No sábado, 26 de abril de 2025, a Praça de São Pedro, no Vaticano, foi palco de um evento histórico: o funeral do Papa Francisco, que reuniu cerca de 400 mil pessoas, incluindo líderes de 130 nações e representantes de diversas organizações internacionais. Entre os presentes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, marcaram presença em uma cerimônia marcada por solenidade e simbolismo. Contudo, um momento discreto, mas significativo, chamou a atenção de observadores: uma intervenção de Melania que evitou um possível constrangimento diplomático de Trump durante o tradicional gesto de paz, parte essencial da liturgia católica. A ação, captada por câmeras e analisada por uma especialista em leitura labial, destacou o papel de Melania em orientar o presidente em um contexto de alta relevância global.
A cerimônia, realizada ao ar livre em frente à Basílica de São Pedro, foi planejada para refletir a simplicidade que marcou o papado de Francisco, morto em 21 de abril de 2025, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Diferentemente de funerais papais anteriores, o corpo do pontífice não foi exposto em um catafalco, mas em um caixão simples, atendendo ao desejo de um sepultamento humilde. A missa, celebrada em latim, incluiu leituras em espanhol, língua materna de Francisco, e foi conduzida pelo mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, Diego Ravelli. Líderes como o presidente francês Emmanuel Macron, o rei Felipe VI da Espanha e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky estiveram presentes, reforçando a magnitude do evento.
If you are praying for Donald and Melania Trump’s safety, reply with “AMEN” 🙏 pic.twitter.com/81qdBMoEtD
— MAGA Voice (@MAGAVoice) April 26, 2025
O incidente envolvendo Trump ocorreu durante o momento do “abraço da paz”, um ritual católico em que os participantes trocam apertos de mão como símbolo de fraternidade. Trump, aparentemente desorientado, hesitou em participar do gesto, o que poderia ter gerado um mal-estar diplomático em um ambiente tão protocolar. Melania, com sua habitual discrição, interveio rapidamente, sussurrando algo ao marido que o levou a agir. A especialista em leitura labial Nicola Hickling, em análise publicada por um jornal britânico, revelou que Melania disse: “Você deveria fazer isso”, ao que Trump respondeu: “Ah, tudo bem”. O presidente, então, cumprimentou líderes próximos, como Macron, o presidente da Estônia Alar Karis e os monarcas espanhóis, evitando um momento de desconforto.
- Detalhes do momento captado: Melania sussurrou a orientação de forma quase imperceptível, mas as câmeras registraram a interação.
- Contexto do gesto de paz: O ritual é uma prática comum em missas católicas, mas pode ser desconhecido para não católicos.
- Reação de Trump: Após a instrução, ele agiu rapidamente, cumprimentando os líderes ao seu redor.
Contexto do funeral e a presença de líderes globais
O funeral do Papa Francisco foi um marco não apenas religioso, mas também político, reunindo figuras de peso em um momento de luto global. A Praça de São Pedro, abarrotada de fiéis e autoridades, foi o cenário de uma cerimônia que destacou a influência do pontífice argentino, conhecido por sua defesa dos pobres, sua abordagem progressista e sua crítica a políticas como as antimigratórias de Trump. A presença de líderes como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja, e o presidente argentino Javier Milei, que teve desavenças públicas com Francisco, reforçou a relevância do evento. A ausência de figuras como o presidente russo Vladimir Putin, confirmada pelo Kremlin, também foi notada, em meio a tensões geopolíticas.
A organização do funeral seguiu rigorosamente o protocolo vaticano, com o corpo de Francisco exposto na Basílica de São Pedro por três dias, entre 23 e 25 de abril, para que os fiéis se despedissem. O caixão, feito de madeira e zinco, foi levado da residência de Santa Marta, onde o papa viveu desde sua eleição em 2013, até a basílica em uma procissão solene. A escolha de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, a cerca de quatro quilômetros do Vaticano, quebrou uma tradição de mais de um século, já que os papas modernos eram geralmente enterrados nas criptas da Basílica de São Pedro. A lápide, com a simples inscrição “Franciscus”, reflete o desejo do pontífice por humildade.
O papel de Melania no evento
Melania Trump, que completou 55 anos no dia do funeral, foi uma figura central no episódio que evitou a gafe de Trump. Apesar do ambiente de luto, sua intervenção destacou sua habilidade em atuar nos bastidores, uma característica que marcou seu papel como primeira-dama. Católica praticante, Melania já havia demonstrado admiração por Francisco, com quem se encontrou em 2017 durante uma visita ao Vaticano. Sua presença na cerimônia, mesmo coincidindo com seu aniversário, foi descrita como uma demonstração de respeito pelo legado do papa. A ex-modelo eslovena optou por um figurino sóbrio, com um vestido preto, véu e luvas de luto, embora sua escolha de não usar meias escuras, exigidas pelo protocolo vaticano, tenha gerado críticas em alguns círculos.
A discrição de Melania contrastou com as polêmicas envolvendo Trump, que também enfrentou críticas por sua vestimenta. Diferentemente da maioria dos líderes, que optaram por ternos pretos, Trump usou um terno azul-marinho, o que foi apontado como uma quebra de protocolo. Além disso, o presidente foi criticado por pisar no tapete onde repousava o caixão de Francisco, um gesto considerado desrespeitoso. Esses episódios reforçam a percepção de que Trump, apesar de se declarar defensor da fé cristã, nem sempre se alinha às expectativas de etiqueta em eventos religiosos de grande porte.
- Figurino de Melania: Vestido preto com véu e luvas, mas sem as meias escuras exigidas.
- Críticas a Trump: Terno azul e pisada no tapete geraram comentários negativos.
- Histórico com Francisco: Trump e o papa tiveram divergências, especialmente sobre imigração.
A relação entre Trump e Francisco
A interação entre Trump e o Papa Francisco sempre foi marcada por tensões. Durante seu primeiro mandato, em 2017, Trump visitou o Vaticano, mas o encontro de meia hora com Francisco foi descrito como protocolar, sem grande calor humano. O papa, defensor dos migrantes e crítico de políticas que priorizam muros em vez de pontes, chegou a dizer em 2016, durante a campanha presidencial americana, que “uma pessoa que quer construir muros e não pontes não é cristã”. A declaração gerou forte reação de Trump, que respondeu pedindo que Francisco se concentrasse na Igreja e deixasse as fronteiras para os Estados Unidos. Mesmo após a morte do papa, as críticas de Francisco às políticas de deportação em massa de Trump, expressas em uma carta aos bispos americanos em 2025, continuaram a ecoar.
Apesar das divergências, Trump prestou homenagens ao papa após sua morte. Em 21 de abril, publicou em sua rede social, Truth Social, uma mensagem curta: “Descanse em paz, Papa Francisco! Que Deus o abençoe e a todos que o amavam”. O presidente também ordenou que as bandeiras americanas fossem hasteadas a meio mastro em prédios públicos até o dia do sepultamento, um gesto de respeito protocolar. A presença de Trump e Melania em Roma, confirmada dias antes do funeral, foi a primeira viagem internacional do presidente desde sua posse em 20 de janeiro de 2025, sinalizando a importância do evento no cenário global.
Impacto global do funeral
O funeral de Francisco não foi apenas um evento religioso, mas um momento de convergência política e social. A presença de 50 chefes de Estado e dez monarcas, incluindo o príncipe William, representando o rei Charles III, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a influência do papa em questões globais, como mudanças climáticas, pobreza e diálogo inter-religioso. A cerimônia também foi marcada por gestos simbólicos, como a leitura em espanhol e a escolha de um sepultamento fora do Vaticano, que reforçaram a identidade latino-americana e humilde de Francisco.
A multidão de 400 mil pessoas na Praça de São Pedro incluiu fiéis de diversas partes do mundo, muitos dos quais acamparam por dias para se despedir do pontífice. O Vaticano manteve a basílica aberta durante a noite para atender à demanda de peregrinos, e cerca de 250 mil pessoas passaram pelo local durante o velório. A transmissão ao vivo do funeral, acompanhada por milhões em todo o mundo, reforçou a universalidade da mensagem de Francisco, que, mesmo em seus últimos dias, manteve sua rotina de saudar os fiéis, como fez no domingo de Páscoa, a bordo do papamóvel.
- Números do evento: 400 mil presentes, 130 delegações, 50 chefes de Estado.
- Simbolismo: Sepultamento em Santa Maria Maior e lápide com “Franciscus”.
- Impacto midiático: Transmissão global e cobertura intensa da imprensa.
Cronologia dos eventos
O falecimento de Francisco e os eventos que se seguiram foram marcados por uma sequência cuidadosamente planejada, seguindo as tradições da Igreja Católica e os desejos do próprio papa. Abaixo, uma linha do tempo dos principais momentos:
- 21 de abril: Francisco morre aos 88 anos, vítima de AVC e insuficiência cardíaca, na residência de Santa Marta.
- 22 de abril: Vaticano anuncia o funeral para 26 de abril e confirma a exposição do corpo na Basílica de São Pedro.
- 23 a 25 de abril: Velório público, com 250 mil fiéis passando pela basílica.
- 26 de abril: Funeral na Praça de São Pedro, com missa em latim e presença de líderes globais.
- Após o funeral: Corpo de Francisco é trasladado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde é sepultado.
Reações e críticas ao comportamento de Trump
Enquanto Melania foi elogiada por sua intervenção discreta, Trump enfrentou críticas adicionais além de sua hesitação no gesto de paz. O terno azul-marinho, considerado inadequado para um funeral papal, gerou comentários nas redes sociais e na imprensa internacional. A escolha de vestimenta contrastou com a sobriedade de outros líderes, como Macron e Milei, que optaram por trajes pretos. Além disso, o incidente do tapete, embora aparentemente acidental, foi interpretado por alguns como falta de atenção às normas do evento. Esses episódios alimentaram debates sobre a preparação de Trump para eventos diplomáticos de alto nível, especialmente em um contexto religioso.
A imprensa também destacou o contraste entre a postura de Melania e Trump. Enquanto a primeira-dama, descrita como uma católica reservada, demonstrou respeito e familiaridade com os rituais, Trump parecia menos à vontade, o que reforçou a narrativa de que Melania frequentemente atua como uma conselheira nos bastidores. A leitura labial de Nicola Hickling, amplamente divulgada, trouxe à tona a dinâmica do casal em eventos públicos, com Melania assumindo um papel de orientação em momentos críticos.
Legado de Francisco e o futuro da Igreja
O funeral de Francisco marcou o fim de um papado que transformou a Igreja Católica em diversos aspectos. Durante seus 12 anos como papa, Francisco promoveu reformas, como a maior inclusão de mulheres em cargos eclesiásticos, a luta contra a corrupção no Vaticano e a ênfase em questões ambientais, com a encíclica Laudato Si’. Sua morte abriu um período de transição, com o conclave para a escolha do novo papa previsto para os dias seguintes ao funeral. A escolha do sucessor será crucial para determinar se as reformas de Francisco terão continuidade ou se a Igreja adotará uma abordagem mais conservadora.
A presença de líderes globais no funeral também serviu como palco para discussões bilaterais. Trump, por exemplo, mencionou a possibilidade de encontros com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e outros líderes, embora tenha evitado confirmar uma reunião com Zelensky, em meio a tensões sobre a guerra na Ucrânia. Esses encontros à margem do funeral destacam como eventos religiosos de grande porte também funcionam como oportunidades diplomáticas, reunindo figuras que raramente compartilham o mesmo espaço.
- Reformas de Francisco: Inclusão, combate à corrupção e foco em questões sociais.
- Conclave iminente: Escolha do novo papa será decisiva para o futuro da Igreja.
- Diplomacia paralela: Líderes aproveitaram o evento para reuniões informais.
A presença de Melania no centro do luto
A coincidência do funeral com o 55º aniversário de Melania adicionou uma camada pessoal à sua participação. Apesar da data especial, a primeira-dama optou por manter a sobriedade, sem celebrações públicas. Trump, em declarações a jornalistas durante a viagem a Roma, brincou que levaria Melania para jantar no Air Force One, mas admitiu não ter tido tempo de comprar um presente, citando sua agenda intensa. A imprensa destacou que o casal, que vive vidas cada vez mais separadas, com Melania passando grande parte do tempo em Nova York, fez uma rara aparição conjunta, reforçando a imagem de unidade em um evento de grande visibilidade.
A escolha de Melania por um figurino de luto, embora alvo de críticas pontuais, foi vista como um sinal de respeito. Sua familiaridade com o catolicismo, raro entre primeiras-damas americanas desde Jackie Kennedy, deu a ela uma vantagem em navegar o ambiente do Vaticano. Sua intervenção para orientar Trump, captada pelas câmeras, foi um dos momentos mais comentados do funeral, com analistas apontando que ela evitou não apenas um constrangimento para o presidente, mas também uma potencial crise de imagem para os Estados Unidos em um evento global.
O impacto midiático do episódio
A análise da leitura labial e a cobertura do incidente envolvendo Trump e Melania dominaram manchetes internacionais. Jornais britânicos, americanos e brasileiros publicaram extensas reportagens sobre o momento, com destaque para a discrição de Melania e a hesitação de Trump. A imprensa também explorou o contexto do funeral, com imagens da multidão na Praça de São Pedro e detalhes sobre o sepultamento de Francisco. A transmissão ao vivo, acompanhada por milhões, reforçou a relevância do evento, enquanto as redes sociais amplificaram as críticas e elogios ao casal americano.
A cobertura midiática também trouxe à tona a relação complexa entre Trump e a Igreja Católica. Enquanto Francisco foi um crítico aberto das políticas do presidente, Melania, como católica, sempre manteve uma postura mais neutra, o que a colocou em uma posição delicada durante o funeral. A intervenção de Melania, embora pequena, foi interpretada como um gesto de diplomacia pessoal, que contrastou com as polêmicas envolvendo seu marido.
- Manchetes globais: Leitura labial e figurino de Trump dominaram a imprensa.
- Redes sociais: Críticas ao terno azul e elogios à discrição de Melania.
- Cobertura ao vivo: Milhões acompanharam a transmissão do funeral.

No sábado, 26 de abril de 2025, a Praça de São Pedro, no Vaticano, foi palco de um evento histórico: o funeral do Papa Francisco, que reuniu cerca de 400 mil pessoas, incluindo líderes de 130 nações e representantes de diversas organizações internacionais. Entre os presentes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, marcaram presença em uma cerimônia marcada por solenidade e simbolismo. Contudo, um momento discreto, mas significativo, chamou a atenção de observadores: uma intervenção de Melania que evitou um possível constrangimento diplomático de Trump durante o tradicional gesto de paz, parte essencial da liturgia católica. A ação, captada por câmeras e analisada por uma especialista em leitura labial, destacou o papel de Melania em orientar o presidente em um contexto de alta relevância global.
A cerimônia, realizada ao ar livre em frente à Basílica de São Pedro, foi planejada para refletir a simplicidade que marcou o papado de Francisco, morto em 21 de abril de 2025, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Diferentemente de funerais papais anteriores, o corpo do pontífice não foi exposto em um catafalco, mas em um caixão simples, atendendo ao desejo de um sepultamento humilde. A missa, celebrada em latim, incluiu leituras em espanhol, língua materna de Francisco, e foi conduzida pelo mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, Diego Ravelli. Líderes como o presidente francês Emmanuel Macron, o rei Felipe VI da Espanha e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky estiveram presentes, reforçando a magnitude do evento.
If you are praying for Donald and Melania Trump’s safety, reply with “AMEN” 🙏 pic.twitter.com/81qdBMoEtD
— MAGA Voice (@MAGAVoice) April 26, 2025
O incidente envolvendo Trump ocorreu durante o momento do “abraço da paz”, um ritual católico em que os participantes trocam apertos de mão como símbolo de fraternidade. Trump, aparentemente desorientado, hesitou em participar do gesto, o que poderia ter gerado um mal-estar diplomático em um ambiente tão protocolar. Melania, com sua habitual discrição, interveio rapidamente, sussurrando algo ao marido que o levou a agir. A especialista em leitura labial Nicola Hickling, em análise publicada por um jornal britânico, revelou que Melania disse: “Você deveria fazer isso”, ao que Trump respondeu: “Ah, tudo bem”. O presidente, então, cumprimentou líderes próximos, como Macron, o presidente da Estônia Alar Karis e os monarcas espanhóis, evitando um momento de desconforto.
- Detalhes do momento captado: Melania sussurrou a orientação de forma quase imperceptível, mas as câmeras registraram a interação.
- Contexto do gesto de paz: O ritual é uma prática comum em missas católicas, mas pode ser desconhecido para não católicos.
- Reação de Trump: Após a instrução, ele agiu rapidamente, cumprimentando os líderes ao seu redor.
Contexto do funeral e a presença de líderes globais
O funeral do Papa Francisco foi um marco não apenas religioso, mas também político, reunindo figuras de peso em um momento de luto global. A Praça de São Pedro, abarrotada de fiéis e autoridades, foi o cenário de uma cerimônia que destacou a influência do pontífice argentino, conhecido por sua defesa dos pobres, sua abordagem progressista e sua crítica a políticas como as antimigratórias de Trump. A presença de líderes como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja, e o presidente argentino Javier Milei, que teve desavenças públicas com Francisco, reforçou a relevância do evento. A ausência de figuras como o presidente russo Vladimir Putin, confirmada pelo Kremlin, também foi notada, em meio a tensões geopolíticas.
A organização do funeral seguiu rigorosamente o protocolo vaticano, com o corpo de Francisco exposto na Basílica de São Pedro por três dias, entre 23 e 25 de abril, para que os fiéis se despedissem. O caixão, feito de madeira e zinco, foi levado da residência de Santa Marta, onde o papa viveu desde sua eleição em 2013, até a basílica em uma procissão solene. A escolha de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, a cerca de quatro quilômetros do Vaticano, quebrou uma tradição de mais de um século, já que os papas modernos eram geralmente enterrados nas criptas da Basílica de São Pedro. A lápide, com a simples inscrição “Franciscus”, reflete o desejo do pontífice por humildade.
O papel de Melania no evento
Melania Trump, que completou 55 anos no dia do funeral, foi uma figura central no episódio que evitou a gafe de Trump. Apesar do ambiente de luto, sua intervenção destacou sua habilidade em atuar nos bastidores, uma característica que marcou seu papel como primeira-dama. Católica praticante, Melania já havia demonstrado admiração por Francisco, com quem se encontrou em 2017 durante uma visita ao Vaticano. Sua presença na cerimônia, mesmo coincidindo com seu aniversário, foi descrita como uma demonstração de respeito pelo legado do papa. A ex-modelo eslovena optou por um figurino sóbrio, com um vestido preto, véu e luvas de luto, embora sua escolha de não usar meias escuras, exigidas pelo protocolo vaticano, tenha gerado críticas em alguns círculos.
A discrição de Melania contrastou com as polêmicas envolvendo Trump, que também enfrentou críticas por sua vestimenta. Diferentemente da maioria dos líderes, que optaram por ternos pretos, Trump usou um terno azul-marinho, o que foi apontado como uma quebra de protocolo. Além disso, o presidente foi criticado por pisar no tapete onde repousava o caixão de Francisco, um gesto considerado desrespeitoso. Esses episódios reforçam a percepção de que Trump, apesar de se declarar defensor da fé cristã, nem sempre se alinha às expectativas de etiqueta em eventos religiosos de grande porte.
- Figurino de Melania: Vestido preto com véu e luvas, mas sem as meias escuras exigidas.
- Críticas a Trump: Terno azul e pisada no tapete geraram comentários negativos.
- Histórico com Francisco: Trump e o papa tiveram divergências, especialmente sobre imigração.
A relação entre Trump e Francisco
A interação entre Trump e o Papa Francisco sempre foi marcada por tensões. Durante seu primeiro mandato, em 2017, Trump visitou o Vaticano, mas o encontro de meia hora com Francisco foi descrito como protocolar, sem grande calor humano. O papa, defensor dos migrantes e crítico de políticas que priorizam muros em vez de pontes, chegou a dizer em 2016, durante a campanha presidencial americana, que “uma pessoa que quer construir muros e não pontes não é cristã”. A declaração gerou forte reação de Trump, que respondeu pedindo que Francisco se concentrasse na Igreja e deixasse as fronteiras para os Estados Unidos. Mesmo após a morte do papa, as críticas de Francisco às políticas de deportação em massa de Trump, expressas em uma carta aos bispos americanos em 2025, continuaram a ecoar.
Apesar das divergências, Trump prestou homenagens ao papa após sua morte. Em 21 de abril, publicou em sua rede social, Truth Social, uma mensagem curta: “Descanse em paz, Papa Francisco! Que Deus o abençoe e a todos que o amavam”. O presidente também ordenou que as bandeiras americanas fossem hasteadas a meio mastro em prédios públicos até o dia do sepultamento, um gesto de respeito protocolar. A presença de Trump e Melania em Roma, confirmada dias antes do funeral, foi a primeira viagem internacional do presidente desde sua posse em 20 de janeiro de 2025, sinalizando a importância do evento no cenário global.
Impacto global do funeral
O funeral de Francisco não foi apenas um evento religioso, mas um momento de convergência política e social. A presença de 50 chefes de Estado e dez monarcas, incluindo o príncipe William, representando o rei Charles III, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a influência do papa em questões globais, como mudanças climáticas, pobreza e diálogo inter-religioso. A cerimônia também foi marcada por gestos simbólicos, como a leitura em espanhol e a escolha de um sepultamento fora do Vaticano, que reforçaram a identidade latino-americana e humilde de Francisco.
A multidão de 400 mil pessoas na Praça de São Pedro incluiu fiéis de diversas partes do mundo, muitos dos quais acamparam por dias para se despedir do pontífice. O Vaticano manteve a basílica aberta durante a noite para atender à demanda de peregrinos, e cerca de 250 mil pessoas passaram pelo local durante o velório. A transmissão ao vivo do funeral, acompanhada por milhões em todo o mundo, reforçou a universalidade da mensagem de Francisco, que, mesmo em seus últimos dias, manteve sua rotina de saudar os fiéis, como fez no domingo de Páscoa, a bordo do papamóvel.
- Números do evento: 400 mil presentes, 130 delegações, 50 chefes de Estado.
- Simbolismo: Sepultamento em Santa Maria Maior e lápide com “Franciscus”.
- Impacto midiático: Transmissão global e cobertura intensa da imprensa.
Cronologia dos eventos
O falecimento de Francisco e os eventos que se seguiram foram marcados por uma sequência cuidadosamente planejada, seguindo as tradições da Igreja Católica e os desejos do próprio papa. Abaixo, uma linha do tempo dos principais momentos:
- 21 de abril: Francisco morre aos 88 anos, vítima de AVC e insuficiência cardíaca, na residência de Santa Marta.
- 22 de abril: Vaticano anuncia o funeral para 26 de abril e confirma a exposição do corpo na Basílica de São Pedro.
- 23 a 25 de abril: Velório público, com 250 mil fiéis passando pela basílica.
- 26 de abril: Funeral na Praça de São Pedro, com missa em latim e presença de líderes globais.
- Após o funeral: Corpo de Francisco é trasladado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde é sepultado.
Reações e críticas ao comportamento de Trump
Enquanto Melania foi elogiada por sua intervenção discreta, Trump enfrentou críticas adicionais além de sua hesitação no gesto de paz. O terno azul-marinho, considerado inadequado para um funeral papal, gerou comentários nas redes sociais e na imprensa internacional. A escolha de vestimenta contrastou com a sobriedade de outros líderes, como Macron e Milei, que optaram por trajes pretos. Além disso, o incidente do tapete, embora aparentemente acidental, foi interpretado por alguns como falta de atenção às normas do evento. Esses episódios alimentaram debates sobre a preparação de Trump para eventos diplomáticos de alto nível, especialmente em um contexto religioso.
A imprensa também destacou o contraste entre a postura de Melania e Trump. Enquanto a primeira-dama, descrita como uma católica reservada, demonstrou respeito e familiaridade com os rituais, Trump parecia menos à vontade, o que reforçou a narrativa de que Melania frequentemente atua como uma conselheira nos bastidores. A leitura labial de Nicola Hickling, amplamente divulgada, trouxe à tona a dinâmica do casal em eventos públicos, com Melania assumindo um papel de orientação em momentos críticos.
Legado de Francisco e o futuro da Igreja
O funeral de Francisco marcou o fim de um papado que transformou a Igreja Católica em diversos aspectos. Durante seus 12 anos como papa, Francisco promoveu reformas, como a maior inclusão de mulheres em cargos eclesiásticos, a luta contra a corrupção no Vaticano e a ênfase em questões ambientais, com a encíclica Laudato Si’. Sua morte abriu um período de transição, com o conclave para a escolha do novo papa previsto para os dias seguintes ao funeral. A escolha do sucessor será crucial para determinar se as reformas de Francisco terão continuidade ou se a Igreja adotará uma abordagem mais conservadora.
A presença de líderes globais no funeral também serviu como palco para discussões bilaterais. Trump, por exemplo, mencionou a possibilidade de encontros com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e outros líderes, embora tenha evitado confirmar uma reunião com Zelensky, em meio a tensões sobre a guerra na Ucrânia. Esses encontros à margem do funeral destacam como eventos religiosos de grande porte também funcionam como oportunidades diplomáticas, reunindo figuras que raramente compartilham o mesmo espaço.
- Reformas de Francisco: Inclusão, combate à corrupção e foco em questões sociais.
- Conclave iminente: Escolha do novo papa será decisiva para o futuro da Igreja.
- Diplomacia paralela: Líderes aproveitaram o evento para reuniões informais.
A presença de Melania no centro do luto
A coincidência do funeral com o 55º aniversário de Melania adicionou uma camada pessoal à sua participação. Apesar da data especial, a primeira-dama optou por manter a sobriedade, sem celebrações públicas. Trump, em declarações a jornalistas durante a viagem a Roma, brincou que levaria Melania para jantar no Air Force One, mas admitiu não ter tido tempo de comprar um presente, citando sua agenda intensa. A imprensa destacou que o casal, que vive vidas cada vez mais separadas, com Melania passando grande parte do tempo em Nova York, fez uma rara aparição conjunta, reforçando a imagem de unidade em um evento de grande visibilidade.
A escolha de Melania por um figurino de luto, embora alvo de críticas pontuais, foi vista como um sinal de respeito. Sua familiaridade com o catolicismo, raro entre primeiras-damas americanas desde Jackie Kennedy, deu a ela uma vantagem em navegar o ambiente do Vaticano. Sua intervenção para orientar Trump, captada pelas câmeras, foi um dos momentos mais comentados do funeral, com analistas apontando que ela evitou não apenas um constrangimento para o presidente, mas também uma potencial crise de imagem para os Estados Unidos em um evento global.
O impacto midiático do episódio
A análise da leitura labial e a cobertura do incidente envolvendo Trump e Melania dominaram manchetes internacionais. Jornais britânicos, americanos e brasileiros publicaram extensas reportagens sobre o momento, com destaque para a discrição de Melania e a hesitação de Trump. A imprensa também explorou o contexto do funeral, com imagens da multidão na Praça de São Pedro e detalhes sobre o sepultamento de Francisco. A transmissão ao vivo, acompanhada por milhões, reforçou a relevância do evento, enquanto as redes sociais amplificaram as críticas e elogios ao casal americano.
A cobertura midiática também trouxe à tona a relação complexa entre Trump e a Igreja Católica. Enquanto Francisco foi um crítico aberto das políticas do presidente, Melania, como católica, sempre manteve uma postura mais neutra, o que a colocou em uma posição delicada durante o funeral. A intervenção de Melania, embora pequena, foi interpretada como um gesto de diplomacia pessoal, que contrastou com as polêmicas envolvendo seu marido.
- Manchetes globais: Leitura labial e figurino de Trump dominaram a imprensa.
- Redes sociais: Críticas ao terno azul e elogios à discrição de Melania.
- Cobertura ao vivo: Milhões acompanharam a transmissão do funeral.
