A próxima sexta-feira, 2 de maio de 2025, marca o início do pagamento do reajuste salarial para cerca de 1,2 milhão de servidores públicos federais, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. O depósito, que inclui valores retroativos a janeiro, é resultado de acordos firmados entre o governo e representantes da maioria das categorias do Executivo. Com um impacto orçamentário estimado em R$ 16,8 bilhões, a medida reflete o compromisso do governo em valorizar o funcionalismo, ao mesmo tempo em que introduz mudanças estruturais nas carreiras públicas. Apesar da expectativa pelo aumento, muitos servidores ainda têm dúvidas sobre como o pagamento será processado, especialmente em relação à tributação do Imposto de Renda (IR) e às alterações nas progressões de carreira.
O reajuste de 2025 não será uniforme para todas as categorias. Servidores de carreiras com menores remunerações, como os do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), Plano de Cargos e Salários Técnicos (PST) e Plano Específico de Cargos (PECs), terão aumentos mais significativos, chegando a 9% em 2025 e 5% em 2026, o que representa um ganho acumulado de 14,45%. Para outras categorias, os percentuais podem variar, especialmente quando considerados os ajustes nos níveis de progressão funcional, que impactam diretamente o salário ao longo da carreira. Essas mudanças visam corrigir distorções históricas, como a rápida ascensão ao topo da carreira em algumas funções.
A preocupação com o Imposto de Renda tem sido um dos principais pontos de atenção. Muitos servidores temem que o pagamento acumulado, incluindo os retroativos, resulte em uma tributação mais elevada. No entanto, o cálculo do IR será feito mês a mês, considerando os rendimentos de cada período separadamente. Isso significa que a maioria dos servidores não enfrentará uma “mordida” maior do Leão, exceto aqueles que, com o reajuste, passarem a se enquadrar em faixas de alíquota mais altas. A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, que representa cerca de 80% da categoria, recomenda que os servidores revisem seus contracheques e acionem a entidade em caso de discrepâncias.
- Principais pontos do reajuste:
- Beneficia 1,2 milhão de servidores, sendo 47,14% ativos, 33,87% aposentados e 18,99% pensionistas.
- Impacto orçamentário de R$ 16,8 bilhões em 2025.
- Reajustes escalonados: 9% em 2025 e 5% em 2026 para categorias de menor remuneração.
- Retroativos pagos a partir de janeiro de 2025.
Mudanças estruturais nas carreiras públicas
As negociações para o reajuste de 2025 não se limitaram aos aumentos salariais. O governo aproveitou a oportunidade para reformular a estrutura de progressão de carreira, buscando maior equilíbrio financeiro no serviço público. Antes dos acordos, apenas 30% das carreiras do funcionalismo contavam com 20 níveis de progressão. Agora, 86% das carreiras adotarão esse modelo, o que permite uma ascensão mais gradual e sustentável ao longo do tempo. Além disso, algumas categorias tiveram seus salários iniciais reduzidos, com o objetivo de redistribuir os ganhos ao longo da carreira e evitar distorções, como altos salários iniciais seguidos de estagnação.
Essas alterações têm gerado debates entre os servidores. Para muitos, a reestruturação representa um avanço, pois corrige desigualdades antigas e garante maior previsibilidade na evolução salarial. No entanto, categorias que tiveram os salários iniciais reduzidos expressam preocupação com o impacto imediato em novos concursados. O governo defende que as mudanças são essenciais para assegurar a sustentabilidade do sistema a longo prazo, especialmente diante do crescimento das despesas com pessoal. Em 2025, os gastos com servidores ativos e inativos devem representar uma fatia significativa do orçamento federal, o que torna essas reformas ainda mais relevantes.
Como o Imposto de Renda será aplicado
A tributação dos valores recebidos em maio, incluindo os retroativos, segue o mesmo modelo aplicado aos salários mensais. O cálculo do Imposto de Renda considera os rendimentos de cada mês separadamente, evitando que o pagamento acumulado eleve a alíquota de forma desproporcional. Por exemplo, um servidor que receba R$ 5.000 mensais e tenha um retroativo de R$ 2.000 referente a quatro meses não será tributado como se tivesse recebido R$ 7.000 em maio. Em vez disso, o sistema divide os valores por mês, aplicando a alíquota correspondente à faixa de renda de cada período.
Essa metodologia beneficia a maioria dos servidores, mas há casos em que o reajuste pode alterar a faixa de tributação. Servidores que, com o aumento, ultrapassarem o limite de isenção ou passarem para uma alíquota maior (como de 15% para 22,5%) sentirão um desconto mais significativo. Para esclarecer dúvidas, a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal disponibilizou canais de atendimento e orienta que os servidores analisem seus contracheques com atenção. Erros no cálculo do IR, embora raros, podem ocorrer, especialmente em casos de pagamentos retroativos.
- O que observar no contracheque:
- Verificar se os retroativos foram discriminados por mês.
- Conferir a alíquota aplicada ao salário e aos valores retroativos.
- Comparar o desconto do IR com a tabela progressiva do Imposto de Renda.
- Entrar em contato com a confederação em caso de inconsistências.
Impacto orçamentário e planejamento para 2026
O reajuste de 2025 terá um impacto significativo nas contas públicas, com uma previsão de R$ 16,8 bilhões em despesas adicionais. Esse valor reflete não apenas os aumentos salariais, mas também os custos associados aos retroativos e às mudanças nas progressões de carreira. Para 2026, o governo já sinalizou que os reajustes continuarão, com percentuais que variam entre 5% e 9%, dependendo da categoria. A estratégia de escalonamento busca minimizar o impacto inflacionário e garantir que os aumentos sejam absorvidos pelo orçamento sem comprometer outras áreas prioritárias, como saúde e educação.
O planejamento financeiro do governo também considera a inflação projetada para o período. Com um ganho real de 7,4% acima da inflação para as categorias de menor remuneração, o reajuste representa um avanço significativo para esses servidores. No entanto, o impacto fiscal exige um controle rigoroso das contas públicas. Nos últimos anos, o governo tem enfrentado pressões para aumentar os investimentos em infraestrutura e programas sociais, o que torna a gestão do orçamento uma tarefa complexa. A reestruturação das carreiras, segundo o governo, é uma medida complementar para equilibrar essas demandas.
Cronograma do reajuste e próximas etapas
O pagamento do reajuste e dos retroativos em maio é apenas o primeiro passo de um processo que se estende até 2026. O governo estabeleceu um cronograma claro para a implementação dos aumentos e das mudanças estruturais, garantindo que os servidores tenham previsibilidade sobre os próximos passos. As negociações com as categorias continuam, especialmente para aquelas que não chegaram a um acordo inicial. A expectativa é que novos acordos sejam firmados nos próximos meses, ampliando o alcance das medidas.
- Cronograma do reajuste:
- Maio de 2025: Pagamento do reajuste de 2025 e retroativos a janeiro.
- Janeiro de 2026: Início do segundo ciclo de reajustes, com percentuais de até 5%.
- Primeiro semestre de 2026: Implementação completa das novas regras de progressão.
- Ao longo de 2025: Negociações com categorias que ainda não aderiram aos acordos.

Benefícios para diferentes categorias
As categorias de menor remuneração, como PGPE, PST e PECs, são as principais beneficiadas pelo reajuste de 2025. Com aumentos que chegam a 9% neste ano e 5% em 2026, esses servidores terão um ganho acumulado de 14,45%, superando a inflação projetada. Além disso, as mudanças nos níveis de progressão funcional permitem uma evolução salarial mais equilibrada, garantindo que os ganhos sejam distribuídos ao longo da carreira. Para servidores de carreiras mais especializadas, os percentuais podem ser menores, mas as negociações específicas garantem ajustes nos steps de progressão, o que pode resultar em ganhos adicionais.
A reestruturação das carreiras também beneficia os novos concursados, que agora terão uma trajetória mais clara e previsível. Antes das mudanças, muitas carreiras apresentavam distorções, como salários iniciais altos seguidos de estagnação ou progressões muito rápidas. Com a adoção de 20 níveis de progressão em 86% das carreiras, o governo busca corrigir essas desigualdades e garantir maior equidade entre os servidores. No entanto, a redução dos salários iniciais em algumas categorias tem gerado críticas, especialmente entre sindicatos que defendem a manutenção dos valores atuais.
Sustentabilidade do serviço público
A reformulação do funcionalismo público vai além dos reajustes salariais. O governo tem destacado que as mudanças estruturais são fundamentais para assegurar a sustentabilidade financeira do serviço público a longo prazo. Com o aumento das despesas com pessoal, que representam uma fatia significativa do orçamento federal, o equilíbrio fiscal é uma prioridade. As novas regras de progressão e a redistribuição dos salários iniciais buscam reduzir o impacto das folhas salariais no futuro, ao mesmo tempo em que valorizam os servidores mais experientes.
Outro aspecto importante é a modernização do serviço público. Nos últimos anos, o governo tem investido em digitalização e capacitação de servidores, visando melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos à população. O reajuste de 2025, aliado às mudanças estruturais, é visto como um passo nessa direção, pois reconhece o papel essencial dos servidores enquanto promove ajustes necessários para o futuro. A expectativa é que essas medidas resultem em um funcionalismo mais motivado e preparado para enfrentar os desafios do século XXI.
- Medidas para a sustentabilidade do serviço público:
- Adoção de 20 níveis de progressão em 86% das carreiras.
- Redução de salários iniciais em algumas categorias.
- Investimento em capacitação e digitalização.
- Controle rigoroso das despesas com pessoal.
Desafios e perspectivas para o funcionalismo
Apesar dos avanços, o reajuste de 2025 e as mudanças estruturais enfrentam desafios. Alguns sindicatos questionam a redução dos salários iniciais, argumentando que isso pode desestimular novos talentos a ingressarem no serviço público. Além disso, a complexidade do cálculo do Imposto de Renda e a possibilidade de erros nos contracheques geram incertezas entre os servidores. A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal tem desempenhado um papel central na orientação da categoria, mas a demanda por esclarecimentos deve aumentar nos próximos meses.
As perspectivas para o funcionalismo, no entanto, são otimistas. Com os reajustes escalonados até 2026 e a reestruturação das carreiras, o governo sinaliza um compromisso com a valorização dos servidores. A modernização do serviço público, aliada aos investimentos em capacitação, também abre novas oportunidades para a categoria. Para os servidores, o desafio será acompanhar as mudanças e garantir que os benefícios prometidos sejam efetivamente implementados.

A próxima sexta-feira, 2 de maio de 2025, marca o início do pagamento do reajuste salarial para cerca de 1,2 milhão de servidores públicos federais, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. O depósito, que inclui valores retroativos a janeiro, é resultado de acordos firmados entre o governo e representantes da maioria das categorias do Executivo. Com um impacto orçamentário estimado em R$ 16,8 bilhões, a medida reflete o compromisso do governo em valorizar o funcionalismo, ao mesmo tempo em que introduz mudanças estruturais nas carreiras públicas. Apesar da expectativa pelo aumento, muitos servidores ainda têm dúvidas sobre como o pagamento será processado, especialmente em relação à tributação do Imposto de Renda (IR) e às alterações nas progressões de carreira.
O reajuste de 2025 não será uniforme para todas as categorias. Servidores de carreiras com menores remunerações, como os do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), Plano de Cargos e Salários Técnicos (PST) e Plano Específico de Cargos (PECs), terão aumentos mais significativos, chegando a 9% em 2025 e 5% em 2026, o que representa um ganho acumulado de 14,45%. Para outras categorias, os percentuais podem variar, especialmente quando considerados os ajustes nos níveis de progressão funcional, que impactam diretamente o salário ao longo da carreira. Essas mudanças visam corrigir distorções históricas, como a rápida ascensão ao topo da carreira em algumas funções.
A preocupação com o Imposto de Renda tem sido um dos principais pontos de atenção. Muitos servidores temem que o pagamento acumulado, incluindo os retroativos, resulte em uma tributação mais elevada. No entanto, o cálculo do IR será feito mês a mês, considerando os rendimentos de cada período separadamente. Isso significa que a maioria dos servidores não enfrentará uma “mordida” maior do Leão, exceto aqueles que, com o reajuste, passarem a se enquadrar em faixas de alíquota mais altas. A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, que representa cerca de 80% da categoria, recomenda que os servidores revisem seus contracheques e acionem a entidade em caso de discrepâncias.
- Principais pontos do reajuste:
- Beneficia 1,2 milhão de servidores, sendo 47,14% ativos, 33,87% aposentados e 18,99% pensionistas.
- Impacto orçamentário de R$ 16,8 bilhões em 2025.
- Reajustes escalonados: 9% em 2025 e 5% em 2026 para categorias de menor remuneração.
- Retroativos pagos a partir de janeiro de 2025.
Mudanças estruturais nas carreiras públicas
As negociações para o reajuste de 2025 não se limitaram aos aumentos salariais. O governo aproveitou a oportunidade para reformular a estrutura de progressão de carreira, buscando maior equilíbrio financeiro no serviço público. Antes dos acordos, apenas 30% das carreiras do funcionalismo contavam com 20 níveis de progressão. Agora, 86% das carreiras adotarão esse modelo, o que permite uma ascensão mais gradual e sustentável ao longo do tempo. Além disso, algumas categorias tiveram seus salários iniciais reduzidos, com o objetivo de redistribuir os ganhos ao longo da carreira e evitar distorções, como altos salários iniciais seguidos de estagnação.
Essas alterações têm gerado debates entre os servidores. Para muitos, a reestruturação representa um avanço, pois corrige desigualdades antigas e garante maior previsibilidade na evolução salarial. No entanto, categorias que tiveram os salários iniciais reduzidos expressam preocupação com o impacto imediato em novos concursados. O governo defende que as mudanças são essenciais para assegurar a sustentabilidade do sistema a longo prazo, especialmente diante do crescimento das despesas com pessoal. Em 2025, os gastos com servidores ativos e inativos devem representar uma fatia significativa do orçamento federal, o que torna essas reformas ainda mais relevantes.
Como o Imposto de Renda será aplicado
A tributação dos valores recebidos em maio, incluindo os retroativos, segue o mesmo modelo aplicado aos salários mensais. O cálculo do Imposto de Renda considera os rendimentos de cada mês separadamente, evitando que o pagamento acumulado eleve a alíquota de forma desproporcional. Por exemplo, um servidor que receba R$ 5.000 mensais e tenha um retroativo de R$ 2.000 referente a quatro meses não será tributado como se tivesse recebido R$ 7.000 em maio. Em vez disso, o sistema divide os valores por mês, aplicando a alíquota correspondente à faixa de renda de cada período.
Essa metodologia beneficia a maioria dos servidores, mas há casos em que o reajuste pode alterar a faixa de tributação. Servidores que, com o aumento, ultrapassarem o limite de isenção ou passarem para uma alíquota maior (como de 15% para 22,5%) sentirão um desconto mais significativo. Para esclarecer dúvidas, a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal disponibilizou canais de atendimento e orienta que os servidores analisem seus contracheques com atenção. Erros no cálculo do IR, embora raros, podem ocorrer, especialmente em casos de pagamentos retroativos.
- O que observar no contracheque:
- Verificar se os retroativos foram discriminados por mês.
- Conferir a alíquota aplicada ao salário e aos valores retroativos.
- Comparar o desconto do IR com a tabela progressiva do Imposto de Renda.
- Entrar em contato com a confederação em caso de inconsistências.
Impacto orçamentário e planejamento para 2026
O reajuste de 2025 terá um impacto significativo nas contas públicas, com uma previsão de R$ 16,8 bilhões em despesas adicionais. Esse valor reflete não apenas os aumentos salariais, mas também os custos associados aos retroativos e às mudanças nas progressões de carreira. Para 2026, o governo já sinalizou que os reajustes continuarão, com percentuais que variam entre 5% e 9%, dependendo da categoria. A estratégia de escalonamento busca minimizar o impacto inflacionário e garantir que os aumentos sejam absorvidos pelo orçamento sem comprometer outras áreas prioritárias, como saúde e educação.
O planejamento financeiro do governo também considera a inflação projetada para o período. Com um ganho real de 7,4% acima da inflação para as categorias de menor remuneração, o reajuste representa um avanço significativo para esses servidores. No entanto, o impacto fiscal exige um controle rigoroso das contas públicas. Nos últimos anos, o governo tem enfrentado pressões para aumentar os investimentos em infraestrutura e programas sociais, o que torna a gestão do orçamento uma tarefa complexa. A reestruturação das carreiras, segundo o governo, é uma medida complementar para equilibrar essas demandas.
Cronograma do reajuste e próximas etapas
O pagamento do reajuste e dos retroativos em maio é apenas o primeiro passo de um processo que se estende até 2026. O governo estabeleceu um cronograma claro para a implementação dos aumentos e das mudanças estruturais, garantindo que os servidores tenham previsibilidade sobre os próximos passos. As negociações com as categorias continuam, especialmente para aquelas que não chegaram a um acordo inicial. A expectativa é que novos acordos sejam firmados nos próximos meses, ampliando o alcance das medidas.
- Cronograma do reajuste:
- Maio de 2025: Pagamento do reajuste de 2025 e retroativos a janeiro.
- Janeiro de 2026: Início do segundo ciclo de reajustes, com percentuais de até 5%.
- Primeiro semestre de 2026: Implementação completa das novas regras de progressão.
- Ao longo de 2025: Negociações com categorias que ainda não aderiram aos acordos.

Benefícios para diferentes categorias
As categorias de menor remuneração, como PGPE, PST e PECs, são as principais beneficiadas pelo reajuste de 2025. Com aumentos que chegam a 9% neste ano e 5% em 2026, esses servidores terão um ganho acumulado de 14,45%, superando a inflação projetada. Além disso, as mudanças nos níveis de progressão funcional permitem uma evolução salarial mais equilibrada, garantindo que os ganhos sejam distribuídos ao longo da carreira. Para servidores de carreiras mais especializadas, os percentuais podem ser menores, mas as negociações específicas garantem ajustes nos steps de progressão, o que pode resultar em ganhos adicionais.
A reestruturação das carreiras também beneficia os novos concursados, que agora terão uma trajetória mais clara e previsível. Antes das mudanças, muitas carreiras apresentavam distorções, como salários iniciais altos seguidos de estagnação ou progressões muito rápidas. Com a adoção de 20 níveis de progressão em 86% das carreiras, o governo busca corrigir essas desigualdades e garantir maior equidade entre os servidores. No entanto, a redução dos salários iniciais em algumas categorias tem gerado críticas, especialmente entre sindicatos que defendem a manutenção dos valores atuais.
Sustentabilidade do serviço público
A reformulação do funcionalismo público vai além dos reajustes salariais. O governo tem destacado que as mudanças estruturais são fundamentais para assegurar a sustentabilidade financeira do serviço público a longo prazo. Com o aumento das despesas com pessoal, que representam uma fatia significativa do orçamento federal, o equilíbrio fiscal é uma prioridade. As novas regras de progressão e a redistribuição dos salários iniciais buscam reduzir o impacto das folhas salariais no futuro, ao mesmo tempo em que valorizam os servidores mais experientes.
Outro aspecto importante é a modernização do serviço público. Nos últimos anos, o governo tem investido em digitalização e capacitação de servidores, visando melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos à população. O reajuste de 2025, aliado às mudanças estruturais, é visto como um passo nessa direção, pois reconhece o papel essencial dos servidores enquanto promove ajustes necessários para o futuro. A expectativa é que essas medidas resultem em um funcionalismo mais motivado e preparado para enfrentar os desafios do século XXI.
- Medidas para a sustentabilidade do serviço público:
- Adoção de 20 níveis de progressão em 86% das carreiras.
- Redução de salários iniciais em algumas categorias.
- Investimento em capacitação e digitalização.
- Controle rigoroso das despesas com pessoal.
Desafios e perspectivas para o funcionalismo
Apesar dos avanços, o reajuste de 2025 e as mudanças estruturais enfrentam desafios. Alguns sindicatos questionam a redução dos salários iniciais, argumentando que isso pode desestimular novos talentos a ingressarem no serviço público. Além disso, a complexidade do cálculo do Imposto de Renda e a possibilidade de erros nos contracheques geram incertezas entre os servidores. A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal tem desempenhado um papel central na orientação da categoria, mas a demanda por esclarecimentos deve aumentar nos próximos meses.
As perspectivas para o funcionalismo, no entanto, são otimistas. Com os reajustes escalonados até 2026 e a reestruturação das carreiras, o governo sinaliza um compromisso com a valorização dos servidores. A modernização do serviço público, aliada aos investimentos em capacitação, também abre novas oportunidades para a categoria. Para os servidores, o desafio será acompanhar as mudanças e garantir que os benefícios prometidos sejam efetivamente implementados.
