Um dos modelos mais famosos de sneakers dos últimos anos, o Adidas Samba e outros tênis queridinhos da marca esportiva terão preços mais altos nos Estados Unidos. O aumento, comunicado pelo CEO da empresa alemã, Bjørn Gulden, é resultado das tarifas anunciadas por Donald Trump para produtos de outros países importados para solo americano. No entanto, os novos valores não foram informados até então.
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Impacto das tarifas de Trump
Os impostos de importação – uma tentativa de Trump de reforçar a atividade industrial nos EUA – terão impacto direto no bolso dos estadunidenses em relação aos preços de produtos da Adidas, já que “quase nenhum” dos produtos da marca é fabricado nos EUA, de acordo com Gulden. “Essas tarifas mais altas acabarão causando custos mais altos para todos os nossos produtos no mercado americano”, completou o CEO.
“Dada a incerteza em torno das negociações entre os EUA e os diferentes países exportadores, não sabemos quais serão as tarifas finais. Portanto, não podemos tomar nenhuma decisão ‘final’ sobre o que fazer”, informou, afirmando que, por enquanto, não é possível “concluir qual impacto isso poderia ter na demanda do consumidor por nossos produtos”.
Como a coluna contou anteriormente, quase todo o vestuário (98%) consumido nos Estados Unidos é produzido em outros países, como Vietnã e principalmente a China, responsável por cerca de 30% do total. Os produtos chineses que entrarem nos EUA, segundo Trump, terão cobranças de 145% sobre o preço original. O Vietnã, por sua vez, foi taxado em 46%, nas tarifas temporariamente suspensas por 90 dias.
Na galeria abaixo, entenda a cronologia do recente “vai-e-vem” de tarifas de Trump em relação à China:
Fábricas em países asiáticos
Falta de mão-de-obra qualificada e equipamentos específicos estão entre os motivos que fazem a produção de sneakers esportivos não ser forte nos Estados Unidos. Em contrapartida, o Sudeste Asiático, com destaque também para o Vietnã e a Indonésia, tem bastante presença de fabricantes esportivas de calçado como a própria Adidas, assim como as rivais Puma e Nike.
Diante da suspensão de 90 dias para as tarifas, logo após o anúncio feito por Trump, os países estão em negociação para chegarem a acordos mais benéficos. A Adidas, inclusive, chegou a reforçar as vendas durante a “brecha” para minimizar o impacto futuro dos impostos. A empresa também se adiantou ao direcionar artigos com produção chinesa, originalmente destinados aos EUA para outros mercados, mantendo só 3% das remessas iniciais.

Alfinetada para a Nike
Nessa terça-feira (29/4), Bjørn Gulden disse ainda que não depender tanto dos Estados Unidos, que representam apenas 1/5 da receita da fabricante esportiva, dá uma vantagem “em comparação com empresas que são mais americanas”. O comentário foi apontado como uma possível alfinetada para a Nike, que é americana e a maior rival da empresa alemã.
Vale destacar que o primeiro trimestre de 2025 foi o período de melhores vendas nessa época na história da Adidas, que existe há 76 anos. Os lucros desse período quase dobraram, totalizando um montante de 610 milhões de euros. Um dos fatores que explicam o sucesso são modelos retrôs como o Samba, responsáveis pelo aumento nas vendas para mercados internacionais.

Vantagem entre a concorrência
Até então, segundo Gulden, não houve também uma mudança no comportamento de consumo dos clientes, nem mesmo cancelamentos de pedidos feitos por varejistas. Em contrapartida, o fim da linha Yeezy, com o rapper Ye, fez o aumento das vendas nos Estados Unidos no primeiro trimestre ser menor do que nos demais mercados, que atingiram dois dígitos a mais.
As perdas com as quedas em ações após os anúncios do presidente americano no início de abril, como ocorreu em algumas marcas, já foram recuperadas em grande parte. Inclusive, quando comparada às quedas significativas das concorrentes Nike (48%) e Puma (39%).
Um dos modelos mais famosos de sneakers dos últimos anos, o Adidas Samba e outros tênis queridinhos da marca esportiva terão preços mais altos nos Estados Unidos. O aumento, comunicado pelo CEO da empresa alemã, Bjørn Gulden, é resultado das tarifas anunciadas por Donald Trump para produtos de outros países importados para solo americano. No entanto, os novos valores não foram informados até então.
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Impacto das tarifas de Trump
Os impostos de importação – uma tentativa de Trump de reforçar a atividade industrial nos EUA – terão impacto direto no bolso dos estadunidenses em relação aos preços de produtos da Adidas, já que “quase nenhum” dos produtos da marca é fabricado nos EUA, de acordo com Gulden. “Essas tarifas mais altas acabarão causando custos mais altos para todos os nossos produtos no mercado americano”, completou o CEO.
“Dada a incerteza em torno das negociações entre os EUA e os diferentes países exportadores, não sabemos quais serão as tarifas finais. Portanto, não podemos tomar nenhuma decisão ‘final’ sobre o que fazer”, informou, afirmando que, por enquanto, não é possível “concluir qual impacto isso poderia ter na demanda do consumidor por nossos produtos”.
Como a coluna contou anteriormente, quase todo o vestuário (98%) consumido nos Estados Unidos é produzido em outros países, como Vietnã e principalmente a China, responsável por cerca de 30% do total. Os produtos chineses que entrarem nos EUA, segundo Trump, terão cobranças de 145% sobre o preço original. O Vietnã, por sua vez, foi taxado em 46%, nas tarifas temporariamente suspensas por 90 dias.
Na galeria abaixo, entenda a cronologia do recente “vai-e-vem” de tarifas de Trump em relação à China:
Fábricas em países asiáticos
Falta de mão-de-obra qualificada e equipamentos específicos estão entre os motivos que fazem a produção de sneakers esportivos não ser forte nos Estados Unidos. Em contrapartida, o Sudeste Asiático, com destaque também para o Vietnã e a Indonésia, tem bastante presença de fabricantes esportivas de calçado como a própria Adidas, assim como as rivais Puma e Nike.
Diante da suspensão de 90 dias para as tarifas, logo após o anúncio feito por Trump, os países estão em negociação para chegarem a acordos mais benéficos. A Adidas, inclusive, chegou a reforçar as vendas durante a “brecha” para minimizar o impacto futuro dos impostos. A empresa também se adiantou ao direcionar artigos com produção chinesa, originalmente destinados aos EUA para outros mercados, mantendo só 3% das remessas iniciais.

Alfinetada para a Nike
Nessa terça-feira (29/4), Bjørn Gulden disse ainda que não depender tanto dos Estados Unidos, que representam apenas 1/5 da receita da fabricante esportiva, dá uma vantagem “em comparação com empresas que são mais americanas”. O comentário foi apontado como uma possível alfinetada para a Nike, que é americana e a maior rival da empresa alemã.
Vale destacar que o primeiro trimestre de 2025 foi o período de melhores vendas nessa época na história da Adidas, que existe há 76 anos. Os lucros desse período quase dobraram, totalizando um montante de 610 milhões de euros. Um dos fatores que explicam o sucesso são modelos retrôs como o Samba, responsáveis pelo aumento nas vendas para mercados internacionais.

Vantagem entre a concorrência
Até então, segundo Gulden, não houve também uma mudança no comportamento de consumo dos clientes, nem mesmo cancelamentos de pedidos feitos por varejistas. Em contrapartida, o fim da linha Yeezy, com o rapper Ye, fez o aumento das vendas nos Estados Unidos no primeiro trimestre ser menor do que nos demais mercados, que atingiram dois dígitos a mais.
As perdas com as quedas em ações após os anúncios do presidente americano no início de abril, como ocorreu em algumas marcas, já foram recuperadas em grande parte. Inclusive, quando comparada às quedas significativas das concorrentes Nike (48%) e Puma (39%).