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30 Apr 2025, Wed

Honda planeja atualizar PCX 160 em 2026 com painel TFT e estilo inspirado na Europa

PCX 160


A Honda PCX 160, líder absoluta no segmento de scooters no Brasil, pode estar próxima de uma renovação significativa para 2026. Registros recentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) revelaram imagens de um novo visual para a scooter, inspirado na PCX 125 comercializada na Europa. Embora a marca ainda não confirme a chegada do modelo atualizado ao mercado brasileiro, a movimentação reacende a expectativa de consumidores e entusiastas por inovações em um dos veículos de duas rodas mais populares do país. A PCX 160, que domina as vendas na categoria há anos, completará em 2025 três anos sem mudanças expressivas, o que reforça a possibilidade de uma atualização para enfrentar a concorrência crescente e atender às demandas por tecnologia e design moderno.

A scooter, lançada em sua última grande reformulação em outubro de 2022, trouxe ao mercado brasileiro o motor de 160 cm³, mais potente e eficiente que o anterior, consolidando sua posição como referência em mobilidade urbana. No entanto, a linha 2025, disponível nas concessionárias desde dezembro de 2024, limitou-se a introduzir novas cores para suas três versões: PCX 160 DLX ABS, PCX 160 ABS e PCX 160 CBS. A ausência de inovações mecânicas ou tecnológicas na atual geração tem gerado questionamentos sobre o momento ideal para a Honda apresentar uma evolução mais robusta, especialmente diante de concorrentes como a Yamaha NMax 160, que também investe em design e funcionalidades avançadas.

O registro no INPI, embora não garanta a comercialização imediata, sugere que a Honda está atenta às tendências globais e às necessidades do mercado brasileiro. As imagens divulgadas mostram um design alinhado à PCX 125 europeia, com linhas mais fluidas e detalhes que reforçam a sofisticação. Entre as possíveis novidades, destaca-se a possibilidade de um painel de instrumentos digital com tela TFT colorida de 5 polegadas, já presente na versão DX europeia, que oferece conectreferente à conectividade via Bluetooth e integração com aplicativos. Essa tecnologia representaria um salto em relação ao painel monocromático atual, atendendo às expectativas de um público cada vez mais conectado.

  • Design renovado: Linhas inspiradas na PCX 125 europeia, com estética mais moderna e aerodinâmica.
  • Tecnologia avançada: Possível adoção de painel TFT colorido com conectividade Bluetooth.
  • Funcionalidades práticas: Chave presencial, alarme e tomada USB-C já presentes, com potencial para mais inovações.
  • Concorrência acirrada: Atualização necessária para competir com modelos como a Yamaha NMax 160.

O que esperar da nova Honda PCX 160

O mercado de scooters no Brasil vive um momento de transformação, com consumidores buscando veículos que combinem praticidade, economia e tecnologia. A Honda PCX 160, desde sua introdução no mercado nacional, tornou-se sinônimo de mobilidade urbana eficiente, conquistando uma base fiel de usuários que valorizam sua versatilidade para o dia a dia. A possibilidade de uma versão 2026 renovada surge como uma resposta estratégica da Honda para manter sua liderança em um segmento que vê o avanço de rivais como a Yamaha e até mesmo marcas chinesas que começam a ganhar espaço com preços competitivos.

As imagens registradas no INPI indicam um design que segue a tendência global da Honda de apostar em linhas mais elegantes e funcionais. A PCX 125 europeia, que serve como base para o possível novo visual, apresenta faróis LED redesenhados, com uma disposição horizontal que confere um aspecto premium, além de lanternas traseiras com efeito tridimensional que reforçam a identidade visual da linha PCX. Esses elementos, se confirmados para a versão brasileira, podem elevar o apelo estético da scooter, atraindo tanto consumidores habituais quanto novos compradores que buscam um veículo com presença marcante nas ruas.

Além do design, a Honda tem a oportunidade de incorporar melhorias práticas que atendam às demandas atuais. A PCX 160 2025 já oferece 30 litros de espaço sob o assento, suficiente para acomodar um capacete integral, e uma tomada USB-C no porta-objetos frontal, características que facilitam o uso cotidiano. No entanto, a introdução de um painel TFT colorido, como o da versão europeia, seria um diferencial significativo. Esse tipo de tecnologia permite a exibição de informações detalhadas, como consumo instantâneo, autonomia, velocidade, e até notificações de chamadas e mensagens, integradas por meio de um aplicativo dedicado. Para o Brasil, onde o uso de smartphones é intenso, essa funcionalidade poderia ser um argumento de venda poderoso.

Outro aspecto que pode ser aprimorado é o sistema de segurança. As versões ABS e DLX ABS da PCX 160 2025 já contam com controle de tração (HSTC), que evita derrapagens em pisos molhados, e freios a disco nas duas rodas. A versão CBS, mais acessível, utiliza freio a tambor na roda traseira, o que é funcional, mas menos eficiente em situações de frenagem brusca. Uma eventual atualização para 2026 poderia padronizar o freio a disco traseiro em todas as versões, elevando o padrão de segurança e alinhando a PCX 160 às expectativas de um mercado cada vez mais exigente.

PCX
PCX – Foto: Divulgação

A evolução da PCX no Brasil

A trajetória da Honda PCX no Brasil reflete a crescente popularidade das scooters como solução de mobilidade urbana. Introduzida no país em 2013, a PCX inicialmente contava com um motor de 150 cm³, que oferecia bom desempenho e economia. Em 2022, a adoção do motor de 156,9 cm³, com quatro válvulas e arrefecimento líquido, marcou um salto em performance, entregando 16 cavalos de potência a 8.500 rpm e 1,5 kgfm de torque a 6.500 rpm. O sistema start-stop, que desliga o motor em paradas curtas, como semáforos, contribuiu para um consumo médio de 44,53 km/l em uso urbano, segundo a Honda, tornando a PCX uma das scooters mais eficientes do mercado.

A linha 2025, embora tenha mantido a base mecânica da geração anterior, trouxe atualizações visuais que reforçam sua atratividade. A versão DLX ABS, por exemplo, ganhou a cor Azul Escuro Perolizado, enquanto a ABS adotou o Vermelho Perolizado e a CBS o Branco Perolizado. Essas mudanças, embora sutis, ajudam a manter a scooter atualizada no imaginário do consumidor. No entanto, após três anos sem inovações significativas, a concorrência começa a se aproximar. A Yamaha NMax 160, por exemplo, aposta em um motor com tecnologia Blue Core, que otimiza eficiência e desempenho, além de um design agressivo que atrai um público jovem.

A possível chegada da PCX 160 2026 com visual renovado e tecnologia avançada seria, portanto, uma jogada estratégica da Honda para consolidar sua liderança. O registro no INPI, embora não confirme a produção local, indica que a marca está protegendo o design contra cópias, uma prática comum no setor automotivo. No Brasil, onde a PCX é fabricada na planta de Manaus, a Honda tem a capacidade de adaptar o modelo às necessidades locais, equilibrando custo e funcionalidades para manter preços competitivos. A faixa atual, que varia entre R$ 17.976 (CBS) e R$ 20.234 (DLX ABS), é acessível para o segmento premium de scooters, mas uma nova geração pode trazer ajustes para refletir as melhorias.

  • Motor eficiente: Monocilíndrico de 156,9 cm³ com 16 cv e consumo de até 44,53 km/l.
  • Praticidade urbana: 30 litros de espaço sob o assento e tomada USB-C.
  • Segurança avançada: Controle de tração e freios ABS nas versões topo de linha.
  • Concorrência direta: Yamaha NMax 160 como principal rival no segmento.

Impacto no mercado brasileiro

O segmento de scooters no Brasil cresceu significativamente na última década, impulsionado pelo aumento do trânsito nas grandes cidades e pela busca por alternativas econômicas aos automóveis. Dados da Fenabrave, a federação das concessionárias, mostram que as scooters representaram cerca de 15% do mercado de motocicletas em 2024, com a Honda PCX 160 liderando as vendas na categoria. A possibilidade de uma nova geração para 2026 chega em um momento crucial, com a urbanização acelerada e a crescente adesão a veículos de duas rodas como solução para deslocamentos rápidos e acessíveis.

A Honda, que detém mais de 70% do mercado brasileiro de motocicletas, tem na PCX 160 um de seus produtos mais estratégicos. A scooter atende a diferentes perfis de consumidores, desde jovens profissionais que buscam praticidade até pessoas que substituem o segundo carro por um veículo mais econômico. A introdução de um painel TFT colorido, por exemplo, pode atrair um público mais jovem, habituado a tecnologias conectadas, enquanto o design renovado reforça o apelo estético para consumidores que valorizam status e sofisticação.

Além disso, a Honda pode explorar a crescente demanda por sustentabilidade. Embora a PCX 160 já seja eficiente em termos de consumo, a marca tem investido globalmente em soluções elétricas, como a Activa e:, uma scooter elétrica lançada na Índia. No Brasil, onde a infraestrutura para veículos elétricos ainda é limitada, a PCX 160 a combustão segue como a opção mais viável, mas a adoção de tecnologias que reduzem emissões, como o start-stop, alinha o modelo às preocupações ambientais. Uma eventual atualização para 2026 poderia incluir ajustes no motor para atender a normas de emissões mais rigorosas, como a Euro 5+, já aplicada na Europa.

A concorrência, no entanto, não dá trégua. A Yamaha NMax 160, com seu motor de 155 cm³ e 15,4 cv, é uma alternativa sólida, especialmente para quem busca um visual mais esportivo. Marcas como a Kymco e a SYM, embora menos expressivas no Brasil, também começam a oferecer scooters com preços competitivos, pressionando a Honda a inovar. A possível introdução de uma PCX 160 2026 com design europeu e tecnologia avançada seria uma forma de a marca se antecipar às tendências e manter sua hegemonia no segmento.

Perspectivas para 2026

A chegada de uma nova Honda PCX 160 em 2026, caso confirmada, terá implicações significativas para o mercado brasileiro. O registro no INPI sugere que a Honda está pelo menos considerando a possibilidade, seja para produção local, seja para importação em pequenas quantidades, como ocorre com modelos premium da marca. A planta de Manaus, que já produz a PCX 160, tem capacidade para incorporar as mudanças necessárias, mas o custo será um fator determinante. A adoção de um painel TFT, por exemplo, pode encarecer o modelo, exigindo da Honda um equilíbrio entre inovação e acessibilidade.

Outro ponto a considerar é a receptividade do consumidor brasileiro. A PCX 160 conquistou uma reputação de confiabilidade, com garantia de três anos sem limite de quilometragem e manutenção facilitada pelo uso de óleo Pro Honda em até sete revisões programadas. Esses benefícios, aliados a um design renovado e tecnologias modernas, podem reforçar a fidelidade dos atuais proprietários e atrair novos compradores. No entanto, a Honda precisará comunicar claramente as vantagens da nova geração, destacando diferenciais como a conectividade e a segurança aprimorada.

O contexto econômico também influenciará o sucesso da nova PCX 160. Em 2025, o Brasil enfrenta desafios como inflação e oscilações cambiais, que afetam o preço de componentes importados, como o painel TFT. A Honda, que já domina a logística de produção local, pode mitigar esses impactos, mas o preço final será decisivo para manter a scooter competitiva. A faixa atual, entre R$ 17.976 e R$ 20.234, é bem aceita, mas um aumento significativo pode limitar o alcance do modelo, especialmente entre consumidores de entrada.

Por fim, a nova PCX 160 pode servir como um termômetro para as estratégias futuras da Honda no Brasil. A marca tem investido em diversificação, com modelos como a ADV 160, que combina características de scooter e moto aventureira. Uma PCX 160 renovada, com design premium e tecnologia de ponta, reforçaria o compromisso da Honda com o mercado brasileiro, onde a demanda por scooters continua a crescer. A expectativa é que, se confirmada, a nova geração chegue às lojas no início de 2026, aproveitando o período de vendas aquecidas do primeiro trimestre.

  • Liderança consolidada: Honda detém mais de 70% do mercado de motos no Brasil.
  • Demanda crescente: Scooters representam 15% das vendas de motos em 2024.
  • Produção local: Planta de Manaus facilita adaptações para o mercado brasileiro.
  • Desafios econômicos: Inflação e câmbio podem impactar o preço final.

Cronograma previsto

A possível chegada da Honda PCX 160 2026 ao Brasil segue um cronograma baseado nas práticas habituais da marca e nas informações disponíveis. Embora o registro no INPI não confirme a produção, a Honda costuma lançar novos modelos no Brasil entre dezembro e janeiro, aproveitando o início do ano para impulsionar as vendas. Com base nisso, é possível estimar as seguintes etapas:

  • Final de 2025: Divulgação oficial da nova PCX 160, com detalhes sobre design, tecnologia e versões disponíveis.
  • Janeiro de 2026: Apresentação do modelo em eventos ou feiras, como o Salão Duas Rodas, caso ocorra.
  • Fevereiro de 2026: Início das vendas nas concessionárias, com foco nas grandes capitais.
  • Março de 2026: Expansão da distribuição para outras regiões do Brasil.

Esse cronograma é especulativo, mas alinha-se com o histórico da Honda, que prioriza lançamentos no início do ano para maximizar a visibilidade. A confirmação oficial dependerá de fatores como viabilidade econômica e demanda projetada, mas a movimentação no INPI sugere que a marca está preparando o terreno para uma atualização significativa.



A Honda PCX 160, líder absoluta no segmento de scooters no Brasil, pode estar próxima de uma renovação significativa para 2026. Registros recentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) revelaram imagens de um novo visual para a scooter, inspirado na PCX 125 comercializada na Europa. Embora a marca ainda não confirme a chegada do modelo atualizado ao mercado brasileiro, a movimentação reacende a expectativa de consumidores e entusiastas por inovações em um dos veículos de duas rodas mais populares do país. A PCX 160, que domina as vendas na categoria há anos, completará em 2025 três anos sem mudanças expressivas, o que reforça a possibilidade de uma atualização para enfrentar a concorrência crescente e atender às demandas por tecnologia e design moderno.

A scooter, lançada em sua última grande reformulação em outubro de 2022, trouxe ao mercado brasileiro o motor de 160 cm³, mais potente e eficiente que o anterior, consolidando sua posição como referência em mobilidade urbana. No entanto, a linha 2025, disponível nas concessionárias desde dezembro de 2024, limitou-se a introduzir novas cores para suas três versões: PCX 160 DLX ABS, PCX 160 ABS e PCX 160 CBS. A ausência de inovações mecânicas ou tecnológicas na atual geração tem gerado questionamentos sobre o momento ideal para a Honda apresentar uma evolução mais robusta, especialmente diante de concorrentes como a Yamaha NMax 160, que também investe em design e funcionalidades avançadas.

O registro no INPI, embora não garanta a comercialização imediata, sugere que a Honda está atenta às tendências globais e às necessidades do mercado brasileiro. As imagens divulgadas mostram um design alinhado à PCX 125 europeia, com linhas mais fluidas e detalhes que reforçam a sofisticação. Entre as possíveis novidades, destaca-se a possibilidade de um painel de instrumentos digital com tela TFT colorida de 5 polegadas, já presente na versão DX europeia, que oferece conectreferente à conectividade via Bluetooth e integração com aplicativos. Essa tecnologia representaria um salto em relação ao painel monocromático atual, atendendo às expectativas de um público cada vez mais conectado.

  • Design renovado: Linhas inspiradas na PCX 125 europeia, com estética mais moderna e aerodinâmica.
  • Tecnologia avançada: Possível adoção de painel TFT colorido com conectividade Bluetooth.
  • Funcionalidades práticas: Chave presencial, alarme e tomada USB-C já presentes, com potencial para mais inovações.
  • Concorrência acirrada: Atualização necessária para competir com modelos como a Yamaha NMax 160.

O que esperar da nova Honda PCX 160

O mercado de scooters no Brasil vive um momento de transformação, com consumidores buscando veículos que combinem praticidade, economia e tecnologia. A Honda PCX 160, desde sua introdução no mercado nacional, tornou-se sinônimo de mobilidade urbana eficiente, conquistando uma base fiel de usuários que valorizam sua versatilidade para o dia a dia. A possibilidade de uma versão 2026 renovada surge como uma resposta estratégica da Honda para manter sua liderança em um segmento que vê o avanço de rivais como a Yamaha e até mesmo marcas chinesas que começam a ganhar espaço com preços competitivos.

As imagens registradas no INPI indicam um design que segue a tendência global da Honda de apostar em linhas mais elegantes e funcionais. A PCX 125 europeia, que serve como base para o possível novo visual, apresenta faróis LED redesenhados, com uma disposição horizontal que confere um aspecto premium, além de lanternas traseiras com efeito tridimensional que reforçam a identidade visual da linha PCX. Esses elementos, se confirmados para a versão brasileira, podem elevar o apelo estético da scooter, atraindo tanto consumidores habituais quanto novos compradores que buscam um veículo com presença marcante nas ruas.

Além do design, a Honda tem a oportunidade de incorporar melhorias práticas que atendam às demandas atuais. A PCX 160 2025 já oferece 30 litros de espaço sob o assento, suficiente para acomodar um capacete integral, e uma tomada USB-C no porta-objetos frontal, características que facilitam o uso cotidiano. No entanto, a introdução de um painel TFT colorido, como o da versão europeia, seria um diferencial significativo. Esse tipo de tecnologia permite a exibição de informações detalhadas, como consumo instantâneo, autonomia, velocidade, e até notificações de chamadas e mensagens, integradas por meio de um aplicativo dedicado. Para o Brasil, onde o uso de smartphones é intenso, essa funcionalidade poderia ser um argumento de venda poderoso.

Outro aspecto que pode ser aprimorado é o sistema de segurança. As versões ABS e DLX ABS da PCX 160 2025 já contam com controle de tração (HSTC), que evita derrapagens em pisos molhados, e freios a disco nas duas rodas. A versão CBS, mais acessível, utiliza freio a tambor na roda traseira, o que é funcional, mas menos eficiente em situações de frenagem brusca. Uma eventual atualização para 2026 poderia padronizar o freio a disco traseiro em todas as versões, elevando o padrão de segurança e alinhando a PCX 160 às expectativas de um mercado cada vez mais exigente.

PCX
PCX – Foto: Divulgação

A evolução da PCX no Brasil

A trajetória da Honda PCX no Brasil reflete a crescente popularidade das scooters como solução de mobilidade urbana. Introduzida no país em 2013, a PCX inicialmente contava com um motor de 150 cm³, que oferecia bom desempenho e economia. Em 2022, a adoção do motor de 156,9 cm³, com quatro válvulas e arrefecimento líquido, marcou um salto em performance, entregando 16 cavalos de potência a 8.500 rpm e 1,5 kgfm de torque a 6.500 rpm. O sistema start-stop, que desliga o motor em paradas curtas, como semáforos, contribuiu para um consumo médio de 44,53 km/l em uso urbano, segundo a Honda, tornando a PCX uma das scooters mais eficientes do mercado.

A linha 2025, embora tenha mantido a base mecânica da geração anterior, trouxe atualizações visuais que reforçam sua atratividade. A versão DLX ABS, por exemplo, ganhou a cor Azul Escuro Perolizado, enquanto a ABS adotou o Vermelho Perolizado e a CBS o Branco Perolizado. Essas mudanças, embora sutis, ajudam a manter a scooter atualizada no imaginário do consumidor. No entanto, após três anos sem inovações significativas, a concorrência começa a se aproximar. A Yamaha NMax 160, por exemplo, aposta em um motor com tecnologia Blue Core, que otimiza eficiência e desempenho, além de um design agressivo que atrai um público jovem.

A possível chegada da PCX 160 2026 com visual renovado e tecnologia avançada seria, portanto, uma jogada estratégica da Honda para consolidar sua liderança. O registro no INPI, embora não confirme a produção local, indica que a marca está protegendo o design contra cópias, uma prática comum no setor automotivo. No Brasil, onde a PCX é fabricada na planta de Manaus, a Honda tem a capacidade de adaptar o modelo às necessidades locais, equilibrando custo e funcionalidades para manter preços competitivos. A faixa atual, que varia entre R$ 17.976 (CBS) e R$ 20.234 (DLX ABS), é acessível para o segmento premium de scooters, mas uma nova geração pode trazer ajustes para refletir as melhorias.

  • Motor eficiente: Monocilíndrico de 156,9 cm³ com 16 cv e consumo de até 44,53 km/l.
  • Praticidade urbana: 30 litros de espaço sob o assento e tomada USB-C.
  • Segurança avançada: Controle de tração e freios ABS nas versões topo de linha.
  • Concorrência direta: Yamaha NMax 160 como principal rival no segmento.

Impacto no mercado brasileiro

O segmento de scooters no Brasil cresceu significativamente na última década, impulsionado pelo aumento do trânsito nas grandes cidades e pela busca por alternativas econômicas aos automóveis. Dados da Fenabrave, a federação das concessionárias, mostram que as scooters representaram cerca de 15% do mercado de motocicletas em 2024, com a Honda PCX 160 liderando as vendas na categoria. A possibilidade de uma nova geração para 2026 chega em um momento crucial, com a urbanização acelerada e a crescente adesão a veículos de duas rodas como solução para deslocamentos rápidos e acessíveis.

A Honda, que detém mais de 70% do mercado brasileiro de motocicletas, tem na PCX 160 um de seus produtos mais estratégicos. A scooter atende a diferentes perfis de consumidores, desde jovens profissionais que buscam praticidade até pessoas que substituem o segundo carro por um veículo mais econômico. A introdução de um painel TFT colorido, por exemplo, pode atrair um público mais jovem, habituado a tecnologias conectadas, enquanto o design renovado reforça o apelo estético para consumidores que valorizam status e sofisticação.

Além disso, a Honda pode explorar a crescente demanda por sustentabilidade. Embora a PCX 160 já seja eficiente em termos de consumo, a marca tem investido globalmente em soluções elétricas, como a Activa e:, uma scooter elétrica lançada na Índia. No Brasil, onde a infraestrutura para veículos elétricos ainda é limitada, a PCX 160 a combustão segue como a opção mais viável, mas a adoção de tecnologias que reduzem emissões, como o start-stop, alinha o modelo às preocupações ambientais. Uma eventual atualização para 2026 poderia incluir ajustes no motor para atender a normas de emissões mais rigorosas, como a Euro 5+, já aplicada na Europa.

A concorrência, no entanto, não dá trégua. A Yamaha NMax 160, com seu motor de 155 cm³ e 15,4 cv, é uma alternativa sólida, especialmente para quem busca um visual mais esportivo. Marcas como a Kymco e a SYM, embora menos expressivas no Brasil, também começam a oferecer scooters com preços competitivos, pressionando a Honda a inovar. A possível introdução de uma PCX 160 2026 com design europeu e tecnologia avançada seria uma forma de a marca se antecipar às tendências e manter sua hegemonia no segmento.

Perspectivas para 2026

A chegada de uma nova Honda PCX 160 em 2026, caso confirmada, terá implicações significativas para o mercado brasileiro. O registro no INPI sugere que a Honda está pelo menos considerando a possibilidade, seja para produção local, seja para importação em pequenas quantidades, como ocorre com modelos premium da marca. A planta de Manaus, que já produz a PCX 160, tem capacidade para incorporar as mudanças necessárias, mas o custo será um fator determinante. A adoção de um painel TFT, por exemplo, pode encarecer o modelo, exigindo da Honda um equilíbrio entre inovação e acessibilidade.

Outro ponto a considerar é a receptividade do consumidor brasileiro. A PCX 160 conquistou uma reputação de confiabilidade, com garantia de três anos sem limite de quilometragem e manutenção facilitada pelo uso de óleo Pro Honda em até sete revisões programadas. Esses benefícios, aliados a um design renovado e tecnologias modernas, podem reforçar a fidelidade dos atuais proprietários e atrair novos compradores. No entanto, a Honda precisará comunicar claramente as vantagens da nova geração, destacando diferenciais como a conectividade e a segurança aprimorada.

O contexto econômico também influenciará o sucesso da nova PCX 160. Em 2025, o Brasil enfrenta desafios como inflação e oscilações cambiais, que afetam o preço de componentes importados, como o painel TFT. A Honda, que já domina a logística de produção local, pode mitigar esses impactos, mas o preço final será decisivo para manter a scooter competitiva. A faixa atual, entre R$ 17.976 e R$ 20.234, é bem aceita, mas um aumento significativo pode limitar o alcance do modelo, especialmente entre consumidores de entrada.

Por fim, a nova PCX 160 pode servir como um termômetro para as estratégias futuras da Honda no Brasil. A marca tem investido em diversificação, com modelos como a ADV 160, que combina características de scooter e moto aventureira. Uma PCX 160 renovada, com design premium e tecnologia de ponta, reforçaria o compromisso da Honda com o mercado brasileiro, onde a demanda por scooters continua a crescer. A expectativa é que, se confirmada, a nova geração chegue às lojas no início de 2026, aproveitando o período de vendas aquecidas do primeiro trimestre.

  • Liderança consolidada: Honda detém mais de 70% do mercado de motos no Brasil.
  • Demanda crescente: Scooters representam 15% das vendas de motos em 2024.
  • Produção local: Planta de Manaus facilita adaptações para o mercado brasileiro.
  • Desafios econômicos: Inflação e câmbio podem impactar o preço final.

Cronograma previsto

A possível chegada da Honda PCX 160 2026 ao Brasil segue um cronograma baseado nas práticas habituais da marca e nas informações disponíveis. Embora o registro no INPI não confirme a produção, a Honda costuma lançar novos modelos no Brasil entre dezembro e janeiro, aproveitando o início do ano para impulsionar as vendas. Com base nisso, é possível estimar as seguintes etapas:

  • Final de 2025: Divulgação oficial da nova PCX 160, com detalhes sobre design, tecnologia e versões disponíveis.
  • Janeiro de 2026: Apresentação do modelo em eventos ou feiras, como o Salão Duas Rodas, caso ocorra.
  • Fevereiro de 2026: Início das vendas nas concessionárias, com foco nas grandes capitais.
  • Março de 2026: Expansão da distribuição para outras regiões do Brasil.

Esse cronograma é especulativo, mas alinha-se com o histórico da Honda, que prioriza lançamentos no início do ano para maximizar a visibilidade. A confirmação oficial dependerá de fatores como viabilidade econômica e demanda projetada, mas a movimentação no INPI sugere que a marca está preparando o terreno para uma atualização significativa.



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