A gigante chinesa Xiaomi confirmou que sete de seus smartphones, incluindo modelos das linhas Redmi, POCO e Xiaomi, alcançarão o estágio de fim de vida (EOL, na sigla em inglês) em abril de 2025. Essa decisão, que impacta diretamente os usuários desses dispositivos, faz parte da política de atualização da empresa, que define um ciclo de suporte para cada aparelho lançado. Com o encerramento do suporte, os celulares deixarão de receber atualizações de segurança e de sistema operacional, o que pode trazer desafios para a usabilidade e segurança a longo prazo. A notícia, embora esperada com base nos cronogramas divulgados pela fabricante, reacende o debate sobre a longevidade de dispositivos móveis e as estratégias das marcas para incentivar a troca por modelos mais recentes.
A política de atualizações da Xiaomi geralmente oferece de dois a três anos de atualizações do sistema operacional Android para modelos de entrada e intermediários, enquanto dispositivos premium podem receber até quatro anos. Além disso, a empresa costuma fornecer de três a quatro anos de atualizações de segurança, dependendo da linha. Os sete modelos afetados, lançados entre 2021 e 2022, já atingiram ou estão próximos de atingir o limite desse ciclo. Essa prática é comum na indústria de smartphones, mas levanta questões sobre o impacto para consumidores que desejam manter seus aparelhos por mais tempo.
Para os usuários, o fim do suporte não significa que os celulares deixarão de funcionar imediatamente, mas implica riscos crescentes. Sem atualizações de segurança, os dispositivos ficam mais vulneráveis a exploits e malwares, especialmente em um cenário onde ameaças cibernéticas evoluem rapidamente. Além disso, a ausência de novas versões do sistema operacional pode limitar o acesso a recursos modernos e causar incompatibilidades com aplicativos atualizados. A recomendação da Xiaomi é que os consumidores considerem a substituição por modelos mais recentes, mas alternativas como o uso de ROMs personalizadas também surgem como opção para entusiastas.
Lista dos modelos afetados
Os sete smartphones que perderão suporte em abril de 2025 pertencem a diferentes linhas da Xiaomi, abrangendo desde modelos acessíveis até dispositivos voltados para o público gamer. Cada aparelho será congelado em uma versão específica do sistema operacional, sem acesso a melhorias futuras. Abaixo, os modelos impactados:
POCO F4 GT: Última versão será HyperOS 2, baseada no Android 14.
Redmi K50 Gaming: Também para na HyperOS 2, com Android 14.
Redmi 10A: Permanece no MIUI 12.5, sem migração para HyperOS.
Redmi Note 11S 5G: Fica na HyperOS 1, baseada no Android 13.
Redmi Note 11 Pro Plus 5G: Congelado na HyperOS 1, com Android 13.
Xiaomi 11i: Última versão é HyperOS 1, baseada no Android 13.
Xiaomi 11i HyperCharge: Também para na HyperOS 1, com Android 13.
Impactos do fim do suporte
O encerramento do suporte técnico para esses sete modelos da Xiaomi tem implicações significativas para os usuários, especialmente em termos de segurança e funcionalidade. Dispositivos que não recebem mais atualizações de segurança podem se tornar alvos fáceis para hackers, já que vulnerabilidades descobertas após abril de 2025 não serão corrigidas. Isso é particularmente preocupante para quem utiliza os smartphones para atividades sensíveis, como transações bancárias ou armazenamento de dados pessoais.
Além disso, a falta de atualizações do sistema operacional limita a capacidade dos aparelhos de acompanhar as demandas de aplicativos modernos. Muitos desenvolvedores ajustam seus softwares para rodar em versões mais recentes do Android, o que pode levar a problemas de compatibilidade ou desempenho em dispositivos desatualizados. Por exemplo, o Redmi 10A, que permanecerá no MIUI 12.5, já enfrenta dificuldades com aplicativos que exigem recursos introduzidos em versões posteriores do Android.
Outro ponto a considerar é o envelhecimento do hardware. Embora os componentes internos desses smartphones ainda sejam funcionais, o desgaste natural, combinado com a ausência de otimizações de software, pode resultar em lentidão, travamentos e menor eficiência energética. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, projetados para alto desempenho, podem sofrer mais com essas limitações, já que jogos e aplicativos pesados demandam atualizações constantes para manter a fluidez.
Apesar desses desafios, os aparelhos continuarão operando normalmente para tarefas básicas, como chamadas, mensagens e navegação na web. Para usuários menos exigentes, que não dependem de aplicativos de ponta ou preocupam-se menos com segurança, os dispositivos ainda podem ser úteis por algum tempo. No entanto, a longo prazo, a substituição por um modelo mais recente torna-se quase inevitável.
O que significa o fim de vida (EOL) na prática
O conceito de fim de vida (EOL) é amplamente utilizado na indústria de tecnologia para marcar o momento em que um produto deixa de receber suporte oficial do fabricante. No caso dos smartphones, isso inclui a interrupção de atualizações de software, sejam elas relacionadas ao sistema operacional ou a patches de segurança. Para os sete modelos da Xiaomi, o EOL em abril de 2025 significa que os usuários não terão mais acesso a melhorias que poderiam prolongar a vida útil de seus dispositivos.
A decisão de encerrar o suporte é baseada em fatores como o ciclo de vida planejado do produto, o custo de manter atualizações para hardware mais antigo e a estratégia comercial da empresa. A Xiaomi, como outras fabricantes, prioriza o suporte a modelos mais recentes para incentivar a renovação do parque de dispositivos. Essa abordagem, embora compreensível do ponto de vista econômico, gera críticas entre consumidores que esperam maior longevidade de seus aparelhos.
Para mitigar os impactos do EOL, algumas alternativas estão disponíveis. Uma delas é o uso de ROMs personalizadas, como LineageOS ou Pixel Experience, que permitem instalar versões mais recentes do Android em dispositivos descontinuados. No entanto, essa solução exige conhecimento técnico e pode anular garantias ou causar instabilidades. Outra opção é a troca por um modelo com suporte garantido por mais tempo, como os lançamentos recentes da Xiaomi, que oferecem até seis anos de atualizações de segurança em alguns casos.
Política de atualizações da Xiaomi
A Xiaomi adota uma política de atualizações que varia conforme a linha do dispositivo. Modelos de entrada, como o Redmi 10A, geralmente recebem duas atualizações principais do Android e cerca de três anos de patches de segurança. Já os intermediários, como o Redmi Note 11S 5G, podem contar com até três atualizações do sistema operacional, enquanto os premium, como o Xiaomi 11i, têm suporte mais prolongado. Recentemente, a empresa anunciou uma mudança em sua estratégia, com modelos como o Redmi Note 14 4G recebendo até seis anos de atualizações de segurança, aproximando-se de concorrentes como Samsung e Google.
Essa evolução reflete a pressão do mercado por maior longevidade de dispositivos, especialmente em um cenário onde os consumidores estão mais conscientes da importância de atualizações para segurança e desempenho. No entanto, os sete modelos afetados pelo EOL em 2025 pertencem a uma geração anterior, lançada antes dessa nova política. Como resultado, eles seguem o cronograma original, que previa suporte até 2025.
A transição do MIUI para o HyperOS, iniciada em 2023, também influencia o cenário de atualizações. O HyperOS, baseado no Android, foi projetado para unificar a experiência em smartphones, tablets, dispositivos IoT e até carros elétricos da Xiaomi. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming receberam a HyperOS 2, enquanto outros, como o Redmi 10A, não fizeram a transição para o novo sistema. Essa disparidade reflete as limitações de hardware de dispositivos mais antigos, que nem sempre conseguem suportar as exigências de sistemas mais recentes.
Alternativas para os usuários afetados
Os proprietários dos sete modelos da Xiaomi que perderão suporte em abril de 2025 têm algumas opções para lidar com a situação. A escolha depende do perfil de uso, do orçamento e do nível de conforto com tecnologia. Abaixo, algumas alternativas práticas:
Troca por um modelo novo: Adquirir um smartphone com suporte garantido por mais tempo, como o Xiaomi 14 ou o Redmi Note 14, é a solução mais segura e prática.
Uso de ROMs personalizadas: Para usuários avançados, instalar sistemas como LineageOS pode prolongar a vida útil do aparelho, mas exige cuidados para evitar problemas.
Manutenção do dispositivo: Continuar usando o celular para tarefas básicas, como chamadas e mensagens, é viável, desde que o usuário evite atividades sensíveis, como transações bancárias.
Reciclagem ou reaproveitamento: Transformar o aparelho em um dispositivo secundário, como controle remoto, câmera de segurança ou media player, é uma forma de dar nova utilidade ao smartphone.
Cenário da indústria de smartphones
O fim do suporte para os sete modelos da Xiaomi não é um caso isolado, mas parte de uma prática comum na indústria de smartphones. Marcas como Samsung, Apple, Google e outras também definem ciclos de suporte para seus dispositivos, geralmente alinhados ao desempenho do hardware e às expectativas do mercado. A Samsung, por exemplo, oferece até sete anos de atualizações para seus modelos premium, enquanto a Apple mantém suporte por cerca de cinco a seis anos para iPhones. A Xiaomi, embora tenha melhorado sua política recentemente, ainda enfrenta críticas por ciclos mais curtos em modelos de entrada e intermediários.
Essa dinâmica reflete o equilíbrio entre inovação tecnológica e sustentabilidade. Por um lado, as fabricantes precisam lançar novos modelos para acompanhar avanços em hardware e software, o que exige descontinuar o suporte a dispositivos mais antigos. Por outro, os consumidores demandam maior longevidade, tanto por questões financeiras quanto ambientais. A produção de novos smartphones consome recursos naturais e gera resíduos eletrônicos, o que torna o suporte prolongado uma questão de responsabilidade social.
No caso da Xiaomi, a empresa tem investido em iniciativas para melhorar sua imagem nesse aspecto. Além de ampliar o suporte para novos modelos, a companhia lançou programas de reciclagem em diversos países, incentivando os usuários a descartarem seus dispositivos de forma responsável. No Brasil, por exemplo, pontos de coleta em lojas parceiras permitem o descarte adequado de smartphones antigos, reduzindo o impacto ambiental.
Modelos afetados em detalhes
Cada um dos sete modelos da Xiaomi que perderão suporte em 2025 tem características distintas, atendendo a diferentes públicos. Entender suas especificações e limitações ajuda a contextualizar o impacto do fim do suporte.
O POCO F4 GT, lançado em 2022, é um smartphone voltado para gamers, equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 1 e gatilhos retráteis para jogos. Sua última atualização, a HyperOS 2 com Android 14, garante desempenho sólido, mas a ausência de suporte futuro pode limitar sua competitividade em jogos mais exigentes. O Redmi K50 Gaming, com especificações semelhantes, segue o mesmo caminho, sendo uma opção popular em mercados asiáticos.
O Redmi 10A, por outro lado, é um modelo de entrada lançado em 2022, com processador MediaTek Helio G25 e foco em custo-benefício. Sua permanência no MIUI 12.5, sem acesso ao HyperOS, reflete as limitações de hardware, que não suportam sistemas mais pesados. O Redmi Note 11S 5G e o Redmi Note 11 Pro Plus 5G, ambos da linha intermediária, oferecem câmeras de qualidade e desempenho equilibrado, mas param na HyperOS 1 com Android 13, ficando um passo atrás de modelos mais recentes.
Os Xiaomi 11i e 11i HyperCharge, lançados em 2022, são modelos premium com processador Dimensity 920 e carregamento rápido de até 120W. Apesar de seu hardware robusto, também ficam limitados à HyperOS 1 com Android 13, o que pode frustrar usuários que esperavam maior longevidade.
Impactos no mercado brasileiro
No Brasil, onde a Xiaomi é uma das marcas mais populares no segmento de smartphones, o fim do suporte para esses sete modelos pode afetar uma base significativa de usuários. O Redmi Note 11S 5G, por exemplo, foi um dos aparelhos mais vendidos no país em 2022, graças à sua combinação de preço acessível e suporte ao 5G. O Redmi 10A também conquistou consumidores no segmento de entrada, enquanto o POCO F4 GT atraiu jogadores interessados em desempenho.
A decisão de encerrar o suporte pode influenciar a percepção da marca no mercado brasileiro, especialmente entre consumidores que priorizam longevidade. A concorrência acirrada com marcas como Samsung, Motorola e Realme, que oferecem ciclos de suporte mais longos em alguns casos, coloca pressão sobre a Xiaomi para melhorar suas políticas. A recente promessa de seis anos de atualizações de segurança para o Redmi Note 14 4G é um sinal de que a empresa está atenta a essas demandas, mas não beneficia os usuários dos modelos afetados em 2025.
Outro fator relevante no Brasil é o custo de substituição. Smartphones mais recentes, mesmo no segmento de entrada, podem representar um investimento significativo para muitos consumidores. Isso reforça a importância de alternativas como ROMs personalizadas ou reaproveitamento dos dispositivos para evitar o descarte precoce.
O papel do HyperOS na estratégia da Xiaomi
O HyperOS, lançado em 2023, marcou uma nova fase na estratégia de software da Xiaomi. Diferente do MIUI, que era essencialmente uma interface personalizada sobre o Android, o HyperOS foi projetado para integrar dispositivos do ecossistema da empresa, incluindo smartphones, tablets, wearables e carros elétricos. A transição para o HyperOS trouxe melhorias em desempenho, eficiência energética e personalização, mas também destacou as limitações de hardware de modelos mais antigos.
Para os sete modelos que perderão suporte em 2025, o impacto do HyperOS varia. O POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming receberam a HyperOS 2, baseada no Android 14, o que os coloca em uma posição mais vantajosa em comparação com o Redmi 10A, que permaneceu no MIUI 12.5. Já o Redmi Note 11S 5G, o Redmi Note 11 Pro Plus 5G, o Xiaomi 11i e o Xiaomi 11i HyperCharge estão na HyperOS 1 com Android 13, um sistema relativamente moderno, mas que não acompanhará os avanços futuros.
A introdução do HyperOS também reflete a ambição da Xiaomi de competir com sistemas operacionais mais integrados, como o HarmonyOS da Huawei. No entanto, a dependência do Android como base limita a capacidade da empresa de oferecer suporte prolongado a dispositivos com hardware menos potente. Essa realidade fica evidente no caso do Redmi 10A, cujo processador e memória não conseguem rodar o HyperOS sem comprometer a experiência do usuário.
Cronograma de atualizações da Xiaomi
A Xiaomi segue um cronograma estruturado para suas atualizações, com datas específicas para o início e o fim do suporte de cada modelo. Para os sete aparelhos afetados, o ciclo de suporte foi definido no lançamento, com base nas especificações de hardware e no posicionamento de mercado. Abaixo, um resumo do cronograma para os modelos em questão:
Lançamento: Entre 2021 e 2022, dependendo do modelo.
Suporte de atualizações do Android: De duas a três atualizações, conforme a linha.
Suporte de segurança: Até quatro anos, encerrando em abril de 2025.
Última versão do sistema: Varia entre MIUI 12.5, HyperOS 1 e HyperOS 2.
Esse cronograma é comunicado pela Xiaomi desde o lançamento dos aparelhos, o que dá transparência aos consumidores. No entanto, a complexidade do portfólio da empresa, que inclui dezenas de modelos lançados anualmente, pode dificultar o acompanhamento por parte dos usuários. Ferramentas como o aplicativo HyperOS Downloader, disponível para dispositivos Xiaomi, ajudam a verificar a elegibilidade para atualizações, mas não alteram o cronograma oficial.
Como prolongar a vida útil do seu smartphone
Para os usuários que desejam continuar usando seus smartphones após o fim do suporte, algumas práticas podem ajudar a maximizar a vida útil dos dispositivos. Essas estratégias focam em segurança, desempenho e reaproveitamento, garantindo que o aparelho permaneça funcional por mais tempo.
Primeiro, é essencial adotar medidas de segurança, como evitar o download de aplicativos de fontes não confiáveis e manter um antivírus atualizado. Além disso, reduzir a carga no sistema, desinstalando aplicativos desnecessários e limpando arquivos temporários, pode melhorar o desempenho. Para entusiastas, a instalação de ROMs personalizadas é uma opção viável, mas requer cuidados para evitar erros que possam inutilizar o dispositivo.
Outra abordagem é dar uma nova função ao smartphone. Modelos como o Redmi Note 11S 5G podem ser transformados em câmeras de segurança, media players ou controles remotos, aproveitando o hardware ainda funcional. Essa prática também contribui para a redução de resíduos eletrônicos, um problema crescente em todo o mundo.
Por fim, a troca por um modelo mais recente deve ser considerada com base nas necessidades do usuário. A Xiaomi oferece opções acessíveis, como o Redmi 13 e o POCO M6, que combinam bom desempenho com suporte garantido por mais tempo. Para quem busca maior longevidade, os modelos premium da linha Xiaomi 14 são uma escolha sólida.
Sustentabilidade e responsabilidade ambiental
O fim do suporte para smartphones levanta questões sobre sustentabilidade na indústria de tecnologia. A produção e o descarte de dispositivos eletrônicos têm um impacto significativo no meio ambiente, com a extração de minerais raros e a geração de resíduos sendo desafios constantes. A Xiaomi, ciente dessa responsabilidade, tem implementado iniciativas para mitigar esses impactos, como programas de reciclagem e parcerias com empresas especializadas em descarte eletrônico.
No Brasil, os consumidores podem entregar seus smartphones antigos em pontos de coleta autorizados, geralmente localizados em lojas de varejo ou assistências técnicas. Esses programas garantem que os dispositivos sejam desmontados e reciclados de forma adequada, reduzindo o risco de contaminação ambiental. Além disso, a empresa incentiva o reaproveitamento de aparelhos, sugerindo usos alternativos para dispositivos que ainda funcionam.
A pressão por maior sustentabilidade também vem dos consumidores, que exigem ciclos de suporte mais longos e políticas mais transparentes. A recente decisão da Xiaomi de oferecer seis anos de atualizações de segurança para o Redmi Note 14 4G é um passo nessa direção, mas ainda não beneficia os modelos mais antigos, como os sete que perderão suporte em 2025.
O futuro das atualizações na Xiaomi
Olhando para o futuro, a Xiaomi está claramente ajustando sua estratégia para atender às expectativas do mercado. A promessa de suporte prolongado para novos modelos, como o Redmi Note 14 e o Xiaomi 14, sugere que a empresa está alinhada com as tendências da indústria, onde marcas como Samsung e Google lideram com ciclos de até sete anos. Essa mudança é impulsionada tanto pela concorrência quanto pela demanda dos consumidores por dispositivos mais duradouros.
Além disso, o desenvolvimento do HyperOS indica que a Xiaomi está investindo em um ecossistema mais integrado, capaz de competir com gigantes como Apple e Huawei. A introdução do HyperOS 3, prevista para julho de 2025 e baseada no Android 16, trará melhorias em personalização, desempenho e inteligência artificial, mas estará limitada a modelos mais recentes. Essa evolução reforça a importância de escolher dispositivos com suporte garantido por mais tempo ao comprar um novo smartphone.
Para os usuários dos sete modelos afetados, a transição para um aparelho mais moderno pode ser a melhor solução a longo prazo. A Xiaomi oferece uma ampla gama de opções, desde modelos de entrada até flagships, permitindo que os consumidores encontrem um dispositivo que atenda às suas necessidades e orçamento.
Dicas para escolher um novo smartphone
Ao considerar a substituição de um dos modelos que perderão suporte, os consumidores podem seguir algumas dicas para fazer uma escolha informada. Abaixo, sugestões práticas para garantir um investimento duradouro:
Verifique a política de atualizações: Opte por modelos com pelo menos quatro anos de suporte de software, como o Redmi Note 14 ou o Xiaomi 14.
Avalie o desempenho: Escolha um processador compatível com suas necessidades, como o Snapdragon 7 Gen 1 para intermediários ou o Snapdragon 8 Gen 3 para flagships.
Considere a conectividade: Modelos com 5G são ideais para quem deseja estar preparado para redes futuras.
Priorize a bateria: Smartphones com baterias de 4.500 mAh ou mais oferecem maior autonomia.
Pesquise programas de troca: Algumas varejistas oferecem descontos na compra de um novo aparelho ao entregar o antigo.
A gigante chinesa Xiaomi confirmou que sete de seus smartphones, incluindo modelos das linhas Redmi, POCO e Xiaomi, alcançarão o estágio de fim de vida (EOL, na sigla em inglês) em abril de 2025. Essa decisão, que impacta diretamente os usuários desses dispositivos, faz parte da política de atualização da empresa, que define um ciclo de suporte para cada aparelho lançado. Com o encerramento do suporte, os celulares deixarão de receber atualizações de segurança e de sistema operacional, o que pode trazer desafios para a usabilidade e segurança a longo prazo. A notícia, embora esperada com base nos cronogramas divulgados pela fabricante, reacende o debate sobre a longevidade de dispositivos móveis e as estratégias das marcas para incentivar a troca por modelos mais recentes.
A política de atualizações da Xiaomi geralmente oferece de dois a três anos de atualizações do sistema operacional Android para modelos de entrada e intermediários, enquanto dispositivos premium podem receber até quatro anos. Além disso, a empresa costuma fornecer de três a quatro anos de atualizações de segurança, dependendo da linha. Os sete modelos afetados, lançados entre 2021 e 2022, já atingiram ou estão próximos de atingir o limite desse ciclo. Essa prática é comum na indústria de smartphones, mas levanta questões sobre o impacto para consumidores que desejam manter seus aparelhos por mais tempo.
Para os usuários, o fim do suporte não significa que os celulares deixarão de funcionar imediatamente, mas implica riscos crescentes. Sem atualizações de segurança, os dispositivos ficam mais vulneráveis a exploits e malwares, especialmente em um cenário onde ameaças cibernéticas evoluem rapidamente. Além disso, a ausência de novas versões do sistema operacional pode limitar o acesso a recursos modernos e causar incompatibilidades com aplicativos atualizados. A recomendação da Xiaomi é que os consumidores considerem a substituição por modelos mais recentes, mas alternativas como o uso de ROMs personalizadas também surgem como opção para entusiastas.
Lista dos modelos afetados
Os sete smartphones que perderão suporte em abril de 2025 pertencem a diferentes linhas da Xiaomi, abrangendo desde modelos acessíveis até dispositivos voltados para o público gamer. Cada aparelho será congelado em uma versão específica do sistema operacional, sem acesso a melhorias futuras. Abaixo, os modelos impactados:
POCO F4 GT: Última versão será HyperOS 2, baseada no Android 14.
Redmi K50 Gaming: Também para na HyperOS 2, com Android 14.
Redmi 10A: Permanece no MIUI 12.5, sem migração para HyperOS.
Redmi Note 11S 5G: Fica na HyperOS 1, baseada no Android 13.
Redmi Note 11 Pro Plus 5G: Congelado na HyperOS 1, com Android 13.
Xiaomi 11i: Última versão é HyperOS 1, baseada no Android 13.
Xiaomi 11i HyperCharge: Também para na HyperOS 1, com Android 13.
Impactos do fim do suporte
O encerramento do suporte técnico para esses sete modelos da Xiaomi tem implicações significativas para os usuários, especialmente em termos de segurança e funcionalidade. Dispositivos que não recebem mais atualizações de segurança podem se tornar alvos fáceis para hackers, já que vulnerabilidades descobertas após abril de 2025 não serão corrigidas. Isso é particularmente preocupante para quem utiliza os smartphones para atividades sensíveis, como transações bancárias ou armazenamento de dados pessoais.
Além disso, a falta de atualizações do sistema operacional limita a capacidade dos aparelhos de acompanhar as demandas de aplicativos modernos. Muitos desenvolvedores ajustam seus softwares para rodar em versões mais recentes do Android, o que pode levar a problemas de compatibilidade ou desempenho em dispositivos desatualizados. Por exemplo, o Redmi 10A, que permanecerá no MIUI 12.5, já enfrenta dificuldades com aplicativos que exigem recursos introduzidos em versões posteriores do Android.
Outro ponto a considerar é o envelhecimento do hardware. Embora os componentes internos desses smartphones ainda sejam funcionais, o desgaste natural, combinado com a ausência de otimizações de software, pode resultar em lentidão, travamentos e menor eficiência energética. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, projetados para alto desempenho, podem sofrer mais com essas limitações, já que jogos e aplicativos pesados demandam atualizações constantes para manter a fluidez.
Apesar desses desafios, os aparelhos continuarão operando normalmente para tarefas básicas, como chamadas, mensagens e navegação na web. Para usuários menos exigentes, que não dependem de aplicativos de ponta ou preocupam-se menos com segurança, os dispositivos ainda podem ser úteis por algum tempo. No entanto, a longo prazo, a substituição por um modelo mais recente torna-se quase inevitável.
O que significa o fim de vida (EOL) na prática
O conceito de fim de vida (EOL) é amplamente utilizado na indústria de tecnologia para marcar o momento em que um produto deixa de receber suporte oficial do fabricante. No caso dos smartphones, isso inclui a interrupção de atualizações de software, sejam elas relacionadas ao sistema operacional ou a patches de segurança. Para os sete modelos da Xiaomi, o EOL em abril de 2025 significa que os usuários não terão mais acesso a melhorias que poderiam prolongar a vida útil de seus dispositivos.
A decisão de encerrar o suporte é baseada em fatores como o ciclo de vida planejado do produto, o custo de manter atualizações para hardware mais antigo e a estratégia comercial da empresa. A Xiaomi, como outras fabricantes, prioriza o suporte a modelos mais recentes para incentivar a renovação do parque de dispositivos. Essa abordagem, embora compreensível do ponto de vista econômico, gera críticas entre consumidores que esperam maior longevidade de seus aparelhos.
Para mitigar os impactos do EOL, algumas alternativas estão disponíveis. Uma delas é o uso de ROMs personalizadas, como LineageOS ou Pixel Experience, que permitem instalar versões mais recentes do Android em dispositivos descontinuados. No entanto, essa solução exige conhecimento técnico e pode anular garantias ou causar instabilidades. Outra opção é a troca por um modelo com suporte garantido por mais tempo, como os lançamentos recentes da Xiaomi, que oferecem até seis anos de atualizações de segurança em alguns casos.
Política de atualizações da Xiaomi
A Xiaomi adota uma política de atualizações que varia conforme a linha do dispositivo. Modelos de entrada, como o Redmi 10A, geralmente recebem duas atualizações principais do Android e cerca de três anos de patches de segurança. Já os intermediários, como o Redmi Note 11S 5G, podem contar com até três atualizações do sistema operacional, enquanto os premium, como o Xiaomi 11i, têm suporte mais prolongado. Recentemente, a empresa anunciou uma mudança em sua estratégia, com modelos como o Redmi Note 14 4G recebendo até seis anos de atualizações de segurança, aproximando-se de concorrentes como Samsung e Google.
Essa evolução reflete a pressão do mercado por maior longevidade de dispositivos, especialmente em um cenário onde os consumidores estão mais conscientes da importância de atualizações para segurança e desempenho. No entanto, os sete modelos afetados pelo EOL em 2025 pertencem a uma geração anterior, lançada antes dessa nova política. Como resultado, eles seguem o cronograma original, que previa suporte até 2025.
A transição do MIUI para o HyperOS, iniciada em 2023, também influencia o cenário de atualizações. O HyperOS, baseado no Android, foi projetado para unificar a experiência em smartphones, tablets, dispositivos IoT e até carros elétricos da Xiaomi. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming receberam a HyperOS 2, enquanto outros, como o Redmi 10A, não fizeram a transição para o novo sistema. Essa disparidade reflete as limitações de hardware de dispositivos mais antigos, que nem sempre conseguem suportar as exigências de sistemas mais recentes.
Alternativas para os usuários afetados
Os proprietários dos sete modelos da Xiaomi que perderão suporte em abril de 2025 têm algumas opções para lidar com a situação. A escolha depende do perfil de uso, do orçamento e do nível de conforto com tecnologia. Abaixo, algumas alternativas práticas:
Troca por um modelo novo: Adquirir um smartphone com suporte garantido por mais tempo, como o Xiaomi 14 ou o Redmi Note 14, é a solução mais segura e prática.
Uso de ROMs personalizadas: Para usuários avançados, instalar sistemas como LineageOS pode prolongar a vida útil do aparelho, mas exige cuidados para evitar problemas.
Manutenção do dispositivo: Continuar usando o celular para tarefas básicas, como chamadas e mensagens, é viável, desde que o usuário evite atividades sensíveis, como transações bancárias.
Reciclagem ou reaproveitamento: Transformar o aparelho em um dispositivo secundário, como controle remoto, câmera de segurança ou media player, é uma forma de dar nova utilidade ao smartphone.
Cenário da indústria de smartphones
O fim do suporte para os sete modelos da Xiaomi não é um caso isolado, mas parte de uma prática comum na indústria de smartphones. Marcas como Samsung, Apple, Google e outras também definem ciclos de suporte para seus dispositivos, geralmente alinhados ao desempenho do hardware e às expectativas do mercado. A Samsung, por exemplo, oferece até sete anos de atualizações para seus modelos premium, enquanto a Apple mantém suporte por cerca de cinco a seis anos para iPhones. A Xiaomi, embora tenha melhorado sua política recentemente, ainda enfrenta críticas por ciclos mais curtos em modelos de entrada e intermediários.
Essa dinâmica reflete o equilíbrio entre inovação tecnológica e sustentabilidade. Por um lado, as fabricantes precisam lançar novos modelos para acompanhar avanços em hardware e software, o que exige descontinuar o suporte a dispositivos mais antigos. Por outro, os consumidores demandam maior longevidade, tanto por questões financeiras quanto ambientais. A produção de novos smartphones consome recursos naturais e gera resíduos eletrônicos, o que torna o suporte prolongado uma questão de responsabilidade social.
No caso da Xiaomi, a empresa tem investido em iniciativas para melhorar sua imagem nesse aspecto. Além de ampliar o suporte para novos modelos, a companhia lançou programas de reciclagem em diversos países, incentivando os usuários a descartarem seus dispositivos de forma responsável. No Brasil, por exemplo, pontos de coleta em lojas parceiras permitem o descarte adequado de smartphones antigos, reduzindo o impacto ambiental.
Modelos afetados em detalhes
Cada um dos sete modelos da Xiaomi que perderão suporte em 2025 tem características distintas, atendendo a diferentes públicos. Entender suas especificações e limitações ajuda a contextualizar o impacto do fim do suporte.
O POCO F4 GT, lançado em 2022, é um smartphone voltado para gamers, equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 1 e gatilhos retráteis para jogos. Sua última atualização, a HyperOS 2 com Android 14, garante desempenho sólido, mas a ausência de suporte futuro pode limitar sua competitividade em jogos mais exigentes. O Redmi K50 Gaming, com especificações semelhantes, segue o mesmo caminho, sendo uma opção popular em mercados asiáticos.
O Redmi 10A, por outro lado, é um modelo de entrada lançado em 2022, com processador MediaTek Helio G25 e foco em custo-benefício. Sua permanência no MIUI 12.5, sem acesso ao HyperOS, reflete as limitações de hardware, que não suportam sistemas mais pesados. O Redmi Note 11S 5G e o Redmi Note 11 Pro Plus 5G, ambos da linha intermediária, oferecem câmeras de qualidade e desempenho equilibrado, mas param na HyperOS 1 com Android 13, ficando um passo atrás de modelos mais recentes.
Os Xiaomi 11i e 11i HyperCharge, lançados em 2022, são modelos premium com processador Dimensity 920 e carregamento rápido de até 120W. Apesar de seu hardware robusto, também ficam limitados à HyperOS 1 com Android 13, o que pode frustrar usuários que esperavam maior longevidade.
Impactos no mercado brasileiro
No Brasil, onde a Xiaomi é uma das marcas mais populares no segmento de smartphones, o fim do suporte para esses sete modelos pode afetar uma base significativa de usuários. O Redmi Note 11S 5G, por exemplo, foi um dos aparelhos mais vendidos no país em 2022, graças à sua combinação de preço acessível e suporte ao 5G. O Redmi 10A também conquistou consumidores no segmento de entrada, enquanto o POCO F4 GT atraiu jogadores interessados em desempenho.
A decisão de encerrar o suporte pode influenciar a percepção da marca no mercado brasileiro, especialmente entre consumidores que priorizam longevidade. A concorrência acirrada com marcas como Samsung, Motorola e Realme, que oferecem ciclos de suporte mais longos em alguns casos, coloca pressão sobre a Xiaomi para melhorar suas políticas. A recente promessa de seis anos de atualizações de segurança para o Redmi Note 14 4G é um sinal de que a empresa está atenta a essas demandas, mas não beneficia os usuários dos modelos afetados em 2025.
Outro fator relevante no Brasil é o custo de substituição. Smartphones mais recentes, mesmo no segmento de entrada, podem representar um investimento significativo para muitos consumidores. Isso reforça a importância de alternativas como ROMs personalizadas ou reaproveitamento dos dispositivos para evitar o descarte precoce.
O papel do HyperOS na estratégia da Xiaomi
O HyperOS, lançado em 2023, marcou uma nova fase na estratégia de software da Xiaomi. Diferente do MIUI, que era essencialmente uma interface personalizada sobre o Android, o HyperOS foi projetado para integrar dispositivos do ecossistema da empresa, incluindo smartphones, tablets, wearables e carros elétricos. A transição para o HyperOS trouxe melhorias em desempenho, eficiência energética e personalização, mas também destacou as limitações de hardware de modelos mais antigos.
Para os sete modelos que perderão suporte em 2025, o impacto do HyperOS varia. O POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming receberam a HyperOS 2, baseada no Android 14, o que os coloca em uma posição mais vantajosa em comparação com o Redmi 10A, que permaneceu no MIUI 12.5. Já o Redmi Note 11S 5G, o Redmi Note 11 Pro Plus 5G, o Xiaomi 11i e o Xiaomi 11i HyperCharge estão na HyperOS 1 com Android 13, um sistema relativamente moderno, mas que não acompanhará os avanços futuros.
A introdução do HyperOS também reflete a ambição da Xiaomi de competir com sistemas operacionais mais integrados, como o HarmonyOS da Huawei. No entanto, a dependência do Android como base limita a capacidade da empresa de oferecer suporte prolongado a dispositivos com hardware menos potente. Essa realidade fica evidente no caso do Redmi 10A, cujo processador e memória não conseguem rodar o HyperOS sem comprometer a experiência do usuário.
Cronograma de atualizações da Xiaomi
A Xiaomi segue um cronograma estruturado para suas atualizações, com datas específicas para o início e o fim do suporte de cada modelo. Para os sete aparelhos afetados, o ciclo de suporte foi definido no lançamento, com base nas especificações de hardware e no posicionamento de mercado. Abaixo, um resumo do cronograma para os modelos em questão:
Lançamento: Entre 2021 e 2022, dependendo do modelo.
Suporte de atualizações do Android: De duas a três atualizações, conforme a linha.
Suporte de segurança: Até quatro anos, encerrando em abril de 2025.
Última versão do sistema: Varia entre MIUI 12.5, HyperOS 1 e HyperOS 2.
Esse cronograma é comunicado pela Xiaomi desde o lançamento dos aparelhos, o que dá transparência aos consumidores. No entanto, a complexidade do portfólio da empresa, que inclui dezenas de modelos lançados anualmente, pode dificultar o acompanhamento por parte dos usuários. Ferramentas como o aplicativo HyperOS Downloader, disponível para dispositivos Xiaomi, ajudam a verificar a elegibilidade para atualizações, mas não alteram o cronograma oficial.
Como prolongar a vida útil do seu smartphone
Para os usuários que desejam continuar usando seus smartphones após o fim do suporte, algumas práticas podem ajudar a maximizar a vida útil dos dispositivos. Essas estratégias focam em segurança, desempenho e reaproveitamento, garantindo que o aparelho permaneça funcional por mais tempo.
Primeiro, é essencial adotar medidas de segurança, como evitar o download de aplicativos de fontes não confiáveis e manter um antivírus atualizado. Além disso, reduzir a carga no sistema, desinstalando aplicativos desnecessários e limpando arquivos temporários, pode melhorar o desempenho. Para entusiastas, a instalação de ROMs personalizadas é uma opção viável, mas requer cuidados para evitar erros que possam inutilizar o dispositivo.
Outra abordagem é dar uma nova função ao smartphone. Modelos como o Redmi Note 11S 5G podem ser transformados em câmeras de segurança, media players ou controles remotos, aproveitando o hardware ainda funcional. Essa prática também contribui para a redução de resíduos eletrônicos, um problema crescente em todo o mundo.
Por fim, a troca por um modelo mais recente deve ser considerada com base nas necessidades do usuário. A Xiaomi oferece opções acessíveis, como o Redmi 13 e o POCO M6, que combinam bom desempenho com suporte garantido por mais tempo. Para quem busca maior longevidade, os modelos premium da linha Xiaomi 14 são uma escolha sólida.
Sustentabilidade e responsabilidade ambiental
O fim do suporte para smartphones levanta questões sobre sustentabilidade na indústria de tecnologia. A produção e o descarte de dispositivos eletrônicos têm um impacto significativo no meio ambiente, com a extração de minerais raros e a geração de resíduos sendo desafios constantes. A Xiaomi, ciente dessa responsabilidade, tem implementado iniciativas para mitigar esses impactos, como programas de reciclagem e parcerias com empresas especializadas em descarte eletrônico.
No Brasil, os consumidores podem entregar seus smartphones antigos em pontos de coleta autorizados, geralmente localizados em lojas de varejo ou assistências técnicas. Esses programas garantem que os dispositivos sejam desmontados e reciclados de forma adequada, reduzindo o risco de contaminação ambiental. Além disso, a empresa incentiva o reaproveitamento de aparelhos, sugerindo usos alternativos para dispositivos que ainda funcionam.
A pressão por maior sustentabilidade também vem dos consumidores, que exigem ciclos de suporte mais longos e políticas mais transparentes. A recente decisão da Xiaomi de oferecer seis anos de atualizações de segurança para o Redmi Note 14 4G é um passo nessa direção, mas ainda não beneficia os modelos mais antigos, como os sete que perderão suporte em 2025.
O futuro das atualizações na Xiaomi
Olhando para o futuro, a Xiaomi está claramente ajustando sua estratégia para atender às expectativas do mercado. A promessa de suporte prolongado para novos modelos, como o Redmi Note 14 e o Xiaomi 14, sugere que a empresa está alinhada com as tendências da indústria, onde marcas como Samsung e Google lideram com ciclos de até sete anos. Essa mudança é impulsionada tanto pela concorrência quanto pela demanda dos consumidores por dispositivos mais duradouros.
Além disso, o desenvolvimento do HyperOS indica que a Xiaomi está investindo em um ecossistema mais integrado, capaz de competir com gigantes como Apple e Huawei. A introdução do HyperOS 3, prevista para julho de 2025 e baseada no Android 16, trará melhorias em personalização, desempenho e inteligência artificial, mas estará limitada a modelos mais recentes. Essa evolução reforça a importância de escolher dispositivos com suporte garantido por mais tempo ao comprar um novo smartphone.
Para os usuários dos sete modelos afetados, a transição para um aparelho mais moderno pode ser a melhor solução a longo prazo. A Xiaomi oferece uma ampla gama de opções, desde modelos de entrada até flagships, permitindo que os consumidores encontrem um dispositivo que atenda às suas necessidades e orçamento.
Dicas para escolher um novo smartphone
Ao considerar a substituição de um dos modelos que perderão suporte, os consumidores podem seguir algumas dicas para fazer uma escolha informada. Abaixo, sugestões práticas para garantir um investimento duradouro:
Verifique a política de atualizações: Opte por modelos com pelo menos quatro anos de suporte de software, como o Redmi Note 14 ou o Xiaomi 14.
Avalie o desempenho: Escolha um processador compatível com suas necessidades, como o Snapdragon 7 Gen 1 para intermediários ou o Snapdragon 8 Gen 3 para flagships.
Considere a conectividade: Modelos com 5G são ideais para quem deseja estar preparado para redes futuras.
Priorize a bateria: Smartphones com baterias de 4.500 mAh ou mais oferecem maior autonomia.
Pesquise programas de troca: Algumas varejistas oferecem descontos na compra de um novo aparelho ao entregar o antigo.