibilidade de um show do U2 em Copacabana reacende memórias de fãs brasileiros que acompanharam a banda em sua primeira apresentação no Rio, em 1998. Na ocasião, o grupo se apresentou em Jacarepaguá, no antigo autódromo, como parte da turnê PopMart. O evento, que marcou a passagem da banda pelo Brasil, foi um marco para o público carioca, que lotou o espaço para ouvir clássicos como “With or Without You” e “One”. Desde então, o U2 retornou ao Brasil em outras ocasiões, com shows em São Paulo e outras cidades, mas a ideia de uma apresentação gratuita em Copacabana seria inédita e alinhada com a proposta do Todo Mundo no Rio.
Eduardo Paes, conhecido por sua habilidade em promover eventos de grande visibilidade, demonstrou entusiasmo com a possibilidade de trazer o U2. Durante o anúncio do calendário de 2025, o prefeito brincou sobre seu desejo de ser aclamado por públicos diversos, mencionando também a intenção de negociar com Beyoncé para 2027. A declaração, embora humorística, reflete a estratégia de Paes em usar eventos culturais como ferramenta de marketing para a cidade. A menção ao U2, no entanto, foi recebida com cautela por alguns, especialmente após a correção pública do prefeito, que negou a confirmação do show. A situação gerou debates nas redes sociais, com fãs especulando sobre a viabilidade do evento e cobrando mais detalhes.
A história do U2 no Brasil é marcada por apresentações memoráveis. Além do show de 1998, a banda esteve no país em 2006, 2011 e 2017, com performances que lotaram estádios e conquistaram críticas positivas. A turnê The Joshua Tree, em 2017, celebrou os 30 anos do álbum homônimo e foi um dos pontos altos da trajetória do grupo no Brasil. Caso o show em Copacabana se concretize, espera-se que o U2 traga um repertório que combine clássicos como “Sunday Bloody Sunday” e “Where the Streets Have No Name” com faixas mais recentes, atraindo tanto fãs de longa data quanto novas gerações.
- 1998: Show no autódromo de Jacarepaguá, turnê PopMart, primeiro grande evento do U2 no Rio.
- 2006: Apresentações em São Paulo, com a turnê Vertigo, marcadas por grande interação com o público.
- 2011: Três shows no Estádio do Morumbi, em São Paulo, durante a turnê 360°, com estrutura inovadora.
- 2017: Turnê The Joshua Tree, com shows em São Paulo, celebrando o clássico álbum de 1987.
Impacto econômico e cultural dos megashows
A realização de shows gratuitos em Copacabana vai além do entretenimento. A Prefeitura do Rio enxerga nesses eventos uma oportunidade de impulsionar o turismo e a economia local. O show de Madonna, em 2024, é um exemplo claro: a ocupação hoteleira em Copacabana atingiu 96%, e o comércio local, incluindo bares, restaurantes e quiosques, registrou aumento significativo nas vendas. A estimativa de 1,6 milhão de espectadores para o show de Lady Gaga em 2025 reforça o potencial desses eventos para atrair multidões. Dos 240 mil turistas esperados, a maioria será de brasileiros, mas a presença de estrangeiros, que gastam em média R$ 590,40 por dia, contribui significativamente para a arrecadação.
O impacto cultural também é notável. Eventos como o Todo Mundo no Rio democratizam o acesso à cultura, permitindo que pessoas de diferentes classes sociais tenham a chance de assistir a artistas de renome internacional sem custo. A transmissão ao vivo dos shows amplia esse alcance, levando a imagem do Rio para milhões de espectadores em todo o mundo. A escolha de Copacabana como palco reforça a identidade da cidade como um espaço de celebração e diversidade, onde eventos musicais se misturam à paisagem natural e à energia única do carioca.
A logística para eventos desse porte é outro aspecto crucial. A Prefeitura, em parceria com órgãos de transporte e segurança, organiza esquemas especiais para garantir a mobilidade e a proteção do público. No caso do show de Lady Gaga, bloqueios no trânsito serão implementados na Avenida Atlântica a partir da manhã do dia 3 de maio, com acesso ao bairro de Copacabana restrito a ônibus e táxis no fim da tarde. O metrô será a principal opção de transporte, com estações como Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde operando em horários especiais. Essas medidas, testadas com sucesso em 2024, devem ser replicadas em 2026, caso o show do U2 seja confirmado.
A estratégia de Eduardo Paes e o futuro do projeto
Eduardo Paes, reeleito prefeito do Rio, tem utilizado eventos culturais como parte de sua estratégia para promover a cidade. A realização de megashows gratuitos é vista como uma forma de atrair investimentos, fortalecer o turismo e melhorar a imagem do Rio no cenário global. Durante a campanha eleitoral de 2024, Paes já mencionava a possibilidade de trazer grandes nomes como U2 e Beyoncé, o que gerou grande expectativa entre os cariocas. A enquete lançada pelo prefeito nas redes sociais, em outubro de 2024, perguntando qual artista o público gostaria de ver em Copacabana, incluiu U2, Beyoncé, Lady Gaga e Adele, reforçando a ambição de manter o projeto em alta.
A menção a Beyoncé para 2027, embora feita em tom descontraído, indica que a Prefeitura está atenta às tendências do mercado musical. A cantora americana, que não se apresenta no Brasil desde 2013, é um dos nomes mais pedidos pelos fãs brasileiros, e sua vinda seria um marco para o Todo Mundo no Rio. A possibilidade de um show de Adele, também citada na enquete, sugere que a Prefeitura está explorando diferentes estilos musicais para atender a públicos variados. A escolha do U2 para 2026, caso se concretize, seria uma aposta em uma banda icônica, com apelo atemporal e uma base de fãs sólida no Brasil.
O envolvimento de patrocinadores é essencial para viabilizar esses eventos. O banco Santander, patrocinador oficial do show de Lady Gaga, já confirmou seu apoio para os próximos anos, enquanto a cervejaria Corona atua como patrocinadora master. Essas parcerias permitem cobrir os altos custos de produção, que incluem montagem de palcos, segurança, iluminação e cachês dos artistas. A produtora Bonus Track, responsável pelos shows de Madonna e Lady Gaga, também desempenha um papel central, coordenando a logística e as negociações com os artistas.
- Santander: Banco oficial do Todo Mundo no Rio, oferece ações promocionais para área VIP.
- Corona: Patrocinadora master, promove sorteios de ingressos para espaços privilegiados.
- Bonus Track: Produtora experiente, garante a execução impecável dos eventos.
- Globo: Responsável pela transmissão ao vivo, amplia o alcance dos shows.
Expectativas para 2026 e além
A possibilidade de um show do U2 em Copacabana já mobiliza fãs brasileiros, que aguardam ansiosamente por novidades. A banda, formada por Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr., é conhecida por suas performances grandiosas e mensagens sociais impactantes. Um show gratuito na Praia de Copacabana seria uma oportunidade única para o público brasileiro, especialmente para aqueles que não têm condições de pagar por ingressos de grandes eventos. A expectativa é que, caso confirmado, o show siga o mesmo formato dos anteriores, com transmissão ao vivo e um esquema logístico robusto para atender a multidão.
Para 2027, a menção a Beyoncé mantém o projeto em evidência. A cantora, que já lotou estádios no Brasil durante suas turnês, seria uma escolha estratégica para atrair um público ainda mais diverso. A Prefeitura, ciente do impacto de nomes como Madonna e Lady Gaga, aposta na continuidade do Todo Mundo no Rio para consolidar o Rio como um dos principais destinos de eventos musicais no mundo. A escolha de artistas de diferentes gêneros, como o rock do U2 e o pop de Beyoncé, reflete o compromisso em agradar públicos variados e manter o projeto relevante.
O calendário de eventos do Rio para 2025, anunciado em abril, inclui outras atrações culturais, como feiras, exposições e competições esportivas, que devem gerar uma receita de R$ 1,8 bilhão até 2028. O show de Lady Gaga, marcado para 3 de maio, será o principal destaque do ano, mas a perspectiva de eventos futuros, como o do U2, reforça a visão de longo prazo da Prefeitura. A cidade, que já é reconhecida por eventos como o Carnaval e o Rock in Rio, busca se reinventar com iniciativas que combinem cultura, turismo e impacto econômico.
Calendário do Todo Mundo no Rio
O projeto Todo Mundo no Rio está estruturado para ocorrer anualmente, com datas já planejadas para os próximos anos. Abaixo, o cronograma previsto:
- 2024: Show de Madonna, 4 de maio, com 1,6 milhão de espectadores.
- 2025: Show de Lady Gaga, 3 de maio, às 21h30, na Praia de Copacabana.
- 2026: Possível show do U2, ainda sem data confirmada, previsto para o primeiro sábado de maio.
- 2027: Intenção de trazer Beyoncé, com negociações a serem iniciadas.
O papel da cultura na transformação do Rio
A realização de megashows gratuitos reflete uma visão mais ampla da Prefeitura do Rio, que busca usar a cultura como motor de transformação social e econômica. Eventos como o Todo Mundo no Rio não apenas atraem turistas, mas também promovem a inclusão, permitindo que moradores de comunidades carentes tenham acesso a espetáculos de nível internacional. A escolha de Copacabana como palco reforça a ideia de que a cidade é um espaço democrático, onde diferentes públicos podem se reunir para celebrar a música e a arte.
A logística desses eventos, embora desafiadora, tem sido aperfeiçoada a cada edição. A experiência adquirida com o show de Madonna, que exigiu um planejamento minucioso de segurança e transporte, está sendo aplicada ao evento de Lady Gaga e deve servir de base para os shows futuros. A Prefeitura também investe em campanhas de conscientização para evitar golpes, como a venda falsa de ingressos, que têm sido uma preocupação recorrente. Para o show de Lady Gaga, por exemplo, a organização alertou que não haverá venda de ingressos, nem mesmo para áreas VIP, que serão destinadas exclusivamente a promoções e convidados.
A expectativa para o futuro do Todo Mundo no Rio é alta. Com o sucesso dos primeiros eventos e a ambição de trazer artistas como U2 e Beyoncé, o projeto tem o potencial de se tornar uma tradição tão marcante quanto o Carnaval carioca. A combinação de música, turismo e inclusão cultural posiciona o Rio como uma cidade inovadora, capaz de unir entretenimento e desenvolvimento econômico em uma das praias mais famosas do mundo.

O Rio de Janeiro, conhecido por sua vibrante cena cultural e eventos de grande porte, está no centro das atenções com planos ambiciosos para consolidar a Praia de Copacabana como palco de megashows internacionais. Após o sucesso do show de Madonna em 2024 e a expectativa para a apresentação de Lady Gaga em 3 de maio de 2025, a Prefeitura do Rio, sob o comando do prefeito Eduardo Paes, revelou o desejo de trazer a lendária banda irlandesa U2 para um show gratuito em 2026. A iniciativa faz parte do projeto Todo Mundo no Rio, que busca transformar o mês de maio em um período de grandes eventos musicais anuais, atraindo turistas e movimentando a economia local. Embora o show do U2 ainda não esteja oficialmente confirmado, a declaração de Paes gerou grande repercussão, reforçando a aposta da cidade em se posicionar como um destino global para espetáculos de alto impacto. O projeto, que já conta com patrocínios de peso como o banco Santander e a cervejaria Corona, promete continuar atraindo nomes de destaque da música internacional, com rumores de uma possível apresentação de Beyoncé em 2027.
A declaração de Eduardo Paes sobre o U2 ocorreu durante a apresentação do calendário de eventos da cidade para 2025, um momento estratégico para destacar as prioridades culturais e turísticas do Rio. Inicialmente, informações divulgadas apontavam que o show da banda já estava confirmado, mas o prefeito rapidamente utilizou suas redes sociais para esclarecer que se trata de um desejo pessoal, não de uma confirmação oficial. A mensagem, publicada em 24 de abril de 2025, foi clara: a intenção é trazer o U2, mas negociações ainda não foram finalizadas. Esse cuidado na comunicação reflete a cautela da Prefeitura em gerenciar expectativas, especialmente após o impacto de eventos anteriores que mobilizaram milhões de pessoas na orla carioca.
O projeto Todo Mundo no Rio, lançado em 2024 com o megashow de Madonna, estabeleceu um novo padrão para eventos gratuitos na cidade. A apresentação da rainha do pop reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas, gerando um impacto econômico de R$ 469,4 milhões, segundo estimativas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Riotur. Para 2025, a expectativa é que o show de Lady Gaga supere esses números, com uma previsão de R$ 600 milhões em movimentação econômica, impulsionada por 240 mil turistas, sendo 80% brasileiros e 20% estrangeiros. A escolha de Copacabana como palco principal não é por acaso: a praia, um dos cartões-postais mais famosos do mundo, oferece infraestrutura e visibilidade ideais para eventos desse porte, com capacidade para receber multidões sem a necessidade de ingressos.
- Impacto econômico: Shows como os de Madonna e Lady Gaga movimentam hotéis, restaurantes e comércio local, com ocupação hoteleira em Copacabana chegando a 96% em 2024.
- Acesso gratuito: O modelo de shows abertos elimina barreiras financeiras, permitindo que pessoas de diferentes classes sociais participem.
- Parcerias estratégicas: Patrocinadores como Santander e Corona viabilizam os eventos, cobrindo custos logísticos e de produção.
- Transmissão ao vivo: Parcerias com Globo, Multishow e Globoplay garantem alcance global, ampliando a visibilidade do Rio.
Todo Mundo no Rio: um projeto para transformar maio
O programa Todo Mundo no Rio nasceu com a proposta de tornar o mês de maio um marco no calendário cultural e turístico da cidade. A iniciativa, que teve início com o show de Madonna em 2024, foi planejada para ocorrer anualmente, sempre no primeiro sábado de maio, pelos próximos quatro anos, conforme anunciado pela Prefeitura. A escolha do período é estratégica: o feriado prolongado do Dia do Trabalhador, que coincide com o início do mês, atrai um grande número de visitantes, transformando um período tradicionalmente de baixa temporada em um momento de alta movimentação. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico destaca que eventos desse porte geram empregos temporários, impulsionam o comércio local e fortalecem a imagem do Rio como um destino cultural de relevância internacional.
A estrutura dos shows é pensada para maximizar o impacto positivo. Diferentemente de eventos pagos, que exigem ingressos e limitam o público, os megashows em Copacabana são gratuitos, com acesso liberado nas areias da praia. Áreas próximas ao palco são reservadas para convidados, imprensa e equipes técnicas, mas a maior parte do espaço é destinada ao público geral. A logística envolve um esquema especial de transporte, com reforço no metrô, trens da SuperVia e linhas de ônibus, além de bloqueios no trânsito para garantir a segurança. Para o show de Lady Gaga, por exemplo, a estação Siqueira Campos/Copacabana será um dos principais pontos de desembarque, com recomendações para que os espectadores comprem passagens de ida e volta com antecedência.
O sucesso do modelo adotado em 2024, com Madonna, serviu como prova de conceito para o projeto. A apresentação da cantora americana foi transmitida ao vivo pela TV Globo, Multishow e Globoplay, alcançando milhões de espectadores em todo o mundo. A expectativa para 2025 é que a transmissão do show de Lady Gaga siga o mesmo padrão, consolidando o Rio como um polo de eventos musicais de grande escala. A escolha de artistas como U2 e Beyoncé para os próximos anos reflete a ambição da Prefeitura em manter o nível elevado, apostando em nomes que atraem públicos diversos e geram grande apelo midiático.
U2 no Rio: um desejo com história
A possibilidade de um show do U2 em Copacabana reacende memórias de fãs brasileiros que acompanharam a banda em sua primeira apresentação no Rio, em 1998. Na ocasião, o grupo se apresentou em Jacarepaguá, no antigo autódromo, como parte da turnê PopMart. O evento, que marcou a passagem da banda pelo Brasil, foi um marco para o público carioca, que lotou o espaço para ouvir clássicos como “With or Without You” e “One”. Desde então, o U2 retornou ao Brasil em outras ocasiões, com shows em São Paulo e outras cidades, mas a ideia de uma apresentação gratuita em Copacabana seria inédita e alinhada com a proposta do Todo Mundo no Rio.
Eduardo Paes, conhecido por sua habilidade em promover eventos de grande visibilidade, demonstrou entusiasmo com a possibilidade de trazer o U2. Durante o anúncio do calendário de 2025, o prefeito brincou sobre seu desejo de ser aclamado por públicos diversos, mencionando também a intenção de negociar com Beyoncé para 2027. A declaração, embora humorística, reflete a estratégia de Paes em usar eventos culturais como ferramenta de marketing para a cidade. A menção ao U2, no entanto, foi recebida com cautela por alguns, especialmente após a correção pública do prefeito, que negou a confirmação do show. A situação gerou debates nas redes sociais, com fãs especulando sobre a viabilidade do evento e cobrando mais detalhes.
A história do U2 no Brasil é marcada por apresentações memoráveis. Além do show de 1998, a banda esteve no país em 2006, 2011 e 2017, com performances que lotaram estádios e conquistaram críticas positivas. A turnê The Joshua Tree, em 2017, celebrou os 30 anos do álbum homônimo e foi um dos pontos altos da trajetória do grupo no Brasil. Caso o show em Copacabana se concretize, espera-se que o U2 traga um repertório que combine clássicos como “Sunday Bloody Sunday” e “Where the Streets Have No Name” com faixas mais recentes, atraindo tanto fãs de longa data quanto novas gerações.
- 1998: Show no autódromo de Jacarepaguá, turnê PopMart, primeiro grande evento do U2 no Rio.
- 2006: Apresentações em São Paulo, com a turnê Vertigo, marcadas por grande interação com o público.
- 2011: Três shows no Estádio do Morumbi, em São Paulo, durante a turnê 360°, com estrutura inovadora.
- 2017: Turnê The Joshua Tree, com shows em São Paulo, celebrando o clássico álbum de 1987.
Impacto econômico e cultural dos megashows
A realização de shows gratuitos em Copacabana vai além do entretenimento. A Prefeitura do Rio enxerga nesses eventos uma oportunidade de impulsionar o turismo e a economia local. O show de Madonna, em 2024, é um exemplo claro: a ocupação hoteleira em Copacabana atingiu 96%, e o comércio local, incluindo bares, restaurantes e quiosques, registrou aumento significativo nas vendas. A estimativa de 1,6 milhão de espectadores para o show de Lady Gaga em 2025 reforça o potencial desses eventos para atrair multidões. Dos 240 mil turistas esperados, a maioria será de brasileiros, mas a presença de estrangeiros, que gastam em média R$ 590,40 por dia, contribui significativamente para a arrecadação.
O impacto cultural também é notável. Eventos como o Todo Mundo no Rio democratizam o acesso à cultura, permitindo que pessoas de diferentes classes sociais tenham a chance de assistir a artistas de renome internacional sem custo. A transmissão ao vivo dos shows amplia esse alcance, levando a imagem do Rio para milhões de espectadores em todo o mundo. A escolha de Copacabana como palco reforça a identidade da cidade como um espaço de celebração e diversidade, onde eventos musicais se misturam à paisagem natural e à energia única do carioca.
A logística para eventos desse porte é outro aspecto crucial. A Prefeitura, em parceria com órgãos de transporte e segurança, organiza esquemas especiais para garantir a mobilidade e a proteção do público. No caso do show de Lady Gaga, bloqueios no trânsito serão implementados na Avenida Atlântica a partir da manhã do dia 3 de maio, com acesso ao bairro de Copacabana restrito a ônibus e táxis no fim da tarde. O metrô será a principal opção de transporte, com estações como Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde operando em horários especiais. Essas medidas, testadas com sucesso em 2024, devem ser replicadas em 2026, caso o show do U2 seja confirmado.
A estratégia de Eduardo Paes e o futuro do projeto
Eduardo Paes, reeleito prefeito do Rio, tem utilizado eventos culturais como parte de sua estratégia para promover a cidade. A realização de megashows gratuitos é vista como uma forma de atrair investimentos, fortalecer o turismo e melhorar a imagem do Rio no cenário global. Durante a campanha eleitoral de 2024, Paes já mencionava a possibilidade de trazer grandes nomes como U2 e Beyoncé, o que gerou grande expectativa entre os cariocas. A enquete lançada pelo prefeito nas redes sociais, em outubro de 2024, perguntando qual artista o público gostaria de ver em Copacabana, incluiu U2, Beyoncé, Lady Gaga e Adele, reforçando a ambição de manter o projeto em alta.
A menção a Beyoncé para 2027, embora feita em tom descontraído, indica que a Prefeitura está atenta às tendências do mercado musical. A cantora americana, que não se apresenta no Brasil desde 2013, é um dos nomes mais pedidos pelos fãs brasileiros, e sua vinda seria um marco para o Todo Mundo no Rio. A possibilidade de um show de Adele, também citada na enquete, sugere que a Prefeitura está explorando diferentes estilos musicais para atender a públicos variados. A escolha do U2 para 2026, caso se concretize, seria uma aposta em uma banda icônica, com apelo atemporal e uma base de fãs sólida no Brasil.
O envolvimento de patrocinadores é essencial para viabilizar esses eventos. O banco Santander, patrocinador oficial do show de Lady Gaga, já confirmou seu apoio para os próximos anos, enquanto a cervejaria Corona atua como patrocinadora master. Essas parcerias permitem cobrir os altos custos de produção, que incluem montagem de palcos, segurança, iluminação e cachês dos artistas. A produtora Bonus Track, responsável pelos shows de Madonna e Lady Gaga, também desempenha um papel central, coordenando a logística e as negociações com os artistas.
- Santander: Banco oficial do Todo Mundo no Rio, oferece ações promocionais para área VIP.
- Corona: Patrocinadora master, promove sorteios de ingressos para espaços privilegiados.
- Bonus Track: Produtora experiente, garante a execução impecável dos eventos.
- Globo: Responsável pela transmissão ao vivo, amplia o alcance dos shows.
Expectativas para 2026 e além
A possibilidade de um show do U2 em Copacabana já mobiliza fãs brasileiros, que aguardam ansiosamente por novidades. A banda, formada por Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr., é conhecida por suas performances grandiosas e mensagens sociais impactantes. Um show gratuito na Praia de Copacabana seria uma oportunidade única para o público brasileiro, especialmente para aqueles que não têm condições de pagar por ingressos de grandes eventos. A expectativa é que, caso confirmado, o show siga o mesmo formato dos anteriores, com transmissão ao vivo e um esquema logístico robusto para atender a multidão.
Para 2027, a menção a Beyoncé mantém o projeto em evidência. A cantora, que já lotou estádios no Brasil durante suas turnês, seria uma escolha estratégica para atrair um público ainda mais diverso. A Prefeitura, ciente do impacto de nomes como Madonna e Lady Gaga, aposta na continuidade do Todo Mundo no Rio para consolidar o Rio como um dos principais destinos de eventos musicais no mundo. A escolha de artistas de diferentes gêneros, como o rock do U2 e o pop de Beyoncé, reflete o compromisso em agradar públicos variados e manter o projeto relevante.
O calendário de eventos do Rio para 2025, anunciado em abril, inclui outras atrações culturais, como feiras, exposições e competições esportivas, que devem gerar uma receita de R$ 1,8 bilhão até 2028. O show de Lady Gaga, marcado para 3 de maio, será o principal destaque do ano, mas a perspectiva de eventos futuros, como o do U2, reforça a visão de longo prazo da Prefeitura. A cidade, que já é reconhecida por eventos como o Carnaval e o Rock in Rio, busca se reinventar com iniciativas que combinem cultura, turismo e impacto econômico.
Calendário do Todo Mundo no Rio
O projeto Todo Mundo no Rio está estruturado para ocorrer anualmente, com datas já planejadas para os próximos anos. Abaixo, o cronograma previsto:
- 2024: Show de Madonna, 4 de maio, com 1,6 milhão de espectadores.
- 2025: Show de Lady Gaga, 3 de maio, às 21h30, na Praia de Copacabana.
- 2026: Possível show do U2, ainda sem data confirmada, previsto para o primeiro sábado de maio.
- 2027: Intenção de trazer Beyoncé, com negociações a serem iniciadas.
O papel da cultura na transformação do Rio
A realização de megashows gratuitos reflete uma visão mais ampla da Prefeitura do Rio, que busca usar a cultura como motor de transformação social e econômica. Eventos como o Todo Mundo no Rio não apenas atraem turistas, mas também promovem a inclusão, permitindo que moradores de comunidades carentes tenham acesso a espetáculos de nível internacional. A escolha de Copacabana como palco reforça a ideia de que a cidade é um espaço democrático, onde diferentes públicos podem se reunir para celebrar a música e a arte.
A logística desses eventos, embora desafiadora, tem sido aperfeiçoada a cada edição. A experiência adquirida com o show de Madonna, que exigiu um planejamento minucioso de segurança e transporte, está sendo aplicada ao evento de Lady Gaga e deve servir de base para os shows futuros. A Prefeitura também investe em campanhas de conscientização para evitar golpes, como a venda falsa de ingressos, que têm sido uma preocupação recorrente. Para o show de Lady Gaga, por exemplo, a organização alertou que não haverá venda de ingressos, nem mesmo para áreas VIP, que serão destinadas exclusivamente a promoções e convidados.
A expectativa para o futuro do Todo Mundo no Rio é alta. Com o sucesso dos primeiros eventos e a ambição de trazer artistas como U2 e Beyoncé, o projeto tem o potencial de se tornar uma tradição tão marcante quanto o Carnaval carioca. A combinação de música, turismo e inclusão cultural posiciona o Rio como uma cidade inovadora, capaz de unir entretenimento e desenvolvimento econômico em uma das praias mais famosas do mundo.
