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1 May 2025, Thu

confira datas de pagamento e benefícios a partir de R$ 600

Bolsa Família


O Programa Bolsa Família, principal iniciativa de transferência de renda do Brasil, segue como pilar essencial para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade em 2025. Em maio, os pagamentos começam no dia 19, beneficiando cerca de 20,4 milhões de famílias com um repasse mínimo de R$ 600, conforme definido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Além do valor base, o programa oferece benefícios adicionais para famílias com crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes, ajustados conforme a composição familiar. O Auxílio Gás, pago bimestralmente, não terá repasse em maio, já que os depósitos ocorrem em meses pares, com a próxima parcela prevista para junho, no valor médio de R$ 108, cobrindo 100% do preço do botijão de 13 kg. Ambos os programas são fundamentais para reduzir a pobreza e garantir acesso a direitos básicos, como alimentação, saúde e educação. O calendário de pagamentos, organizado pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), assegura uma distribuição escalonada, facilitando o planejamento financeiro das famílias. Este texto detalha as datas de pagamento, os valores, as condições de elegibilidade e as particularidades dos programas, com base em informações oficiais e atualizadas.

As famílias beneficiárias do Bolsa Família recebem os valores nos últimos dez dias úteis de cada mês, exceto em dezembro, quando o calendário é antecipado. Em maio de 2025, o cronograma começa com os beneficiários de NIS final 1 e termina no dia 30, com os de NIS final 0. O programa, recriado em 2023, garante um mínimo de R$ 600 por família, com acréscimos que podem elevar o valor total, como o Benefício Primeira Infância, de R$ 150 por criança de até 6 anos, e o Benefício Variável Familiar, de R$ 50 para jovens de 7 a 18 anos, gestantes e nutrizes. Para acessar o benefício, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 218 mensais, além de cumprir condicionalidades como frequência escolar e vacinação. O Auxílio Gás, por sua vez, complementa o orçamento de cerca de 5,4 milhões de famílias, ajudando a custear o gás de cozinha, um item essencial em lares de baixa renda.

A gestão dos programas é feita pela Caixa Econômica Federal, que disponibiliza os valores por meio do aplicativo Caixa Tem, permitindo saques, transferências e pagamentos sem a necessidade de ir a agências. Para dúvidas, os beneficiários podem usar canais como o Disque Social 121, do MDS, ou o número 111, da Caixa. Em 2024, o Bolsa Família transferiu mais de R$ 168 bilhões, beneficiando 20,8 milhões de famílias em média, enquanto o Auxílio Gás alcançou 16,9 milhões de pessoas. Apesar de um corte orçamentário de R$ 9 bilhões no Bolsa Família e de R$ 2,9 bilhões no Auxílio Gás para 2025, o governo mantém o compromisso de atender famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com medidas como antecipação de pagamentos em casos de calamidade pública.

  • Programas em destaque para maio 2025:
    • Bolsa Família: Pagamentos de 19 a 30 de maio, com valor mínimo de R$ 600.
    • Auxílio Gás: Sem pagamento em maio; próxima parcela em junho, com média de R$ 108.
    • Benefícios adicionais: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos, R$ 50 por jovem de 7 a 18 anos, gestantes ou nutrizes.
Calendário de fevereiro do Bolsa Família
Calendário de fevereiro do Bolsa Família – Foto: Instagram/Governo do Brasil

Estrutura do Bolsa Família em 2025

O Bolsa Família foi reformulado em março de 2023, retornando ao nome original após ser chamado de Auxílio Brasil entre 2021 e 2022. A reestruturação trouxe uma cesta de benefícios mais robusta, com valores ajustados à realidade das famílias. O programa garante um pagamento mínimo de R$ 600, mas famílias com mais de quatro pessoas recebem R$ 142 por integrante, complementado pelo Benefício Complementar (BCO) para alcançar o piso mínimo. Adicionalmente, o Benefício Primeira Infância (BPI) paga R$ 150 por criança de até 6 anos, beneficiando cerca de 9,5 milhões de crianças. O Benefício Variável Familiar (BVF) oferece R$ 50 para jovens de 7 a 18 anos, gestantes e lactantes, alcançando 15 milhões de beneficiários. O Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN), de R$ 50, é pago por até seis meses para famílias com bebês de até 6 meses, atendendo 536 mil famílias.

Além dos valores financeiros, o programa exige o cumprimento de condicionalidades para assegurar o acesso a direitos básicos. Na área da saúde, as famílias devem manter o calendário de vacinação das crianças e realizar o acompanhamento nutricional de menores de 7 anos. Gestantes precisam fazer o pré-natal regularmente. Na educação, é exigida frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos e de 75% para jovens de 6 a 18 anos. O não cumprimento dessas regras pode levar ao bloqueio ou suspensão do benefício, especialmente se as famílias não justificarem a ausência de dados atualizados no CadÚnico. Em 2025, o programa mantém o Benefício Extraordinário de Transição (BET), válido até maio, que garante que nenhum beneficiário receba menos do que no Auxílio Brasil, protegendo cerca de 2,7 milhões de famílias em fase de transição financeira.

A redução orçamentária para 2025, aprovada na Lei Orçamentária Anual, preocupa especialistas, já que o programa terá R$ 160 bilhões, ante R$ 169 bilhões em 2024. Apesar disso, o MDS afirma que o número de famílias atendidas deve se manter estável, com foco na inclusão produtiva, como o Programa Acredita, que oferece crédito de até R$ 21 mil para microempreendedores. A inscrição no CadÚnico, feita em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), é o primeiro passo para acessar o Bolsa Família, mas a aprovação depende da análise mensal do governo, que cruza dados de renda e composição familiar. Famílias com dados desatualizados por mais de dois anos correm o risco de perder o benefício, o que reforça a importância de manter o cadastro em dia.

Calendário de pagamentos para maio 2025

Os pagamentos do Bolsa Família em maio de 2025 seguem o cronograma escalonado, baseado no último dígito do NIS, com depósitos realizados de segunda a sexta-feira. O calendário foi divulgado pelo MDS e pela Caixa, garantindo que os beneficiários possam planejar suas finanças. As datas são organizadas para evitar sobrecarga nos sistemas bancários e facilitar o acesso aos valores, que ficam disponíveis para movimentação por até 120 dias após o depósito. Famílias em municípios com estado de emergência ou calamidade pública podem receber os valores de forma antecipada, no primeiro dia do calendário, independentemente do NIS.

O cronograma detalhado para maio é o seguinte: beneficiários com NIS final 1 recebem no dia 19; final 2, no dia 20; final 3, no dia 21; final 4, no dia 22; final 5, no dia 23; final 6, no dia 26; final 7, no dia 27; final 8, no dia 28; final 9, no dia 29; e final 0, no dia 30. Esse formato escalonado é usado desde a criação do programa, em 2003, e tem se mostrado eficiente para atender milhões de famílias. Os valores são depositados na Conta Poupança Social Digital, acessível pelo Caixa Tem, que permite saques em lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes bancários, além de compras com cartão virtual.

Para consultar o saldo e as datas de pagamento, os beneficiários podem usar o aplicativo Bolsa Família, o Caixa Tem ou os números 121 (MDS) e 111 (Caixa). O WhatsApp da Caixa (0800 104 0104) e do MDS (+55 61 4042 1552) também oferece atendimento automatizado e humano, das 7h às 19h, para esclarecer dúvidas. Em maio, a consulta de valores estará disponível a partir do dia 6, permitindo que as famílias verifiquem o montante a receber, incluindo adicionais. O programa não oferece décimo terceiro, como ocorreu em 2019 por medida provisória, mas mantém a estabilidade dos pagamentos mensais.

  • Calendário de pagamentos do Bolsa Família – maio 2025:
    • NIS final 1: 19 de maio
    • NIS final 2: 20 de maio
    • NIS final 3: 21 de maio
    • NIS final 4: 22 de maio
    • NIS final 5: 23 de maio
    • NIS final 6: 26 de maio
    • NIS final 7: 27 de maio
    • NIS final 8: 28 de maio
    • NIS final 9: 29 de maio
    • NIS final 0: 30 de maio

Auxílio Gás: funcionamento e valores

O Auxílio Gás, criado em 2021, é um benefício bimestral que cobre 100% do valor médio nacional do botijão de 13 kg, calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com base nos seis meses anteriores. Em 2024, o valor médio foi de R$ 104, mas para 2025, a expectativa é de R$ 108, refletindo a variação do preço do gás de cozinha. O programa atende cerca de 5,4 milhões de famílias inscritas no CadÚnico, com renda per capita de até R$ 218, priorizando aquelas em situação de extrema pobreza. Os pagamentos ocorrem em meses pares (fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro), acompanhando o calendário do Bolsa Família.

Em maio de 2025, não haverá pagamento do Auxílio Gás, já que a próxima parcela está programada para junho, de 16 a 30, seguindo as mesmas datas do Bolsa Família. O valor é depositado na mesma conta do Bolsa Família, no Caixa Tem, e pode ser usado para comprar o botijão ou outros itens essenciais. Não há inscrição direta para o Auxílio Gás; a seleção é automática, com base nos dados do CadÚnico. Famílias beneficiárias devem manter o cadastro atualizado e cumprir as mesmas condicionalidades do Bolsa Família, como frequência escolar e vacinação.

A redução orçamentária do Auxílio Gás para 2025, de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões, gerou debates sobre a continuidade do programa. O governo propôs mudanças, como a substituição do pagamento direto por descontos nas revendedoras de gás, que seriam compensadas pela Caixa. Apesar disso, o MDS garante que o número de famílias atendidas deve aumentar para 6 milhões, com foco em regiões de maior vulnerabilidade. Em situações de calamidade, como enchentes, o Auxílio Gás pode ser antecipado, como ocorreu em 659 municípios em abril de 2025, beneficiando famílias no Rio Grande do Sul, São Paulo e outros estados.

Elegibilidade e condicionalidades

Para receber o Bolsa Família e o Auxílio Gás, as famílias devem estar inscritas no CadÚnico, com dados atualizados nos últimos dois anos. A renda per capita mensal deve ser de até R$ 218, calculada dividindo a renda total pelo número de pessoas na casa. O cálculo exclui benefícios temporários, indenizações ou outros programas sociais. Famílias unipessoais, com apenas um integrante, também são elegíveis, desde que atendam ao critério de renda. O cadastramento é feito nos CRAS, com apresentação de CPF ou título de eleitor, e a aprovação depende da análise mensal do governo, que verifica a situação socioeconômica.

As condicionalidades são um pilar do Bolsa Família, garantindo que as famílias tenham acesso a serviços essenciais. Na educação, crianças de 4 a 5 anos devem ter frequência escolar de pelo menos 60%, enquanto jovens de 6 a 18 anos precisam de 75%. Na saúde, o calendário de vacinação deve ser cumprido, e gestantes devem realizar o pré-natal. Crianças de até 7 anos passam por acompanhamento nutricional para prevenir desnutrição. O descumprimento dessas regras pode resultar notificações, bloqueios temporários ou exclusão do programa, especialmente se as famílias não regularizarem a situação no CRAS.

O Auxílio Gás segue critérios semelhantes, mas não exige condicionalidades específicas além do CadÚnico e da renda per capita. A seleção prioriza famílias com maior número de integrantes, mulheres vítimas de violência doméstica e beneficiários do Bolsa Família. Em 2024, o programa alcançou 5,49 milhões de famílias em dezembro, com um investimento de R$ 570,6 milhões. Para 2025, o governo planeja ampliar o alcance, apesar do orçamento reduzido, com foco em áreas rurais e periferias urbanas, onde o custo do gás impacta significativamente o orçamento familiar.

  • Critérios de elegibilidade:
    • Renda per capita de até R$ 218 mensais.
    • Inscrição no CadÚnico com dados atualizados.
    • Cumprimento de condicionalidades de saúde e educação (Bolsa Família).
    • Prioridade para famílias numerosas e em extrema pobreza (Auxílio Gás).

Impacto dos programas na redução da pobreza

O Bolsa Família é reconhecido mundialmente por sua eficácia no combate à pobreza e à fome. Desde sua criação, em 2003, o programa tirou milhões de brasileiros do Mapa da Fome, com um impacto significativo nos últimos dois anos, quando 24,4 milhões de pessoas saíram da insegurança alimentar. Em 2024, o programa beneficiou uma média de 20,8 milhões de famílias, com um valor médio mensal de R$ 682. O investimento total de R$ 168,3 bilhões reforçou a importância do programa como ferramenta de inclusão social e redução das desigualdades.

O Auxílio Gás, embora mais recente, tem um papel complementar, aliviando o peso do custo do gás de cozinha, que representa até 10% do orçamento de famílias de baixa renda. Em 2024, o programa alcançou 16,9 milhões de pessoas, com um valor médio de R$ 104 por parcela. A integração dos dois programas fortalece o acesso a direitos básicos, como alimentação e moradia digna, enquanto as condicionalidades promovem a educação e a saúde. Dados do IBGE mostram que, em 2023, 68% das famílias beneficiárias do Bolsa Família apresentaram melhorias na segurança alimentar, e 85% das crianças atendidas estavam com a vacinação em dia.

Apesar dos avanços, desafios persistem. O corte orçamentário para 2025 pode limitar a expansão dos programas, especialmente do Auxílio Gás, que enfrenta críticas pela redução de 84% nos recursos. Especialistas alertam que a substituição do pagamento direto por descontos nas revendedoras pode dificultar o acesso ao benefício em áreas remotas. Além disso, a exclusão de famílias por dados inconsistentes no CadÚnico é um problema recorrente, afetando cerca de 1,5 milhão de beneficiários em 2024. O governo tem investido em campanhas para incentivar a atualização cadastral, com mutirões nos CRAS e parcerias com prefeituras.

Medidas em situações de emergência

Em casos de calamidade pública, como enchentes, secas ou outros desastres naturais, o Bolsa Família e o Auxílio Gás podem ter seus pagamentos antecipados. Em abril de 2025, 659 municípios em estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Piauí e Amazonas tiveram os valores unificados no primeiro dia do calendário, beneficiando famílias em situação de emergência. A medida, válida por dois meses, pode ser prorrogada se a calamidade persistir. Além disso, o governo autoriza saques sem cartão ou documentos, por meio da Declaração Especial de Pagamento (DEP), emitida pelas gestões municipais, para atender famílias que perderam pertences em desastres.

Essa flexibilização foi crucial em 2024, quando enchentes no Rio Grande do Sul afetaram milhares de famílias. Em maio de 2025, não há previsão de antecipação, mas o MDS monitora áreas vulneráveis, como o Nordeste, onde secas sazonais podem justificar medidas emergenciais. A antecipação é comunicada na semana do início dos repasses, com listas de municípios divulgadas no Diário Oficial da União. Beneficiários em áreas afetadas recebem os valores do Bolsa Família e, se for mês par, do Auxílio Gás, na mesma data, independentemente do NIS.

O Programa Acredita, lançado em 2024, também tem apoiado famílias em situações de vulnerabilidade, oferecendo crédito para microempreendedores. Em 2025, cerca de 2,7 milhões de beneficiários do Bolsa Família estão em regra de proteção, com aumento de renda, mas continuam no programa por até dois anos, garantindo estabilidade financeira. Essas medidas reforçam a inclusão produtiva, permitindo que as famílias superem a pobreza sem perder o suporte imediato dos programas sociais.

Canais de atendimento e consulta

A Caixa Econômica Federal e o MDS oferecem diversos canais para que os beneficiários consultem informações sobre o Bolsa Família e o Auxílio Gás. O aplicativo Caixa Tem é a principal ferramenta, permitindo verificar saldo, datas de pagamento e extratos. O aplicativo Bolsa Família, disponível para iOS e Android, oferece acesso ao calendário e detalhes sobre os valores recebidos. Para usar os aplicativos, o beneficiário deve informar CPF, nome completo e data de nascimento, ou usar credenciais já cadastradas.

Os canais telefônicos incluem o Disque Social 121, que reúne informações sobre elegibilidade, condicionalidades e denúncias, e o número 111, da Caixa, focado em questões operacionais, como saques e cartões. O WhatsApp da Caixa (0800 104 0104) e do MDS (+55 61 4042 1552) permite consultas automatizadas e atendimento humano, das 7h às 19h. Nos CRAS, os beneficiários podem atualizar o CadÚnico, esclarecer dúvidas e resolver pendências, como bloqueios. Em maio, a consulta de valores estará disponível a partir do dia 6, com detalhes sobre adicionais e parcelas.

A digitalização dos serviços facilitou o acesso, mas desafios persistem em áreas rurais e periferias, onde a conectividade é limitada. O governo tem investido em parcerias com prefeituras e organizações sociais para levar atendimento presencial a essas regiões. Em 2024, cerca de 70% dos beneficiários usaram o Caixa Tem para movimentar os valores, enquanto 20% preferiram saques em lotéricas, refletindo a transição para serviços digitais.

  • Canais de atendimento:
    • Aplicativos: Caixa Tem e Bolsa Família (iOS e Android).
    • Telefones: 121 (MDS) e 111 (Caixa).
    • WhatsApp: 0800 104 0104 (Caixa) e +55 61 4042 1552 (MDS).
    • Presencial: CRAS para atualização do CadÚnico e resolução de pendências.

Desafios e perspectivas para 2025

O Bolsa Família e o Auxílio Gás enfrentam desafios significativos em 2025, especialmente devido aos cortes orçamentários. A redução de R$ 9 bilhões no Bolsa Família pode limitar a inclusão de novas famílias, enquanto a queda de 84% no orçamento do Auxílio Gás levanta dúvidas sobre a sustentabilidade do programa. A proposta de substituir o pagamento direto por descontos nas revendedoras de gás ainda está em análise, mas enfrenta resistência de especialistas, que apontam dificuldades logísticas em áreas remotas.

Apesar disso, o governo planeja manter o atendimento a 20,4 milhões de famílias no Bolsa Família e ampliar o Auxílio Gás para 6 milhões de beneficiários. A inclusão produtiva, por meio de programas como o Acredita, é uma prioridade, com foco em capacitação e acesso ao crédito para pequenos negócios. Em 2024, 2,7 milhões de famílias entraram em regra de proteção, com aumento de renda, mas continuaram no programa, demonstrando a eficácia dessa estratégia.

A atualização do CadÚnico é outro desafio. Dados inconsistentes levaram à exclusão de 1,5 milhão de famílias em 2024, muitas das quais regularizaram a situação nos CRAS. Campanhas nacionais, como mutirões de cadastramento, têm reduzido esse problema, mas a burocracia ainda afeta famílias em áreas rurais. O MDS planeja intensificar a fiscalização em 2025, com foco na identificação de fraudes e na garantia de que os benefícios cheguem aos mais necessitados.

Papel dos programas na inclusão social

O Bolsa Família e o Auxílio Gás vão além da transferência de renda, promovendo a inclusão social e o acesso a direitos fundamentais. O Bolsa Família, desde 2003, transformou a realidade de milhões de brasileiros, reduzindo a pobreza extrema e melhorando indicadores de saúde e educação. Em 2023, 85% das crianças beneficiárias estavam com a vacinação em dia, e 90% frequentavam a escola regularmente, segundo o MDS. O programa também tem impacto econômico, já que os valores injetados circulam no comércio local, movimentando cerca de R$ 14 bilhões mensais.

O Auxílio Gás, embora mais focado, alivia uma despesa essencial, permitindo que as famílias priorizem outros gastos, como alimentação e transporte. Em 2024, o programa beneficiou 16,9 milhões de pessoas, com destaque para regiões Norte e Nordeste, onde o custo do gás é mais elevado. A integração dos programas fortalece a rede de proteção social, mas especialistas defendem a necessidade de ajustes, como a revisão do valor do Auxílio Gás para acompanhar a inflação e a ampliação do Bolsa Família para atender famílias em lista de espera.

A perspectiva para 2025 é de continuidade, com foco na eficiência e na inclusão produtiva. O governo aposta em parcerias com estados e municípios para melhorar a gestão do CadÚnico e em tecnologias como o Caixa Tem para facilitar o acesso. Apesar dos desafios orçamentários, o Bolsa Família e o Auxílio Gás seguem como ferramentas essenciais para combater a desigualdade e promover a cidadania, garantindo que milhões de brasileiros tenham condições mínimas de dignidade.

  • Impactos sociais dos programas:
    • Redução de 24,4 milhões de pessoas no Mapa da Fome (2023-2024).
    • Melhoria de 68% na segurança alimentar das famílias beneficiárias.
    • 85% das crianças com vacinação em dia e 90% com frequência escolar.
    • Injeção de R$ 14 bilhões mensais na economia local.

O Programa Bolsa Família, principal iniciativa de transferência de renda do Brasil, segue como pilar essencial para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade em 2025. Em maio, os pagamentos começam no dia 19, beneficiando cerca de 20,4 milhões de famílias com um repasse mínimo de R$ 600, conforme definido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Além do valor base, o programa oferece benefícios adicionais para famílias com crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes, ajustados conforme a composição familiar. O Auxílio Gás, pago bimestralmente, não terá repasse em maio, já que os depósitos ocorrem em meses pares, com a próxima parcela prevista para junho, no valor médio de R$ 108, cobrindo 100% do preço do botijão de 13 kg. Ambos os programas são fundamentais para reduzir a pobreza e garantir acesso a direitos básicos, como alimentação, saúde e educação. O calendário de pagamentos, organizado pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), assegura uma distribuição escalonada, facilitando o planejamento financeiro das famílias. Este texto detalha as datas de pagamento, os valores, as condições de elegibilidade e as particularidades dos programas, com base em informações oficiais e atualizadas.

As famílias beneficiárias do Bolsa Família recebem os valores nos últimos dez dias úteis de cada mês, exceto em dezembro, quando o calendário é antecipado. Em maio de 2025, o cronograma começa com os beneficiários de NIS final 1 e termina no dia 30, com os de NIS final 0. O programa, recriado em 2023, garante um mínimo de R$ 600 por família, com acréscimos que podem elevar o valor total, como o Benefício Primeira Infância, de R$ 150 por criança de até 6 anos, e o Benefício Variável Familiar, de R$ 50 para jovens de 7 a 18 anos, gestantes e nutrizes. Para acessar o benefício, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 218 mensais, além de cumprir condicionalidades como frequência escolar e vacinação. O Auxílio Gás, por sua vez, complementa o orçamento de cerca de 5,4 milhões de famílias, ajudando a custear o gás de cozinha, um item essencial em lares de baixa renda.

A gestão dos programas é feita pela Caixa Econômica Federal, que disponibiliza os valores por meio do aplicativo Caixa Tem, permitindo saques, transferências e pagamentos sem a necessidade de ir a agências. Para dúvidas, os beneficiários podem usar canais como o Disque Social 121, do MDS, ou o número 111, da Caixa. Em 2024, o Bolsa Família transferiu mais de R$ 168 bilhões, beneficiando 20,8 milhões de famílias em média, enquanto o Auxílio Gás alcançou 16,9 milhões de pessoas. Apesar de um corte orçamentário de R$ 9 bilhões no Bolsa Família e de R$ 2,9 bilhões no Auxílio Gás para 2025, o governo mantém o compromisso de atender famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com medidas como antecipação de pagamentos em casos de calamidade pública.

  • Programas em destaque para maio 2025:
    • Bolsa Família: Pagamentos de 19 a 30 de maio, com valor mínimo de R$ 600.
    • Auxílio Gás: Sem pagamento em maio; próxima parcela em junho, com média de R$ 108.
    • Benefícios adicionais: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos, R$ 50 por jovem de 7 a 18 anos, gestantes ou nutrizes.
Calendário de fevereiro do Bolsa Família
Calendário de fevereiro do Bolsa Família – Foto: Instagram/Governo do Brasil

Estrutura do Bolsa Família em 2025

O Bolsa Família foi reformulado em março de 2023, retornando ao nome original após ser chamado de Auxílio Brasil entre 2021 e 2022. A reestruturação trouxe uma cesta de benefícios mais robusta, com valores ajustados à realidade das famílias. O programa garante um pagamento mínimo de R$ 600, mas famílias com mais de quatro pessoas recebem R$ 142 por integrante, complementado pelo Benefício Complementar (BCO) para alcançar o piso mínimo. Adicionalmente, o Benefício Primeira Infância (BPI) paga R$ 150 por criança de até 6 anos, beneficiando cerca de 9,5 milhões de crianças. O Benefício Variável Familiar (BVF) oferece R$ 50 para jovens de 7 a 18 anos, gestantes e lactantes, alcançando 15 milhões de beneficiários. O Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN), de R$ 50, é pago por até seis meses para famílias com bebês de até 6 meses, atendendo 536 mil famílias.

Além dos valores financeiros, o programa exige o cumprimento de condicionalidades para assegurar o acesso a direitos básicos. Na área da saúde, as famílias devem manter o calendário de vacinação das crianças e realizar o acompanhamento nutricional de menores de 7 anos. Gestantes precisam fazer o pré-natal regularmente. Na educação, é exigida frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos e de 75% para jovens de 6 a 18 anos. O não cumprimento dessas regras pode levar ao bloqueio ou suspensão do benefício, especialmente se as famílias não justificarem a ausência de dados atualizados no CadÚnico. Em 2025, o programa mantém o Benefício Extraordinário de Transição (BET), válido até maio, que garante que nenhum beneficiário receba menos do que no Auxílio Brasil, protegendo cerca de 2,7 milhões de famílias em fase de transição financeira.

A redução orçamentária para 2025, aprovada na Lei Orçamentária Anual, preocupa especialistas, já que o programa terá R$ 160 bilhões, ante R$ 169 bilhões em 2024. Apesar disso, o MDS afirma que o número de famílias atendidas deve se manter estável, com foco na inclusão produtiva, como o Programa Acredita, que oferece crédito de até R$ 21 mil para microempreendedores. A inscrição no CadÚnico, feita em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), é o primeiro passo para acessar o Bolsa Família, mas a aprovação depende da análise mensal do governo, que cruza dados de renda e composição familiar. Famílias com dados desatualizados por mais de dois anos correm o risco de perder o benefício, o que reforça a importância de manter o cadastro em dia.

Calendário de pagamentos para maio 2025

Os pagamentos do Bolsa Família em maio de 2025 seguem o cronograma escalonado, baseado no último dígito do NIS, com depósitos realizados de segunda a sexta-feira. O calendário foi divulgado pelo MDS e pela Caixa, garantindo que os beneficiários possam planejar suas finanças. As datas são organizadas para evitar sobrecarga nos sistemas bancários e facilitar o acesso aos valores, que ficam disponíveis para movimentação por até 120 dias após o depósito. Famílias em municípios com estado de emergência ou calamidade pública podem receber os valores de forma antecipada, no primeiro dia do calendário, independentemente do NIS.

O cronograma detalhado para maio é o seguinte: beneficiários com NIS final 1 recebem no dia 19; final 2, no dia 20; final 3, no dia 21; final 4, no dia 22; final 5, no dia 23; final 6, no dia 26; final 7, no dia 27; final 8, no dia 28; final 9, no dia 29; e final 0, no dia 30. Esse formato escalonado é usado desde a criação do programa, em 2003, e tem se mostrado eficiente para atender milhões de famílias. Os valores são depositados na Conta Poupança Social Digital, acessível pelo Caixa Tem, que permite saques em lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes bancários, além de compras com cartão virtual.

Para consultar o saldo e as datas de pagamento, os beneficiários podem usar o aplicativo Bolsa Família, o Caixa Tem ou os números 121 (MDS) e 111 (Caixa). O WhatsApp da Caixa (0800 104 0104) e do MDS (+55 61 4042 1552) também oferece atendimento automatizado e humano, das 7h às 19h, para esclarecer dúvidas. Em maio, a consulta de valores estará disponível a partir do dia 6, permitindo que as famílias verifiquem o montante a receber, incluindo adicionais. O programa não oferece décimo terceiro, como ocorreu em 2019 por medida provisória, mas mantém a estabilidade dos pagamentos mensais.

  • Calendário de pagamentos do Bolsa Família – maio 2025:
    • NIS final 1: 19 de maio
    • NIS final 2: 20 de maio
    • NIS final 3: 21 de maio
    • NIS final 4: 22 de maio
    • NIS final 5: 23 de maio
    • NIS final 6: 26 de maio
    • NIS final 7: 27 de maio
    • NIS final 8: 28 de maio
    • NIS final 9: 29 de maio
    • NIS final 0: 30 de maio

Auxílio Gás: funcionamento e valores

O Auxílio Gás, criado em 2021, é um benefício bimestral que cobre 100% do valor médio nacional do botijão de 13 kg, calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com base nos seis meses anteriores. Em 2024, o valor médio foi de R$ 104, mas para 2025, a expectativa é de R$ 108, refletindo a variação do preço do gás de cozinha. O programa atende cerca de 5,4 milhões de famílias inscritas no CadÚnico, com renda per capita de até R$ 218, priorizando aquelas em situação de extrema pobreza. Os pagamentos ocorrem em meses pares (fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro), acompanhando o calendário do Bolsa Família.

Em maio de 2025, não haverá pagamento do Auxílio Gás, já que a próxima parcela está programada para junho, de 16 a 30, seguindo as mesmas datas do Bolsa Família. O valor é depositado na mesma conta do Bolsa Família, no Caixa Tem, e pode ser usado para comprar o botijão ou outros itens essenciais. Não há inscrição direta para o Auxílio Gás; a seleção é automática, com base nos dados do CadÚnico. Famílias beneficiárias devem manter o cadastro atualizado e cumprir as mesmas condicionalidades do Bolsa Família, como frequência escolar e vacinação.

A redução orçamentária do Auxílio Gás para 2025, de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões, gerou debates sobre a continuidade do programa. O governo propôs mudanças, como a substituição do pagamento direto por descontos nas revendedoras de gás, que seriam compensadas pela Caixa. Apesar disso, o MDS garante que o número de famílias atendidas deve aumentar para 6 milhões, com foco em regiões de maior vulnerabilidade. Em situações de calamidade, como enchentes, o Auxílio Gás pode ser antecipado, como ocorreu em 659 municípios em abril de 2025, beneficiando famílias no Rio Grande do Sul, São Paulo e outros estados.

Elegibilidade e condicionalidades

Para receber o Bolsa Família e o Auxílio Gás, as famílias devem estar inscritas no CadÚnico, com dados atualizados nos últimos dois anos. A renda per capita mensal deve ser de até R$ 218, calculada dividindo a renda total pelo número de pessoas na casa. O cálculo exclui benefícios temporários, indenizações ou outros programas sociais. Famílias unipessoais, com apenas um integrante, também são elegíveis, desde que atendam ao critério de renda. O cadastramento é feito nos CRAS, com apresentação de CPF ou título de eleitor, e a aprovação depende da análise mensal do governo, que verifica a situação socioeconômica.

As condicionalidades são um pilar do Bolsa Família, garantindo que as famílias tenham acesso a serviços essenciais. Na educação, crianças de 4 a 5 anos devem ter frequência escolar de pelo menos 60%, enquanto jovens de 6 a 18 anos precisam de 75%. Na saúde, o calendário de vacinação deve ser cumprido, e gestantes devem realizar o pré-natal. Crianças de até 7 anos passam por acompanhamento nutricional para prevenir desnutrição. O descumprimento dessas regras pode resultar notificações, bloqueios temporários ou exclusão do programa, especialmente se as famílias não regularizarem a situação no CRAS.

O Auxílio Gás segue critérios semelhantes, mas não exige condicionalidades específicas além do CadÚnico e da renda per capita. A seleção prioriza famílias com maior número de integrantes, mulheres vítimas de violência doméstica e beneficiários do Bolsa Família. Em 2024, o programa alcançou 5,49 milhões de famílias em dezembro, com um investimento de R$ 570,6 milhões. Para 2025, o governo planeja ampliar o alcance, apesar do orçamento reduzido, com foco em áreas rurais e periferias urbanas, onde o custo do gás impacta significativamente o orçamento familiar.

  • Critérios de elegibilidade:
    • Renda per capita de até R$ 218 mensais.
    • Inscrição no CadÚnico com dados atualizados.
    • Cumprimento de condicionalidades de saúde e educação (Bolsa Família).
    • Prioridade para famílias numerosas e em extrema pobreza (Auxílio Gás).

Impacto dos programas na redução da pobreza

O Bolsa Família é reconhecido mundialmente por sua eficácia no combate à pobreza e à fome. Desde sua criação, em 2003, o programa tirou milhões de brasileiros do Mapa da Fome, com um impacto significativo nos últimos dois anos, quando 24,4 milhões de pessoas saíram da insegurança alimentar. Em 2024, o programa beneficiou uma média de 20,8 milhões de famílias, com um valor médio mensal de R$ 682. O investimento total de R$ 168,3 bilhões reforçou a importância do programa como ferramenta de inclusão social e redução das desigualdades.

O Auxílio Gás, embora mais recente, tem um papel complementar, aliviando o peso do custo do gás de cozinha, que representa até 10% do orçamento de famílias de baixa renda. Em 2024, o programa alcançou 16,9 milhões de pessoas, com um valor médio de R$ 104 por parcela. A integração dos dois programas fortalece o acesso a direitos básicos, como alimentação e moradia digna, enquanto as condicionalidades promovem a educação e a saúde. Dados do IBGE mostram que, em 2023, 68% das famílias beneficiárias do Bolsa Família apresentaram melhorias na segurança alimentar, e 85% das crianças atendidas estavam com a vacinação em dia.

Apesar dos avanços, desafios persistem. O corte orçamentário para 2025 pode limitar a expansão dos programas, especialmente do Auxílio Gás, que enfrenta críticas pela redução de 84% nos recursos. Especialistas alertam que a substituição do pagamento direto por descontos nas revendedoras pode dificultar o acesso ao benefício em áreas remotas. Além disso, a exclusão de famílias por dados inconsistentes no CadÚnico é um problema recorrente, afetando cerca de 1,5 milhão de beneficiários em 2024. O governo tem investido em campanhas para incentivar a atualização cadastral, com mutirões nos CRAS e parcerias com prefeituras.

Medidas em situações de emergência

Em casos de calamidade pública, como enchentes, secas ou outros desastres naturais, o Bolsa Família e o Auxílio Gás podem ter seus pagamentos antecipados. Em abril de 2025, 659 municípios em estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Piauí e Amazonas tiveram os valores unificados no primeiro dia do calendário, beneficiando famílias em situação de emergência. A medida, válida por dois meses, pode ser prorrogada se a calamidade persistir. Além disso, o governo autoriza saques sem cartão ou documentos, por meio da Declaração Especial de Pagamento (DEP), emitida pelas gestões municipais, para atender famílias que perderam pertences em desastres.

Essa flexibilização foi crucial em 2024, quando enchentes no Rio Grande do Sul afetaram milhares de famílias. Em maio de 2025, não há previsão de antecipação, mas o MDS monitora áreas vulneráveis, como o Nordeste, onde secas sazonais podem justificar medidas emergenciais. A antecipação é comunicada na semana do início dos repasses, com listas de municípios divulgadas no Diário Oficial da União. Beneficiários em áreas afetadas recebem os valores do Bolsa Família e, se for mês par, do Auxílio Gás, na mesma data, independentemente do NIS.

O Programa Acredita, lançado em 2024, também tem apoiado famílias em situações de vulnerabilidade, oferecendo crédito para microempreendedores. Em 2025, cerca de 2,7 milhões de beneficiários do Bolsa Família estão em regra de proteção, com aumento de renda, mas continuam no programa por até dois anos, garantindo estabilidade financeira. Essas medidas reforçam a inclusão produtiva, permitindo que as famílias superem a pobreza sem perder o suporte imediato dos programas sociais.

Canais de atendimento e consulta

A Caixa Econômica Federal e o MDS oferecem diversos canais para que os beneficiários consultem informações sobre o Bolsa Família e o Auxílio Gás. O aplicativo Caixa Tem é a principal ferramenta, permitindo verificar saldo, datas de pagamento e extratos. O aplicativo Bolsa Família, disponível para iOS e Android, oferece acesso ao calendário e detalhes sobre os valores recebidos. Para usar os aplicativos, o beneficiário deve informar CPF, nome completo e data de nascimento, ou usar credenciais já cadastradas.

Os canais telefônicos incluem o Disque Social 121, que reúne informações sobre elegibilidade, condicionalidades e denúncias, e o número 111, da Caixa, focado em questões operacionais, como saques e cartões. O WhatsApp da Caixa (0800 104 0104) e do MDS (+55 61 4042 1552) permite consultas automatizadas e atendimento humano, das 7h às 19h. Nos CRAS, os beneficiários podem atualizar o CadÚnico, esclarecer dúvidas e resolver pendências, como bloqueios. Em maio, a consulta de valores estará disponível a partir do dia 6, com detalhes sobre adicionais e parcelas.

A digitalização dos serviços facilitou o acesso, mas desafios persistem em áreas rurais e periferias, onde a conectividade é limitada. O governo tem investido em parcerias com prefeituras e organizações sociais para levar atendimento presencial a essas regiões. Em 2024, cerca de 70% dos beneficiários usaram o Caixa Tem para movimentar os valores, enquanto 20% preferiram saques em lotéricas, refletindo a transição para serviços digitais.

  • Canais de atendimento:
    • Aplicativos: Caixa Tem e Bolsa Família (iOS e Android).
    • Telefones: 121 (MDS) e 111 (Caixa).
    • WhatsApp: 0800 104 0104 (Caixa) e +55 61 4042 1552 (MDS).
    • Presencial: CRAS para atualização do CadÚnico e resolução de pendências.

Desafios e perspectivas para 2025

O Bolsa Família e o Auxílio Gás enfrentam desafios significativos em 2025, especialmente devido aos cortes orçamentários. A redução de R$ 9 bilhões no Bolsa Família pode limitar a inclusão de novas famílias, enquanto a queda de 84% no orçamento do Auxílio Gás levanta dúvidas sobre a sustentabilidade do programa. A proposta de substituir o pagamento direto por descontos nas revendedoras de gás ainda está em análise, mas enfrenta resistência de especialistas, que apontam dificuldades logísticas em áreas remotas.

Apesar disso, o governo planeja manter o atendimento a 20,4 milhões de famílias no Bolsa Família e ampliar o Auxílio Gás para 6 milhões de beneficiários. A inclusão produtiva, por meio de programas como o Acredita, é uma prioridade, com foco em capacitação e acesso ao crédito para pequenos negócios. Em 2024, 2,7 milhões de famílias entraram em regra de proteção, com aumento de renda, mas continuaram no programa, demonstrando a eficácia dessa estratégia.

A atualização do CadÚnico é outro desafio. Dados inconsistentes levaram à exclusão de 1,5 milhão de famílias em 2024, muitas das quais regularizaram a situação nos CRAS. Campanhas nacionais, como mutirões de cadastramento, têm reduzido esse problema, mas a burocracia ainda afeta famílias em áreas rurais. O MDS planeja intensificar a fiscalização em 2025, com foco na identificação de fraudes e na garantia de que os benefícios cheguem aos mais necessitados.

Papel dos programas na inclusão social

O Bolsa Família e o Auxílio Gás vão além da transferência de renda, promovendo a inclusão social e o acesso a direitos fundamentais. O Bolsa Família, desde 2003, transformou a realidade de milhões de brasileiros, reduzindo a pobreza extrema e melhorando indicadores de saúde e educação. Em 2023, 85% das crianças beneficiárias estavam com a vacinação em dia, e 90% frequentavam a escola regularmente, segundo o MDS. O programa também tem impacto econômico, já que os valores injetados circulam no comércio local, movimentando cerca de R$ 14 bilhões mensais.

O Auxílio Gás, embora mais focado, alivia uma despesa essencial, permitindo que as famílias priorizem outros gastos, como alimentação e transporte. Em 2024, o programa beneficiou 16,9 milhões de pessoas, com destaque para regiões Norte e Nordeste, onde o custo do gás é mais elevado. A integração dos programas fortalece a rede de proteção social, mas especialistas defendem a necessidade de ajustes, como a revisão do valor do Auxílio Gás para acompanhar a inflação e a ampliação do Bolsa Família para atender famílias em lista de espera.

A perspectiva para 2025 é de continuidade, com foco na eficiência e na inclusão produtiva. O governo aposta em parcerias com estados e municípios para melhorar a gestão do CadÚnico e em tecnologias como o Caixa Tem para facilitar o acesso. Apesar dos desafios orçamentários, o Bolsa Família e o Auxílio Gás seguem como ferramentas essenciais para combater a desigualdade e promover a cidadania, garantindo que milhões de brasileiros tenham condições mínimas de dignidade.

  • Impactos sociais dos programas:
    • Redução de 24,4 milhões de pessoas no Mapa da Fome (2023-2024).
    • Melhoria de 68% na segurança alimentar das famílias beneficiárias.
    • 85% das crianças com vacinação em dia e 90% com frequência escolar.
    • Injeção de R$ 14 bilhões mensais na economia local.

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