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3 May 2025, Sat

7 modelos sem atualizações em 2025

Xiaomi


A decisão da Xiaomi de encerrar o suporte técnico para sete modelos de celulares a partir de abril de 2025 pegou muitos usuários de surpresa. A lista inclui aparelhos populares das linhas Redmi, POCO e Xiaomi, como o Redmi Note 11S e o POCO F4 GT. Essa medida segue a política de ciclo de vida dos dispositivos da empresa, que define prazos para atualizações de sistema e segurança. A interrupção afeta diretamente a experiência de uso, já que os aparelhos não receberão mais patches de segurança ou novas versões do sistema operacional.

A notícia foi confirmada por meio de comunicados oficiais da Xiaomi, que detalhou os modelos impactados e as versões finais de software. Para alguns, o fim do suporte significa permanecer em sistemas como o MIUI 12.5, enquanto outros ficam limitados à HyperOS 2. A mudança reforça a necessidade de os consumidores acompanharem o cronograma de atualizações ao adquirir um dispositivo. Essa prática é comum entre fabricantes, mas gera debates sobre a longevidade dos smartphones.

Os sete modelos afetados são:

  • POCO F4 GT
  • Redmi K50 Gaming
  • Redmi 10A
  • Redmi Note 11S
  • Redmi Note 11 Pro Plus 5G
  • Xiaomi 11i
  • Xiaomi 11i HyperCharge

A lista abrange desde dispositivos de entrada, como o Redmi 10A, até modelos voltados para desempenho, como o Redmi K50 Gaming. A seguir, a notícia detalha os impactos dessa decisão, as especificidades de cada modelo e o que os usuários podem esperar.

Modelos atingidos pelo fim do suporte

A lista divulgada pela Xiaomi inclui sete aparelhos lançados entre 2021 e 2022, que agora atingem o estágio de “fim de vida” (EOL, em inglês). O término do suporte técnico implica que esses dispositivos não receberão mais atualizações de segurança ou do sistema operacional, como o HyperOS ou novas versões do Android. Cada modelo ficará travado em uma versão específica de software, dependendo de sua linha e configuração.

O Redmi 10A, por exemplo, permanecerá no MIUI 12.5, baseado no Android 11, sem acesso ao HyperOS. Já o Redmi Note 11S 5G e o Redmi Note 11 Pro Plus 5G ficarão na HyperOS de primeira geração, que utiliza o Android 13 como base. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, voltados para o público gamer, terão a HyperOS 2, baseada no Android 14, como sua última atualização.

A variedade de sistemas finais reflete as diferenças entre as linhas de produtos da Xiaomi. Enquanto aparelhos mais simples, como o Redmi 10A, já operam com softwares mais antigos, os dispositivos premium, como o Xiaomi 11i HyperCharge, suportam versões mais recentes. A ausência de novos updates, no entanto, será sentida por todos os usuários, especialmente em termos de segurança e compatibilidade com aplicativos modernos.

Impactos na segurança dos aparelhos

A interrupção das atualizações de segurança é uma das principais preocupações para os proprietários dos sete modelos listados. Sem patches regulares, os aparelhos ficam mais vulneráveis a falhas de segurança e exploits que podem comprometer dados pessoais. Esse risco aumenta com o tempo, à medida que novas vulnerabilidades são descobertas e não corrigidas.

Os smartphones continuarão funcionando normalmente para tarefas básicas, como chamadas, mensagens e uso de aplicativos já instalados. No entanto, a falta de atualizações pode levar a problemas de compatibilidade com versões mais recentes de aplicativos populares, como WhatsApp, Instagram ou serviços bancários. Esses apps frequentemente exigem sistemas operacionais atualizados para garantir desempenho e segurança.

Para mitigar esses riscos, especialistas recomendam algumas medidas:

  • Manter o sistema e os aplicativos na versão mais recente disponível antes do fim do suporte.
  • Evitar instalar aplicativos de fontes não confiáveis.
  • Utilizar antivírus ou ferramentas de segurança compatíveis com o dispositivo.
  • Considerar a substituição do aparelho por um modelo com suporte ativo.

Apesar dessas precauções, a ausência de atualizações oficiais limita a proteção dos dispositivos a longo prazo. Usuários que priorizam segurança digital podem sentir a necessidade de trocar de celular mais cedo do que o planejado.

Funcionalidades afetadas pelo fim do suporte

Além da segurança, o encerramento do suporte impacta diretamente as funcionalidades dos aparelhos. Novos recursos introduzidos em versões mais recentes do HyperOS ou do Android não estarão disponíveis para os sete modelos listados. Isso inclui melhorias em desempenho, personalização de interface e integração com tecnologias emergentes.

O HyperOS, por exemplo, trouxe avanços como otimizações de bateria, animações mais fluidas e suporte a inteligência artificial aprimorada. Modelos como o Redmi 10A, que não terão acesso a esse sistema, ficarão presos a interfaces mais antigas, como o MIUI 12.5. Já os aparelhos com HyperOS 1 ou 2, como o POCO F4 GT, ainda contarão com alguns recursos modernos, mas não receberão as próximas gerações do sistema.

Outro ponto é a compatibilidade com novos padrões de conectividade. Tecnologias como Wi-Fi 6E ou 5G aprimorado, que exigem atualizações de firmware, podem não funcionar corretamente em dispositivos sem suporte. Isso pode limitar a experiência em redes mais rápidas ou em aplicativos que dependem de conexões estáveis.

Reações dos usuários nas redes sociais

A notícia do fim do suporte gerou debates acalorados entre os usuários, especialmente em plataformas como o X, onde consumidores compartilharam suas opiniões. Muitos expressaram frustração com a curta duração do suporte para alguns modelos, como o Redmi Note 11S, lançado em 2022. Outros, no entanto, defenderam a Xiaomi, argumentando que a política de atualizações da empresa é clara desde o lançamento dos aparelhos.

Alguns pontos levantados pelos usuários incluem:

  • A percepção de que dispositivos de entrada, como o Redmi 10A, têm ciclos de suporte mais curtos do que modelos premium.
  • Preocupações com a obsolescência planejada, com críticas à indústria de smartphones como um todo.
  • Sugestões de reaproveitamento dos aparelhos para funções secundárias, como controles remotos ou dispositivos de streaming.
  • Elogios à transparência da Xiaomi em divulgar o cronograma de fim de suporte.

As discussões também destacaram a importância de verificar a política de atualizações antes de comprar um smartphone. A Xiaomi, por sua vez, não respondeu diretamente aos comentários, mas mantém canais de suporte para orientar os consumidores.

Política de atualizações da Xiaomi

A decisão de encerrar o suporte para os sete modelos segue a política de atualizações da Xiaomi, que varia conforme a linha do produto. Dispositivos de entrada, como o Redmi 10A, geralmente recebem dois anos de atualizações de segurança e uma grande atualização de sistema. Modelos intermediários e premium, como o Redmi Note 11 Pro Plus 5G, podem ter até três anos de suporte, com duas ou três atualizações do Android.

Essa política é semelhante à de outras fabricantes, como Samsung e OPPO, mas fica atrás de marcas como Google e Apple, que oferecem ciclos de suporte mais longos. A Xiaomi publica regularmente uma lista de dispositivos em EOL em seu site oficial, permitindo que os consumidores acompanhem o status de seus aparelhos.

A transparência na comunicação é um ponto positivo, mas não elimina as críticas de usuários que esperavam suporte mais prolongado. A empresa também incentiva a troca por modelos mais recentes, destacando lançamentos compatíveis com o HyperOS 2 e futuras versões do sistema.

Alternativas para os usuários afetados

Com o fim do suporte, os proprietários dos sete modelos enfrentam a decisão de continuar usando seus aparelhos ou substituí-los. A Xiaomi oferece uma ampla gama de smartphones com suporte ativo, incluindo opções acessíveis como o Redmi Note 13 e modelos premium como o Xiaomi 14. Esses dispositivos contam com promessas de atualizações por até quatro anos, dependendo da linha.

Outra opção é o reaproveitamento dos aparelhos para funções alternativas. Dispositivos sem suporte ainda podem ser usados como:

  • Câmeras de segurança, com aplicativos dedicados.
  • Controles remotos para dispositivos domésticos inteligentes.
  • Players de mídia para streaming ou reprodução offline.
  • Consoles retrô, com emuladores de jogos antigos.

Embora essas alternativas prolonguem a vida útil dos aparelhos, elas não resolvem os problemas de segurança. Usuários que dependem de aplicativos sensíveis, como os de bancos, podem encontrar dificuldades com o tempo.

Diferenças entre os modelos impactados

Cada um dos sete modelos afetados tem características distintas, o que influencia o impacto do fim do suporte. O Redmi 10A, por exemplo, é um dispositivo de entrada voltado para tarefas básicas, como chamadas e redes sociais. Sua limitação ao MIUI 12.5 já o torna menos competitivo em 2025, especialmente para usuários que buscam desempenho.

Por outro lado, o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming são aparelhos voltados para jogos, com processadores potentes e telas de alta taxa de atualização. A interrupção na HyperOS 2 garante que eles permaneçam funcionais para games por mais tempo, mas a ausência de atualizações pode afetar a compatibilidade com novos títulos.

Os modelos Redmi Note 11S 5G, Redmi Note 11 Pro Plus 5G, Xiaomi 11i e Xiaomi 11i HyperCharge ocupam o segmento intermediário, com câmeras de boa qualidade e suporte a 5G. Esses aparelhos ainda oferecem bom desempenho em 2025, mas a falta de novos recursos do HyperOS pode desapontar os usuários.

Cenário global do suporte a smartphones

O fim do suporte para os sete modelos da Xiaomi reflete uma prática comum na indústria de smartphones. Fabricantes como Samsung, OnePlus e Motorola também definem ciclos de atualizações que variam de dois a cinco anos, dependendo do dispositivo. A pressão por ciclos mais longos tem crescido, especialmente com a popularidade de programas como o do Google Pixel, que promete até sete anos de suporte.

A Xiaomi, por sua vez, tem ampliado gradualmente seus compromissos de atualização. Modelos lançados a partir de 2023, como o Xiaomi 13, já contam com promessas de até quatro anos de atualizações de segurança. Essa mudança responde à demanda dos consumidores por dispositivos mais duráveis, mas não beneficia os aparelhos mais antigos da lista EOL.

A indústria também enfrenta desafios relacionados à sustentabilidade. A obsolescência de software contribui para o descarte precoce de smartphones, gerando impactos ambientais. Iniciativas como a reciclagem de aparelhos e o reaproveitamento para funções secundárias têm ganhado força como alternativas.

Reaproveitamento de dispositivos antigos

Embora o fim do suporte limite o uso primário dos sete modelos, os aparelhos ainda podem ser úteis em outras funções. A Xiaomi e outras organizações promovem ideias para reaproveitar smartphones antigos, reduzindo o desperdício eletrônico. Algumas possibilidades incluem:

  • Transformar o celular em um dispositivo de videoconferência dedicado.
  • Usar o aparelho como um e-reader para leitura de livros digitais.
  • Configurar o smartphone como um servidor doméstico para backups.
  • Adaptar o dispositivo para projetos de automação residencial.

Essas opções exigem configurações específicas, mas são acessíveis para usuários com conhecimentos básicos de tecnologia. A reutilização também ajuda a prolongar a vida útil dos componentes, que ainda podem ser funcionais por anos.

Avanços no HyperOS e limitações para modelos antigos

O HyperOS, lançado como sucessor do MIUI, trouxe melhorias significativas para os smartphones da Xiaomi. Entre os destaques estão a integração com dispositivos IoT, maior eficiência energética e personalização avançada. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi Note 11 Pro Plus 5G receberam pelo menos uma versão do HyperOS, mas não terão acesso às próximas iterações.

A HyperOS 2, por exemplo, introduz recursos como suporte a novos formatos de vídeo e otimizações para jogos. A ausência dessas atualizações pode tornar os sete modelos menos atraentes para usuários que buscam tecnologias de ponta. Além disso, a falta de suporte a novos padrões de hardware, como processadores mais recentes, reforça a defasagem dos aparelhos.

A Xiaomi já anunciou que o HyperOS continuará evoluindo, com foco em inteligência artificial e conectividade. Dispositivos lançados em 2024 e 2025, como o Redmi Note 14, serão os principais beneficiados, enquanto os modelos mais antigos ficam limitados às suas versões finais.

Estratégias para prolongar a vida útil

Usuários que desejam continuar usando os sete modelos podem adotar estratégias para minimizar os impactos do fim do suporte. A manutenção adequada do aparelho é essencial, incluindo a limpeza de arquivos desnecessários e a desativação de aplicativos em segundo plano. Essas práticas ajudam a preservar o desempenho, especialmente em modelos mais simples, como o Redmi 10A.

Outra recomendação é evitar a instalação de aplicativos que exijam sistemas operacionais mais recentes. Jogos e redes sociais lançados após 2025 podem apresentar problemas de compatibilidade, especialmente no Redmi 10A e no Xiaomi 11i. Priorizar aplicativos leves e versões otimizadas pode prolongar a usabilidade.

Por fim, a troca por modelos com suporte ativo é uma opção para quem busca segurança e recursos modernos. A Xiaomi oferece descontos sazonais e programas de troca em alguns mercados, facilitando a aquisição de novos dispositivos.



A decisão da Xiaomi de encerrar o suporte técnico para sete modelos de celulares a partir de abril de 2025 pegou muitos usuários de surpresa. A lista inclui aparelhos populares das linhas Redmi, POCO e Xiaomi, como o Redmi Note 11S e o POCO F4 GT. Essa medida segue a política de ciclo de vida dos dispositivos da empresa, que define prazos para atualizações de sistema e segurança. A interrupção afeta diretamente a experiência de uso, já que os aparelhos não receberão mais patches de segurança ou novas versões do sistema operacional.

A notícia foi confirmada por meio de comunicados oficiais da Xiaomi, que detalhou os modelos impactados e as versões finais de software. Para alguns, o fim do suporte significa permanecer em sistemas como o MIUI 12.5, enquanto outros ficam limitados à HyperOS 2. A mudança reforça a necessidade de os consumidores acompanharem o cronograma de atualizações ao adquirir um dispositivo. Essa prática é comum entre fabricantes, mas gera debates sobre a longevidade dos smartphones.

Os sete modelos afetados são:

  • POCO F4 GT
  • Redmi K50 Gaming
  • Redmi 10A
  • Redmi Note 11S
  • Redmi Note 11 Pro Plus 5G
  • Xiaomi 11i
  • Xiaomi 11i HyperCharge

A lista abrange desde dispositivos de entrada, como o Redmi 10A, até modelos voltados para desempenho, como o Redmi K50 Gaming. A seguir, a notícia detalha os impactos dessa decisão, as especificidades de cada modelo e o que os usuários podem esperar.

Modelos atingidos pelo fim do suporte

A lista divulgada pela Xiaomi inclui sete aparelhos lançados entre 2021 e 2022, que agora atingem o estágio de “fim de vida” (EOL, em inglês). O término do suporte técnico implica que esses dispositivos não receberão mais atualizações de segurança ou do sistema operacional, como o HyperOS ou novas versões do Android. Cada modelo ficará travado em uma versão específica de software, dependendo de sua linha e configuração.

O Redmi 10A, por exemplo, permanecerá no MIUI 12.5, baseado no Android 11, sem acesso ao HyperOS. Já o Redmi Note 11S 5G e o Redmi Note 11 Pro Plus 5G ficarão na HyperOS de primeira geração, que utiliza o Android 13 como base. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, voltados para o público gamer, terão a HyperOS 2, baseada no Android 14, como sua última atualização.

A variedade de sistemas finais reflete as diferenças entre as linhas de produtos da Xiaomi. Enquanto aparelhos mais simples, como o Redmi 10A, já operam com softwares mais antigos, os dispositivos premium, como o Xiaomi 11i HyperCharge, suportam versões mais recentes. A ausência de novos updates, no entanto, será sentida por todos os usuários, especialmente em termos de segurança e compatibilidade com aplicativos modernos.

Impactos na segurança dos aparelhos

A interrupção das atualizações de segurança é uma das principais preocupações para os proprietários dos sete modelos listados. Sem patches regulares, os aparelhos ficam mais vulneráveis a falhas de segurança e exploits que podem comprometer dados pessoais. Esse risco aumenta com o tempo, à medida que novas vulnerabilidades são descobertas e não corrigidas.

Os smartphones continuarão funcionando normalmente para tarefas básicas, como chamadas, mensagens e uso de aplicativos já instalados. No entanto, a falta de atualizações pode levar a problemas de compatibilidade com versões mais recentes de aplicativos populares, como WhatsApp, Instagram ou serviços bancários. Esses apps frequentemente exigem sistemas operacionais atualizados para garantir desempenho e segurança.

Para mitigar esses riscos, especialistas recomendam algumas medidas:

  • Manter o sistema e os aplicativos na versão mais recente disponível antes do fim do suporte.
  • Evitar instalar aplicativos de fontes não confiáveis.
  • Utilizar antivírus ou ferramentas de segurança compatíveis com o dispositivo.
  • Considerar a substituição do aparelho por um modelo com suporte ativo.

Apesar dessas precauções, a ausência de atualizações oficiais limita a proteção dos dispositivos a longo prazo. Usuários que priorizam segurança digital podem sentir a necessidade de trocar de celular mais cedo do que o planejado.

Funcionalidades afetadas pelo fim do suporte

Além da segurança, o encerramento do suporte impacta diretamente as funcionalidades dos aparelhos. Novos recursos introduzidos em versões mais recentes do HyperOS ou do Android não estarão disponíveis para os sete modelos listados. Isso inclui melhorias em desempenho, personalização de interface e integração com tecnologias emergentes.

O HyperOS, por exemplo, trouxe avanços como otimizações de bateria, animações mais fluidas e suporte a inteligência artificial aprimorada. Modelos como o Redmi 10A, que não terão acesso a esse sistema, ficarão presos a interfaces mais antigas, como o MIUI 12.5. Já os aparelhos com HyperOS 1 ou 2, como o POCO F4 GT, ainda contarão com alguns recursos modernos, mas não receberão as próximas gerações do sistema.

Outro ponto é a compatibilidade com novos padrões de conectividade. Tecnologias como Wi-Fi 6E ou 5G aprimorado, que exigem atualizações de firmware, podem não funcionar corretamente em dispositivos sem suporte. Isso pode limitar a experiência em redes mais rápidas ou em aplicativos que dependem de conexões estáveis.

Reações dos usuários nas redes sociais

A notícia do fim do suporte gerou debates acalorados entre os usuários, especialmente em plataformas como o X, onde consumidores compartilharam suas opiniões. Muitos expressaram frustração com a curta duração do suporte para alguns modelos, como o Redmi Note 11S, lançado em 2022. Outros, no entanto, defenderam a Xiaomi, argumentando que a política de atualizações da empresa é clara desde o lançamento dos aparelhos.

Alguns pontos levantados pelos usuários incluem:

  • A percepção de que dispositivos de entrada, como o Redmi 10A, têm ciclos de suporte mais curtos do que modelos premium.
  • Preocupações com a obsolescência planejada, com críticas à indústria de smartphones como um todo.
  • Sugestões de reaproveitamento dos aparelhos para funções secundárias, como controles remotos ou dispositivos de streaming.
  • Elogios à transparência da Xiaomi em divulgar o cronograma de fim de suporte.

As discussões também destacaram a importância de verificar a política de atualizações antes de comprar um smartphone. A Xiaomi, por sua vez, não respondeu diretamente aos comentários, mas mantém canais de suporte para orientar os consumidores.

Política de atualizações da Xiaomi

A decisão de encerrar o suporte para os sete modelos segue a política de atualizações da Xiaomi, que varia conforme a linha do produto. Dispositivos de entrada, como o Redmi 10A, geralmente recebem dois anos de atualizações de segurança e uma grande atualização de sistema. Modelos intermediários e premium, como o Redmi Note 11 Pro Plus 5G, podem ter até três anos de suporte, com duas ou três atualizações do Android.

Essa política é semelhante à de outras fabricantes, como Samsung e OPPO, mas fica atrás de marcas como Google e Apple, que oferecem ciclos de suporte mais longos. A Xiaomi publica regularmente uma lista de dispositivos em EOL em seu site oficial, permitindo que os consumidores acompanhem o status de seus aparelhos.

A transparência na comunicação é um ponto positivo, mas não elimina as críticas de usuários que esperavam suporte mais prolongado. A empresa também incentiva a troca por modelos mais recentes, destacando lançamentos compatíveis com o HyperOS 2 e futuras versões do sistema.

Alternativas para os usuários afetados

Com o fim do suporte, os proprietários dos sete modelos enfrentam a decisão de continuar usando seus aparelhos ou substituí-los. A Xiaomi oferece uma ampla gama de smartphones com suporte ativo, incluindo opções acessíveis como o Redmi Note 13 e modelos premium como o Xiaomi 14. Esses dispositivos contam com promessas de atualizações por até quatro anos, dependendo da linha.

Outra opção é o reaproveitamento dos aparelhos para funções alternativas. Dispositivos sem suporte ainda podem ser usados como:

  • Câmeras de segurança, com aplicativos dedicados.
  • Controles remotos para dispositivos domésticos inteligentes.
  • Players de mídia para streaming ou reprodução offline.
  • Consoles retrô, com emuladores de jogos antigos.

Embora essas alternativas prolonguem a vida útil dos aparelhos, elas não resolvem os problemas de segurança. Usuários que dependem de aplicativos sensíveis, como os de bancos, podem encontrar dificuldades com o tempo.

Diferenças entre os modelos impactados

Cada um dos sete modelos afetados tem características distintas, o que influencia o impacto do fim do suporte. O Redmi 10A, por exemplo, é um dispositivo de entrada voltado para tarefas básicas, como chamadas e redes sociais. Sua limitação ao MIUI 12.5 já o torna menos competitivo em 2025, especialmente para usuários que buscam desempenho.

Por outro lado, o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming são aparelhos voltados para jogos, com processadores potentes e telas de alta taxa de atualização. A interrupção na HyperOS 2 garante que eles permaneçam funcionais para games por mais tempo, mas a ausência de atualizações pode afetar a compatibilidade com novos títulos.

Os modelos Redmi Note 11S 5G, Redmi Note 11 Pro Plus 5G, Xiaomi 11i e Xiaomi 11i HyperCharge ocupam o segmento intermediário, com câmeras de boa qualidade e suporte a 5G. Esses aparelhos ainda oferecem bom desempenho em 2025, mas a falta de novos recursos do HyperOS pode desapontar os usuários.

Cenário global do suporte a smartphones

O fim do suporte para os sete modelos da Xiaomi reflete uma prática comum na indústria de smartphones. Fabricantes como Samsung, OnePlus e Motorola também definem ciclos de atualizações que variam de dois a cinco anos, dependendo do dispositivo. A pressão por ciclos mais longos tem crescido, especialmente com a popularidade de programas como o do Google Pixel, que promete até sete anos de suporte.

A Xiaomi, por sua vez, tem ampliado gradualmente seus compromissos de atualização. Modelos lançados a partir de 2023, como o Xiaomi 13, já contam com promessas de até quatro anos de atualizações de segurança. Essa mudança responde à demanda dos consumidores por dispositivos mais duráveis, mas não beneficia os aparelhos mais antigos da lista EOL.

A indústria também enfrenta desafios relacionados à sustentabilidade. A obsolescência de software contribui para o descarte precoce de smartphones, gerando impactos ambientais. Iniciativas como a reciclagem de aparelhos e o reaproveitamento para funções secundárias têm ganhado força como alternativas.

Reaproveitamento de dispositivos antigos

Embora o fim do suporte limite o uso primário dos sete modelos, os aparelhos ainda podem ser úteis em outras funções. A Xiaomi e outras organizações promovem ideias para reaproveitar smartphones antigos, reduzindo o desperdício eletrônico. Algumas possibilidades incluem:

  • Transformar o celular em um dispositivo de videoconferência dedicado.
  • Usar o aparelho como um e-reader para leitura de livros digitais.
  • Configurar o smartphone como um servidor doméstico para backups.
  • Adaptar o dispositivo para projetos de automação residencial.

Essas opções exigem configurações específicas, mas são acessíveis para usuários com conhecimentos básicos de tecnologia. A reutilização também ajuda a prolongar a vida útil dos componentes, que ainda podem ser funcionais por anos.

Avanços no HyperOS e limitações para modelos antigos

O HyperOS, lançado como sucessor do MIUI, trouxe melhorias significativas para os smartphones da Xiaomi. Entre os destaques estão a integração com dispositivos IoT, maior eficiência energética e personalização avançada. Modelos como o POCO F4 GT e o Redmi Note 11 Pro Plus 5G receberam pelo menos uma versão do HyperOS, mas não terão acesso às próximas iterações.

A HyperOS 2, por exemplo, introduz recursos como suporte a novos formatos de vídeo e otimizações para jogos. A ausência dessas atualizações pode tornar os sete modelos menos atraentes para usuários que buscam tecnologias de ponta. Além disso, a falta de suporte a novos padrões de hardware, como processadores mais recentes, reforça a defasagem dos aparelhos.

A Xiaomi já anunciou que o HyperOS continuará evoluindo, com foco em inteligência artificial e conectividade. Dispositivos lançados em 2024 e 2025, como o Redmi Note 14, serão os principais beneficiados, enquanto os modelos mais antigos ficam limitados às suas versões finais.

Estratégias para prolongar a vida útil

Usuários que desejam continuar usando os sete modelos podem adotar estratégias para minimizar os impactos do fim do suporte. A manutenção adequada do aparelho é essencial, incluindo a limpeza de arquivos desnecessários e a desativação de aplicativos em segundo plano. Essas práticas ajudam a preservar o desempenho, especialmente em modelos mais simples, como o Redmi 10A.

Outra recomendação é evitar a instalação de aplicativos que exijam sistemas operacionais mais recentes. Jogos e redes sociais lançados após 2025 podem apresentar problemas de compatibilidade, especialmente no Redmi 10A e no Xiaomi 11i. Priorizar aplicativos leves e versões otimizadas pode prolongar a usabilidade.

Por fim, a troca por modelos com suporte ativo é uma opção para quem busca segurança e recursos modernos. A Xiaomi oferece descontos sazonais e programas de troca em alguns mercados, facilitando a aquisição de novos dispositivos.



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