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1 May 2025, Thu

Gold Coast recebe 11 brasileiros na 5ª etapa da WSL com Italo, Filipe e Luana em foco

Filipe Toledo


A World Surf League (WSL) dá sequência à temporada 2025 com a quinta etapa do Championship Tour, realizada em Gold Coast, Austrália, entre 3 e 13 de maio. Onze surfistas brasileiros, incluindo estrelas como Italo Ferreira, Filipe Toledo e Luana Silva, desembarcam em Snapper Rocks para enfrentar algumas das melhores ondas do circuito mundial. A competição, que marca o retorno do icônico pico australiano à elite do surfe, promete confrontos intensos, com destaque para a participação da octacampeã Stephanie Gilmore, que compete via wildcard, e do australiano Callum Robson, também convidado. Para os brasileiros, a etapa é uma oportunidade crucial de consolidar posições no ranking e avançar rumo ao WSL Finals, em Fiji.

Snapper Rocks, com suas direitas longas e rápidas, é um palco que exige versatilidade e precisão. A “Brazilian Storm”, como é conhecida a forte presença brasileira no surfe, chega à Austrália embalada por resultados expressivos, como o vice-campeonato de Luana Silva em Bells Beach. A expectativa é alta para ver como Italo Ferreira, campeão mundial de 2019, e Filipe Toledo, bicampeão mundial, se sairão contra adversários de peso, como Jack Robinson e Griffin Colapinto. No feminino, Luana Silva enfrenta um desafio monumental ao competir contra Gilmore e a jovem americana Caitlin Simmers, em uma bateria que já é considerada um dos pontos altos da primeira fase.

A transmissão da etapa ainda aguarda confirmação oficial, mas os fãs podem acompanhar os resultados ao vivo pelo site da WSL. Can Italo Ferreira, Filipe Toledo e Luana Silva lideram Brasil na etapa da WSL em Gold Coastais como SporTV e plataformas como Globoplay devem exibir as baterias, seguindo o padrão das etapas anteriores. A competição, que ocorre no meio da temporada, é decisiva para os surfistas que buscam escapar do corte de meio de temporada, programado para após a sétima etapa, em Margaret River.

  • Principais nomes brasileiros em Gold Coast:
  • Italo Ferreira: Campeão mundial de 2019, enfrenta Liam O’Brien e um classificado da triagem.
  • Filipe Toledo: Bicampeão mundial, encara Ian Gouveia e Griffin Colapinto na primeira fase.
  • Luana Silva: Vice-campeã em Bells Beach, compete contra Stephanie Gilmore e Caitlin Simmers.

Snapper Rocks: um palco histórico para o surfe brasileiro

O retorno de Snapper Rocks ao Championship Tour em 2025 é um marco para a WSL. Após anos no Challenger Series, o pico australiano volta a receber a elite do surfe, trazendo memórias de vitórias históricas de lendas como Kelly Slater, Mick Fanning e Stephanie Gilmore. Para os brasileiros, Snapper é um terreno familiar, onde Italo Ferreira venceu em 2018, pavimentando seu caminho rumo ao título mundial. As ondas consistentes e o potencial para manobras aéreas favorecem o estilo explosivo de surfistas como Yago Dora e João Chianca, que buscam deixar sua marca na competição.

A etapa de Gold Coast é especialmente importante por sua posição no calendário. Como a sexta de 11 etapas, ela antecede o corte de meio de temporada, que reduzirá o número de competidores para 22 homens e 10 mulheres. Surfistas como Deivid Silva e Alejo Muniz, que retornaram à elite via Challenger Series, enfrentam a pressão de somar pontos para evitar o rebaixamento. Enquanto isso, nomes consolidados como Samuel Pupo e Miguel Pupo buscam consistência para se aproximar do top 5 do ranking masculino.

No feminino, Luana Silva é a grande aposta do Brasil. Aos 20 anos, ela conquistou o vice-campeonato em Bells Beach, superando adversárias de peso como Molly Picklum. Sua bateria contra Stephanie Gilmore, dona de oito títulos mundiais, e Caitlin Simmers, uma das sensações do circuito, será um teste de fogo. A brasileira, que já foi campeã mundial júnior, demonstra maturidade e confiança, atributos que podem levá-la longe em Snapper Rocks.

Baterias da primeira fase: brasileiros em ação

A WSL divulgou a programação da primeira fase, com baterias que colocam os brasileiros em confrontos diretos e desafiadores. No masculino, cinco surfistas do Brasil enfrentam compatriotas, o que intensifica a rivalidade interna. No feminino, Luana Silva e Tatiana Weston-Webb são as únicas representantes, com missões difíceis logo de início.

  • Programação masculina – primeira fase:
  • Yago Dora x Edgard Groggia x Jackson Bunch
  • João Chianca x Ethan Ewing x Jordan Lawler
  • Italo Ferreira x Liam O’Brien x Classificado Triagem
  • Deivid Silva x Seth Moniz x Barron Mamiya
  • Miguel Pupo x Alejo Muniz x Matthew McGillivray
  • Samuel Pupo x Rio Waida x Cole Houshmand
  • Filipe Toledo x Ian Gouveia x Griffin Colapinto
  • Programação feminina – primeira fase:
  • Luana Silva x Caitlin Simmers x Stephanie Gilmore
  • Tatiana Weston-Webb x Sally Fitzgibbons x Outra competidora (a definir)
  • Molly Picklum x Erin Brooks x Nadia Erostarbe
  • Isabella Nichols x Lakey Peterson x Sally Fitzgibbons

As baterias da primeira fase seguem o formato eliminatório, com o vencedor avançando diretamente para as oitavas de final e os outros dois indo para a repescagem. A estrutura do evento, com 36 homens e 18 mulheres na largada, reflete a competitividade do Championship Tour, que exige desempenho constante para sobreviver ao corte de meio de temporada.

A força da Brazilian Storm em 2025

A temporada 2025 consolida o Brasil como uma potência no surfe mundial, com 11 representantes em Gold Coast, mesmo sem Gabriel Medina, afastado por lesão desde janeiro. Italo Ferreira, vice-campeão mundial em 2024, lidera a delegação ao lado de Filipe Toledo, que retorna após um ano focado em sua saúde mental. João Chianca, finalista do WSL Finals em 2023, e Yago Dora, vencedor em Peniche neste ano, completam o grupo de favoritos, enquanto nomes como Samuel Pupo e Deivid Silva buscam se firmar na elite.

No feminino, Tatiana Weston-Webb, medalhista de prata nas Olimpíadas de Paris 2024, é a principal referência brasileira. Sua experiência em grandes eventos e consistência no top 5 do ranking a colocam como candidata a chegar às fases finais. Luana Silva, por sua vez, representa a nova geração, com um surfe progressivo que combina manobras aéreas e linhas clássicas. A ausência de outras brasileiras no circuito feminino aumenta a responsabilidade das duas, que carregam a bandeira do país em um cenário dominado por australianas e americanas.

A força da Brazilian Storm não se limita aos resultados. O estilo inovador dos surfistas brasileiros, com ênfase em aéreos e tubos, tem influenciado a evolução do esporte. Em Snapper Rocks, onde as ondas favorecem manobras radicais, nomes como Italo e Yago têm a chance de brilhar e reforçar a reputação do Brasil como celeiro de talentos.

Impacto de Gold Coast no ranking mundial

A etapa de Gold Coast distribui 10.000 pontos ao vencedor, 7.800 ao vice-campeão e quantidades menores até os eliminados na repescagem, que recebem 265 pontos. Esses números podem alterar significativamente o ranking, especialmente para surfistas na zona de corte, como Edgard Groggia e Ian Gouveia. Para os líderes, como Jack Robinson no masculino e Caitlin Simmers no feminino, a competição é uma chance de manter a vantagem antes do WSL Finals, em Fiji.

Filipe Toledo, que retorna ao circuito após um ano sabático, enfrenta um desafio imediato contra Ian Gouveia e Griffin Colapinto. Um bom resultado em Snapper Rocks pode colocá-lo de volta na briga pelo top 5. Italo Ferreira, com sua vitória em 2018 no mesmo pico, é um dos favoritos, enquanto Luana Silva precisa de um desempenho sólido para se aproximar das líderes do ranking feminino. Tatiana Weston-Webb, já consolidada no top 5, busca sua primeira vitória em Gold Coast para fortalecer sua campanha.

O corte de meio de temporada, que ocorrerá após Margaret River, adiciona pressão extra. No masculino, apenas 22 dos 36 surfistas seguirão, enquanto no feminino, 10 das 18 permanecerão. Para os brasileiros, que formam uma das maiores delegações, a etapa é uma oportunidade de acumular pontos e evitar surpresas no ranking.

Rivalidades e confrontos em destaque

As baterias da primeira fase em Gold Coast prometem emoção, com confrontos que misturam rivalidades internas e desafios internacionais. No masculino, o duelo entre Yago Dora e Edgard Groggia destaca dois estilos distintos: a agressividade de Dora contra a consistência de Groggia, que faz sua estreia na elite. Miguel Pupo e Alejo Muniz, por sua vez, protagonizam um embate entre veteranos que buscam se firmar após anos de altos e baixos.

No feminino, a bateria de Luana Silva contra Stephanie Gilmore e Caitlin Simmers é o grande destaque. Gilmore, com sua experiência e conhecimento de Snapper Rocks, é uma adversária temida, enquanto Simmers, aos 19 anos, já é uma das favoritas ao título mundial. Luana, com sua ascensão meteórica, terá que combinar estratégia e ousadia para avançar. Tatiana Weston-Webb, enfrentando Sally Fitzgibbons, precisa superar a australiana em seu território para chegar às oitavas.

A presença de wildcards como Gilmore e Callum Robson adiciona imprevisibilidade. Robson, que conhece Snapper Rocks como poucos, enfrenta Jack Robinson e Alan Cleland, enquanto Gilmore busca provar que ainda pode competir com a nova geração. Para os brasileiros, esses confrontos são uma chance de mostrar que a Brazilian Storm permanece imbatível, mesmo em um território dominado pelos australianos.

A história de Snapper Rocks no surfe mundial

Snapper Rocks é um dos picos mais emblemáticos do surfe profissional, com uma trajetória que remonta aos anos 1990. Suas direitas longas e rápidas já foram palco de vitórias históricas, como as de Kelly Slater em 2006 e 2010, Mick Fanning em 2002 e 2005, e Stephanie Gilmore em 2007, 2008 e 2010. Para os brasileiros, o pico também guarda momentos marcantes, como a vitória de Italo Ferreira em 2018, que marcou o início de sua campanha rumo ao título mundial.

A etapa de Gold Coast reflete a evolução do surfe profissional. Desde 2018, a WSL implementou a igualdade de premiação entre homens e mulheres, um marco para o esporte. O formato do Championship Tour, com cortes no meio da temporada e um evento final em Fiji, aumentou a competitividade, exigindo consistência dos atletas. Em Snapper, a combinação de ondas perfeitas e uma multidão vibrante na praia cria um ambiente único, onde cada manobra pode definir o destino de um surfista.

Os brasileiros têm se destacado em Snapper Rocks por sua capacidade de adaptação. Surfistas como João Chianca e Yago Dora, com seu surfe progressivo, são candidatos a repetir o feito de Italo em 2018. No feminino, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva buscam deixar sua marca em um pico historicamente dominado por australianas, como Gilmore e Sally Fitzgibbons.

Expectativas para os brasileiros em Gold Coast

Italo Ferreira chega a Gold Coast como um dos favoritos, graças à sua vitória em Snapper Rocks em 2018 e à consistência em 2024, quando terminou como vice-campeão mundial. Sua bateria contra Liam O’Brien e um classificado da triagem é uma oportunidade de avançar com confiança. Filipe Toledo, por outro lado, enfrenta a pressão de seu retorno e precisa superar Ian Gouveia e Griffin Colapinto para provar que ainda é um dos melhores do mundo.

João Chianca, conhecido por sua potência em ondas grandes, encara Ethan Ewing e Jordan Lawler em uma bateria que testa sua versatilidade. Yago Dora, após a vitória em Peniche, busca manter o momento, enquanto Samuel Pupo e Miguel Pupo tentam consolidar suas posições no ranking. No feminino, Luana Silva é a grande esperança, com seu surfe explosivo e mentalidade competitiva. Tatiana Weston-Webb, com sua experiência, é outra candidata a chegar às fases finais.

  • Fatores que podem definir o sucesso brasileiro:
  • Condições das ondas: Snapper favorece aéreos e tubos, onde Italo e Yago se destacam.
  • Estratégia nas baterias: Escolher as melhores ondas será crucial em confrontos equilibrados.
  • Experiência no pico: Surfistas como Filipe Toledo e Miguel Pupo já competiram em Snapper múltiplas vezes.

O peso do corte de meio de temporada

O corte de meio de temporada, após a sétima etapa em Margaret River, é um divisor de águas no Championship Tour. No masculino, apenas 22 dos 36 surfistas iniciais seguirão, enquanto no feminino, 10 das 18 permanecerão. Para os brasileiros, que formam uma delegação robusta, o corte representa um desafio coletivo. Surfistas como Edgard Groggia e Ian Gouveia, que conquistaram suas vagas via Challenger Series, precisam de resultados expressivos para evitar o rebaixamento.

A pressão também afeta os líderes. Jack Robinson, que lidera o ranking masculino, e Caitlin Simmers, destaque no feminino, precisam de consistência para garantir uma vaga no WSL Finals, de 27 de agosto a 4 de setembro em Fiji. Para os brasileiros, Gold Coast é uma chance de acumular pontos e ganhar confiança antes do momento decisivo. A dinâmica do corte, introduzida em 2022, aumentou a competitividade, mas também gerou críticas por sua rigidez com novatos.

A etapa de Gold Coast, com seus 10.000 pontos ao vencedor, pode redefinir o ranking. Surfistas como Deivid Silva, na zona de corte, enfrentam a necessidade de um resultado expressivo, enquanto nomes como Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb buscam se aproximar do topo. A combinação de talento e pressão torna cada bateria um espetáculo à parte.

O legado da Brazilian Storm no surfe mundial

O Brasil se consolidou como uma potência no surfe nas últimas décadas, com três títulos mundiais masculinos entre 2021 e 2023, conquistados por Gabriel Medina e Filipe Toledo. A Brazilian Storm, que começou com Adriano de Souza e Italo Ferreira, hoje é uma força dominante, com 12 surfistas na elite em 2025, igualando o recorde de 2001, 2018, 2019 e 2021. A influência brasileira vai além dos resultados, com um estilo de surfe agressivo e inovador que transformou o esporte.

No feminino, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva representam a evolução do surfe brasileiro, que ainda busca seu primeiro título mundial na categoria. A base de talentos do país é uma das mais fortes do mundo, com jovens como Sophia Medina e Lucas Chianca despontando nas categorias de base. Eventos como o Oi Rio Pro, em Saquarema, e a popularidade do surfe entre os 2,5 milhões de praticantes no Brasil reforçam o crescimento do esporte.

Gold Coast é uma vitrine para o talento brasileiro. Com 11 surfistas na disputa, o Brasil tem a chance de reforçar sua hegemonia e escrever mais um capítulo na história do surfe mundial. A combinação de experiência, juventude e determinação faz da Brazilian Storm uma força a ser temida em Snapper Rocks.

Como acompanhar a 5ª etapa da WSL

Os fãs brasileiros poderão acompanhar a etapa de Gold Coast por diversos canais. O site oficial da WSL oferece resultados em tempo real, replays das baterias e anál Portais esportivos brasileiros, como ge.globo e Lance!, também acompanharão a trajetória da Brazilian Storm.

  • Dicas para acompanhar a competição:
  • Confira os resultados ao vivo no site da WSL ou no aplicativo oficial.
  • Acompanhe o canal WSL Brasil no YouTube para transmissões das fases iniciais.
  • Fique atento ao fuso horário: Gold Coast está 13 horas à frente do Brasil.

O futuro do surfe brasileiro em 2025

A etapa de Gold Coast é um momento decisivo na temporada 2025, mas também um reflexo do potencial brasileiro no surfe. Com o WSL Finals em Fiji no horizonte, surfistas como Italo Ferreira, Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb sonham com o título mundial. Para novatos como Edgard Groggia, a competição é uma chance de ganhar experiência e provar seu valor na elite.

A base do surfe brasileiro é sólida, com uma nova geração de talentos emergindo. A infraestrutura do esporte no país, aliada à paixão de milhões de praticantes, garante que o Brasil continuará sendo uma potência por muitos anos. Em Gold Coast, os 11 brasileiros têm a oportunidade de brilhar em um dos palcos mais icônicos do surfe e manter viva a chama da Brazilian Storm.



A World Surf League (WSL) dá sequência à temporada 2025 com a quinta etapa do Championship Tour, realizada em Gold Coast, Austrália, entre 3 e 13 de maio. Onze surfistas brasileiros, incluindo estrelas como Italo Ferreira, Filipe Toledo e Luana Silva, desembarcam em Snapper Rocks para enfrentar algumas das melhores ondas do circuito mundial. A competição, que marca o retorno do icônico pico australiano à elite do surfe, promete confrontos intensos, com destaque para a participação da octacampeã Stephanie Gilmore, que compete via wildcard, e do australiano Callum Robson, também convidado. Para os brasileiros, a etapa é uma oportunidade crucial de consolidar posições no ranking e avançar rumo ao WSL Finals, em Fiji.

Snapper Rocks, com suas direitas longas e rápidas, é um palco que exige versatilidade e precisão. A “Brazilian Storm”, como é conhecida a forte presença brasileira no surfe, chega à Austrália embalada por resultados expressivos, como o vice-campeonato de Luana Silva em Bells Beach. A expectativa é alta para ver como Italo Ferreira, campeão mundial de 2019, e Filipe Toledo, bicampeão mundial, se sairão contra adversários de peso, como Jack Robinson e Griffin Colapinto. No feminino, Luana Silva enfrenta um desafio monumental ao competir contra Gilmore e a jovem americana Caitlin Simmers, em uma bateria que já é considerada um dos pontos altos da primeira fase.

A transmissão da etapa ainda aguarda confirmação oficial, mas os fãs podem acompanhar os resultados ao vivo pelo site da WSL. Can Italo Ferreira, Filipe Toledo e Luana Silva lideram Brasil na etapa da WSL em Gold Coastais como SporTV e plataformas como Globoplay devem exibir as baterias, seguindo o padrão das etapas anteriores. A competição, que ocorre no meio da temporada, é decisiva para os surfistas que buscam escapar do corte de meio de temporada, programado para após a sétima etapa, em Margaret River.

  • Principais nomes brasileiros em Gold Coast:
  • Italo Ferreira: Campeão mundial de 2019, enfrenta Liam O’Brien e um classificado da triagem.
  • Filipe Toledo: Bicampeão mundial, encara Ian Gouveia e Griffin Colapinto na primeira fase.
  • Luana Silva: Vice-campeã em Bells Beach, compete contra Stephanie Gilmore e Caitlin Simmers.

Snapper Rocks: um palco histórico para o surfe brasileiro

O retorno de Snapper Rocks ao Championship Tour em 2025 é um marco para a WSL. Após anos no Challenger Series, o pico australiano volta a receber a elite do surfe, trazendo memórias de vitórias históricas de lendas como Kelly Slater, Mick Fanning e Stephanie Gilmore. Para os brasileiros, Snapper é um terreno familiar, onde Italo Ferreira venceu em 2018, pavimentando seu caminho rumo ao título mundial. As ondas consistentes e o potencial para manobras aéreas favorecem o estilo explosivo de surfistas como Yago Dora e João Chianca, que buscam deixar sua marca na competição.

A etapa de Gold Coast é especialmente importante por sua posição no calendário. Como a sexta de 11 etapas, ela antecede o corte de meio de temporada, que reduzirá o número de competidores para 22 homens e 10 mulheres. Surfistas como Deivid Silva e Alejo Muniz, que retornaram à elite via Challenger Series, enfrentam a pressão de somar pontos para evitar o rebaixamento. Enquanto isso, nomes consolidados como Samuel Pupo e Miguel Pupo buscam consistência para se aproximar do top 5 do ranking masculino.

No feminino, Luana Silva é a grande aposta do Brasil. Aos 20 anos, ela conquistou o vice-campeonato em Bells Beach, superando adversárias de peso como Molly Picklum. Sua bateria contra Stephanie Gilmore, dona de oito títulos mundiais, e Caitlin Simmers, uma das sensações do circuito, será um teste de fogo. A brasileira, que já foi campeã mundial júnior, demonstra maturidade e confiança, atributos que podem levá-la longe em Snapper Rocks.

Baterias da primeira fase: brasileiros em ação

A WSL divulgou a programação da primeira fase, com baterias que colocam os brasileiros em confrontos diretos e desafiadores. No masculino, cinco surfistas do Brasil enfrentam compatriotas, o que intensifica a rivalidade interna. No feminino, Luana Silva e Tatiana Weston-Webb são as únicas representantes, com missões difíceis logo de início.

  • Programação masculina – primeira fase:
  • Yago Dora x Edgard Groggia x Jackson Bunch
  • João Chianca x Ethan Ewing x Jordan Lawler
  • Italo Ferreira x Liam O’Brien x Classificado Triagem
  • Deivid Silva x Seth Moniz x Barron Mamiya
  • Miguel Pupo x Alejo Muniz x Matthew McGillivray
  • Samuel Pupo x Rio Waida x Cole Houshmand
  • Filipe Toledo x Ian Gouveia x Griffin Colapinto
  • Programação feminina – primeira fase:
  • Luana Silva x Caitlin Simmers x Stephanie Gilmore
  • Tatiana Weston-Webb x Sally Fitzgibbons x Outra competidora (a definir)
  • Molly Picklum x Erin Brooks x Nadia Erostarbe
  • Isabella Nichols x Lakey Peterson x Sally Fitzgibbons

As baterias da primeira fase seguem o formato eliminatório, com o vencedor avançando diretamente para as oitavas de final e os outros dois indo para a repescagem. A estrutura do evento, com 36 homens e 18 mulheres na largada, reflete a competitividade do Championship Tour, que exige desempenho constante para sobreviver ao corte de meio de temporada.

A força da Brazilian Storm em 2025

A temporada 2025 consolida o Brasil como uma potência no surfe mundial, com 11 representantes em Gold Coast, mesmo sem Gabriel Medina, afastado por lesão desde janeiro. Italo Ferreira, vice-campeão mundial em 2024, lidera a delegação ao lado de Filipe Toledo, que retorna após um ano focado em sua saúde mental. João Chianca, finalista do WSL Finals em 2023, e Yago Dora, vencedor em Peniche neste ano, completam o grupo de favoritos, enquanto nomes como Samuel Pupo e Deivid Silva buscam se firmar na elite.

No feminino, Tatiana Weston-Webb, medalhista de prata nas Olimpíadas de Paris 2024, é a principal referência brasileira. Sua experiência em grandes eventos e consistência no top 5 do ranking a colocam como candidata a chegar às fases finais. Luana Silva, por sua vez, representa a nova geração, com um surfe progressivo que combina manobras aéreas e linhas clássicas. A ausência de outras brasileiras no circuito feminino aumenta a responsabilidade das duas, que carregam a bandeira do país em um cenário dominado por australianas e americanas.

A força da Brazilian Storm não se limita aos resultados. O estilo inovador dos surfistas brasileiros, com ênfase em aéreos e tubos, tem influenciado a evolução do esporte. Em Snapper Rocks, onde as ondas favorecem manobras radicais, nomes como Italo e Yago têm a chance de brilhar e reforçar a reputação do Brasil como celeiro de talentos.

Impacto de Gold Coast no ranking mundial

A etapa de Gold Coast distribui 10.000 pontos ao vencedor, 7.800 ao vice-campeão e quantidades menores até os eliminados na repescagem, que recebem 265 pontos. Esses números podem alterar significativamente o ranking, especialmente para surfistas na zona de corte, como Edgard Groggia e Ian Gouveia. Para os líderes, como Jack Robinson no masculino e Caitlin Simmers no feminino, a competição é uma chance de manter a vantagem antes do WSL Finals, em Fiji.

Filipe Toledo, que retorna ao circuito após um ano sabático, enfrenta um desafio imediato contra Ian Gouveia e Griffin Colapinto. Um bom resultado em Snapper Rocks pode colocá-lo de volta na briga pelo top 5. Italo Ferreira, com sua vitória em 2018 no mesmo pico, é um dos favoritos, enquanto Luana Silva precisa de um desempenho sólido para se aproximar das líderes do ranking feminino. Tatiana Weston-Webb, já consolidada no top 5, busca sua primeira vitória em Gold Coast para fortalecer sua campanha.

O corte de meio de temporada, que ocorrerá após Margaret River, adiciona pressão extra. No masculino, apenas 22 dos 36 surfistas seguirão, enquanto no feminino, 10 das 18 permanecerão. Para os brasileiros, que formam uma das maiores delegações, a etapa é uma oportunidade de acumular pontos e evitar surpresas no ranking.

Rivalidades e confrontos em destaque

As baterias da primeira fase em Gold Coast prometem emoção, com confrontos que misturam rivalidades internas e desafios internacionais. No masculino, o duelo entre Yago Dora e Edgard Groggia destaca dois estilos distintos: a agressividade de Dora contra a consistência de Groggia, que faz sua estreia na elite. Miguel Pupo e Alejo Muniz, por sua vez, protagonizam um embate entre veteranos que buscam se firmar após anos de altos e baixos.

No feminino, a bateria de Luana Silva contra Stephanie Gilmore e Caitlin Simmers é o grande destaque. Gilmore, com sua experiência e conhecimento de Snapper Rocks, é uma adversária temida, enquanto Simmers, aos 19 anos, já é uma das favoritas ao título mundial. Luana, com sua ascensão meteórica, terá que combinar estratégia e ousadia para avançar. Tatiana Weston-Webb, enfrentando Sally Fitzgibbons, precisa superar a australiana em seu território para chegar às oitavas.

A presença de wildcards como Gilmore e Callum Robson adiciona imprevisibilidade. Robson, que conhece Snapper Rocks como poucos, enfrenta Jack Robinson e Alan Cleland, enquanto Gilmore busca provar que ainda pode competir com a nova geração. Para os brasileiros, esses confrontos são uma chance de mostrar que a Brazilian Storm permanece imbatível, mesmo em um território dominado pelos australianos.

A história de Snapper Rocks no surfe mundial

Snapper Rocks é um dos picos mais emblemáticos do surfe profissional, com uma trajetória que remonta aos anos 1990. Suas direitas longas e rápidas já foram palco de vitórias históricas, como as de Kelly Slater em 2006 e 2010, Mick Fanning em 2002 e 2005, e Stephanie Gilmore em 2007, 2008 e 2010. Para os brasileiros, o pico também guarda momentos marcantes, como a vitória de Italo Ferreira em 2018, que marcou o início de sua campanha rumo ao título mundial.

A etapa de Gold Coast reflete a evolução do surfe profissional. Desde 2018, a WSL implementou a igualdade de premiação entre homens e mulheres, um marco para o esporte. O formato do Championship Tour, com cortes no meio da temporada e um evento final em Fiji, aumentou a competitividade, exigindo consistência dos atletas. Em Snapper, a combinação de ondas perfeitas e uma multidão vibrante na praia cria um ambiente único, onde cada manobra pode definir o destino de um surfista.

Os brasileiros têm se destacado em Snapper Rocks por sua capacidade de adaptação. Surfistas como João Chianca e Yago Dora, com seu surfe progressivo, são candidatos a repetir o feito de Italo em 2018. No feminino, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva buscam deixar sua marca em um pico historicamente dominado por australianas, como Gilmore e Sally Fitzgibbons.

Expectativas para os brasileiros em Gold Coast

Italo Ferreira chega a Gold Coast como um dos favoritos, graças à sua vitória em Snapper Rocks em 2018 e à consistência em 2024, quando terminou como vice-campeão mundial. Sua bateria contra Liam O’Brien e um classificado da triagem é uma oportunidade de avançar com confiança. Filipe Toledo, por outro lado, enfrenta a pressão de seu retorno e precisa superar Ian Gouveia e Griffin Colapinto para provar que ainda é um dos melhores do mundo.

João Chianca, conhecido por sua potência em ondas grandes, encara Ethan Ewing e Jordan Lawler em uma bateria que testa sua versatilidade. Yago Dora, após a vitória em Peniche, busca manter o momento, enquanto Samuel Pupo e Miguel Pupo tentam consolidar suas posições no ranking. No feminino, Luana Silva é a grande esperança, com seu surfe explosivo e mentalidade competitiva. Tatiana Weston-Webb, com sua experiência, é outra candidata a chegar às fases finais.

  • Fatores que podem definir o sucesso brasileiro:
  • Condições das ondas: Snapper favorece aéreos e tubos, onde Italo e Yago se destacam.
  • Estratégia nas baterias: Escolher as melhores ondas será crucial em confrontos equilibrados.
  • Experiência no pico: Surfistas como Filipe Toledo e Miguel Pupo já competiram em Snapper múltiplas vezes.

O peso do corte de meio de temporada

O corte de meio de temporada, após a sétima etapa em Margaret River, é um divisor de águas no Championship Tour. No masculino, apenas 22 dos 36 surfistas iniciais seguirão, enquanto no feminino, 10 das 18 permanecerão. Para os brasileiros, que formam uma delegação robusta, o corte representa um desafio coletivo. Surfistas como Edgard Groggia e Ian Gouveia, que conquistaram suas vagas via Challenger Series, precisam de resultados expressivos para evitar o rebaixamento.

A pressão também afeta os líderes. Jack Robinson, que lidera o ranking masculino, e Caitlin Simmers, destaque no feminino, precisam de consistência para garantir uma vaga no WSL Finals, de 27 de agosto a 4 de setembro em Fiji. Para os brasileiros, Gold Coast é uma chance de acumular pontos e ganhar confiança antes do momento decisivo. A dinâmica do corte, introduzida em 2022, aumentou a competitividade, mas também gerou críticas por sua rigidez com novatos.

A etapa de Gold Coast, com seus 10.000 pontos ao vencedor, pode redefinir o ranking. Surfistas como Deivid Silva, na zona de corte, enfrentam a necessidade de um resultado expressivo, enquanto nomes como Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb buscam se aproximar do topo. A combinação de talento e pressão torna cada bateria um espetáculo à parte.

O legado da Brazilian Storm no surfe mundial

O Brasil se consolidou como uma potência no surfe nas últimas décadas, com três títulos mundiais masculinos entre 2021 e 2023, conquistados por Gabriel Medina e Filipe Toledo. A Brazilian Storm, que começou com Adriano de Souza e Italo Ferreira, hoje é uma força dominante, com 12 surfistas na elite em 2025, igualando o recorde de 2001, 2018, 2019 e 2021. A influência brasileira vai além dos resultados, com um estilo de surfe agressivo e inovador que transformou o esporte.

No feminino, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva representam a evolução do surfe brasileiro, que ainda busca seu primeiro título mundial na categoria. A base de talentos do país é uma das mais fortes do mundo, com jovens como Sophia Medina e Lucas Chianca despontando nas categorias de base. Eventos como o Oi Rio Pro, em Saquarema, e a popularidade do surfe entre os 2,5 milhões de praticantes no Brasil reforçam o crescimento do esporte.

Gold Coast é uma vitrine para o talento brasileiro. Com 11 surfistas na disputa, o Brasil tem a chance de reforçar sua hegemonia e escrever mais um capítulo na história do surfe mundial. A combinação de experiência, juventude e determinação faz da Brazilian Storm uma força a ser temida em Snapper Rocks.

Como acompanhar a 5ª etapa da WSL

Os fãs brasileiros poderão acompanhar a etapa de Gold Coast por diversos canais. O site oficial da WSL oferece resultados em tempo real, replays das baterias e anál Portais esportivos brasileiros, como ge.globo e Lance!, também acompanharão a trajetória da Brazilian Storm.

  • Dicas para acompanhar a competição:
  • Confira os resultados ao vivo no site da WSL ou no aplicativo oficial.
  • Acompanhe o canal WSL Brasil no YouTube para transmissões das fases iniciais.
  • Fique atento ao fuso horário: Gold Coast está 13 horas à frente do Brasil.

O futuro do surfe brasileiro em 2025

A etapa de Gold Coast é um momento decisivo na temporada 2025, mas também um reflexo do potencial brasileiro no surfe. Com o WSL Finals em Fiji no horizonte, surfistas como Italo Ferreira, Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb sonham com o título mundial. Para novatos como Edgard Groggia, a competição é uma chance de ganhar experiência e provar seu valor na elite.

A base do surfe brasileiro é sólida, com uma nova geração de talentos emergindo. A infraestrutura do esporte no país, aliada à paixão de milhões de praticantes, garante que o Brasil continuará sendo uma potência por muitos anos. Em Gold Coast, os 11 brasileiros têm a oportunidade de brilhar em um dos palcos mais icônicos do surfe e manter viva a chama da Brazilian Storm.



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