Reginaldo Faria chora ao celebrar 60 anos de TV Globo com Marcelo Faria no Encontro: trajetória marcante

A manhã desta segunda-feira, 28 de abril de 2025, foi marcada por fortes emoções no programa Encontro com Patrícia Poeta, exibido pela TV Globo. Em uma edição especial dedicada aos 60 anos da emissora, os atores Reginaldo Faria e seu filho, Marcelo Faria, foram os grandes destaques, revisitando suas carreiras e compartilhando momentos inesquecíveis de suas trajetórias na teledramaturgia brasileira. O programa, que integrou as celebrações do aniversário da Globo, trouxe um vídeo especial com cenas marcantes da dupla, arrancando lágrimas de Reginaldo e comovendo o público. A presença de pai e filho no palco, somada às homenagens de colegas como Osmar Prado e Zezé Polessa, reforçou a importância da família artística que a Globo construiu ao longo de seis décadas. A edição também destacou a relevância da emissora na formação de memórias afetivas dos brasileiros, com a dramaturgia como um dos pilares dessa história.

Reginaldo Faria, aos 87 anos, é um dos nomes mais icônicos da televisão brasileira. Sua carreira, que começou na Globo em 1965, abrange cerca de 40 novelas e minisséries, com papéis memoráveis como Ivan em Vale Tudo (1988) e Leônidas Ferraz em O Clone (2001). No Encontro, o ator não conteve a emoção ao rever cenas de sua trajetória, especialmente ao lado de Marcelo, que também construiu uma carreira sólida na emissora. “É emoção em cima de emoção. A nossa trajetória na Globo sempre foi muito bonita, muito gostosa. A Globo era uma família, aqueles artistas todos, todos amigos, colegas, técnicos, diretores, figurinistas. Nós éramos todos uma família”, declarou Reginaldo, com a voz embargada. A fala do ator resumiu o espírito de união que marcou os primeiros anos da emissora e que ainda ressoa nas produções atuais.

Marcelo Faria, por sua vez, trouxe ao programa a perspectiva de uma nova geração de atores que cresceram sob a influência da Globo. Filho de Reginaldo, ele destacou a honra de dividir o palco com o pai e de fazer parte de uma história que transcende gerações. “É muito especial estar aqui com ele, vendo tudo isso. A Globo faz parte da nossa vida, da nossa família”, afirmou Marcelo. O programa, conduzido por Patrícia Poeta, também celebrou a própria apresentadora, que se emocionou ao rever sua trajetória na emissora, reforçando o tom nostálgico e afetivo da edição.

• Momentos marcantes do Encontro:
  • Vídeo especial com cenas de Reginaldo e Marcelo em novelas icônicas.
  • Homenagens de Osmar Prado e Zezé Polessa aos atores.
  • Emoção de Patrícia Poeta ao revisitar sua própria história na Globo.
  • Show de Jorge Vercilo, que trouxe música às comemorações dos 60 anos.

Uma carreira de seis décadas: Reginaldo Faria na TV Globo

Reginaldo Faria nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 11 de junho de 1937. Sua estreia na Globo, em 1965, coincidiu com o nascimento da emissora, que completou 60 anos em 2025. Desde então, o ator participou de produções que moldaram a teledramaturgia brasileira, como Baila Comigo (1981), Tieta (1989) e Elas por Elas (2023). Sua versatilidade o levou a interpretar desde galãs, como Ascânio em Tieta, até personagens complexos, como o vilão Ivan em Vale Tudo. Em entrevista recente, Reginaldo revelou que nunca se sentiu confortável com o rótulo de galã. “Essa palavra galã nunca foi bem digerida por mim. Sempre acreditei que sou ator e creio que foi por isso que cheguei até aqui com meus trabalhos”, afirmou, destacando sua dedicação à profissão.

A trajetória de Reginaldo também é marcada por momentos de emoção fora das telas. Em 2018, durante o programa Vídeo Show, ele se emocionou ao lembrar do pai enquanto revia cenas de Baila Comigo, onde seu personagem falava sobre paternidade. Esse mesmo apego pela família foi evidente no Encontro, quando ele e Marcelo compartilharam histórias pessoais e profissionais. A relação entre pai e filho, que já contracenaram juntos em novelas como Beleza Pura (2008), onde interpretaram primos, reflete a conexão profunda que a Globo ajudou a fortalecer. Reginaldo, com seu método peculiar de decorar textos – usando desenhos e gravadores –, revelou no passado que sempre preferiu estudar sozinho, mas a troca com Marcelo no palco mostrou uma cumplicidade que vai além dos roteiros.

Além de sua atuação, Reginaldo também se aventura na música e na direção, demonstrando uma inquietude artística que o acompanha aos 87 anos. Recentemente, ele participou de novelas como Fuzuê (2023) e Um Lugar ao Sol (2021), provando que sua energia criativa permanece intacta. Sua presença no Encontro, ao lado de Marcelo, simbolizou não apenas uma celebração pessoal, mas também um reconhecimento da contribuição da família Faria para a história da televisão brasileira.

A emoção de Marcelo Faria: uma nova geração na Globo

Marcelo Faria, nascido em 1971, cresceu imerso no universo da Globo, influenciado diretamente pelo trabalho do pai. Sua carreira na emissora começou nos anos 1990, com participações em novelas como Quatro por Quatro (1994) e Malhação (1995). Ao longo dos anos, Marcelo consolidou seu nome em produções como Alma Gêmea (2005), Paraíso Tropical (2007) e Avenida Brasil (2012). No Encontro, ele destacou a importância de fazer parte de uma emissora que, por 60 anos, tem contado histórias que emocionam e conectam o público. “A Globo é mais do que uma empresa, é um lugar onde a gente vive, onde a gente cresce”, disse Marcelo, visivelmente emocionado.

A relação entre Marcelo e Reginaldo vai além do laço familiar. No set de Beleza Pura, os dois decidiram não decorar textos juntos, respeitando os métodos individuais de cada um. “Eu tenho meu jeito, ele tem o dele. Mas estar contracenando com meu pai é sempre especial”, revelou Marcelo em entrevista passada. Essa dinâmica foi reforçada no Encontro, onde os dois compartilharam risadas e memórias, mostrando como a arte os uniu ao longo dos anos. Marcelo também recebeu uma homenagem de Zezé Polessa, que elogiou sua generosidade e talento, reforçando sua relevância no cenário artístico.

A participação de Marcelo no programa também trouxe à tona a evolução da teledramaturgia brasileira. Se Reginaldo viveu os primórdios da TV Globo, com novelas adaptadas de autores estrangeiros, Marcelo faz parte de uma era marcada por produções mais diversificadas e temáticas contemporâneas. Novelas como Avenida Brasil e O Clone, nas quais ele atuou, abordaram questões sociais e culturais de forma inovadora, consolidando a Globo como uma referência mundial em dramaturgia.

• Homenagens recebidas por Reginaldo e Marcelo:
  • Osmar Prado elogiou a parceria com Reginaldo em diversas produções.
  • Zezé Polessa destacou o carinho e a admiração por Marcelo.
  • Vídeo com cenas de novelas como Vale Tudo, Tieta e Avenida Brasil.
  • Depoimentos que reforçaram a importância da dupla na Globo.

60 anos de TV Globo: uma história de pioneirismo

A TV Globo completou 60 anos em 26 de abril de 2025, e as comemorações têm mobilizado a programação da emissora. O Encontro com Patrícia Poeta foi apenas uma das atrações que celebraram essa data histórica. Durante o mês de abril, programas como Mais Você, É de Casa e Globo Repórter dedicaram edições especiais para relembrar momentos marcantes da emissora. No dia 24, Xuxa foi homenageada, revisitando sua trajetória no Xou da Xuxa, enquanto Angélica marcou presença no dia 25, relembrando programas como Angel Mix e Caça Talentos. A escolha de Reginaldo e Marcelo Faria para o Encontro do dia 28 reforçou o foco na teledramaturgia, um dos pilares da Globo.

A história da emissora começou em 1965, com desafios técnicos e artísticos que moldaram sua identidade. Reginaldo Faria esteve presente desde o início, atuando na primeira novela da Globo, Ilusões Perdidas, exibida no ano de fundação. Naquela época, as produções eram fortemente influenciadas por roteiros mexicanos e cubanos, com histórias de princesas e sheiks. A chegada de autores como Janete Clair e Dias Gomes, no final dos anos 1960, mudou esse cenário, trazendo narrativas mais conectadas à realidade brasileira. Novelas como Irmãos Coragem (1970) e Selva de Pedra (1972) marcaram essa transição, e Reginaldo foi parte desse processo de transformação.

O Globo Repórter especial de 25 de abril revisitou esses primórdios, recriando o estúdio do Tele Globo, primeiro telejornal da emissora. Reginaldo, ao lado de Natalia Timberg e Herbert Fiuza, compartilhou memórias do dia da inauguração, destacando a emoção de fazer parte de um projeto pioneiro. “Era tudo novo, tudo um desafio. Mas a gente sentia que estava construindo algo grande”, afirmou Reginaldo. A edição também abordou a expansão da Globo para regiões como a Amazônia, onde a transmissão de novelas e programas enfrentou barreiras logísticas, mas acabou conquistando o público.

A força da dramaturgia brasileira

A teledramaturgia da Globo é reconhecida mundialmente por sua capacidade de refletir a sociedade e emocionar o público. Reginaldo Faria, com sua extensa carreira, participou de momentos-chave dessa história. Em Vale Tudo, sua interpretação do vilão Ivan Meirelles marcou época, especialmente na cena em que o personagem lava roupas com um sabão em pó, promovendo uma marca de forma inovadora para a época. Recentemente, Alexandre Nero, que interpretará Ivan no remake da novela, previsto para 2025, telefonou para Reginaldo em busca de conselhos. “Fiquei honrado. Disse a ele que vivi aquele personagem dentro do contexto da época, mas ele vai trazer algo novo”, revelou Reginaldo.

Marcelo Faria, por sua vez, brilhou em novelas que abordaram temas contemporâneos. Em Avenida Brasil, sua interpretação de Betão, um personagem secundário, conquistou o público pela autenticidade. A novela, exibida em 2012, tornou-se um fenômeno cultural, com índices de audiência históricos. Marcelo também participou de produções como Alma Gêmea, que misturava romantismo e espiritualidade, e Paraíso Tropical, que explorava intrigas familiares. Sua versatilidade o coloca como um dos atores mais respeitados de sua geração.

A dramaturgia da Globo evoluiu ao longo das décadas, acompanhando mudanças sociais e tecnológicas. Nos anos 1970, novelas como Irmãos Coragem abordavam questões de justiça e desigualdade. Nos anos 1980, Vale Tudo criticava a corrupção e a ambição desmedida. Já no século XXI, produções como O Clone e Avenida Brasil trouxeram temáticas globais, como clonagem e vingança, conectando o Brasil ao mundo. Reginaldo e Marcelo, cada um em sua época, contribuíram para essa evolução, deixando um legado que continua inspirando novos talentos.

Cronologia da trajetória de Reginaldo e Marcelo na Globo

A participação de Reginaldo e Marcelo Faria na Globo abrange décadas de transformações na televisão brasileira. Abaixo, uma linha do tempo com os principais marcos de suas carreiras:

• 1965: Reginaldo estreia na Globo com a novela Ilusões Perdidas, no ano de fundação da emissora.
• 1981: Reginaldo interpreta Beto em Baila Comigo, uma novela que abordava paternidade e família.
• 1988: Reginaldo brilha como Ivan em Vale Tudo, um marco da teledramaturgia.
• 1989: Reginaldo interpreta Ascânio em Tieta, consolidando seu status de galã.
• 1994: Marcelo estreia em Quatro por Quatro, marcando o início de sua carreira na Globo.
• 2001: Reginaldo interpreta Leônidas Ferraz em O Clone, uma novela de grande repercussão.
• 2008: Reginaldo e Marcelo contracenam em Beleza Pura, interpretando primos.
• 2012: Marcelo participa de Avenida Brasil, um fenômeno cultural.
• 2023: Reginaldo faz participações em Elas por Elas e Fuzuê, mostrando vitalidade aos 86 anos.
• 2025: Reginaldo e Marcelo celebram os 60 anos da Globo no Encontro com Patrícia Poeta.

O impacto emocional do Encontro

A edição do Encontro com Patrícia Poeta não foi apenas uma celebração dos 60 anos da Globo, mas também um momento de conexão emocional com o público. Reginaldo Faria, ao rever cenas de sua carreira, trouxe à tona memórias de uma era em que a televisão era um evento familiar. “A gente sentava junto para assistir, era um ritual”, lembrou o ator, destacando como a Globo se tornou parte do cotidiano dos brasileiros. A emoção de Reginaldo foi amplificada pela presença de Marcelo, que representou a continuidade desse legado.

Patrícia Poeta também teve seu momento de emoção no programa. A apresentadora, que assumiu o Encontro em 2022 após a saída de Fátima Bernardes, foi surpreendida com um vídeo criado por inteligência artificial, mostrando-a como criança. “Nossa, a gente volta no tempo. Muito obrigada, equipe”, disse Patrícia, com lágrimas nos olhos. A homenagem reforçou o vínculo da apresentadora com a Globo, onde começou sua carreira como jornalista antes de migrar para o entretenimento.

O programa também contou com a participação de Jorge Vercilo, que apresentou sucessos musicais, e mostrou os bastidores do grande show de comemoração dos 60 anos da Globo, realizado na noite de 28 de abril. A combinação de música, nostalgia e histórias pessoais criou uma atmosfera única, que resonou com o público nas redes sociais. Postagens no X destacaram a emoção de Reginaldo e a química entre pai e filho, com comentários como “Reginaldo Faria chorando ao lado do Marcelo é a definição de legado” e “A Globo é isso: emoção, família, história”.

A família Globo: uma rede de talentos

A TV Globo sempre foi descrita como uma grande família, e o Encontro reforçou essa imagem. Reginaldo Faria, em sua fala, destacou a amizade entre artistas, técnicos e diretores nos primeiros anos da emissora. “Era todo mundo junto, todo mundo se ajudando. A Globo era nossa casa”, afirmou. Essa sensação de pertencimento foi compartilhada por Marcelo, que cresceu nos estúdios e viu de perto o trabalho de nomes como Osmar Prado, com quem Reginaldo contracenou em diversas novelas.

As homenagens de colegas como Zezé Polessa e Osmar Prado foram um dos pontos altos do programa. Osmar, que trabalhou com Reginaldo em produções como Irmãos Coragem e Pedra sobre Pedra, elogiou a dedicação do amigo. “Reginaldo é um ator completo, que sempre trouxe verdade às cenas”, disse. Zezé, por sua vez, destacou a generosidade de Marcelo no set. “Ele é aquele colega que todo mundo quer ter por perto”, afirmou. Esses depoimentos reforçaram a ideia de que a Globo não é apenas uma emissora, mas um espaço de colaboração e afeto.

A família Globo também inclui o público, que há 60 anos acompanha as histórias contadas pela emissora. Novelas como Vale Tudo, Tieta e Avenida Brasil não são apenas entretenimento, mas parte da memória coletiva do Brasil. Reginaldo e Marcelo, com suas atuações marcantes, ajudaram a construir essa ponte entre a ficção e a realidade, emocionando gerações de telespectadores.

O futuro da teledramaturgia

A celebração dos 60 anos da Globo também trouxe reflexões sobre o futuro da teledramaturgia. Com a ascensão das plataformas de streaming e a mudança nos hábitos de consumo de mídia, a emissora enfrenta novos desafios. No entanto, a força de sua dramaturgia permanece inabalável. Produções recentes, como Elas por Elas e Fuzuê, mostram que a Globo continua apostando em histórias que misturam tradição e inovação. Reginaldo, mesmo aos 87 anos, segue ativo, participando de novelas e inspirando novas gerações.

Marcelo Faria, por sua vez, representa a ponte entre o passado e o futuro. Sua experiência em novelas modernas, como Avenida Brasil, e sua presença em produções mais recentes mostram que a Globo sabe se reinventar. “A televisão mudou, mas a essência de contar histórias continua a mesma”, afirmou Marcelo no Encontro. Essa capacidade de adaptação é um dos segredos da longevidade da emissora, que investe em novos formatos, como séries e minisséries, sem abandonar sua vocação para a novela.

O Encontro também destacou o papel da tecnologia na evolução da Globo. A recriação do estúdio do Tele Globo no Globo Repórter, usando produção virtual, e o uso de inteligência artificial para emocionar Patrícia Poeta são exemplos de como a emissora abraça a inovação. Para o futuro, a Globo planeja expandir sua presença digital, com conteúdos exclusivos no Globoplay e parcerias internacionais, mantendo sua relevância em um cenário globalizado.

• Curiosidades sobre os 60 anos da Globo:
  • A primeira novela da emissora, Ilusões Perdidas, foi exibida em 1965.
  • Irmãos Coragem, de 1970, foi a primeira novela a abordar temas brasileiros.
  • O Jornal Nacional, criado em 1969, foi o primeiro telejornal em rede nacional.
  • A Globo foi pioneira em transmissões via satélite, começando em 1969.

A emoção que conecta gerações

A participação de Reginaldo e Marcelo Faria no Encontro com Patrícia Poeta foi mais do que uma homenagem aos 60 anos da Globo; foi um lembrete do poder da televisão em unir pessoas. Reginaldo, com sua trajetória de seis décadas, representa a fundação de um legado que começou em 1965, quando a emissora dava seus primeiros passos. Marcelo, com sua carreira consolidada, simboliza a continuidade desse legado, levando a dramaturgia brasileira a novas gerações. Juntos, eles mostraram que a Globo é mais do que uma empresa; é um espaço de memórias, emoções e histórias.

A edição especial do Encontro também reforçou o papel da Globo como um espelho da sociedade brasileira. Desde os anos 1960, a emissora acompanha as transformações do país, abordando temas como desigualdade, corrupção, família e amor. Novelas como Vale Tudo e Avenida Brasil, que contaram com as atuações de Reginaldo e Marcelo, são exemplos de como a ficção pode refletir a realidade, gerando debates e emoções. A presença de pai e filho no palco, compartilhando risadas e lágrimas, foi um reflexo dessa conexão profunda entre a Globo e seu público.

As comemorações dos 60 anos da Globo, que incluíram o Encontro, o Globo Repórter e o show especial de 28 de abril, mostraram que a emissora segue firme em sua missão de entreter, informar e emocionar. Reginaldo Faria, com sua história de superação e talento, e Marcelo Faria, com sua energia e versatilidade, são peças fundamentais desse quebra-cabeça. Suas carreiras, entrelaçadas com a história da Globo, são um testemunho do impacto duradouro da televisão brasileira.