A aguardada estreia de Odete Roitman no remake da novela “Vale Tudo”, exibida pela TV Globo, marca um momento decisivo para a trama que já conquistou o público desde sua estreia em 31 de março de 2025. Interpretada por Débora Bloch, a vilã icônica, originalmente eternizada por Beatriz Segall em 1988, chega mais cedo do que na versão original, em uma estratégia da emissora para impulsionar a audiência e reacender o fascínio por uma das personagens mais emblemáticas da teledramaturgia brasileira. A autora Manuela Dias, responsável pela adaptação, trouxe pequenas alterações ao texto original, mantendo o tom provocador e polêmico que define Odete, mas com ajustes que dialogam com o público contemporâneo. A chegada da empresária bilionária, marcada para o capítulo de 28 de abril, promete agitar a narrativa e reacender debates sobre temas como preconceito, poder e desigualdade social.
A decisão de antecipar a entrada de Odete Roitman reflete uma mudança significativa em relação à novela original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Na versão de 1988, a vilã apareceu apenas no final do capítulo 28, com uma introdução misteriosa que escondia seu rosto, revelado completamente apenas no episódio seguinte. No remake, a Globo optou por trazer a personagem no capítulo 25, com uma aparição completa no dia 28 de abril, aproveitando a audiência mais robusta das noites de segunda-feira. Essa escolha estratégica visa manter o público engajado em um momento em que a novela enfrenta a concorrência de plataformas de streaming e outras produções televisivas.
Manuela Dias, conhecida por seu trabalho em “Amor de Mãe”, preservou a essência da fala inicial de Odete, mas introduziu sutilezas que atualizam o discurso para o contexto atual. A personagem, conhecida por suas tiradas preconceituosas e elitistas, continua a representar uma crítica à hipocrisia e aos valores de parte da elite brasileira. A expectativa é que a estreia de Débora Bloch no papel traga uma nova camada de interpretação, combinando a sofisticação da vilã com uma abordagem que ressoe com os desafios sociais de 2025.
ELA TÁ CHEGANDOOOO! ODETE ROITMAN DEU O RECADO 💋 Segunda-feira quero ver todo mundo ligado em #ValeTudo! 😌✨ pic.twitter.com/KgoUq9FSlb
— TV Globo 📺 (@tvglobo) April 27, 2025
Mudanças na chegada de Odete Roitman
A entrada de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” foi cuidadosamente planejada para maximizar o impacto na trama e na audiência. Diferentemente da versão original, em que a personagem era mencionada por vários capítulos antes de sua aparição, a Globo decidiu acelerar sua introdução, trazendo-a para o centro da narrativa mais cedo. A escolha reflete a necessidade de capturar a atenção do público em um cenário de consumo de mídia altamente competitivo, onde novelas disputam espaço com séries internacionais e conteúdos sob demanda.
No remake, Odete chega ao Brasil acompanhada de Martin, seu novo namorado, interpretado por Ângelo Rodrigues. A relação, mantida em segredo da família, adiciona uma camada de intriga à sua entrada. A personagem se hospeda em uma suíte presidencial de um hotel de luxo no Rio de Janeiro, reforçando sua imagem de poder e exclusividade. A ligação para sua irmã Celina, vivida por Malu Galli, marca o primeiro momento em que o público ouve a voz de Odete, com uma fala que ecoa o tom arrogante e preconceituoso da versão original, mas com ajustes que refletem as sensibilidades atuais.
A antecipação da chegada de Odete também está ligada às comemorações dos 60 anos da TV Globo, celebrados em 26 de abril de 2025. A emissora viu na introdução da vilã uma oportunidade de reforçar sua tradição em produzir novelas que marcaram época, como “Vale Tudo”. A escolha de Débora Bloch para o papel foi amplamente elogiada, com a atriz trazendo sua experiência em papéis complexos para dar vida a uma personagem que exige carisma, ironia e intensidade.
- Mudança no cronograma: Originalmente prevista para o capítulo 24, a entrada de Odete foi adiada para o dia 28 de abril, garantindo maior audiência nas noites de segunda-feira.
- Ajustes no texto: Manuela Dias manteve o tom provocador, mas suavizou expressões para evitar controvérsias excessivas.
- Impacto na família: A chegada de Odete gera tensão imediata, especialmente para Heleninha, interpretada por Paolla Oliveira, que enfrenta problemas com alcoolismo.
O legado de Odete Roitman na teledramaturgia
Odete Roitman, na versão de 1988, tornou-se um marco na história das novelas brasileiras. Interpretada por Beatriz Segall, a personagem foi eleita a maior vilã da TV brasileira em uma enquete realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 2004, conquistando quase um terço dos votos. Sua combinação de elegância, manipulação e falas ácidas a transformou em um símbolo da crítica social embutida na trama de “Vale Tudo”, que abordava a corrupção, a ambição e as desigualdades no Brasil dos anos 1980.
A vilã não apenas dominava as cenas em que aparecia, mas também influenciava diretamente os rumos da narrativa. Sua relação conturbada com a filha Heleninha, vivida por Renata Sorrah na versão original, e o caso amoroso com César, interpretado por Carlos Alberto Riccelli, adicionavam camadas de complexidade à personagem. A morte de Odete, no capítulo 191 da novela original, deu origem ao mistério “Quem matou Odete Roitman?”, que paralisou o Brasil e se tornou um dos momentos mais memoráveis da teledramaturgia nacional.
No remake, a expectativa é que Odete mantenha sua relevância, mas com uma abordagem que reflita as mudanças sociais e culturais das últimas décadas. A escolha de Débora Bloch, uma atriz com carreira consolidada em papéis dramáticos e cômicos, sugere que a nova Odete será igualmente carismática, mas com nuances que dialogam com o público de 2025. A Globo aposta na força da personagem para reacender o interesse por novelas tradicionais, em um momento em que o gênero enfrenta desafios para se reinventar.
Estratégia da Globo para o remake
A decisão de antecipar a entrada de Odete Roitman não foi a única mudança implementada no remake de “Vale Tudo”. A Globo, ciente das transformações no consumo de mídia, buscou adaptar a narrativa para atender às expectativas de uma audiência mais diversa e exigente. A novela, que estreou em 31 de março de 2025, trouxe um elenco estelar, incluindo Taís Araújo como Raquel Accioly, Bella Campos como Maria de Fátima e Humberto Carrão como Afonso Roitman, reforçando o compromisso da emissora com a qualidade da produção.
A escolha de Manuela Dias como autora principal também reflete a intenção de equilibrar fidelidade à obra original com inovações que mantenham a trama atual. Dias, que já trabalhou com Taís Araújo em “Amor de Mãe”, trouxe uma sensibilidade contemporânea à adaptação, abordando temas como desigualdade social, corrupção e relações familiares com uma perspectiva renovada. A antecipação da entrada de Odete, por exemplo, foi motivada pela preocupação de que esconder a vilã por muito tempo poderia desengajar o público, acostumado a narrativas mais rápidas em plataformas de streaming.
Além disso, a Globo investiu em uma produção visual sofisticada, com cenários que recriam o Rio de Janeiro dos anos 1980, mas com toques modernos que evitam a sensação de nostalgia excessiva. A trilha sonora, que inclui releituras de clássicos da música brasileira, também contribui para conectar a novela a diferentes gerações de telespectadores. A estratégia da emissora é clara: transformar “Vale Tudo” em um evento cultural que celebre sua história, mas que também conquiste novos públicos.
Impacto de Odete na trama e na família Roitman
A chegada de Odete Roitman ao Brasil, no remake, desencadeia uma série de conflitos que reverberam em toda a família Roitman. Sua irmã Celina, interpretada por Malu Galli, é a primeira a sentir o impacto da notícia, já que Odete se recusa a ficar na mansão da família, optando por uma suíte presidencial em um hotel de luxo. A decisão reflete o desejo da vilã de manter distância emocional e reforçar sua posição de poder, características que definem sua personalidade.
Heleninha, vivida por Paolla Oliveira, é a mais afetada pela chegada da mãe. A personagem, uma pintora talentosa que luta contra o alcoolismo, teme as críticas implacáveis de Odete, cuja presença intensifica seus problemas pessoais. No capítulo de 28 de abril, uma cena dramática mostra Heleninha sucumbindo ao vício, comprando garrafas de uísque escondida, em uma tentativa de lidar com a pressão familiar. A interação entre mãe e filha promete ser um dos pontos altos da novela, com diálogos que exploram as complexidades de uma relação marcada por culpa, rejeição e expectativas não atendidas.
Afonso, interpretado por Humberto Carrão, também sente o peso da chegada de Odete. Como herdeiro da fortuna da família, ele enfrenta a mãe em conflitos que envolvem o controle dos negócios e as ambições pessoais. A dinâmica entre os três personagens principais da família Roitman – Odete, Heleninha e Afonso – é central para a narrativa, trazendo à tona questões como poder, lealdade e as consequências de escolhas morais duvidosas.
- Tensão familiar: A chegada de Odete intensifica os conflitos entre os Roitman, especialmente com Heleninha, que enfrenta crises pessoais.
- Relação com Martin: O namorado de Odete, desconhecido pela família, adiciona mistério e intriga à trama.
- Controle dos negócios: A disputa pelo poder dentro da família Roitman ganha novos contornos com a presença da vilã.
A fala polêmica de Odete Roitman
Uma das marcas de Odete Roitman, tanto na versão original quanto no remake, é sua habilidade de provocar com falas que misturam humor ácido, elitismo e preconceito. Na versão de 1988, sua primeira aparição incluía uma fala que chocou o público pela ousadia: “Eu ainda não sei qual vai ser, mas eu devo ficar no melhorzinho que tiver, que é pra evitar ter brasileiros de outros estados passando na porta do meu quarto, que isso é um horror total. Essa gente viaja até com criança, às vezes, é uma loucura. Sem falar que quanto menos eu ouvir falar português, meu bem, melhor. Voilà, mon chéri”. A declaração, dita ao telefone com Celina, cristalizou a imagem de Odete como uma vilã que representava o pior da elite brasileira.
No remake, Manuela Dias optou por manter o tom provocador, mas com ajustes que tornam a fala menos explícita em seu preconceito regional. A nova versão, pronunciada por Débora Bloch, diz: “Não, Celina. Obrigada, meu bem. Eu estou viajando acompanhada. A elegância pede um mínimo de privacidade… Mas eu já pedi para reservarem a suíte presidencial de um desses hotéis limpinhos aí do Brasil. Segunda-feira, às nove e meia, eu estou aí!”. A mudança reflete a necessidade de adaptar a personagem a um público mais atento a questões de diversidade e inclusão, mas sem perder a essência de sua arrogância.
A decisão de atualizar a fala gerou debates entre os fãs da novela original. Alguns elogiaram a sensibilidade de Manuela Dias ao evitar expressões que poderiam ser consideradas ofensivas em 2025, enquanto outros argumentaram que a suavização descaracteriza a vilã. Independentemente das opiniões, a nova fala mantém o impacto dramático, com Débora Bloch entregando uma interpretação que combina ironia e autoridade, reforçando a presença magnética de Odete na trama.
A escolha de Débora Bloch para o papel
A escalação de Débora Bloch como Odete Roitman foi um dos pontos mais comentados do remake de “Vale Tudo”. A atriz, conhecida por papéis em novelas como “Avenida Brasil” e “Caminho das Índias”, além de sua atuação no teatro e no cinema, traz uma bagagem que combina versatilidade e profundidade. Sua escolha foi confirmada em outubro de 2024, após meses de especulações que incluíam nomes como Fernanda Torres, Glória Pires e Cássia Kis.
A Globo enfrentou um desafio significativo ao selecionar a intérprete de uma personagem tão icônica. Beatriz Segall, que faleceu em 2018 aos 92 anos, deixou um legado difícil de igualar. Em entrevistas, Segall descrevia Odete como um papel que cresceu ao longo da novela, ganhando relevância à medida que sua maldade se tornava mais complexa. Débora Bloch, ciente da responsabilidade, afirmou em entrevistas que buscou homenagear Segall, mas também trazer sua própria visão para a personagem.
A preparação de Bloch para o papel incluiu um pedido inusitado da Globo: evitar exposições públicas antes da estreia da novela. A emissora queria preservar o impacto da entrada de Odete, garantindo que a atenção do público estivesse voltada para a personagem, e não para a atriz. A estratégia parece ter funcionado, com a chegada de Odete gerando grande repercussão nas redes sociais e entre os fãs da novela.
O mistério de “Quem matou Odete Roitman?”
Um dos elementos mais aguardados do remake de “Vale Tudo” é a releitura do mistério “Quem matou Odete Roitman?”. Na versão original, a morte da vilã, no capítulo 191, foi um marco na teledramaturgia brasileira. A revelação de que Leila, interpretada por Cássia Kis, matou Odete por engano, confundindo-a com Maria de Fátima, surpreendeu o público e gerou debates que transcenderam a televisão.
Manuela Dias já confirmou que o remake trará um novo assassino para Odete, uma decisão que gerou expectativas e especulações. Em entrevistas, a autora revelou que a escolha do responsável pela morte foi feita recentemente, mas manteve sigilo sobre os detalhes. A mudança no desfecho reflete a intenção de surpreender tanto os fãs da novela original quanto os novos telespectadores, garantindo que o mistério permaneça envolvente.
A produção do remake tomou cuidados especiais para evitar vazamentos, aprendendo com a experiência da versão original. Em 1988, a ideia inicial era que Marco Aurélio, vivido por Reginaldo Faria, fosse o assassino, mas um vazamento para a imprensa obrigou os autores a alterar o roteiro. No remake, a Globo reforçou a segurança nos bastidores, garantindo que o desfecho permaneça em segredo até o momento da exibição.
- Novo assassino: Manuela Dias prometeu um desfecho inesperado, diferente da versão original.
- Segurança reforçada: A Globo adotou medidas para evitar vazamentos do roteiro.
- Impacto cultural: O mistério deve reacender o interesse pelo formato de novela no Brasil.
Cronograma da entrada de Odete Roitman
A chegada de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” foi planejada com precisão para maximizar o impacto na audiência. Abaixo, um resumo das datas e eventos relacionados à introdução da personagem:
- 31 de março de 2025: Estreia do remake de “Vale Tudo” na Globo, com foco inicial em Raquel e Maria de Fátima.
- 24 de abril de 2025: Anúncio inicial da chegada de Odete no capítulo 24, posteriormente adiado.
- 28 de abril de 2025: Exibição do capítulo 25, com a primeira aparição completa de Odete Roitman.
- Maio de 2025: Previsão de intensificação dos conflitos familiares envolvendo Odete, Heleninha e Afonso.
A relevância de “Vale Tudo” em 2025
O remake de “Vale Tudo” chega em um momento em que as novelas brasileiras enfrentam o desafio de se reinventar diante da concorrência de plataformas de streaming. A Globo, com 60 anos de história, aposta na força de uma trama clássica para reafirmar sua liderança no mercado audiovisual. A escolha de “Vale Tudo”, uma novela que abordava questões sociais profundas, como corrupção e desigualdade, reflete a intenção de conectar o público a temas que permanecem relevantes.
A narrativa de “Vale Tudo” explora o embate entre honestidade e desonestidade, personificado na rivalidade entre Raquel, vivida por Taís Araújo, e sua filha Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos. A chegada de Odete Roitman adiciona uma nova camada de complexidade, com sua visão de mundo elitista e manipuladora contrastando com os valores de Raquel. A trama promete reacender debates sobre ética, poder e as consequências da ambição desenfreada.
A produção também destaca a evolução da teledramaturgia brasileira. Enquanto a versão original foi marcada por uma abordagem ousada para a época, o remake busca equilibrar fidelidade à essência da novela com inovações que atendam às expectativas do público atual. A escolha de um elenco diverso, com nomes como Taís Araújo e Humberto Carrão, reforça o compromisso da Globo com a representatividade e a qualidade artística.
O impacto cultural de Odete Roitman
Odete Roitman transcende o universo das novelas, tornando-se um ícone cultural que representa a crítica à elite brasileira. Suas falas, muitas vezes carregadas de ironia e preconceito, funcionam como um espelho das contradições sociais do Brasil. No remake, a personagem mantém essa função, mas com uma abordagem que reflete as mudanças na sociedade brasileira desde 1988.
A escolha de Débora Bloch para o papel reforça a intenção de manter Odete como uma figura central na narrativa. A atriz, que já trabalhou com Manuela Dias em outros projetos, traz uma interpretação que combina sofisticação e intensidade, garantindo que a vilã continue a provocar reações fortes no público. A expectativa é que a nova Odete gere tanto admiração quanto repulsa, como ocorreu com a versão de Beatriz Segall.
A Globo também aposta no impacto de Odete para impulsionar a audiência em um momento crucial. Com a novela enfrentando a concorrência de outras mídias, a chegada da vilã é vista como um divisor de águas, capaz de atrair novos telespectadores e consolidar a base de fãs da trama original. A estratégia da emissora inclui uma campanha de marketing agressiva, com teasers que destacam a entrada de Odete e reforçam sua importância para a história.
Curiosidades sobre Odete Roitman e “Vale Tudo”
A trajetória de Odete Roitman e de “Vale Tudo” está repleta de fatos marcantes que ajudam a entender sua relevância na cultura brasileira. Abaixo, algumas curiosidades sobre a personagem e a novela:
- Inspiração real: Os autores da versão original se inspiraram em figuras da elite brasileira para criar Odete, com o objetivo de criticar o elitismo e a corrupção.
- Mudança de planos: A morte de Odete, na versão de 1988, foi decidida pelo público, que considerava a vilã “má demais” para continuar na trama.
- Repercussão internacional: “Vale Tudo” foi exibida em mais de 30 países, com Odete Roitman se tornando um ícone em mercados como Portugal e América Latina.
- Homenagem a Beatriz Segall: O remake inclui uma homenagem sutil à atriz, com referências à sua interpretação em diálogos e cenários.
A expectativa para os próximos capítulos
A entrada de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” marca o início de uma nova fase na novela, com conflitos que prometem manter o público grudado na tela. A relação entre Odete e Heleninha, em particular, deve ganhar destaque, com cenas que exploram o impacto da vilã na vida da filha. A trama também deve intensificar a rivalidade entre Raquel e Maria de Fátima, com Odete desempenhando um papel central nas manipulações que movem a narrativa.
A Globo aposta na força de “Vale Tudo” para consolidar sua posição como líder na produção de novelas, em um momento em que o gênero enfrenta desafios para se manter relevante. A escolha de antecipar a entrada de Odete, aliada à adaptação cuidadosa de Manuela Dias, sugere que a emissora está atenta às mudanças no consumo de mídia, mas sem abrir mão de sua tradição em criar histórias marcantes.
A nova Odete Roitman, vivida por Débora Bloch, tem tudo para se tornar um dos grandes destaques da teledramaturgia em 2025. Com uma interpretação que honra o legado de Beatriz Segall e traz frescor à personagem, Bloch promete entregar uma vilã que será lembrada por gerações. A chegada de Odete, com suas falas polêmicas e sua presença magnética, é apenas o começo de uma jornada que deve reacender o amor do público pelas novelas brasileiras.

A aguardada estreia de Odete Roitman no remake da novela “Vale Tudo”, exibida pela TV Globo, marca um momento decisivo para a trama que já conquistou o público desde sua estreia em 31 de março de 2025. Interpretada por Débora Bloch, a vilã icônica, originalmente eternizada por Beatriz Segall em 1988, chega mais cedo do que na versão original, em uma estratégia da emissora para impulsionar a audiência e reacender o fascínio por uma das personagens mais emblemáticas da teledramaturgia brasileira. A autora Manuela Dias, responsável pela adaptação, trouxe pequenas alterações ao texto original, mantendo o tom provocador e polêmico que define Odete, mas com ajustes que dialogam com o público contemporâneo. A chegada da empresária bilionária, marcada para o capítulo de 28 de abril, promete agitar a narrativa e reacender debates sobre temas como preconceito, poder e desigualdade social.
A decisão de antecipar a entrada de Odete Roitman reflete uma mudança significativa em relação à novela original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Na versão de 1988, a vilã apareceu apenas no final do capítulo 28, com uma introdução misteriosa que escondia seu rosto, revelado completamente apenas no episódio seguinte. No remake, a Globo optou por trazer a personagem no capítulo 25, com uma aparição completa no dia 28 de abril, aproveitando a audiência mais robusta das noites de segunda-feira. Essa escolha estratégica visa manter o público engajado em um momento em que a novela enfrenta a concorrência de plataformas de streaming e outras produções televisivas.
Manuela Dias, conhecida por seu trabalho em “Amor de Mãe”, preservou a essência da fala inicial de Odete, mas introduziu sutilezas que atualizam o discurso para o contexto atual. A personagem, conhecida por suas tiradas preconceituosas e elitistas, continua a representar uma crítica à hipocrisia e aos valores de parte da elite brasileira. A expectativa é que a estreia de Débora Bloch no papel traga uma nova camada de interpretação, combinando a sofisticação da vilã com uma abordagem que ressoe com os desafios sociais de 2025.
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Mudanças na chegada de Odete Roitman
A entrada de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” foi cuidadosamente planejada para maximizar o impacto na trama e na audiência. Diferentemente da versão original, em que a personagem era mencionada por vários capítulos antes de sua aparição, a Globo decidiu acelerar sua introdução, trazendo-a para o centro da narrativa mais cedo. A escolha reflete a necessidade de capturar a atenção do público em um cenário de consumo de mídia altamente competitivo, onde novelas disputam espaço com séries internacionais e conteúdos sob demanda.
No remake, Odete chega ao Brasil acompanhada de Martin, seu novo namorado, interpretado por Ângelo Rodrigues. A relação, mantida em segredo da família, adiciona uma camada de intriga à sua entrada. A personagem se hospeda em uma suíte presidencial de um hotel de luxo no Rio de Janeiro, reforçando sua imagem de poder e exclusividade. A ligação para sua irmã Celina, vivida por Malu Galli, marca o primeiro momento em que o público ouve a voz de Odete, com uma fala que ecoa o tom arrogante e preconceituoso da versão original, mas com ajustes que refletem as sensibilidades atuais.
A antecipação da chegada de Odete também está ligada às comemorações dos 60 anos da TV Globo, celebrados em 26 de abril de 2025. A emissora viu na introdução da vilã uma oportunidade de reforçar sua tradição em produzir novelas que marcaram época, como “Vale Tudo”. A escolha de Débora Bloch para o papel foi amplamente elogiada, com a atriz trazendo sua experiência em papéis complexos para dar vida a uma personagem que exige carisma, ironia e intensidade.
- Mudança no cronograma: Originalmente prevista para o capítulo 24, a entrada de Odete foi adiada para o dia 28 de abril, garantindo maior audiência nas noites de segunda-feira.
- Ajustes no texto: Manuela Dias manteve o tom provocador, mas suavizou expressões para evitar controvérsias excessivas.
- Impacto na família: A chegada de Odete gera tensão imediata, especialmente para Heleninha, interpretada por Paolla Oliveira, que enfrenta problemas com alcoolismo.
O legado de Odete Roitman na teledramaturgia
Odete Roitman, na versão de 1988, tornou-se um marco na história das novelas brasileiras. Interpretada por Beatriz Segall, a personagem foi eleita a maior vilã da TV brasileira em uma enquete realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 2004, conquistando quase um terço dos votos. Sua combinação de elegância, manipulação e falas ácidas a transformou em um símbolo da crítica social embutida na trama de “Vale Tudo”, que abordava a corrupção, a ambição e as desigualdades no Brasil dos anos 1980.
A vilã não apenas dominava as cenas em que aparecia, mas também influenciava diretamente os rumos da narrativa. Sua relação conturbada com a filha Heleninha, vivida por Renata Sorrah na versão original, e o caso amoroso com César, interpretado por Carlos Alberto Riccelli, adicionavam camadas de complexidade à personagem. A morte de Odete, no capítulo 191 da novela original, deu origem ao mistério “Quem matou Odete Roitman?”, que paralisou o Brasil e se tornou um dos momentos mais memoráveis da teledramaturgia nacional.
No remake, a expectativa é que Odete mantenha sua relevância, mas com uma abordagem que reflita as mudanças sociais e culturais das últimas décadas. A escolha de Débora Bloch, uma atriz com carreira consolidada em papéis dramáticos e cômicos, sugere que a nova Odete será igualmente carismática, mas com nuances que dialogam com o público de 2025. A Globo aposta na força da personagem para reacender o interesse por novelas tradicionais, em um momento em que o gênero enfrenta desafios para se reinventar.
Estratégia da Globo para o remake
A decisão de antecipar a entrada de Odete Roitman não foi a única mudança implementada no remake de “Vale Tudo”. A Globo, ciente das transformações no consumo de mídia, buscou adaptar a narrativa para atender às expectativas de uma audiência mais diversa e exigente. A novela, que estreou em 31 de março de 2025, trouxe um elenco estelar, incluindo Taís Araújo como Raquel Accioly, Bella Campos como Maria de Fátima e Humberto Carrão como Afonso Roitman, reforçando o compromisso da emissora com a qualidade da produção.
A escolha de Manuela Dias como autora principal também reflete a intenção de equilibrar fidelidade à obra original com inovações que mantenham a trama atual. Dias, que já trabalhou com Taís Araújo em “Amor de Mãe”, trouxe uma sensibilidade contemporânea à adaptação, abordando temas como desigualdade social, corrupção e relações familiares com uma perspectiva renovada. A antecipação da entrada de Odete, por exemplo, foi motivada pela preocupação de que esconder a vilã por muito tempo poderia desengajar o público, acostumado a narrativas mais rápidas em plataformas de streaming.
Além disso, a Globo investiu em uma produção visual sofisticada, com cenários que recriam o Rio de Janeiro dos anos 1980, mas com toques modernos que evitam a sensação de nostalgia excessiva. A trilha sonora, que inclui releituras de clássicos da música brasileira, também contribui para conectar a novela a diferentes gerações de telespectadores. A estratégia da emissora é clara: transformar “Vale Tudo” em um evento cultural que celebre sua história, mas que também conquiste novos públicos.
Impacto de Odete na trama e na família Roitman
A chegada de Odete Roitman ao Brasil, no remake, desencadeia uma série de conflitos que reverberam em toda a família Roitman. Sua irmã Celina, interpretada por Malu Galli, é a primeira a sentir o impacto da notícia, já que Odete se recusa a ficar na mansão da família, optando por uma suíte presidencial em um hotel de luxo. A decisão reflete o desejo da vilã de manter distância emocional e reforçar sua posição de poder, características que definem sua personalidade.
Heleninha, vivida por Paolla Oliveira, é a mais afetada pela chegada da mãe. A personagem, uma pintora talentosa que luta contra o alcoolismo, teme as críticas implacáveis de Odete, cuja presença intensifica seus problemas pessoais. No capítulo de 28 de abril, uma cena dramática mostra Heleninha sucumbindo ao vício, comprando garrafas de uísque escondida, em uma tentativa de lidar com a pressão familiar. A interação entre mãe e filha promete ser um dos pontos altos da novela, com diálogos que exploram as complexidades de uma relação marcada por culpa, rejeição e expectativas não atendidas.
Afonso, interpretado por Humberto Carrão, também sente o peso da chegada de Odete. Como herdeiro da fortuna da família, ele enfrenta a mãe em conflitos que envolvem o controle dos negócios e as ambições pessoais. A dinâmica entre os três personagens principais da família Roitman – Odete, Heleninha e Afonso – é central para a narrativa, trazendo à tona questões como poder, lealdade e as consequências de escolhas morais duvidosas.
- Tensão familiar: A chegada de Odete intensifica os conflitos entre os Roitman, especialmente com Heleninha, que enfrenta crises pessoais.
- Relação com Martin: O namorado de Odete, desconhecido pela família, adiciona mistério e intriga à trama.
- Controle dos negócios: A disputa pelo poder dentro da família Roitman ganha novos contornos com a presença da vilã.
A fala polêmica de Odete Roitman
Uma das marcas de Odete Roitman, tanto na versão original quanto no remake, é sua habilidade de provocar com falas que misturam humor ácido, elitismo e preconceito. Na versão de 1988, sua primeira aparição incluía uma fala que chocou o público pela ousadia: “Eu ainda não sei qual vai ser, mas eu devo ficar no melhorzinho que tiver, que é pra evitar ter brasileiros de outros estados passando na porta do meu quarto, que isso é um horror total. Essa gente viaja até com criança, às vezes, é uma loucura. Sem falar que quanto menos eu ouvir falar português, meu bem, melhor. Voilà, mon chéri”. A declaração, dita ao telefone com Celina, cristalizou a imagem de Odete como uma vilã que representava o pior da elite brasileira.
No remake, Manuela Dias optou por manter o tom provocador, mas com ajustes que tornam a fala menos explícita em seu preconceito regional. A nova versão, pronunciada por Débora Bloch, diz: “Não, Celina. Obrigada, meu bem. Eu estou viajando acompanhada. A elegância pede um mínimo de privacidade… Mas eu já pedi para reservarem a suíte presidencial de um desses hotéis limpinhos aí do Brasil. Segunda-feira, às nove e meia, eu estou aí!”. A mudança reflete a necessidade de adaptar a personagem a um público mais atento a questões de diversidade e inclusão, mas sem perder a essência de sua arrogância.
A decisão de atualizar a fala gerou debates entre os fãs da novela original. Alguns elogiaram a sensibilidade de Manuela Dias ao evitar expressões que poderiam ser consideradas ofensivas em 2025, enquanto outros argumentaram que a suavização descaracteriza a vilã. Independentemente das opiniões, a nova fala mantém o impacto dramático, com Débora Bloch entregando uma interpretação que combina ironia e autoridade, reforçando a presença magnética de Odete na trama.
A escolha de Débora Bloch para o papel
A escalação de Débora Bloch como Odete Roitman foi um dos pontos mais comentados do remake de “Vale Tudo”. A atriz, conhecida por papéis em novelas como “Avenida Brasil” e “Caminho das Índias”, além de sua atuação no teatro e no cinema, traz uma bagagem que combina versatilidade e profundidade. Sua escolha foi confirmada em outubro de 2024, após meses de especulações que incluíam nomes como Fernanda Torres, Glória Pires e Cássia Kis.
A Globo enfrentou um desafio significativo ao selecionar a intérprete de uma personagem tão icônica. Beatriz Segall, que faleceu em 2018 aos 92 anos, deixou um legado difícil de igualar. Em entrevistas, Segall descrevia Odete como um papel que cresceu ao longo da novela, ganhando relevância à medida que sua maldade se tornava mais complexa. Débora Bloch, ciente da responsabilidade, afirmou em entrevistas que buscou homenagear Segall, mas também trazer sua própria visão para a personagem.
A preparação de Bloch para o papel incluiu um pedido inusitado da Globo: evitar exposições públicas antes da estreia da novela. A emissora queria preservar o impacto da entrada de Odete, garantindo que a atenção do público estivesse voltada para a personagem, e não para a atriz. A estratégia parece ter funcionado, com a chegada de Odete gerando grande repercussão nas redes sociais e entre os fãs da novela.
O mistério de “Quem matou Odete Roitman?”
Um dos elementos mais aguardados do remake de “Vale Tudo” é a releitura do mistério “Quem matou Odete Roitman?”. Na versão original, a morte da vilã, no capítulo 191, foi um marco na teledramaturgia brasileira. A revelação de que Leila, interpretada por Cássia Kis, matou Odete por engano, confundindo-a com Maria de Fátima, surpreendeu o público e gerou debates que transcenderam a televisão.
Manuela Dias já confirmou que o remake trará um novo assassino para Odete, uma decisão que gerou expectativas e especulações. Em entrevistas, a autora revelou que a escolha do responsável pela morte foi feita recentemente, mas manteve sigilo sobre os detalhes. A mudança no desfecho reflete a intenção de surpreender tanto os fãs da novela original quanto os novos telespectadores, garantindo que o mistério permaneça envolvente.
A produção do remake tomou cuidados especiais para evitar vazamentos, aprendendo com a experiência da versão original. Em 1988, a ideia inicial era que Marco Aurélio, vivido por Reginaldo Faria, fosse o assassino, mas um vazamento para a imprensa obrigou os autores a alterar o roteiro. No remake, a Globo reforçou a segurança nos bastidores, garantindo que o desfecho permaneça em segredo até o momento da exibição.
- Novo assassino: Manuela Dias prometeu um desfecho inesperado, diferente da versão original.
- Segurança reforçada: A Globo adotou medidas para evitar vazamentos do roteiro.
- Impacto cultural: O mistério deve reacender o interesse pelo formato de novela no Brasil.
Cronograma da entrada de Odete Roitman
A chegada de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” foi planejada com precisão para maximizar o impacto na audiência. Abaixo, um resumo das datas e eventos relacionados à introdução da personagem:
- 31 de março de 2025: Estreia do remake de “Vale Tudo” na Globo, com foco inicial em Raquel e Maria de Fátima.
- 24 de abril de 2025: Anúncio inicial da chegada de Odete no capítulo 24, posteriormente adiado.
- 28 de abril de 2025: Exibição do capítulo 25, com a primeira aparição completa de Odete Roitman.
- Maio de 2025: Previsão de intensificação dos conflitos familiares envolvendo Odete, Heleninha e Afonso.
A relevância de “Vale Tudo” em 2025
O remake de “Vale Tudo” chega em um momento em que as novelas brasileiras enfrentam o desafio de se reinventar diante da concorrência de plataformas de streaming. A Globo, com 60 anos de história, aposta na força de uma trama clássica para reafirmar sua liderança no mercado audiovisual. A escolha de “Vale Tudo”, uma novela que abordava questões sociais profundas, como corrupção e desigualdade, reflete a intenção de conectar o público a temas que permanecem relevantes.
A narrativa de “Vale Tudo” explora o embate entre honestidade e desonestidade, personificado na rivalidade entre Raquel, vivida por Taís Araújo, e sua filha Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos. A chegada de Odete Roitman adiciona uma nova camada de complexidade, com sua visão de mundo elitista e manipuladora contrastando com os valores de Raquel. A trama promete reacender debates sobre ética, poder e as consequências da ambição desenfreada.
A produção também destaca a evolução da teledramaturgia brasileira. Enquanto a versão original foi marcada por uma abordagem ousada para a época, o remake busca equilibrar fidelidade à essência da novela com inovações que atendam às expectativas do público atual. A escolha de um elenco diverso, com nomes como Taís Araújo e Humberto Carrão, reforça o compromisso da Globo com a representatividade e a qualidade artística.
O impacto cultural de Odete Roitman
Odete Roitman transcende o universo das novelas, tornando-se um ícone cultural que representa a crítica à elite brasileira. Suas falas, muitas vezes carregadas de ironia e preconceito, funcionam como um espelho das contradições sociais do Brasil. No remake, a personagem mantém essa função, mas com uma abordagem que reflete as mudanças na sociedade brasileira desde 1988.
A escolha de Débora Bloch para o papel reforça a intenção de manter Odete como uma figura central na narrativa. A atriz, que já trabalhou com Manuela Dias em outros projetos, traz uma interpretação que combina sofisticação e intensidade, garantindo que a vilã continue a provocar reações fortes no público. A expectativa é que a nova Odete gere tanto admiração quanto repulsa, como ocorreu com a versão de Beatriz Segall.
A Globo também aposta no impacto de Odete para impulsionar a audiência em um momento crucial. Com a novela enfrentando a concorrência de outras mídias, a chegada da vilã é vista como um divisor de águas, capaz de atrair novos telespectadores e consolidar a base de fãs da trama original. A estratégia da emissora inclui uma campanha de marketing agressiva, com teasers que destacam a entrada de Odete e reforçam sua importância para a história.
Curiosidades sobre Odete Roitman e “Vale Tudo”
A trajetória de Odete Roitman e de “Vale Tudo” está repleta de fatos marcantes que ajudam a entender sua relevância na cultura brasileira. Abaixo, algumas curiosidades sobre a personagem e a novela:
- Inspiração real: Os autores da versão original se inspiraram em figuras da elite brasileira para criar Odete, com o objetivo de criticar o elitismo e a corrupção.
- Mudança de planos: A morte de Odete, na versão de 1988, foi decidida pelo público, que considerava a vilã “má demais” para continuar na trama.
- Repercussão internacional: “Vale Tudo” foi exibida em mais de 30 países, com Odete Roitman se tornando um ícone em mercados como Portugal e América Latina.
- Homenagem a Beatriz Segall: O remake inclui uma homenagem sutil à atriz, com referências à sua interpretação em diálogos e cenários.
A expectativa para os próximos capítulos
A entrada de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” marca o início de uma nova fase na novela, com conflitos que prometem manter o público grudado na tela. A relação entre Odete e Heleninha, em particular, deve ganhar destaque, com cenas que exploram o impacto da vilã na vida da filha. A trama também deve intensificar a rivalidade entre Raquel e Maria de Fátima, com Odete desempenhando um papel central nas manipulações que movem a narrativa.
A Globo aposta na força de “Vale Tudo” para consolidar sua posição como líder na produção de novelas, em um momento em que o gênero enfrenta desafios para se manter relevante. A escolha de antecipar a entrada de Odete, aliada à adaptação cuidadosa de Manuela Dias, sugere que a emissora está atenta às mudanças no consumo de mídia, mas sem abrir mão de sua tradição em criar histórias marcantes.
A nova Odete Roitman, vivida por Débora Bloch, tem tudo para se tornar um dos grandes destaques da teledramaturgia em 2025. Com uma interpretação que honra o legado de Beatriz Segall e traz frescor à personagem, Bloch promete entregar uma vilã que será lembrada por gerações. A chegada de Odete, com suas falas polêmicas e sua presença magnética, é apenas o começo de uma jornada que deve reacender o amor do público pelas novelas brasileiras.
