Ex-auxiliar de Tite estreia como técnico em desafio de reerguer o Peixe

Natural de Alegrete, no Rio Grande do Sul, Cléber Márcio Serpa Xavier, aos 61 anos, inicia uma nova fase em sua carreira ao assumir o comando técnico do Santos Futebol Clube. Após 24 anos como auxiliar de Tite, um dos treinadores mais renomados do Brasil, Cléber enfrenta seu primeiro desafio como treinador principal. A contratação, anunciada em 29 de abril de 2025, marca um momento crucial para o clube, que vive uma crise no Campeonato Brasileiro, ocupando a vice-lanterna com apenas quatro pontos em seis jogos. A escolha de Cléber reflete a aposta do Santos em uma metodologia consolidada, inspirada no trabalho de Tite, com o objetivo de reestruturar o time e potencializar jogadores como Neymar, cuja renovação contratual é uma prioridade estratégica.

A trajetória de Cléber no futebol é marcada por uma longa parceria com Tite, que o levou a grandes conquistas, como a Copa América de 2019 e o Mundial de Clubes de 2012 com o Corinthians. Sua experiência abrange passagens por clubes como Grêmio, Palmeiras, Internacional e Flamengo, além de sete anos na Seleção Brasileira, onde participou de duas Copas do Mundo. A decisão de deixar o papel de auxiliar e buscar uma carreira solo foi planejada ao longo dos últimos anos, culminando na oportunidade de liderar o Santos em um momento delicado. A chegada de Cléber é acompanhada por uma comissão técnica experiente, incluindo Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar principal, e Fábio Mahseredjian, preparador físico de confiança, ambos com passagens pela Seleção.

O Santos, que demitiu o português Pedro Caixinha em 14 de abril, enfrentou dificuldades para encontrar um novo treinador. Após sondagens a nomes como Jorge Sampaoli, Fernando Diniz e Dorival Júnior, a diretoria optou por uma solução criativa ao trazer Cléber Xavier. A escolha foi motivada pela familiaridade da comissão técnica com Neymar, cuja condição física e estilo de jogo são bem conhecidos pelos profissionais. O clube espera que a nova gestão técnica consiga reverter o desempenho ruim no Brasileirão e preparar o terreno para uma possível renovação com o craque até a Copa do Mundo de 2026.

• Metodologia de Tite: A diretoria aposta na continuidade do estilo de trabalho de Tite, marcado por organização tática e gestão de grupo.
• Conhecimento de Neymar: A experiência da comissão com o craque na Seleção é vista como um trunfo para maximizar seu desempenho.
• Contrato curto: O acordo com Cléber é válido até dezembro de 2025, com multa rescisória baixa, indicando uma aposta inicial cautelosa.
• Desafio imediato: A estreia contra o CRB, pela Copa do Brasil, será o primeiro teste para a nova comissão técnica.

Trajetória de Cléber Xavier: De auxiliar fiel a protagonista no Santos

Cléber Xavier começou sua carreira no futebol há 37 anos, inicialmente nas categorias de base de Internacional e Grêmio, onde desenvolveu uma base sólida em formação de jogadores. Sua transição para o futebol profissional ocorreu como auxiliar técnico, um papel que desempenhou com maestria ao lado de Tite. A parceria, iniciada em 2001 no Grêmio, foi marcada por conquistas expressivas, como a Copa do Brasil de 2001 e a Copa Sul-Americana de 2008 pelo Internacional. No Corinthians, Cléber esteve presente nos momentos mais gloriosos do clube, incluindo a Libertadores e o Mundial de 2012, além de dois títulos brasileiros. Sua passagem pela Seleção Brasileira, entre 2016 e 2022, consolidou sua reputação como um profissional detalhista e estratégico.

A decisão de deixar a equipe de Tite, anunciada em outubro de 2024, foi um marco em sua carreira. Cléber já vinha preparando o terreno para assumir o comando de um time, cedendo espaço para Matheus Bachi no Flamengo, onde Tite conquistou o Campeonato Carioca em 2024. A pausa de Tite para tratar questões de saúde mental abriu uma janela de oportunidade para Cléber, que aguardava a chance de liderar um projeto próprio. O Santos, com sua história gloriosa e atual momento de dificuldade, representa o cenário ideal para Cléber provar seu valor como treinador principal.

A escolha do Santos por Cléber não foi apenas uma aposta em sua experiência, mas também uma estratégia para manter a essência da metodologia de Tite. O clube, que enfrenta pressões internas e externas, incluindo uma invasão de torcedores ao CT Rei Pelé, busca estabilidade. A chegada de Cléber é vista como um esforço para unir o elenco e recuperar a confiança da torcida, que cobra resultados imediatos. A diretoria acredita que a experiência da nova comissão técnica com jogadores de alto nível, como Neymar, pode ser um diferencial para reerguer o time.

Desafios imediatos no comando do Santos

Assumir o Santos em 2025 é uma tarefa que exige coragem e habilidade. O clube vive um dos piores momentos de sua temporada, com apenas uma vitória em seis rodadas do Campeonato Brasileiro. A vice-lanterna, com quatro pontos, reflete a instabilidade que marcou o início do ano, agravada por lesões de jogadores-chave, como Neymar, e pela demissão de Pedro Caixinha. A multa rescisória do português, estimada em 2 milhões de euros, foi um obstáculo financeiro, mas o clube conseguiu regularizar a situação para registrar Cléber no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

A estreia de Cléber está marcada para 1º de maio, contra o CRB, na Vila Belmiro, pela terceira fase da Copa do Brasil. O jogo é uma oportunidade para o treinador implementar suas ideias táticas e conquistar a confiança do elenco. A preparação para a partida começou imediatamente, com Cléber comandando o primeiro treino no CT Rei Pelé no dia da assinatura do contrato, 29 de abril. A expectativa é que o treinador traga mudanças no esquema tático, abandonando abordagens que não funcionaram sob o comando interino de César Sampaio.

Além do desafio técnico, Cléber enfrenta a pressão de uma torcida apaixonada, mas insatisfeita. A invasão do CT por membros de uma torcida organizada, que cobraram o elenco e a diretoria, evidencia o clima de tensão. A diretoria, liderada pelo presidente Marcelo Teixeira, confia que a chegada de Cléber, com sua experiência em grandes clubes e na Seleção, pode acalmar os ânimos e trazer resultados rápidos. A aposta em uma comissão técnica com raízes na metodologia de Tite é um sinal de que o clube busca solidez e organização, qualidades que marcaram o trabalho do ex-treinador da Seleção.

• Mudanças táticas: Cléber planeja ajustes no esquema de jogo, com foco em organização defensiva e transições rápidas.
• Gestão de elenco: A experiência com grandes jogadores na Seleção será crucial para lidar com estrelas como Neymar.
• Pressão da torcida: Reconquistar a confiança dos santistas é uma prioridade, especialmente após protestos recentes.
• Cronograma apertado: Jogos contra CRB (Copa do Brasil) e Grêmio (Brasileirão) testarão a capacidade de adaptação da nova comissão.

Impacto da metodologia de Tite no Santos

A metodologia de Tite, que Cléber Xavier ajudou a construir ao longo de 24 anos, é conhecida por sua ênfase na organização tática, no equilíbrio entre defesa e ataque e na gestão de grupo. No Santos, a expectativa é que Cléber implemente um sistema de jogo que priorize a posse de bola e a compactação defensiva, características marcantes das equipes de Tite. A escolha de profissionais como Matheus Bachi e Fábio Mahseredjian reforça a intenção de replicar esse modelo, adaptado às necessidades do elenco atual.

Matheus Bachi, que assume o papel de auxiliar principal, traz experiência acumulada no Flamengo e na Seleção Brasileira. Sua proximidade com Cléber e o conhecimento herdado do pai, Tite, serão fundamentais para traduzir as ideias do treinador em treinos e jogos. Fábio Mahseredjian, por sua vez, é um dos preparadores físicos mais respeitados do Brasil, com passagens marcantes pelo Corinthians e pela Seleção. Sua chegada é vista como um reforço para melhorar a condição física do elenco, especialmente de jogadores como Neymar, que enfrentou lesões recentes.

A familiaridade da comissão técnica com Neymar é um dos pontos altos da contratação. Durante os sete anos na Seleção Brasileira, Cléber, Matheus e Mahseredjian trabalharam diretamente com o craque, entendendo suas necessidades físicas e táticas. Com o contrato de Neymar se encerrando em 30 de junho de 2025, o Santos vê na nova comissão uma oportunidade para maximizar o desempenho do jogador e negociar uma renovação até a Copa do Mundo de 2026. A diretoria acredita que a metodologia de Tite, aliada à experiência da comissão, pode ajudar Neymar a recuperar seu melhor futebol.

Contexto do Santos em 2025: Crise e expectativas

O Santos de 2025 é um clube em busca de redenção. Após uma temporada de altos e baixos em 2024, o time iniciou o Campeonato Brasileiro com resultados decepcionantes. A vitória sobre o Atlético-MG foi um raro momento de alívio em meio a derrotas para Vasco, Fluminense, São Paulo e Red Bull Bragantino, além de um empate com o Bahia. A demissão de Pedro Caixinha, após apenas seis rodadas, foi um reflexo da pressão por resultados imediatos. César Sampaio, que assumiu interinamente, não conseguiu reverter o quadro, o que levou a diretoria a buscar um novo treinador.

A crise no Santos não se limita ao campo. A invasão do CT Rei Pelé por torcedores, que exigiram a presença do presidente Marcelo Teixeira e cobraram o elenco, expôs a fragilidade da relação entre clube e torcida. A diretoria, ciente da necessidade de mudanças, optou por uma abordagem estratégica ao contratar Cléber Xavier. A escolha reflete a intenção de trazer estabilidade, aproveitando a experiência de uma comissão técnica que já lidou com situações de alta pressão em clubes como Corinthians e Flamengo.

A situação financeira do clube também é um fator relevante. A multa rescisória de Pedro Caixinha, estimada em R$ 15 milhões, representou um desafio para a regularização do novo treinador. O contrato de Cléber, com salário menor que o de Caixinha e multa rescisória baixa, demonstra a cautela da diretoria em meio às restrições orçamentárias. Apesar disso, o clube mantém a ambição de voltar a competir em alto nível, com Neymar como peça central do projeto.

• Vice-lanterna no Brasileirão: Com apenas quatro pontos, o Santos precisa de vitórias urgentes para sair da zona de rebaixamento.
• Lesões de Neymar: A condição física do craque é uma preocupação, mas a comissão técnica tem experiência para gerenciá-la.
• Tensão com a torcida: Protestos recentes aumentam a pressão sobre a diretoria e o elenco.
• Restrições financeiras: O alto custo da rescisão de Caixinha limita os investimentos em reforços.

Cronograma inicial de Cléber Xavier no Santos

O calendário de Cléber Xavier no Santos é apertado, com jogos decisivos logo nas primeiras semanas. A estreia contra o CRB, pela Copa do Brasil, é apenas o começo de uma sequência que inclui confrontos importantes no Brasileirão. A preparação para essas partidas será crucial para definir o tom da nova gestão técnica. Abaixo, o cronograma dos próximos compromissos do Santos sob o comando de Cléber:

• 1º de maio: Santos x CRB, às 18h, na Vila Belmiro (Copa do Brasil, terceira fase, jogo de ida).
• 4 de maio: Grêmio x Santos, às 16h, em Porto Alegre (Brasileirão, 7ª rodada).
• 12 de maio: Santos x Ceará, às 20h, na Vila Belmiro (Brasileirão, 8ª rodada).

Esses jogos serão determinantes para avaliar a capacidade de Cléber em implementar suas ideias e conquistar a confiança do elenco e da torcida. A Copa do Brasil, em especial, representa uma oportunidade para o Santos avançar em uma competição eliminatória, o que pode aliviar a pressão no Brasileirão. A diretoria espera que Cléber consiga resultados rápidos, aproveitando a experiência de sua comissão técnica para organizar o time.

Repercussão da contratação na torcida e na mídia

A chegada de Cléber Xavier ao Santos gerou reações mistas entre torcedores e analistas. Para muitos santistas, a contratação de um treinador sem experiência como principal é arriscada, especialmente em um momento de crise. Críticas nas redes sociais apontam para a falta de um currículo solo de Cléber, com alguns torcedores questionando se o clube deveria ter investido em um nome mais consolidado. Por outro lado, há quem veja a escolha como uma aposta interessante, destacando a experiência de Cléber em grandes clubes e na Seleção Brasileira.

Na mídia, a contratação foi recebida com curiosidade. Jornalistas como Paulo Vinicius Coelho (PVC) e Ana Canhedo, do ge, destacaram o potencial de Cléber para replicar a metodologia de Tite, mas também alertaram para os desafios de sua inexperiência como treinador principal. A presença de Matheus Bachi e Fábio Mahseredjian na comissão técnica foi elogiada, com analistas apontando que a familiaridade com Neymar pode ser um diferencial. A expectativa é que Cléber consiga trazer organização ao time, mas há um consenso de que os resultados iniciais serão decisivos para sua consolidação.

A torcida, apesar das críticas, demonstra um certo otimismo cauteloso. Posts nas redes sociais mostram torcedores dispostos a apoiar Cléber, desde que ele traga mudanças táticas e resultados rápidos. A pressão por vitórias é alta, especialmente após a sequência de derrotas no Brasileirão. A diretoria, ciente do clima, aposta na experiência da comissão técnica para acalmar os ânimos e reconquistar a confiança dos santistas.

Neymar e a estratégia de renovação contratual

Neymar é, sem dúvida, a peça central do projeto do Santos em 2025. O craque, que voltou ao clube em 2024 após uma passagem pelo futebol europeu, enfrenta desafios físicos que limitaram seu desempenho no início da temporada. A chegada de Cléber Xavier e sua comissão técnica é vista como uma oportunidade para recuperar o melhor futebol de Neymar, aproveitando o conhecimento acumulado na Seleção Brasileira. A diretoria prioriza a renovação do contrato do jogador, que se encerra em 30 de junho, com o objetivo de mantê-lo até a Copa do Mundo de 2026.

A experiência de Cléber, Matheus Bachi e Fábio Mahseredjian com Neymar é um trunfo. Durante os sete anos na Seleção, a comissão técnica acompanhou de perto a evolução do jogador, entendendo suas necessidades físicas e táticas. Mahseredjian, em particular, é conhecido por sua habilidade em preparar atletas para competições de alto nível, o que pode ser decisivo para evitar novas lesões. A diretoria acredita que um Neymar em plena forma pode liderar o Santos a resultados expressivos, tanto no Brasileirão quanto na Copa do Brasil.

A estratégia de renovação envolve não apenas questões financeiras, mas também a criação de um ambiente competitivo que motive Neymar a permanecer. A metodologia de Tite, que Cléber pretende implementar, é vista como um atrativo para o jogador, que já trabalhou com esses profissionais em momentos de sucesso na Seleção. A diretoria espera que os primeiros resultados sob o comando de Cléber demonstrem ao craque que o Santos tem ambições grandes, justificando a extensão de seu contrato.

• Condição física: A gestão de lesões será crucial para o desempenho de Neymar no restante da temporada.
• Papel tático: Cléber planeja montar o time em torno de Neymar, explorando sua criatividade e capacidade de decisão.
• Negociação contratual: A renovação até 2026 depende de resultados e da confiança do jogador no projeto do clube.
• Impacto na torcida: Um Neymar em alta pode reacender o entusiasmo dos santistas, reduzindo a pressão sobre a diretoria.

Perspectivas para o futuro do Santos com Cléber Xavier

A chegada de Cléber Xavier ao Santos marca o início de um novo capítulo para o clube. A aposta em um treinador sem experiência como principal é ousada, mas a diretoria confia na bagagem de Cléber e na solidez de sua comissão técnica para superar os desafios. A metodologia de Tite, que combina organização tática, gestão de grupo e preparação física de alto nível, é vista como a base para a recuperação do Santos no Brasileirão e na Copa do Brasil. A presença de profissionais experientes como Matheus Bachi e Fábio Mahseredjian reforça a expectativa de que o time possa encontrar estabilidade.

O futuro de Cléber no Santos dependerá de sua capacidade de traduzir sua experiência como auxiliar em resultados concretos como treinador. A estreia contra o CRB será um primeiro indicativo de como o time responderá às suas ideias. Jogos subsequentes, como o confronto com o Grêmio pelo Brasileirão, testarão a resiliência da equipe em um momento de pressão. A diretoria, embora tenha assinado um contrato curto, com validade até dezembro de 2025, deixou aberta a possibilidade de renovação caso metas sejam atingidas.

A relação com a torcida será outro fator determinante. O Santos vive um momento de desconfiança, agravado por protestos e pela posição incômoda na tabela. Cléber terá a missão de reconquistar os santistas com um futebol competitivo e resultados consistentes. A presença de Neymar, se bem gerenciada, pode ser um catalisador para essa reconciliação. A diretoria, por sua vez, planeja reforços pontuais no meio da temporada, dependendo da situação financeira, para fortalecer o elenco.

Possível retorno de Tite: Um sonho distante

Embora Cléber Xavier seja o novo treinador, o nome de Tite continua a rondar o Santos. O ex-técnico da Seleção Brasileira, que recusou propostas do clube e do Corinthians para tratar questões de saúde mental, é visto como um sonho para o futuro. A diretoria mantém a esperança de que Tite, ao se recuperar, possa assumir um papel no clube, seja como treinador principal ou como coordenador técnico. A chegada de Cléber e sua comissão técnica é, em parte, uma forma de preparar o terreno para essa possibilidade.

A relação entre Cléber e Tite, construída ao longo de 24 anos, garante que qualquer transição seria suave. Caso Tite opte por retornar ao Santos, Cléber poderia reassumir o papel de auxiliar ou seguir em outro projeto, dependendo do desempenho no comando do Peixe. Por enquanto, a prioridade é a consolidação do trabalho de Cléber, mas a diretoria não descarta a possibilidade de contar com Tite em 2026, especialmente se o projeto com Neymar ganhar força.

A torcida, embora focada nos desafios imediatos, também sonha com a chegada de Tite. O treinador, que conquistou títulos importantes no Corinthians e na Seleção, é visto como uma figura capaz de devolver o Santos ao protagonismo. No entanto, a saúde de Tite é a prioridade, e qualquer decisão sobre seu futuro dependerá de sua recuperação. Até lá, Cléber Xavier terá a oportunidade de mostrar que pode liderar o clube com a mesma competência que demonstrou como auxiliar.

• Contrato flexível: O acordo até dezembro de 2025 permite ajustes caso Tite retorne ou o projeto de Cléber não prospere.
• Relação com Tite: A proximidade entre Cléber e Tite facilita uma eventual transição no futuro.
• Planejamento a longo prazo: A diretoria vê Tite como parte de um projeto maior, que inclui a Copa do Mundo de 2026.
• Foco no presente: Cléber tem autonomia para liderar o time, mas a sombra de Tite permanece no horizonte.