Veja valores e adicionais de abril 2025

A Caixa Econômica Federal realiza nesta terça-feira, 29 de abril de 2025, o pagamento da parcela de abril do Bolsa Família para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 9. Milhões de famílias em todo o Brasil aguardam a liberação dos valores, que representam um suporte essencial para a garantia de direitos básicos, como alimentação, saúde e educação. O programa, reconhecido internacionalmente por sua eficácia na redução da pobreza, continua sendo uma das principais ferramentas de transferência de renda do governo federal, alcançando mais de 20 milhões de famílias mensalmente. Neste mês, além do benefício base, os inscritos podem contar com adicionais que elevam o valor médio recebido, além do Auxílio Gás, voltado para a compra do botijão de cozinha.

O programa Bolsa Família foi relançado em 2023 com um modelo que considera a composição e as necessidades específicas de cada família, garantindo maior proteção social. Para abril de 2025, o valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com os adicionais, a média nacional atinge R$ 668,73, conforme dados oficiais. Esses valores são depositados diretamente nas contas dos beneficiários, que podem acessá-los por meio do aplicativo Caixa Tem, terminais de autoatendimento, casas lotéricas ou agências da Caixa. A inclusão do Auxílio Gás neste mês reforça o compromisso do programa em atender demandas essenciais das famílias de baixa renda.

Para continuar recebendo o benefício, as famílias precisam cumprir uma série de condicionalidades, como manter a frequência escolar de crianças e adolescentes, realizar consultas de pré-natal e acompanhar a saúde e vacinação das crianças. Essas exigências visam não apenas oferecer suporte financeiro, mas também promover o acesso a direitos fundamentais, quebrando o ciclo de pobreza intergeracional. O calendário de pagamentos de abril segue até o dia 30, quando os beneficiários com NIS final 0 receberão seus valores.

• Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa na família.
• Benefício Complementar (BCO): Garante o mínimo de R$ 600 por família.
• Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150 por criança de até 7 anos.
• Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): R$ 50 por bebê de até 7 meses.
• Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos.
• Benefício Extraordinário de Transição (BET): Assegura valores iguais ou superiores ao Auxílio Brasil.

Como funciona o Bolsa Família em 2025

O Bolsa Família é estruturado para atender famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, com renda mensal por pessoa de até R$ 218. Para se inscrever, é necessário estar registrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que serve como base para a análise de elegibilidade. O programa prioriza mulheres como titulares do benefício, especialmente aquelas responsáveis pela família ou vítimas de violência doméstica, reforçando a perspectiva de gênero na política de assistência social.

Além do valor base, os adicionais são calculados com base na composição familiar. Famílias com crianças pequenas, gestantes ou adolescentes recebem valores extras que ajudam a cobrir despesas específicas, como alimentação infantil e cuidados pré-natais. O Benefício Primeira Infância, por exemplo, destina R$ 150 mensais por criança de até 7 anos, enquanto o Benefício Variável Familiar Nutriz oferece R$ 50 por bebê de até 7 meses, pago por seis meses. Esses incrementos refletem o compromisso do programa em atender às necessidades de diferentes fases da vida.

A integração com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) tem permitido maior controle na gestão do programa. Desde julho de 2023, o cruzamento de dados identificou famílias com renda acima do limite, resultando na exclusão de cerca de 440 mil beneficiários em janeiro de 2025. Por outro lado, novas famílias são incluídas regularmente, garantindo que o programa alcance quem realmente precisa. Em abril, o Bolsa Família atende 20,48 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 13,66 bilhões.

Condicionalidades para manter o benefício

Para garantir a continuidade do Bolsa Família, as famílias devem cumprir exigências que promovem o acesso à saúde e à educação. Essas condicionalidades são monitoradas pelos órgãos responsáveis e incluem a frequência escolar mínima de crianças e adolescentes, consultas médicas regulares e a atualização da caderneta de vacinação. O não cumprimento dessas regras pode levar à suspensão ou cancelamento do benefício, impactando diretamente a renda familiar.

O acompanhamento da frequência escolar exige que crianças de 4 a 5 anos tenham pelo menos 60% de presença nas aulas, enquanto para jovens de 6 a 17 anos, o percentual mínimo é de 75%. Na saúde, gestantes devem realizar todas as consultas de pré-natal recomendadas, e crianças de até 7 anos passam por avaliações nutricionais periódicas. A vacinação, conforme o calendário oficial do Ministério da Saúde, é outro requisito fundamental, especialmente em um contexto de retorno de doenças preveníveis, como o sarampo.

• Frequência escolar: 60% para crianças de 4 a 5 anos; 75% para jovens de 6 a 17 anos.
• Pré-natal: Consultas obrigatórias para gestantes.
• Avaliação nutricional: Crianças de até 7 anos monitoradas regularmente.
• Vacinação: Caderneta atualizada conforme o calendário oficial.

Auxílio Gás complementa o benefício em abril

O Auxílio Gás, pago a cada dois meses, é liberado em abril para beneficiários com NIS final 9, com um valor de R$ 106. Esse benefício, que cobre 100% do preço médio de um botijão de 13 kg, é destinado a famílias inscritas no CadÚnico que tenham pelo menos um membro recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Cerca de 5,42 milhões de famílias são contempladas, com o programa previsto para continuar até o fim de 2026.

O pagamento do Auxílio Gás segue o mesmo calendário do Bolsa Família, garantindo que os beneficiários recebam ambos os valores na mesma data. Em meses como abril, a inclusão desse benefício eleva significativamente o montante disponível para as famílias, ajudando a cobrir uma despesa essencial. A movimentação pode ser feita pelo aplicativo Caixa Tem, que permite transferências, pagamentos e saques sem a necessidade de deslocamento até uma agência.

O impacto do Auxílio Gás é particularmente relevante em regiões onde o custo do botijão representa uma parcela significativa da renda familiar. Dados recentes indicam que o preço médio do botijão varia entre R$ 100 e R$ 120 em diferentes estados, o que torna o benefício crucial para milhões de brasileiros. A aprovação da Emenda Constitucional da Transição, em 2022, assegurou a manutenção do valor integral do Auxílio Gás, reforçando sua importância no combate à insegurança alimentar e energética.

Calendário de pagamentos de maio 2025

O calendário de pagamentos do Bolsa Família para maio de 2025 já foi divulgado, começando no dia 19 e encerrando no dia 30. Os depósitos são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês, exceto em dezembro, quando o cronograma é antecipado. Os beneficiários recebem de acordo com o último dígito do NIS, começando pelo final 1 e terminando no final 0.

• NIS final 1: 19 de maio
• NIS final 2: 20 de maio
• NIS final 3: 21 de maio
• NIS final 4: 22 de maio
• NIS final 5: 23 de maio
• NIS final 6: 26 de maio
• NIS final 7: 27 de maio
• NIS final 8: 28 de maio
• NIS final 9: 29 de maio
• NIS final 0: 30 de maio

Os beneficiários podem consultar o valor e a data de pagamento pelo aplicativo Caixa Tem ou pelo telefone 111. O Disque Social 121, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, também está disponível para esclarecer dúvidas. Manter o CadÚnico atualizado a cada 24 meses é essencial para evitar a suspensão do benefício.

Impacto do Bolsa Família na redução da pobreza

O Bolsa Família tem um impacto significativo na redução da pobreza e na promoção da dignidade das famílias brasileiras. Desde sua criação, o programa já tirou milhões de pessoas da linha da extrema pobreza, sendo reconhecido por organismos internacionais como um modelo de política social. Em 2025, o programa continua a evoluir, com ajustes que aumentam a proteção para famílias numerosas e incentivam o acesso a serviços públicos essenciais.

A regra de proteção, em vigor desde junho de 2023, permite que famílias que conseguem emprego e aumentam a renda continuem recebendo 50% do benefício por até dois anos, desde que a renda por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo. Em fevereiro de 2025, cerca de 2,92 milhões de famílias estavam nessa modalidade, com um benefício médio de R$ 367,63. Essa medida incentiva a inserção no mercado de trabalho sem a perda imediata do suporte financeiro.

Além disso, o programa tem se adaptado a situações emergenciais. Em abril, moradores de 623 municípios afetados por desastres naturais, como enchentes no Rio Grande do Sul e estiagens no Amazonas, receberam o pagamento unificado no dia 15, independentemente do NIS. Essa flexibilização demonstra a capacidade do Bolsa Família de responder rapidamente a crises, garantindo assistência às populações mais vulneráveis.

Gestão e transparência do programa

A gestão do Bolsa Família é conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, com a Caixa Econômica Federal responsável pela operacionalização dos pagamentos. A integração com o CNIS tem aprimorado a fiscalização, reduzindo fraudes e garantindo que os recursos cheguem aos beneficiários elegíveis. Em dezembro de 2024, por exemplo, 280 mil famílias foram excluídas por renda acima do limite, enquanto 200 mil foram incluídas, refletindo a dinâmica de atualização do programa.

A transparência é reforçada pelo acesso facilitado às informações. O aplicativo Bolsa Família permite que os beneficiários consultem saldos, datas de pagamento e detalhes sobre os adicionais. Além disso, a Caixa disponibiliza canais de atendimento, como o número 111, para esclarecer dúvidas e resolver problemas relacionados aos depósitos. O Disque Social 121 também desempenha um papel crucial, oferecendo suporte direto aos cidadãos.

O programa também eliminou o desconto do Seguro Defeso, que beneficiava pescadores artesanais durante o período de piracema. A mudança, estabelecida pela Lei 14.601/2023, garantiu que os beneficiários do Bolsa Família não tenham reduções em seus valores, aumentando a previsibilidade da renda mensal. Essa alteração reflete o esforço contínuo de aprimorar o programa, alinhando-o às necessidades das famílias.

Benefícios para diferentes perfis familiares

O Bolsa Família é desenhado para atender a diversidade das famílias brasileiras, com benefícios que se ajustam às suas composições e necessidades. Famílias com crianças pequenas, por exemplo, recebem o Benefício Primeira Infância, que ajuda a cobrir despesas com alimentação, fraldas e cuidados infantis. Já o Benefício Variável Familiar Nutriz é voltado para mães de bebês, garantindo recursos para uma nutrição adequada nos primeiros meses de vida.

Gestantes e famílias com adolescentes também são contempladas com adicionais que incentivam o acompanhamento médico e a permanência na escola. O Benefício de Renda de Cidadania, por sua vez, considera o número de pessoas na família, pagando R$ 142 por integrante. Essa estrutura modular permite que o programa atenda tanto famílias pequenas quanto numerosas, promovendo maior equidade na distribuição dos recursos.

• Benefício Primeira Infância: R$ 150 por criança de até 7 anos.
• Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 por bebê de até 7 meses.
• Benefício Variável Familiar: R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos.
• Benefício de Renda de Cidadania: R$ 142 por pessoa na família.

Importância do CadÚnico para o acesso

O Cadastro Único é a porta de entrada para o Bolsa Família e outros programas sociais do governo federal. Manter os dados atualizados é essencial para evitar a suspensão do benefício, já que informações desatualizadas podem levar à exclusão do programa. As famílias devem atualizar o cadastro a cada 24 meses ou sempre que houver mudanças, como nascimento de filhos, alteração de renda ou mudança de endereço.

Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) são os principais pontos de atendimento para a inscrição e atualização do CadÚnico. Além disso, alguns municípios oferecem serviços itinerantes para alcançar comunidades rurais ou afastadas. A exigência de atualização reforça a necessidade de um diálogo contínuo entre as famílias e os órgãos públicos, garantindo que o programa atinja seu público-alvo com precisão.

A inscrição no CadÚnico também abre portas para outros benefícios, como o Auxílio Gás e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para famílias em situação de extrema vulnerabilidade, essa integração é fundamental, pois permite o acesso a múltiplas formas de assistência, ampliando a rede de proteção social.

Desafios e perspectivas para o Bolsa Família

Apesar de seu sucesso, o Bolsa Família enfrenta desafios relacionados à cobertura e à inclusão de novas famílias. A pobreza no Brasil permanece uma questão complexa, influenciada por fatores como desemprego, inflação e desigualdades regionais. Ampliar o alcance do programa, sem comprometer sua sustentabilidade fiscal, é uma prioridade para o governo federal.

Outro desafio é o acompanhamento das condicionalidades em áreas remotas, onde o acesso a escolas e unidades de saúde pode ser limitado. Investimentos em infraestrutura e parcerias com estados e municípios são essenciais para superar essas barreiras. Além disso, a capacitação de profissionais nos CRAS e a digitalização dos serviços podem facilitar a gestão do programa e o atendimento às famílias.

No futuro, o Bolsa Família pode incorporar novas estratégias, como a integração com programas de capacitação profissional e empreendedorismo. Essas iniciativas poderiam complementar a transferência de renda, promovendo a autonomia financeira das famílias a longo prazo. Enquanto isso, o programa segue como um pilar da política social brasileira, transformando a vida de milhões de pessoas.

Como acessar os valores do Bolsa Família

Os beneficiários do Bolsa Família podem movimentar os valores de forma prática e segura. O aplicativo Caixa Tem é a principal ferramenta para consultar saldos, realizar transferências e pagar contas. Para quem prefere saques, as opções incluem terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências da Caixa.

A digitalização dos pagamentos tem reduzido a necessidade de deslocamentos, especialmente para famílias em áreas urbanas. No entanto, em regiões rurais ou com acesso limitado à internet, os saques presenciais continuam sendo uma alternativa importante. A Caixa tem investido na expansão de pontos de atendimento, garantindo que os beneficiários possam acessar seus recursos com facilidade.

• Aplicativo Caixa Tem: Consulta de saldo, transferências e pagamentos.
• Terminais de autoatendimento: Saques com cartão do programa.
• Casas lotéricas: Saques e consultas.
• Agências da Caixa: Atendimento presencial para dúvidas e saques.

Histórico de avanços do programa

Desde sua criação em 2003, o Bolsa Família passou por diversas reformulações para se adaptar às mudanças sociais e econômicas do Brasil. O programa unificou iniciativas anteriores, como o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação, criando um sistema mais eficiente e abrangente. Em 2023, o relançamento trouxe inovações, como os adicionais baseados na composição familiar e a integração com o CNIS.

A ampliação do valor mínimo para R$ 600 e a inclusão do Auxílio Gás marcaram um avanço significativo, aumentando o poder de compra das famílias. Além disso, a eliminação do desconto do Seguro Defeso garantiu maior estabilidade financeira para os beneficiários. Esses ajustes refletem o compromisso do governo em fortalecer o programa, alinhando-o aos desafios do presente.

O impacto do Bolsa Família vai além da transferência de renda, influenciando indicadores como a redução da mortalidade infantil e o aumento da frequência escolar. Estudos apontam que o programa contribui para a economia local, já que os recursos são gastos principalmente em bens de consumo básico, como alimentos e vestuário.

Papel do Bolsa Família na inclusão social

O Bolsa Família desempenha um papel central na inclusão social, oferecendo não apenas suporte financeiro, mas também acesso a serviços públicos essenciais. A exigência de frequência escolar, por exemplo, garante que crianças e adolescentes permaneçam no sistema educacional, aumentando suas chances de romper o ciclo da pobreza. Da mesma forma, o acompanhamento de saúde fortalece a prevenção de doenças e a promoção do bem-estar.

A priorização de mulheres como titulares do benefício também tem impactos positivos, empoderando-as na gestão dos recursos familiares. Em contextos de violência doméstica, o Bolsa Família pode representar uma fonte de autonomia, permitindo que mulheres em situações de vulnerabilidade tenham maior controle sobre sua renda.

• Educação: Incentivo à frequência escolar e redução do abandono.
• Saúde: Promoção de consultas regulares e vacinação.
• Empoderamento feminino: Prioridade para mulheres como titulares.
• Economia local: Estímulo ao comércio com gastos dos beneficiários.