By rikififi90 
Débora Bloch marcou um momento histórico na teledramaturgia brasileira ao estrear como Odete Roitman no remake de Vale Tudo, exibido pela TV Globo neste sábado, 26 de abril de 2025, data que coincide com as comemorações dos 60 anos da emissora. Antes de assumir o papel da icônica vilã, eternizada por Beatriz Segall na versão original de 1988, a atriz fez questão de prestar uma homenagem emocionada à sua predecessora. Por meio de suas redes sociais, Bloch compartilhou uma foto ao lado de Segall, relembrando a parceria das duas em Sol de Verão (1982), quando interpretaram avó e neta. Na legenda, escreveu: “É hoje! Peço a bênção a quem um dia foi minha avó em cena — e que hoje, de forma simbólica, reencontro em mim”. O gesto tocou o público e colegas de profissão, reforçando a reverência à memória de Segall, considerada uma das maiores atrizes da televisão brasileira.
A estreia de Débora Bloch como Odete Roitman foi estrategicamente planejada para coincidir com o aniversário da Globo, um marco que a emissora celebra com uma programação especial, incluindo o Show 60 anos, com apresentações de artistas como Sandy e Junior, Xuxa e Ivete Sangalo. A escolha da data para a primeira aparição da vilã no capítulo 24 da novela reflete a intenção da Globo de capitalizar a expectativa do público, que aguardava ansiosamente pela nova interpretação de um dos personagens mais memoráveis da dramaturgia nacional. Odete Roitman, conhecida por seu perfil manipulador, classista e preconceituoso, é um símbolo de crítica social que permanece atual, como destacou a própria Bloch em entrevistas recentes.
A transformação de Débora Bloch para o papel também gerou grande repercussão. Nos bastidores, a atriz revelou detalhes do processo de caracterização, que incluiu um coque imponente e um tom loiro cuidadosamente escolhido para evocar a frieza da personagem. O visual, assinado pelo cabeleireiro Vini Kilesse e pelo colorista Amadeu Marins, já virou meme nas redes sociais, com internautas comparando o penteado a um “topete poderoso” que remete à versão original de Beatriz Segall. A Globo trabalhou com cuidado na construção do figurino e da aparência de Odete, buscando manter a essência da personagem enquanto atualizava seu estilo para o contexto de 2025.
- Homenagem à Beatriz Segall: A postagem de Débora Bloch nas redes sociais, com a foto ao lado de Segall, foi comentada por nomes como Paulo Betti, que desejou sorte, e Sandra Annenberg, que elogiou: “Minha querida, vc é uma Deusa! Vai arrebentar.”
- Expectativa do público: A estreia de Odete Roitman no remake de Vale Tudo alcançou grande engajamento nas redes sociais, com hashtags como #ValeTudo e #OdeteRoitman entre os assuntos mais comentados do dia.
- Contexto dos 60 anos da Globo: A entrada da vilã na novela faz parte das celebrações do aniversário da emissora, que incluiu programações especiais e eventos ao vivo.
Uma vilã atemporal: O legado de Odete Roitman
Odete Roitman é, sem dúvida, um dos pilares de Vale Tudo, novela que marcou a história da televisão brasileira ao abordar temas como corrupção, desigualdade social e crise ética no Brasil dos anos 1980. Na versão original, exibida entre 16 de maio de 1988 e 6 de janeiro de 1989, Beatriz Segall entregou uma interpretação magistral, transformando a personagem em sinônimo de vilania. Odete, uma empresária racista, classista e manipuladora, tornou-se um ícone cultural, com bordões como “Um horror total” e atitudes que chocavam e fascinavam o público. O mistério “Quem matou Odete Roitman?”, desvendado apenas no último capítulo, mobilizou o país e alcançou 81 pontos de audiência no Ibope, um recorde para a época.
No remake, escrito por Manuela Dias e com direção artística de Paulo Silvestrini, a personagem mantém sua essência, mas com adaptações para refletir o Brasil contemporâneo. Débora Bloch, em entrevistas, destacou a relevância de Odete no contexto atual: “Ela é o retrato de uma classe que despreza o Brasil, e, ao mesmo tempo, se beneficia dele, suga suas riquezas. É uma personagem muito interessante e, infelizmente, muito atual.” A vilã continua a representar um pensamento conservador e preconceituoso, características que, segundo a atriz, seguem presentes em setores da sociedade global. A decisão de manter o desprezo de Odete pelo Brasil, conforme indicado na sinopse da novela, reforça a crítica social que fez da trama um clássico.
A escolha de Débora Bloch para o papel não foi aleatória. Após a recusa de Fernanda Torres, que optou por se dedicar à campanha do filme Ainda Estou Aqui para o Oscar, Bloch foi convidada pela Globo devido à sua vasta experiência em papéis de antagonistas, como a vilã Deodora em No Rancho Fundo (2024). A emissora solicitou que a atriz evitasse aparições públicas após o anúncio oficial no UpFront 2025, em outubro de 2024, para preservar o impacto de sua transformação em Odete. A estratégia funcionou: a primeira foto de Bloch caracterizada, divulgada em janeiro de 2025, gerou milhares de compartilhamentos e comentários nas redes sociais.
A construção de uma nova Odete
A preparação de Débora Bloch para interpretar Odete Roitman foi um processo meticuloso, que envolveu não apenas a caracterização física, mas também uma imersão no texto de Manuela Dias. A atriz revelou que começou a assistir à versão original de Vale Tudo, mas decidiu interromper para evitar influências diretas da atuação de Beatriz Segall. “Eu vi que aquilo não estava exatamente me ajudando, achei que era mais interessante me concentrar no texto, na nova versão, e encontrar a minha Odete”, explicou. Essa abordagem permitiu que Bloch construísse uma interpretação única, mantendo o espírito da personagem, mas com sua própria marca.
O visual de Odete no remake foi cuidadosamente planejado pela equipe de caracterização, liderada por Rosemary Paiva e Marcelo Dias. Inicialmente, o tom loiro, marca registrada da vilã na versão de 1988, foi descartado, mas acabou sendo reconsiderado para reforçar a imagem de frieza e crueldade da personagem. O corte, inspirado em referências como o estilo da atriz Tilda Swinton, foi realizado por Vini Kilesse, enquanto a coloração ficou a cargo de Amadeu Marins. O resultado foi um coque alto e elegante, que remete à sofisticação arrogante de Odete, mas com um toque moderno que dialoga com o público de 2025.
Nos bastidores, Débora Bloch compartilhou momentos da correria pré-estreia, incluindo a rotina de maquiagem, cabelo e até pausas para um café. A dedicação da atriz ao papel foi elogiada por colegas e pela equipe de produção, que destacaram sua capacidade de equilibrar a intensidade dramática com nuances de humor. A primeira cena de Odete, exibida no capítulo 24, mostra a vilã telefonando de Paris para sua irmã Celina (Malu Galli), anunciando seu retorno ao Brasil para lidar com uma crise na empresa TCA. A fala “Segunda-feira, nove e meia, eu estou aí” já foi celebrada como um marco do remake, prometendo reviravoltas na trama.
- Caracterização detalhada: O coque de Odete, comparado a um “topete poderoso” nas redes sociais, foi projetado para evocar a imponência da personagem.
- Estratégia da Globo: A emissora alterou a data inicial de exibição da estreia de Odete, do sábado (26) para a segunda-feira (28), para aproveitar a maior audiência do início da semana.
- Reação do público: A hashtag #OdeteRoitman ficou entre os trending topics no Brasil durante a exibição do capítulo, com memes e elogios à interpretação de Bloch.
O impacto de Vale Tudo na teledramaturgia
Vale Tudo é mais do que uma novela; é um marco cultural que transcende gerações. A trama original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, foi exibida em 204 capítulos e conquistou uma média de 61 pontos no Ibope, sendo a oitava novela de maior audiência da história da Globo. Seu sucesso se deve à combinação de uma narrativa envolvente, personagens complexos e uma crítica contundente à sociedade brasileira. A pergunta “Quem matou Odete Roitman?” tornou-se um fenômeno cultural, com o último capítulo, exibido em 6 de janeiro de 1989, revelando que Leila (Cássia Kis) foi a assassina, motivada por ciúmes de Maria de Fátima (Glória Pires).
O remake, que estreou em 31 de março de 2025, mantém a fidelidade ao texto original em várias cenas, mas introduz atualizações para refletir as mudanças sociais e culturais desde os anos 1980. Manuela Dias, autora da nova versão, optou por escolher um novo assassino para Odete, garantindo que o mistério continue a intrigar o público. A trama acompanha o conflito entre Raquel Accioli (Taís Araújo) e sua filha Maria de Fátima (Bella Campos), com Odete Roitman como catalisadora de embates éticos e familiares. O elenco estelar, que inclui nomes como Cauã Reymond, Paolla Oliveira, Alexandre Nero e Humberto Carrão, reforça a ambição da Globo em transformar o remake em um novo clássico.
A relevância de Vale Tudo também se reflete em sua exportação para mais de 30 países, incluindo Alemanha, Angola, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Turquia e Itália. A novela foi pioneira ao abordar temas como corrupção e desigualdade social de forma direta, influenciando produções posteriores. No remake, a personagem Maria de Fátima, agora uma aspirante a influenciadora digital, reflete as dinâmicas das redes sociais, enquanto Odete continua a representar a elite que explora o Brasil enquanto o despreza.
A relação de Débora Bloch com Beatriz Segall
A conexão entre Débora Bloch e Beatriz Segall vai além de Vale Tudo. As duas atrizes compartilharam uma história profissional que começou nos bastidores do teatro, onde o pai de Débora, Jonas Bloch, contracenava com Segall em peças como Hamlet. “Ela me conhecia desde criança. Quando eles fizeram Hamlet, eu tinha 7 anos”, contou Débora em entrevista. Anos depois, em 1982, as duas trabalharam juntas em Sol de Verão, novela de Manoel Carlos, onde Débora interpretou Clara, neta de Laura, personagem de Segall. A experiência marcou a jovem atriz, que, aos 19 anos, estava em sua primeira novela das 20h.
Essa relação pessoal adicionou uma camada emocional à decisão de Débora de aceitar o papel de Odete Roitman. Ao homenagear Segall em sua postagem nas redes sociais, a atriz não apenas reconheceu o legado da predecessora, mas também reforçou sua responsabilidade de honrar uma personagem que transcende o tempo. “Estou tentando fazer uma Odete que representa esse Brasil de hoje”, afirmou, destacando sua intenção de trazer uma leitura contemporânea à vilã sem perder sua essência.
A homenagem de Débora também ressoou entre os fãs da novela original, que lotaram as redes sociais com mensagens de apoio e nostalgia. Comentários como “Você vai fazer jus à Beatriz!” e “Odete Roitman está em boas mãos” refletem a confiança do público na capacidade de Bloch de entregar uma interpretação memorável. A Globo, por sua vez, capitalizou essa emoção ao divulgar chamadas promocionais com trechos da nova Odete, aumentando a expectativa para a estreia.
- Parceria em Sol de Verão: Débora Bloch interpretou Clara, filha de Rachel (Irene Ravache) e neta de Laura (Beatriz Segall), em cenas gravadas no Rio de Janeiro.
- Memórias de infância: A relação de Débora com Segall começou nos bastidores do teatro, onde a veterana contracenava com Jonas Bloch.
- Repercussão da homenagem: A postagem de Débora no Instagram alcançou milhares de curtidas e compartilhamentos, com elogios de fãs e colegas.
Cronologia da estreia de Odete Roitman
A entrada de Odete Roitman no remake de Vale Tudo foi planejada com precisão pela Globo para maximizar seu impacto. Abaixo, uma linha do tempo dos principais eventos relacionados à estreia da personagem:
- Outubro de 2024: Débora Bloch é confirmada como Odete Roitman no UpFront 2025, evento da Globo em São Paulo. A atriz faz sua primeira aparição pública como a vilã, surgindo atrás de uma cortina com o rosto de Beatriz Segall.
- Janeiro de 2025: Bloch divulga a primeira foto caracterizada como Odete, mostrando o cabelo loiro e o coque que remetem à versão original. A imagem viraliza nas redes sociais.
- Março de 2025: A Globo lança chamadas promocionais com trechos de Odete Roitman, incluindo uma cena gravada exclusivamente para divulgação, que não aparece na novela.
- 31 de março de 2025: Estreia do remake de Vale Tudo na faixa das 21h, com grande repercussão nas redes sociais.
- 26 de abril de 2025: Odete Roitman aparece pela primeira vez no capítulo 24, telefonando de Paris para anunciar seu retorno ao Brasil. A data coincide com os 60 anos da Globo.
- 28 de abril de 2025: A vilã chega ao Rio de Janeiro, marcando sua entrada oficial na trama com cenas que prometem abalar a família Roitman.
O elenco estelar do remake
O remake de Vale Tudo reúne um elenco de peso, que combina veteranos e novos talentos da teledramaturgia brasileira. Taís Araújo interpreta Raquel Accioli, papel originalmente de Regina Duarte, enquanto Bella Campos dá vida a Maria de Fátima, vivida por Glória Pires na versão de 1988. Outros destaques incluem Cauã Reymond como César, Paolla Oliveira como Heleninha Roitman, Alexandre Nero como Marco Aurélio, Renato Góes como Ivan Meirelles e Humberto Carrão como Afonso Roitman. A escolha dos atores reflete a intenção da Globo de atrair diferentes gerações de espectadores, mesclando nomes consagrados com jovens promissores.
Cada personagem foi cuidadosamente escalado para manter a essência da trama original enquanto traz novas nuances. Paolla Oliveira, por exemplo, enfrenta o desafio de interpretar Heleninha, a filha alcoólatra de Odete, papel que consagrou Renata Sorrah. Já Bella Campos, como Maria de Fátima, adapta a ambição da personagem para o universo das redes sociais, transformando-a em uma aspirante a influenciadora digital. A dinâmica entre Odete e Maria de Fátima, segundo Débora Bloch, é marcada por uma relação de manipulação mútua, com a vilã subestimando a jovem, o que promete momentos de tensão na trama.
A direção artística de Paulo Silvestrini e a supervisão de texto de Aguinaldo Silva, coautor da versão original, garantem que o remake mantenha a qualidade narrativa que fez de Vale Tudo um clássico. A produção também conta com locações marcantes, como Foz do Iguaçu, onde foram gravadas as primeiras cenas de Raquel e Maria de Fátima, e o Rio de Janeiro, que serve como pano de fundo para os conflitos da família Roitman.
A celebração dos 60 anos da Globo
A estreia de Odete Roitman no remake de Vale Tudo é apenas uma parte das comemorações dos 60 anos da TV Globo, fundada em 26 de abril de 1965. A emissora preparou uma programação especial para marcar a data, incluindo o Show 60 anos, exibido ao vivo com apresentações de artistas como Sandy e Junior, Xuxa, Ivete Sangalo e outros. O evento, transmitido diretamente do Rio de Janeiro, celebra a trajetória da Globo como líder da televisão brasileira, responsável por novelas, séries e programas que moldaram a cultura nacional.
Além do show, a Globo lançou documentários e especiais que relembram momentos históricos, como a cobertura da redemocratização do Brasil, a transmissão de Copas do Mundo e a criação de novelas icônicas como Vale Tudo. A escolha de exibir a estreia de Odete Roitman no dia do aniversário reforça a importância da novela na história da emissora, que sees posiciona como um espelho da sociedade brasileira, capaz de abordar temas complexos com ousadia e criatividade.
A celebração também incluiu ações nas redes sociais, com a hashtag #Globo60Anos incentivando o público a compartilhar memórias de programas favoritos. A Globo aproveitou a data para anunciar novas produções para 2025, incluindo séries e novelas que prometem manter a emissora na vanguarda do entretenimento. O remake de Vale Tudo, com sua mistura de nostalgia e inovação, é visto como a principal aposta para consolidar esse legado.
- Show 60 anos: Apresentações de Sandy e Junior, Xuxa e Ivete Sangalo marcaram a noite de 26 de abril, com transmissão ao vivo para todo o Brasil.
- Ações digitais: A hashtag #Globo60Anos gerou milhares de postagens, com fãs relembrando novelas como Roque Santeiro, Avenida Brasil e Vale Tudo.
- Novas produções: A Globo anunciou séries e novelas para 2025, reforçando seu compromisso com a inovação na teledramaturgia.
Reações do público e críticas iniciais
A estreia de Débora Bloch como Odete Roitman gerou uma onda de comentários nas redes sociais, com reações que vão de elogios entusiasmados a críticas pontuais. Enquanto muitos fãs celebraram a homenagem a Beatriz Segall e a interpretação de Bloch, alguns espectadores, como o usuário @rickbitch no X, questionaram a naturalidade da atuação, comparando-a a uma leitura de texto. Apesar disso, a maioria dos comentários destacou a fidelidade ao espírito da personagem e o impacto de sua entrada na trama.
Críticos de televisão também começaram a avaliar o remake, elogiando a escolha de Bloch para o papel e a modernização da narrativa. A revista Quem destacou o visual de Odete como um “tributo respeitoso” à versão de 1988, enquanto o portal NaTelinha apontou a química entre Bloch e o elenco como um dos pontos fortes do capítulo 24. A expectativa agora é que a personagem continue a roubar a cena, especialmente nas cenas previstas para a segunda-feira, 28 de abril, quando Odete chega ao Rio de Janeiro e confronta a família Roitman.
A comparação com Beatriz Segall é inevitável, mas Débora Bloch parece preparada para enfrentar o desafio. Em entrevistas, a atriz enfatizou sua intenção de respeitar o legado da predecessora enquanto imprime sua própria visão à personagem. “A Odete de Beatriz é insuperável, mas eu quero trazer uma Odete que dialogue com o público de hoje”, declarou. A resposta do público nos próximos capítulos será crucial para determinar se Bloch conseguirá consolidar sua interpretação como um novo marco na história de Vale Tudo.
O futuro de Odete Roitman na trama
A chegada de Odete Roitman ao Rio de Janeiro, prevista para o capítulo de 28 de abril, promete intensificar os conflitos da novela. A vilã, que comanda a empresa TCA e manipula a vida dos filhos Afonso e Heleninha, enfrentará desafios que testarão sua autoridade. A relação com Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, será um dos pontos altos da trama, com as duas personagens unidas por interesses mútuos, mas separadas por ambições conflitantes. Segundo Débora Bloch, Odete subestima Maria de Fátima, o que pode levar a reviravoltas surpreendentes.
O mistério sobre quem matará Odete Roitman também já começou a ser construído. Diferentemente da versão original, em que Leila (Cássia Kis) foi a assassina, Manuela Dias prometeu um novo culpado, mantendo o suspense que tornou a novela um fenômeno. A Globo adotou medidas para evitar vazamentos, gravando múltiplas versões do desfecho, assim como na produção de 1988. A expectativa é que o assassinato de Odete, previsto para os capítulos finais, volte a mobilizar o público com a pergunta “Quem matou Odete Roitman?”.
Enquanto a trama se desenrola, Débora Bloch continua a ser o centro das atenções, tanto pelo seu talento quanto pela responsabilidade de carregar um dos papéis mais icônicos da televisão brasileira. Sua homenagem a Beatriz Segall, aliada à dedicação ao papel, estabelece um tom de respeito e inovação que define o remake de Vale Tudo. A novela, com sua mistura de nostalgia e atualidade, promete manter o público grudado na tela, celebrando os 60 anos da Globo com uma história que continua a ressoar no imaginário brasileiro.
Débora Bloch marcou um momento histórico na teledramaturgia brasileira ao estrear como Odete Roitman no remake de Vale Tudo, exibido pela TV Globo neste sábado, 26 de abril de 2025, data que coincide com as comemorações dos 60 anos da emissora. Antes de assumir o papel da icônica vilã, eternizada por Beatriz Segall na versão original de 1988, a atriz fez questão de prestar uma homenagem emocionada à sua predecessora. Por meio de suas redes sociais, Bloch compartilhou uma foto ao lado de Segall, relembrando a parceria das duas em Sol de Verão (1982), quando interpretaram avó e neta. Na legenda, escreveu: “É hoje! Peço a bênção a quem um dia foi minha avó em cena — e que hoje, de forma simbólica, reencontro em mim”. O gesto tocou o público e colegas de profissão, reforçando a reverência à memória de Segall, considerada uma das maiores atrizes da televisão brasileira.
A estreia de Débora Bloch como Odete Roitman foi estrategicamente planejada para coincidir com o aniversário da Globo, um marco que a emissora celebra com uma programação especial, incluindo o Show 60 anos, com apresentações de artistas como Sandy e Junior, Xuxa e Ivete Sangalo. A escolha da data para a primeira aparição da vilã no capítulo 24 da novela reflete a intenção da Globo de capitalizar a expectativa do público, que aguardava ansiosamente pela nova interpretação de um dos personagens mais memoráveis da dramaturgia nacional. Odete Roitman, conhecida por seu perfil manipulador, classista e preconceituoso, é um símbolo de crítica social que permanece atual, como destacou a própria Bloch em entrevistas recentes.
A transformação de Débora Bloch para o papel também gerou grande repercussão. Nos bastidores, a atriz revelou detalhes do processo de caracterização, que incluiu um coque imponente e um tom loiro cuidadosamente escolhido para evocar a frieza da personagem. O visual, assinado pelo cabeleireiro Vini Kilesse e pelo colorista Amadeu Marins, já virou meme nas redes sociais, com internautas comparando o penteado a um “topete poderoso” que remete à versão original de Beatriz Segall. A Globo trabalhou com cuidado na construção do figurino e da aparência de Odete, buscando manter a essência da personagem enquanto atualizava seu estilo para o contexto de 2025.
- Homenagem à Beatriz Segall: A postagem de Débora Bloch nas redes sociais, com a foto ao lado de Segall, foi comentada por nomes como Paulo Betti, que desejou sorte, e Sandra Annenberg, que elogiou: “Minha querida, vc é uma Deusa! Vai arrebentar.”
- Expectativa do público: A estreia de Odete Roitman no remake de Vale Tudo alcançou grande engajamento nas redes sociais, com hashtags como #ValeTudo e #OdeteRoitman entre os assuntos mais comentados do dia.
- Contexto dos 60 anos da Globo: A entrada da vilã na novela faz parte das celebrações do aniversário da emissora, que incluiu programações especiais e eventos ao vivo.
Uma vilã atemporal: O legado de Odete Roitman
Odete Roitman é, sem dúvida, um dos pilares de Vale Tudo, novela que marcou a história da televisão brasileira ao abordar temas como corrupção, desigualdade social e crise ética no Brasil dos anos 1980. Na versão original, exibida entre 16 de maio de 1988 e 6 de janeiro de 1989, Beatriz Segall entregou uma interpretação magistral, transformando a personagem em sinônimo de vilania. Odete, uma empresária racista, classista e manipuladora, tornou-se um ícone cultural, com bordões como “Um horror total” e atitudes que chocavam e fascinavam o público. O mistério “Quem matou Odete Roitman?”, desvendado apenas no último capítulo, mobilizou o país e alcançou 81 pontos de audiência no Ibope, um recorde para a época.
No remake, escrito por Manuela Dias e com direção artística de Paulo Silvestrini, a personagem mantém sua essência, mas com adaptações para refletir o Brasil contemporâneo. Débora Bloch, em entrevistas, destacou a relevância de Odete no contexto atual: “Ela é o retrato de uma classe que despreza o Brasil, e, ao mesmo tempo, se beneficia dele, suga suas riquezas. É uma personagem muito interessante e, infelizmente, muito atual.” A vilã continua a representar um pensamento conservador e preconceituoso, características que, segundo a atriz, seguem presentes em setores da sociedade global. A decisão de manter o desprezo de Odete pelo Brasil, conforme indicado na sinopse da novela, reforça a crítica social que fez da trama um clássico.
A escolha de Débora Bloch para o papel não foi aleatória. Após a recusa de Fernanda Torres, que optou por se dedicar à campanha do filme Ainda Estou Aqui para o Oscar, Bloch foi convidada pela Globo devido à sua vasta experiência em papéis de antagonistas, como a vilã Deodora em No Rancho Fundo (2024). A emissora solicitou que a atriz evitasse aparições públicas após o anúncio oficial no UpFront 2025, em outubro de 2024, para preservar o impacto de sua transformação em Odete. A estratégia funcionou: a primeira foto de Bloch caracterizada, divulgada em janeiro de 2025, gerou milhares de compartilhamentos e comentários nas redes sociais.
A construção de uma nova Odete
A preparação de Débora Bloch para interpretar Odete Roitman foi um processo meticuloso, que envolveu não apenas a caracterização física, mas também uma imersão no texto de Manuela Dias. A atriz revelou que começou a assistir à versão original de Vale Tudo, mas decidiu interromper para evitar influências diretas da atuação de Beatriz Segall. “Eu vi que aquilo não estava exatamente me ajudando, achei que era mais interessante me concentrar no texto, na nova versão, e encontrar a minha Odete”, explicou. Essa abordagem permitiu que Bloch construísse uma interpretação única, mantendo o espírito da personagem, mas com sua própria marca.
O visual de Odete no remake foi cuidadosamente planejado pela equipe de caracterização, liderada por Rosemary Paiva e Marcelo Dias. Inicialmente, o tom loiro, marca registrada da vilã na versão de 1988, foi descartado, mas acabou sendo reconsiderado para reforçar a imagem de frieza e crueldade da personagem. O corte, inspirado em referências como o estilo da atriz Tilda Swinton, foi realizado por Vini Kilesse, enquanto a coloração ficou a cargo de Amadeu Marins. O resultado foi um coque alto e elegante, que remete à sofisticação arrogante de Odete, mas com um toque moderno que dialoga com o público de 2025.
Nos bastidores, Débora Bloch compartilhou momentos da correria pré-estreia, incluindo a rotina de maquiagem, cabelo e até pausas para um café. A dedicação da atriz ao papel foi elogiada por colegas e pela equipe de produção, que destacaram sua capacidade de equilibrar a intensidade dramática com nuances de humor. A primeira cena de Odete, exibida no capítulo 24, mostra a vilã telefonando de Paris para sua irmã Celina (Malu Galli), anunciando seu retorno ao Brasil para lidar com uma crise na empresa TCA. A fala “Segunda-feira, nove e meia, eu estou aí” já foi celebrada como um marco do remake, prometendo reviravoltas na trama.
- Caracterização detalhada: O coque de Odete, comparado a um “topete poderoso” nas redes sociais, foi projetado para evocar a imponência da personagem.
- Estratégia da Globo: A emissora alterou a data inicial de exibição da estreia de Odete, do sábado (26) para a segunda-feira (28), para aproveitar a maior audiência do início da semana.
- Reação do público: A hashtag #OdeteRoitman ficou entre os trending topics no Brasil durante a exibição do capítulo, com memes e elogios à interpretação de Bloch.
O impacto de Vale Tudo na teledramaturgia
Vale Tudo é mais do que uma novela; é um marco cultural que transcende gerações. A trama original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, foi exibida em 204 capítulos e conquistou uma média de 61 pontos no Ibope, sendo a oitava novela de maior audiência da história da Globo. Seu sucesso se deve à combinação de uma narrativa envolvente, personagens complexos e uma crítica contundente à sociedade brasileira. A pergunta “Quem matou Odete Roitman?” tornou-se um fenômeno cultural, com o último capítulo, exibido em 6 de janeiro de 1989, revelando que Leila (Cássia Kis) foi a assassina, motivada por ciúmes de Maria de Fátima (Glória Pires).
O remake, que estreou em 31 de março de 2025, mantém a fidelidade ao texto original em várias cenas, mas introduz atualizações para refletir as mudanças sociais e culturais desde os anos 1980. Manuela Dias, autora da nova versão, optou por escolher um novo assassino para Odete, garantindo que o mistério continue a intrigar o público. A trama acompanha o conflito entre Raquel Accioli (Taís Araújo) e sua filha Maria de Fátima (Bella Campos), com Odete Roitman como catalisadora de embates éticos e familiares. O elenco estelar, que inclui nomes como Cauã Reymond, Paolla Oliveira, Alexandre Nero e Humberto Carrão, reforça a ambição da Globo em transformar o remake em um novo clássico.
A relevância de Vale Tudo também se reflete em sua exportação para mais de 30 países, incluindo Alemanha, Angola, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Turquia e Itália. A novela foi pioneira ao abordar temas como corrupção e desigualdade social de forma direta, influenciando produções posteriores. No remake, a personagem Maria de Fátima, agora uma aspirante a influenciadora digital, reflete as dinâmicas das redes sociais, enquanto Odete continua a representar a elite que explora o Brasil enquanto o despreza.
A relação de Débora Bloch com Beatriz Segall
A conexão entre Débora Bloch e Beatriz Segall vai além de Vale Tudo. As duas atrizes compartilharam uma história profissional que começou nos bastidores do teatro, onde o pai de Débora, Jonas Bloch, contracenava com Segall em peças como Hamlet. “Ela me conhecia desde criança. Quando eles fizeram Hamlet, eu tinha 7 anos”, contou Débora em entrevista. Anos depois, em 1982, as duas trabalharam juntas em Sol de Verão, novela de Manoel Carlos, onde Débora interpretou Clara, neta de Laura, personagem de Segall. A experiência marcou a jovem atriz, que, aos 19 anos, estava em sua primeira novela das 20h.
Essa relação pessoal adicionou uma camada emocional à decisão de Débora de aceitar o papel de Odete Roitman. Ao homenagear Segall em sua postagem nas redes sociais, a atriz não apenas reconheceu o legado da predecessora, mas também reforçou sua responsabilidade de honrar uma personagem que transcende o tempo. “Estou tentando fazer uma Odete que representa esse Brasil de hoje”, afirmou, destacando sua intenção de trazer uma leitura contemporânea à vilã sem perder sua essência.
A homenagem de Débora também ressoou entre os fãs da novela original, que lotaram as redes sociais com mensagens de apoio e nostalgia. Comentários como “Você vai fazer jus à Beatriz!” e “Odete Roitman está em boas mãos” refletem a confiança do público na capacidade de Bloch de entregar uma interpretação memorável. A Globo, por sua vez, capitalizou essa emoção ao divulgar chamadas promocionais com trechos da nova Odete, aumentando a expectativa para a estreia.
- Parceria em Sol de Verão: Débora Bloch interpretou Clara, filha de Rachel (Irene Ravache) e neta de Laura (Beatriz Segall), em cenas gravadas no Rio de Janeiro.
- Memórias de infância: A relação de Débora com Segall começou nos bastidores do teatro, onde a veterana contracenava com Jonas Bloch.
- Repercussão da homenagem: A postagem de Débora no Instagram alcançou milhares de curtidas e compartilhamentos, com elogios de fãs e colegas.
Cronologia da estreia de Odete Roitman
A entrada de Odete Roitman no remake de Vale Tudo foi planejada com precisão pela Globo para maximizar seu impacto. Abaixo, uma linha do tempo dos principais eventos relacionados à estreia da personagem:
- Outubro de 2024: Débora Bloch é confirmada como Odete Roitman no UpFront 2025, evento da Globo em São Paulo. A atriz faz sua primeira aparição pública como a vilã, surgindo atrás de uma cortina com o rosto de Beatriz Segall.
- Janeiro de 2025: Bloch divulga a primeira foto caracterizada como Odete, mostrando o cabelo loiro e o coque que remetem à versão original. A imagem viraliza nas redes sociais.
- Março de 2025: A Globo lança chamadas promocionais com trechos de Odete Roitman, incluindo uma cena gravada exclusivamente para divulgação, que não aparece na novela.
- 31 de março de 2025: Estreia do remake de Vale Tudo na faixa das 21h, com grande repercussão nas redes sociais.
- 26 de abril de 2025: Odete Roitman aparece pela primeira vez no capítulo 24, telefonando de Paris para anunciar seu retorno ao Brasil. A data coincide com os 60 anos da Globo.
- 28 de abril de 2025: A vilã chega ao Rio de Janeiro, marcando sua entrada oficial na trama com cenas que prometem abalar a família Roitman.
O elenco estelar do remake
O remake de Vale Tudo reúne um elenco de peso, que combina veteranos e novos talentos da teledramaturgia brasileira. Taís Araújo interpreta Raquel Accioli, papel originalmente de Regina Duarte, enquanto Bella Campos dá vida a Maria de Fátima, vivida por Glória Pires na versão de 1988. Outros destaques incluem Cauã Reymond como César, Paolla Oliveira como Heleninha Roitman, Alexandre Nero como Marco Aurélio, Renato Góes como Ivan Meirelles e Humberto Carrão como Afonso Roitman. A escolha dos atores reflete a intenção da Globo de atrair diferentes gerações de espectadores, mesclando nomes consagrados com jovens promissores.
Cada personagem foi cuidadosamente escalado para manter a essência da trama original enquanto traz novas nuances. Paolla Oliveira, por exemplo, enfrenta o desafio de interpretar Heleninha, a filha alcoólatra de Odete, papel que consagrou Renata Sorrah. Já Bella Campos, como Maria de Fátima, adapta a ambição da personagem para o universo das redes sociais, transformando-a em uma aspirante a influenciadora digital. A dinâmica entre Odete e Maria de Fátima, segundo Débora Bloch, é marcada por uma relação de manipulação mútua, com a vilã subestimando a jovem, o que promete momentos de tensão na trama.
A direção artística de Paulo Silvestrini e a supervisão de texto de Aguinaldo Silva, coautor da versão original, garantem que o remake mantenha a qualidade narrativa que fez de Vale Tudo um clássico. A produção também conta com locações marcantes, como Foz do Iguaçu, onde foram gravadas as primeiras cenas de Raquel e Maria de Fátima, e o Rio de Janeiro, que serve como pano de fundo para os conflitos da família Roitman.
A celebração dos 60 anos da Globo
A estreia de Odete Roitman no remake de Vale Tudo é apenas uma parte das comemorações dos 60 anos da TV Globo, fundada em 26 de abril de 1965. A emissora preparou uma programação especial para marcar a data, incluindo o Show 60 anos, exibido ao vivo com apresentações de artistas como Sandy e Junior, Xuxa, Ivete Sangalo e outros. O evento, transmitido diretamente do Rio de Janeiro, celebra a trajetória da Globo como líder da televisão brasileira, responsável por novelas, séries e programas que moldaram a cultura nacional.
Além do show, a Globo lançou documentários e especiais que relembram momentos históricos, como a cobertura da redemocratização do Brasil, a transmissão de Copas do Mundo e a criação de novelas icônicas como Vale Tudo. A escolha de exibir a estreia de Odete Roitman no dia do aniversário reforça a importância da novela na história da emissora, que sees posiciona como um espelho da sociedade brasileira, capaz de abordar temas complexos com ousadia e criatividade.
A celebração também incluiu ações nas redes sociais, com a hashtag #Globo60Anos incentivando o público a compartilhar memórias de programas favoritos. A Globo aproveitou a data para anunciar novas produções para 2025, incluindo séries e novelas que prometem manter a emissora na vanguarda do entretenimento. O remake de Vale Tudo, com sua mistura de nostalgia e inovação, é visto como a principal aposta para consolidar esse legado.
- Show 60 anos: Apresentações de Sandy e Junior, Xuxa e Ivete Sangalo marcaram a noite de 26 de abril, com transmissão ao vivo para todo o Brasil.
- Ações digitais: A hashtag #Globo60Anos gerou milhares de postagens, com fãs relembrando novelas como Roque Santeiro, Avenida Brasil e Vale Tudo.
- Novas produções: A Globo anunciou séries e novelas para 2025, reforçando seu compromisso com a inovação na teledramaturgia.
Reações do público e críticas iniciais
A estreia de Débora Bloch como Odete Roitman gerou uma onda de comentários nas redes sociais, com reações que vão de elogios entusiasmados a críticas pontuais. Enquanto muitos fãs celebraram a homenagem a Beatriz Segall e a interpretação de Bloch, alguns espectadores, como o usuário @rickbitch no X, questionaram a naturalidade da atuação, comparando-a a uma leitura de texto. Apesar disso, a maioria dos comentários destacou a fidelidade ao espírito da personagem e o impacto de sua entrada na trama.
Críticos de televisão também começaram a avaliar o remake, elogiando a escolha de Bloch para o papel e a modernização da narrativa. A revista Quem destacou o visual de Odete como um “tributo respeitoso” à versão de 1988, enquanto o portal NaTelinha apontou a química entre Bloch e o elenco como um dos pontos fortes do capítulo 24. A expectativa agora é que a personagem continue a roubar a cena, especialmente nas cenas previstas para a segunda-feira, 28 de abril, quando Odete chega ao Rio de Janeiro e confronta a família Roitman.
A comparação com Beatriz Segall é inevitável, mas Débora Bloch parece preparada para enfrentar o desafio. Em entrevistas, a atriz enfatizou sua intenção de respeitar o legado da predecessora enquanto imprime sua própria visão à personagem. “A Odete de Beatriz é insuperável, mas eu quero trazer uma Odete que dialogue com o público de hoje”, declarou. A resposta do público nos próximos capítulos será crucial para determinar se Bloch conseguirá consolidar sua interpretação como um novo marco na história de Vale Tudo.
O futuro de Odete Roitman na trama
A chegada de Odete Roitman ao Rio de Janeiro, prevista para o capítulo de 28 de abril, promete intensificar os conflitos da novela. A vilã, que comanda a empresa TCA e manipula a vida dos filhos Afonso e Heleninha, enfrentará desafios que testarão sua autoridade. A relação com Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, será um dos pontos altos da trama, com as duas personagens unidas por interesses mútuos, mas separadas por ambições conflitantes. Segundo Débora Bloch, Odete subestima Maria de Fátima, o que pode levar a reviravoltas surpreendentes.
O mistério sobre quem matará Odete Roitman também já começou a ser construído. Diferentemente da versão original, em que Leila (Cássia Kis) foi a assassina, Manuela Dias prometeu um novo culpado, mantendo o suspense que tornou a novela um fenômeno. A Globo adotou medidas para evitar vazamentos, gravando múltiplas versões do desfecho, assim como na produção de 1988. A expectativa é que o assassinato de Odete, previsto para os capítulos finais, volte a mobilizar o público com a pergunta “Quem matou Odete Roitman?”.
Enquanto a trama se desenrola, Débora Bloch continua a ser o centro das atenções, tanto pelo seu talento quanto pela responsabilidade de carregar um dos papéis mais icônicos da televisão brasileira. Sua homenagem a Beatriz Segall, aliada à dedicação ao papel, estabelece um tom de respeito e inovação que define o remake de Vale Tudo. A novela, com sua mistura de nostalgia e atualidade, promete manter o público grudado na tela, celebrando os 60 anos da Globo com uma história que continua a ressoar no imaginário brasileiro.
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