O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti é palco de mais um Superclássico argentino, com o River Plate liderando o Boca Juniors por 2 a 1 aos 86 minutos do segundo tempo na 15ª rodada da Primeira Divisão. Franco Mastantuono, aos 25 minutos, e Sebastian Driussi, aos 44 minutos, marcaram os gols que colocaram os Millonarios em vantagem, enquanto Miguel Angel Merentiel empatou temporariamente para o Boca aos 38 minutos. Sob o comando de Marcelo Gallardo, o River Plate domina a posse de bola e cria as melhores chances, mas o jogo segue aberto, com o Boca Juniors pressionando em busca do empate. A rivalidade histórica entre os dois gigantes do futebol argentino mantém a tensão alta, com cartões amarelos, substituições estratégicas e lances intensos marcando a partida.
O confronto começou equilibrado, com ambas as equipes buscando o controle do meio-campo. O River Plate, jogando em casa, apostou na velocidade de Mastantuono e na criatividade de Driussi para furar a defesa adversária. O Boca Juniors, treinado por Fernando Gago, respondeu com jogadas pelas laterais, lideradas por Luís Advíncula e Kevin Zenon, mas esbarrou na solidez defensiva dos anfitriões. O gol de Mastantuono, aos 25 minutos, incendiou o Monumental, e o empate de Merentiel, aos 38, trouxe equilíbrio. No entanto, Driussi, aproveitando assistência precisa, recolocou o River à frente antes do intervalo. No segundo tempo, as substituições de ambos os lados intensificaram o ritmo, com o River mantendo a vantagem até o momento.
A partida reflete a histórica rivalidade entre River Plate e Boca Juniors, que já se enfrentaram 77 vezes nos últimos anos, com 29 vitórias do River, 23 do Boca e 25 empates. O jogo atual, ainda em andamento, é crucial para a tabela da Primeira Divisão, onde o Boca lidera com 32 pontos, enquanto o River ocupa a quarta posição com 25. A torcida lota o Monumental, e cada lance é disputado com máxima intensidade, com o árbitro Nicolas Ramirez distribuindo cartões para conter os ânimos.
ST 🔛 #VamosRiver ⚪️🔴⚪️ pic.twitter.com/WA1CvRo0NJ
— River Plate (@RiverPlate) April 27, 2025
Primeiro tempo eletrizante
O início do Superclássico foi marcado por muita disputa física e poucas chances claras. Aos 3 minutos, Lucas Martinez Quarta, do River, tentou um chute ao gol, mas sem sucesso. O Boca respondeu com uma defesa sólida, neutralizando as investidas do adversário. Aos 12 minutos, Tomas Belmonte, do Boca, recebeu o primeiro cartão amarelo, sinalizando a tensão do confronto. O River começou a dominar a posse de bola, e aos 16 minutos, um escanteio cobrado por Kevin Castano Gil levou perigo à área do Boca, com German Pezzella cabeceando para defesa do goleiro Augustin Marchesin.
O momento decisivo veio aos 25 minutos, quando Franco Mastantuono abriu o placar para o River Plate. Após uma jogada trabalhada pelo meio, o jovem meia finalizou com precisão, sem chances para Marchesin. O gol incendiou a torcida, mas o Boca não se abateu. Aos 30 minutos, o River teve nova chance com Sebastian Driussi, mas a defesa do Boca afastou o perigo. O empate veio aos 38 minutos, com Miguel Angel Merentiel aproveitando assistência de Lautaro Blanco para marcar. A alegria do Boca, porém, durou pouco: aos 44 minutos, Driussi recolocou o River à frente, finalizando com categoria após bela troca de passes.
- Principais lances do primeiro tempo:
- 3’: Lucas Martinez Quarta (River) chuta ao gol, mas sem êxito.
- 12’: Tomas Belmonte (Boca) recebe cartão amarelo por falta dura.
- 25’: Franco Mastantuono marca o primeiro gol do River Plate (1-0).
- 38’: Miguel Angel Merentiel empata para o Boca Juniors (1-1).
- 44’: Sebastian Driussi garante a vantagem do River antes do intervalo (2-1).
Segundo tempo intenso
Retornando do intervalo, o River Plate fez uma substituição estratégica, com Fabricio Bustos entrando no lugar de Gonzalo Montiel. O Boca Juniors, por sua vez, manteve a escalação inicial, buscando maior consistência no ataque. Aos 53 minutos, Mastantuono quase ampliou para o River, mas seu chute passou por cima do gol. O Boca respondeu com um escanteio aos 59 minutos, cobrado por Kevin Zenon, mas sem sucesso. A partida ganhou em emoção, com os dois times criando chances e o árbitro aplicando cartões para controlar o jogo: Maximiliano Meza, do River, foi advertido aos 55 minutos, e Luís Advíncula, do Boca, aos 62 minutos.
As substituições começaram a mudar o panorama do jogo. Aos 67 minutos, o Boca trocou Marcos Rojo por Lautaro Di Lollo e Tomas Belmonte por Oscar Exequiel Zeballos, buscando mais velocidade no ataque. O River respondeu com uma série de mudanças aos 73 minutos, com Manuel Lanzini e Rodrigo Aliendro entrando para reforçar o meio-campo, e aos 76 minutos, Miguel Borja substituiu Driussi. Apesar das alterações, o River manteve o controle, com um chute de Mastantuono aos 64 minutos sendo defendido pelo goleiro do Boca. Aos 86 minutos, a entrada de Marcelo Saracchi no lugar de Lautaro Blanco no Boca indica uma tentativa de reforçar a defesa enquanto o time busca o empate.
Momentos decisivos da partida
A linha do tempo do jogo mostra a intensidade do Superclássico, com lances cruciais definindo o placar até o momento. O River Plate soube aproveitar as oportunidades no primeiro tempo, enquanto o Boca Juniors demonstrou resiliência ao empatar, mas não conseguiu segurar a pressão adversária. Abaixo, os principais momentos que marcaram a partida até os 86 minutos:
- 25’: Franco Mastantuono abre o placar com um chute preciso, colocando o River na frente (1-0).
- 38’: Miguel Angel Merentiel empata para o Boca após assistência de Lautaro Blanco (1-1).
- 44’: Sebastian Driussi marca o segundo gol do River, garantindo a vantagem no intervalo (2-1).
- 64’: Mastantuono chuta ao gol, mas o goleiro do Boca faz grande defesa, mantendo a diferença mínima.
- 73’: Substituições do River (Lanzini e Aliendro) reforçam o meio-campo, segurando a pressão do Boca.
Estratégias táticas em campo
Marcelo Gallardo, técnico do River Plate, apostou em uma formação 4-3-3, com Franco Armani no gol, uma defesa sólida liderada por German Pezzella e Lucas Martinez Quarta, e um meio-campo criativo com Enzo Pérez, Kevin Castano Gil e Giuliano Galoppo. No ataque, Mastantuono, Driussi e Facundo Colidio foram os responsáveis por pressionar a defesa do Boca. As substituições no segundo tempo, como a entrada de Lanzini e Aliendro, reforçaram a posse de bola e a capacidade de transição rápida, mantendo o River dominante.
Já Fernando Gago, no comando do Boca Juniors, optou por um 5-3-2, com Augustin Marchesin no gol e uma linha defensiva robusta composta por Luís Advíncula, Rodrigo Battaglia, Marcos Rojo, Ayrton Costa e Lautaro Blanco. No meio, Milton Delgado, Tomas Belmonte e Kevin Zenon tentaram controlar o ritmo, enquanto Carlos Palacios e Miguel Merentiel lideraram o ataque. As substituições de Di Lollo e Zeballos no segundo tempo buscaram dar mais dinamismo, mas o Boca ainda enfrenta dificuldades para superar a marcação adversária.
O River Plate mantém 55% de posse de bola até o momento, com maior número de finalizações (10 contra 6 do Boca). O Boca, por outro lado, aposta em contra-ataques e jogadas pelas laterais, com Zenon sendo o principal articulador. A diferença de apenas um gol mantém o jogo imprevisível, com ambos os times ainda capazes de alterar o placar nos minutos finais.
Histórico de confrontos
A rivalidade entre River Plate e Boca Juniors é uma das mais acirradas do futebol mundial. Nos últimos 77 encontros, o River venceu 29 vezes, o Boca 23, e houve 25 empates, com uma leve vantagem de gols para o River (82 contra 74). Nos últimos cinco jogos, o River levou a melhor em três, incluindo uma vitória por 1 a 0 em setembro de 2024. O empate por 1 a 1 em fevereiro de 2024 e a vitória do Boca por 3 a 2 em abril de 2024 mostram o equilíbrio recente, mas o River tem se destacado em casa, onde não perde para o Boca há cinco jogos.
O confronto atual reforça essa tendência, com o River Plate aproveitando o fator casa para impor seu jogo. O Estádio Monumental, com capacidade para mais de 70 mil torcedores, está lotado, e a atmosfera é de pura emoção. Cada gol, falta ou defesa é celebrado ou lamentado com paixão, refletindo a importância do Superclássico para a identidade do futebol argentino.
Impacto na tabela da Primeira Divisão
Com o placar de 2 a 1 aos 86 minutos, o River Plate está próximo de somar três pontos importantes na Primeira Divisão. Uma vitória pode aproximá-los do topo da tabela, onde o Boca Juniors lidera com 32 pontos em 14 jogos. O River, com 25 pontos, ocupa a quarta posição, mas uma derrota do Boca pode abrir espaço para outros concorrentes, como o Vélez Sarsfield, que enfrenta o River na próxima rodada.
O Boca Juniors, que vinha de três vitórias consecutivas (2 a 0 contra Estudiantes, 3 a 1 contra Belgrano e 1 a 0 contra Barracas Central), enfrenta um desafio crucial para manter a liderança. Já o River, que empatou seus últimos quatro jogos antes deste confronto, busca a vitória para ganhar moral e subir na classificação. A diferença de gols (15 a 7 para o River e 22 a 8 para o Boca) mostra o equilíbrio entre as equipes, tornando cada lance decisivo.
- Fatores que influenciam o jogo:
- Fator casa: O River Plate não perde no Monumental para o Boca há cinco jogos.
- Momento das equipes: O Boca vem de três vitórias, enquanto o River busca retomar o caminho dos triunfos.
- Desempenho individual: Mastantuono e Driussi são os destaques do River; Merentiel é a principal arma do Boca.
- Disciplina: Sete cartões amarelos até o momento mostram a intensidade do confronto.
Jogadores em destaque
Franco Mastantuono, de apenas 18 anos, é a grande revelação do River Plate na temporada. Seu gol aos 25 minutos, com um chute colocado, demonstra a confiança do jovem meia, que já atrai olhares de clubes europeus. Sebastian Driussi, autor do segundo gol, combina experiência e técnica, sendo peça-chave no esquema de Gallardo. No Boca Juniors, Miguel Merentiel é o destaque, com cinco gols na temporada e o tento que empatou o jogo aos 38 minutos. Kevin Zenon, com sua habilidade em escanteios e lançamentos, também tem sido fundamental para o Boca.
Outros jogadores, como Lucas Martinez Quarta e German Pezzella, do River, garantem solidez defensiva, enquanto Luís Advíncula, do Boca, oferece velocidade pela lateral. As substituições, como a entrada de Manuel Lanzini no River e Oscar Zeballos no Boca, trouxeram novo fôlego, mas até o momento, o River mantém a vantagem graças à eficiência de seus atacantes.
Arbitragem e disciplina
O árbitro Nicolas Ramirez tem enfrentado um jogo desafiador, com sete cartões amarelos distribuídos até os 86 minutos. Pelo River, Lucas Martinez Quarta, Marcos Acuña, Miguel Borja e Maximiliano Meza foram advertidos. No Boca, Tomas Belmonte, Ayrton Costa, Marcos Rojo, Luís Advíncula e Rodrigo Battaglia receberam amarelos. Apesar da tensão, nenhuma expulsão foi registrada, e Ramirez tem mantido o controle, embora as faltas frequentes interrompam o ritmo em alguns momentos.
As infrações têm sido mais comuns no meio-campo, com disputas intensas entre Enzo Pérez (River) e Milton Delgado (Boca). Os tiros livres e escanteios, como os cobrados por Kevin Castano Gil e Kevin Zenon, geraram chances, mas sem novos gols até agora. A disciplina será crucial nos minutos finais, especialmente para o Boca, que precisa atacar sem cometer faltas que favoreçam o River.
O que esperar dos minutos finais
Com o jogo ainda em andamento, o River Plate busca manter a posse de bola e explorar contra-ataques para ampliar a vantagem. A entrada de Miguel Borja trouxe mais presença de área, enquanto Lanzini e Aliendro reforçam a criação no meio. O Boca Juniors, por outro lado, aposta na velocidade de Zeballos e na experiência de Advíncula para buscar o empate. A defesa do River, liderada por Pezzella, precisará estar atenta aos cruzamentos de Zenon, que já geraram escanteios perigosos.
A torcida do River Plate segue empurrando o time, enquanto os torcedores do Boca, presentes em menor número, incentivam a reação. O equilíbrio histórico entre as equipes e a diferença mínima no placar sugerem que qualquer erro pode ser decisivo. A partida, que já teve momentos de alta voltagem, promete emoções até o apito final.
Calendário e próximos desafios
Independentemente do resultado final, ambas as equipes têm compromissos importantes na sequência da Primeira Divisão. O River Plate enfrenta o Vélez Sarsfield no dia 4 de maio, em um confronto direto pelo topo da tabela. O Boca Juniors, por sua vez, encara o Club Atlético Tigre no mesmo dia, buscando manter a liderança. Além do campeonato nacional, o River também está na CONMEBOL Libertadores, onde empatou por 2 a 2 com o Independiente del Valle no dia 23 de abril.
- Próximos jogos:
- River Plate x Vélez Sarsfield – 4 de maio, Primeira Divisão.
- Club Atlético Tigre x Boca Juniors – 4 de maio, Primeira Divisão.
- River Plate: sequência na Libertadores, com próximo jogo a confirmar.
A paixão do Superclássico
O confronto entre River Plate e Boca Juniors transcende o esporte, sendo um evento cultural que mobiliza milhões de argentinos. No Monumental, a torcida do River cria um espetáculo à parte, com cânticos e bandeiras que transformam o estádio em um caldeirão. A rivalidade, que já produziu jogos memoráveis, como a final da Libertadores de 2018, ganha mais um capítulo com esta partida. Cada gol de Mastantuono e Driussi é celebrado como uma conquista épica, enquanto o tento de Merentiel mantém a esperança do Boca viva.
A história do Superclássico é repleta de viradas, polêmicas e momentos inesquecíveis. O equilíbrio atual, com o River liderando por 2 a 1, reflete a imprevisibilidade desse duelo. Nos minutos que restam, qualquer lance pode alterar o rumo do jogo, seja um gol salvador do Boca ou uma jogada decisiva do River para consolidar a vitória.

O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti é palco de mais um Superclássico argentino, com o River Plate liderando o Boca Juniors por 2 a 1 aos 86 minutos do segundo tempo na 15ª rodada da Primeira Divisão. Franco Mastantuono, aos 25 minutos, e Sebastian Driussi, aos 44 minutos, marcaram os gols que colocaram os Millonarios em vantagem, enquanto Miguel Angel Merentiel empatou temporariamente para o Boca aos 38 minutos. Sob o comando de Marcelo Gallardo, o River Plate domina a posse de bola e cria as melhores chances, mas o jogo segue aberto, com o Boca Juniors pressionando em busca do empate. A rivalidade histórica entre os dois gigantes do futebol argentino mantém a tensão alta, com cartões amarelos, substituições estratégicas e lances intensos marcando a partida.
O confronto começou equilibrado, com ambas as equipes buscando o controle do meio-campo. O River Plate, jogando em casa, apostou na velocidade de Mastantuono e na criatividade de Driussi para furar a defesa adversária. O Boca Juniors, treinado por Fernando Gago, respondeu com jogadas pelas laterais, lideradas por Luís Advíncula e Kevin Zenon, mas esbarrou na solidez defensiva dos anfitriões. O gol de Mastantuono, aos 25 minutos, incendiou o Monumental, e o empate de Merentiel, aos 38, trouxe equilíbrio. No entanto, Driussi, aproveitando assistência precisa, recolocou o River à frente antes do intervalo. No segundo tempo, as substituições de ambos os lados intensificaram o ritmo, com o River mantendo a vantagem até o momento.
A partida reflete a histórica rivalidade entre River Plate e Boca Juniors, que já se enfrentaram 77 vezes nos últimos anos, com 29 vitórias do River, 23 do Boca e 25 empates. O jogo atual, ainda em andamento, é crucial para a tabela da Primeira Divisão, onde o Boca lidera com 32 pontos, enquanto o River ocupa a quarta posição com 25. A torcida lota o Monumental, e cada lance é disputado com máxima intensidade, com o árbitro Nicolas Ramirez distribuindo cartões para conter os ânimos.
ST 🔛 #VamosRiver ⚪️🔴⚪️ pic.twitter.com/WA1CvRo0NJ
— River Plate (@RiverPlate) April 27, 2025
Primeiro tempo eletrizante
O início do Superclássico foi marcado por muita disputa física e poucas chances claras. Aos 3 minutos, Lucas Martinez Quarta, do River, tentou um chute ao gol, mas sem sucesso. O Boca respondeu com uma defesa sólida, neutralizando as investidas do adversário. Aos 12 minutos, Tomas Belmonte, do Boca, recebeu o primeiro cartão amarelo, sinalizando a tensão do confronto. O River começou a dominar a posse de bola, e aos 16 minutos, um escanteio cobrado por Kevin Castano Gil levou perigo à área do Boca, com German Pezzella cabeceando para defesa do goleiro Augustin Marchesin.
O momento decisivo veio aos 25 minutos, quando Franco Mastantuono abriu o placar para o River Plate. Após uma jogada trabalhada pelo meio, o jovem meia finalizou com precisão, sem chances para Marchesin. O gol incendiou a torcida, mas o Boca não se abateu. Aos 30 minutos, o River teve nova chance com Sebastian Driussi, mas a defesa do Boca afastou o perigo. O empate veio aos 38 minutos, com Miguel Angel Merentiel aproveitando assistência de Lautaro Blanco para marcar. A alegria do Boca, porém, durou pouco: aos 44 minutos, Driussi recolocou o River à frente, finalizando com categoria após bela troca de passes.
- Principais lances do primeiro tempo:
- 3’: Lucas Martinez Quarta (River) chuta ao gol, mas sem êxito.
- 12’: Tomas Belmonte (Boca) recebe cartão amarelo por falta dura.
- 25’: Franco Mastantuono marca o primeiro gol do River Plate (1-0).
- 38’: Miguel Angel Merentiel empata para o Boca Juniors (1-1).
- 44’: Sebastian Driussi garante a vantagem do River antes do intervalo (2-1).
Segundo tempo intenso
Retornando do intervalo, o River Plate fez uma substituição estratégica, com Fabricio Bustos entrando no lugar de Gonzalo Montiel. O Boca Juniors, por sua vez, manteve a escalação inicial, buscando maior consistência no ataque. Aos 53 minutos, Mastantuono quase ampliou para o River, mas seu chute passou por cima do gol. O Boca respondeu com um escanteio aos 59 minutos, cobrado por Kevin Zenon, mas sem sucesso. A partida ganhou em emoção, com os dois times criando chances e o árbitro aplicando cartões para controlar o jogo: Maximiliano Meza, do River, foi advertido aos 55 minutos, e Luís Advíncula, do Boca, aos 62 minutos.
As substituições começaram a mudar o panorama do jogo. Aos 67 minutos, o Boca trocou Marcos Rojo por Lautaro Di Lollo e Tomas Belmonte por Oscar Exequiel Zeballos, buscando mais velocidade no ataque. O River respondeu com uma série de mudanças aos 73 minutos, com Manuel Lanzini e Rodrigo Aliendro entrando para reforçar o meio-campo, e aos 76 minutos, Miguel Borja substituiu Driussi. Apesar das alterações, o River manteve o controle, com um chute de Mastantuono aos 64 minutos sendo defendido pelo goleiro do Boca. Aos 86 minutos, a entrada de Marcelo Saracchi no lugar de Lautaro Blanco no Boca indica uma tentativa de reforçar a defesa enquanto o time busca o empate.
Momentos decisivos da partida
A linha do tempo do jogo mostra a intensidade do Superclássico, com lances cruciais definindo o placar até o momento. O River Plate soube aproveitar as oportunidades no primeiro tempo, enquanto o Boca Juniors demonstrou resiliência ao empatar, mas não conseguiu segurar a pressão adversária. Abaixo, os principais momentos que marcaram a partida até os 86 minutos:
- 25’: Franco Mastantuono abre o placar com um chute preciso, colocando o River na frente (1-0).
- 38’: Miguel Angel Merentiel empata para o Boca após assistência de Lautaro Blanco (1-1).
- 44’: Sebastian Driussi marca o segundo gol do River, garantindo a vantagem no intervalo (2-1).
- 64’: Mastantuono chuta ao gol, mas o goleiro do Boca faz grande defesa, mantendo a diferença mínima.
- 73’: Substituições do River (Lanzini e Aliendro) reforçam o meio-campo, segurando a pressão do Boca.
Estratégias táticas em campo
Marcelo Gallardo, técnico do River Plate, apostou em uma formação 4-3-3, com Franco Armani no gol, uma defesa sólida liderada por German Pezzella e Lucas Martinez Quarta, e um meio-campo criativo com Enzo Pérez, Kevin Castano Gil e Giuliano Galoppo. No ataque, Mastantuono, Driussi e Facundo Colidio foram os responsáveis por pressionar a defesa do Boca. As substituições no segundo tempo, como a entrada de Lanzini e Aliendro, reforçaram a posse de bola e a capacidade de transição rápida, mantendo o River dominante.
Já Fernando Gago, no comando do Boca Juniors, optou por um 5-3-2, com Augustin Marchesin no gol e uma linha defensiva robusta composta por Luís Advíncula, Rodrigo Battaglia, Marcos Rojo, Ayrton Costa e Lautaro Blanco. No meio, Milton Delgado, Tomas Belmonte e Kevin Zenon tentaram controlar o ritmo, enquanto Carlos Palacios e Miguel Merentiel lideraram o ataque. As substituições de Di Lollo e Zeballos no segundo tempo buscaram dar mais dinamismo, mas o Boca ainda enfrenta dificuldades para superar a marcação adversária.
O River Plate mantém 55% de posse de bola até o momento, com maior número de finalizações (10 contra 6 do Boca). O Boca, por outro lado, aposta em contra-ataques e jogadas pelas laterais, com Zenon sendo o principal articulador. A diferença de apenas um gol mantém o jogo imprevisível, com ambos os times ainda capazes de alterar o placar nos minutos finais.
Histórico de confrontos
A rivalidade entre River Plate e Boca Juniors é uma das mais acirradas do futebol mundial. Nos últimos 77 encontros, o River venceu 29 vezes, o Boca 23, e houve 25 empates, com uma leve vantagem de gols para o River (82 contra 74). Nos últimos cinco jogos, o River levou a melhor em três, incluindo uma vitória por 1 a 0 em setembro de 2024. O empate por 1 a 1 em fevereiro de 2024 e a vitória do Boca por 3 a 2 em abril de 2024 mostram o equilíbrio recente, mas o River tem se destacado em casa, onde não perde para o Boca há cinco jogos.
O confronto atual reforça essa tendência, com o River Plate aproveitando o fator casa para impor seu jogo. O Estádio Monumental, com capacidade para mais de 70 mil torcedores, está lotado, e a atmosfera é de pura emoção. Cada gol, falta ou defesa é celebrado ou lamentado com paixão, refletindo a importância do Superclássico para a identidade do futebol argentino.
Impacto na tabela da Primeira Divisão
Com o placar de 2 a 1 aos 86 minutos, o River Plate está próximo de somar três pontos importantes na Primeira Divisão. Uma vitória pode aproximá-los do topo da tabela, onde o Boca Juniors lidera com 32 pontos em 14 jogos. O River, com 25 pontos, ocupa a quarta posição, mas uma derrota do Boca pode abrir espaço para outros concorrentes, como o Vélez Sarsfield, que enfrenta o River na próxima rodada.
O Boca Juniors, que vinha de três vitórias consecutivas (2 a 0 contra Estudiantes, 3 a 1 contra Belgrano e 1 a 0 contra Barracas Central), enfrenta um desafio crucial para manter a liderança. Já o River, que empatou seus últimos quatro jogos antes deste confronto, busca a vitória para ganhar moral e subir na classificação. A diferença de gols (15 a 7 para o River e 22 a 8 para o Boca) mostra o equilíbrio entre as equipes, tornando cada lance decisivo.
- Fatores que influenciam o jogo:
- Fator casa: O River Plate não perde no Monumental para o Boca há cinco jogos.
- Momento das equipes: O Boca vem de três vitórias, enquanto o River busca retomar o caminho dos triunfos.
- Desempenho individual: Mastantuono e Driussi são os destaques do River; Merentiel é a principal arma do Boca.
- Disciplina: Sete cartões amarelos até o momento mostram a intensidade do confronto.
Jogadores em destaque
Franco Mastantuono, de apenas 18 anos, é a grande revelação do River Plate na temporada. Seu gol aos 25 minutos, com um chute colocado, demonstra a confiança do jovem meia, que já atrai olhares de clubes europeus. Sebastian Driussi, autor do segundo gol, combina experiência e técnica, sendo peça-chave no esquema de Gallardo. No Boca Juniors, Miguel Merentiel é o destaque, com cinco gols na temporada e o tento que empatou o jogo aos 38 minutos. Kevin Zenon, com sua habilidade em escanteios e lançamentos, também tem sido fundamental para o Boca.
Outros jogadores, como Lucas Martinez Quarta e German Pezzella, do River, garantem solidez defensiva, enquanto Luís Advíncula, do Boca, oferece velocidade pela lateral. As substituições, como a entrada de Manuel Lanzini no River e Oscar Zeballos no Boca, trouxeram novo fôlego, mas até o momento, o River mantém a vantagem graças à eficiência de seus atacantes.
Arbitragem e disciplina
O árbitro Nicolas Ramirez tem enfrentado um jogo desafiador, com sete cartões amarelos distribuídos até os 86 minutos. Pelo River, Lucas Martinez Quarta, Marcos Acuña, Miguel Borja e Maximiliano Meza foram advertidos. No Boca, Tomas Belmonte, Ayrton Costa, Marcos Rojo, Luís Advíncula e Rodrigo Battaglia receberam amarelos. Apesar da tensão, nenhuma expulsão foi registrada, e Ramirez tem mantido o controle, embora as faltas frequentes interrompam o ritmo em alguns momentos.
As infrações têm sido mais comuns no meio-campo, com disputas intensas entre Enzo Pérez (River) e Milton Delgado (Boca). Os tiros livres e escanteios, como os cobrados por Kevin Castano Gil e Kevin Zenon, geraram chances, mas sem novos gols até agora. A disciplina será crucial nos minutos finais, especialmente para o Boca, que precisa atacar sem cometer faltas que favoreçam o River.
O que esperar dos minutos finais
Com o jogo ainda em andamento, o River Plate busca manter a posse de bola e explorar contra-ataques para ampliar a vantagem. A entrada de Miguel Borja trouxe mais presença de área, enquanto Lanzini e Aliendro reforçam a criação no meio. O Boca Juniors, por outro lado, aposta na velocidade de Zeballos e na experiência de Advíncula para buscar o empate. A defesa do River, liderada por Pezzella, precisará estar atenta aos cruzamentos de Zenon, que já geraram escanteios perigosos.
A torcida do River Plate segue empurrando o time, enquanto os torcedores do Boca, presentes em menor número, incentivam a reação. O equilíbrio histórico entre as equipes e a diferença mínima no placar sugerem que qualquer erro pode ser decisivo. A partida, que já teve momentos de alta voltagem, promete emoções até o apito final.
Calendário e próximos desafios
Independentemente do resultado final, ambas as equipes têm compromissos importantes na sequência da Primeira Divisão. O River Plate enfrenta o Vélez Sarsfield no dia 4 de maio, em um confronto direto pelo topo da tabela. O Boca Juniors, por sua vez, encara o Club Atlético Tigre no mesmo dia, buscando manter a liderança. Além do campeonato nacional, o River também está na CONMEBOL Libertadores, onde empatou por 2 a 2 com o Independiente del Valle no dia 23 de abril.
- Próximos jogos:
- River Plate x Vélez Sarsfield – 4 de maio, Primeira Divisão.
- Club Atlético Tigre x Boca Juniors – 4 de maio, Primeira Divisão.
- River Plate: sequência na Libertadores, com próximo jogo a confirmar.
A paixão do Superclássico
O confronto entre River Plate e Boca Juniors transcende o esporte, sendo um evento cultural que mobiliza milhões de argentinos. No Monumental, a torcida do River cria um espetáculo à parte, com cânticos e bandeiras que transformam o estádio em um caldeirão. A rivalidade, que já produziu jogos memoráveis, como a final da Libertadores de 2018, ganha mais um capítulo com esta partida. Cada gol de Mastantuono e Driussi é celebrado como uma conquista épica, enquanto o tento de Merentiel mantém a esperança do Boca viva.
A história do Superclássico é repleta de viradas, polêmicas e momentos inesquecíveis. O equilíbrio atual, com o River liderando por 2 a 1, reflete a imprevisibilidade desse duelo. Nos minutos que restam, qualquer lance pode alterar o rumo do jogo, seja um gol salvador do Boca ou uma jogada decisiva do River para consolidar a vitória.
