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3 May 2025, Sat

Nova Hilux movida a biometano estreia no Brasil e reforça mobilidade sustentável

Hilux Biometano


Imagine uma picape robusta cruzando estradas rurais, movida não por diesel ou gasolina, mas por um combustível gerado a partir de resíduos orgânicos. Esse cenário, que parece futurista, já é realidade com o protótipo da Toyota Hilux movida a biometano, apresentado ao público pela primeira vez na Agrishow 2025, em Ribeirão Preto, São Paulo. A feira, uma das maiores do mundo em tecnologia agrícola, serviu como palco para a montadora japonesa exibir sua aposta em combustíveis renováveis, alinhada às demandas do setor agropecuário brasileiro.

A iniciativa da Toyota reflete um movimento global em direção à descarbonização, mas com um toque local: o biometano, produzido a partir de materiais como bagaço de cana-de-açúcar e resíduos agrícolas, é especialmente promissor no Brasil, onde o agronegócio é um pilar econômico.

O projeto, ainda em fase de testes, já desperta curiosidade entre produtores rurais e especialistas do setor automotivo. A Hilux, conhecida por sua durabilidade e versatilidade, ganha uma nova identidade como símbolo de mobilidade sustentável. A seguir, alguns destaques da novidade:

  • Motor adaptado do 2.8 diesel para operar com biometano no ciclo Otto.
  • Redução de até 90% nas emissões de carbono, segundo testes iniciais.
  • Uso de resíduos orgânicos, como os da cana-de-açúcar, para gerar o combustível.
  • Protótipo em avaliação sob condições reais, com foco em desempenho e autonomia.

A apresentação na Agrishow marca um passo significativo para a Toyota, que busca consolidar sua liderança em tecnologias verdes no mercado brasileiro.

Origem do projeto
A ideia de uma Hilux movida a biometano começou a tomar forma em 2024, quando a Toyota iniciou o desenvolvimento do protótipo. O projeto foi inicialmente exibido durante a G20 Energy Transition Week, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná, em outubro de 2024, mas apenas para um público restrito de autoridades e especialistas. Naquela ocasião, a montadora destacou o potencial do biometano como uma solução viável para reduzir emissões, especialmente em setores como o agronegócio, onde a Hilux é amplamente utilizada.

O evento na Agrishow, que ocorreu entre 28 de abril e 2 de maio de 2025, abriu as portas para que o público geral conhecesse a picape. Com um estande de 1.700 m², a Toyota não apenas exibiu o protótipo, mas também ofereceu test-drives de outras versões da Hilux, como a SRX Plus e a Power Pack, voltada para trabalhos intensos no campo. A escolha da Agrishow como palco reflete a relevância do setor agrícola para o projeto, já que o biometano pode ser produzido diretamente em propriedades rurais.

Como funciona o biometano
O biometano é obtido a partir da purificação do biogás, um composto gerado pela decomposição anaeróbica de matéria orgânica, como resíduos agrícolas, esterco animal ou lixo orgânico. Esse processo ocorre em biodigestores, equipamentos que transformam materiais como bagaço de cana-de-açúcar ou resíduos de usinas em gás rico em metano. Após a purificação, o biometano apresenta características semelhantes ao gás natural veicular (GNV), permitindo seu uso em motores a combustão adaptados.

No caso da Hilux, a Toyota modificou o motor 2.8 diesel original para operar no ciclo Otto, adequado ao biometano. As alterações incluem:

  • Redesenho da cabeça dos pistões para ajustar a taxa de compressão.
  • Adição de velas de ignição com bobinas e sistemas de controle.
  • Instalação de tanques de gás, reguladores de pressão e sistemas de filtragem.
  • Ajustes para garantir desempenho semelhante ao da versão diesel.

A picape mantém sua robustez, com capacidade para enfrentar terrenos desafiadores, enquanto reduz significativamente as emissões de carbono.

Vantagens para o agronegócio
O setor agropecuário brasileiro, responsável por cerca de 27% do PIB nacional, é um dos principais beneficiados pelo uso do biometano. Propriedades rurais que produzem cana-de-açúcar, milho ou criam gado podem instalar biodigestores para gerar o combustível localmente, reduzindo custos com transporte e aquisição de combustíveis fósseis.

A Toyota destaca que o biometano não apenas diminui a pegada de carbono, mas também contribui para a gestão de resíduos. Em usinas de cana-de-açúcar, por exemplo, o bagaço e o vinhoto — subprodutos do processamento de etanol — podem ser convertidos em biometano, criando um ciclo sustentável. Além disso, o combustível pode ser usado em outras máquinas agrícolas, ampliando sua aplicação no campo.

Testes e desempenho
Embora a Toyota ainda não tenha divulgado todos os dados técnicos do protótipo, a Hilux a biometano está sendo avaliada em condições reais. Os testes focam em quatro aspectos principais:

  • Autonomia: Verificar quantos quilômetros a picape percorre com um tanque de biometano.
  • Desempenho: Avaliar potência e torque em diferentes terrenos, como estradas rurais e áreas urbanas.
  • Emissões: Medir a redução de poluentes em comparação com o diesel.
  • Durabilidade: Testar a resistência do motor adaptado ao longo de ciclos prolongados.

Os resultados preliminares indicam que a picape mantém a robustez característica da Hilux, com a vantagem de emissões até 90% menores. A montadora planeja expandir os testes para diferentes regiões do Brasil, incluindo áreas com alta produção de cana-de-açúcar, como São Paulo e Pernambuco.

Outras versões da Hilux na Agrishow
Além do protótipo a biometano, a Toyota levou à Agrishow 2025 uma linha completa de veículos voltados para o agronegócio. A Hilux SRX Plus, topo de linha, esteve disponível para test-drives, destacando seu conforto e tecnologia embarcada. A versão Power Pack, projetada para trabalhos pesados, também chamou a atenção de produtores rurais por sua capacidade de carga e tração 4×4.

Outros modelos, como o Corolla GLi, o Corolla Cross XRX, o SW4 e o RAV4, completaram o estande da montadora. A Toyota ofereceu descontos exclusivos durante a feira, além de opções de consórcio e locação voltadas para o público agropecuário. A presença desses veículos reforça a estratégia da marca de atender às necessidades variadas do setor, desde o transporte de cargas até a mobilidade executiva no campo.

Potencial do biometano no Brasil
O Brasil é um dos países com maior potencial para a produção de biometano, graças à sua vasta produção agropecuária. Estima-se que o país gere cerca de 100 milhões de metros cúbicos de biogás por dia, dos quais uma fração significativa pode ser convertida em biometano. Regiões como o Sudeste e o Nordeste, com grandes usinas de cana-de-açúcar, são particularmente propícias para a instalação de biodigestores.

A adoção do biometano em veículos comerciais, como a Hilux, pode incentivar a criação de “corredores verdes” no interior do país, onde propriedades rurais produzem e utilizam o combustível localmente. Esse modelo descentralizado reduz a dependência de combustíveis fósseis e fortalece a economia circular no agronegócio.

Modificações técnicas no protótipo
A adaptação da Hilux para o biometano exigiu uma série de mudanças no motor e no sistema de combustível. O motor 2.8 diesel, originalmente projetado para o ciclo diesel, foi convertido para o ciclo Otto, que opera com ignição por centelha. Essa alteração demandou a instalação de velas de ignição e bobinas, além de ajustes na injeção de combustível para otimizar a queima do biometano.

Os tanques de gás, semelhantes aos usados em veículos a GNV, foram projetados para suportar a pressão do biometano e garantir segurança durante o uso. Sistemas de filtragem foram incorporados para remover impurezas do combustível, enquanto reguladores de pressão asseguram um fluxo constante para o motor. Essas modificações mantêm a potência e a confiabilidade da Hilux, mesmo com um combustível renovável.

Toyota Hillux Biomentano
Toyota Hillux Biomentano – Foto/Divulgação

Reações do público na Agrishow
A apresentação da Hilux a biometano na Agrishow gerou grande interesse entre os visitantes. Produtores rurais destacaram o potencial do biometano para reduzir custos operacionais, especialmente em propriedades que já investem em biodigestores. Engenheiros agrônomos e representantes de usinas de cana-de-açúcar também elogiaram a iniciativa, apontando que a tecnologia pode fortalecer a sustentabilidade no setor.

Alguns visitantes, no entanto, levantaram questões sobre a viabilidade econômica da produção de biometano em pequena escala. A Toyota respondeu que está trabalhando com parceiros para desenvolver soluções acessíveis, como biodigestores compactos para fazendas de médio porte. A montadora também planeja realizar workshops para orientar produtores sobre a implementação da tecnologia.

Estratégia global da Toyota
A Hilux a biometano faz parte de uma estratégia global da Toyota para diversificar suas opções de combustíveis e reduzir emissões. Além do biometano, a montadora investe em outras tecnologias, como:

  • Veículos híbridos flex, pioneiros no Brasil.
  • Modelos elétricos, como a Hilux BEV, que será produzida na Tailândia e na Argentina.
  • Protótipos movidos a hidrogênio, em testes no Reino Unido.
  • Motores a combustão compatíveis com biocombustíveis, desenvolvidos em parceria com Mazda e Subaru.

No Brasil, a Toyota aposta na combinação de híbridos flex e biometano para atender às particularidades do mercado, onde o etanol e os resíduos agrícolas são abundantes. A Hilux a biometano, embora ainda um protótipo, sinaliza o compromisso da montadora com soluções adaptadas à realidade brasileira.

Próximos passos do projeto
A Toyota planeja intensificar os testes do protótipo nos próximos meses, com foco em diferentes condições climáticas e tipos de terreno. A montadora também busca parcerias com usinas de cana-de-açúcar e cooperativas agrícolas para expandir a produção de biometano. Embora não haja uma data confirmada para a comercialização da Hilux a biometano, os resultados dos testes serão decisivos para determinar se o modelo entrará em produção nacional ou como adaptação de unidades importadas.

A Agrishow 2025 marcou o início de uma nova fase para a Toyota no Brasil, com o biometano ganhando destaque como uma solução promissora para o agronegócio. A Hilux, ícone de resistência, agora carrega a missão de liderar a transição para uma mobilidade mais limpa no campo.



Imagine uma picape robusta cruzando estradas rurais, movida não por diesel ou gasolina, mas por um combustível gerado a partir de resíduos orgânicos. Esse cenário, que parece futurista, já é realidade com o protótipo da Toyota Hilux movida a biometano, apresentado ao público pela primeira vez na Agrishow 2025, em Ribeirão Preto, São Paulo. A feira, uma das maiores do mundo em tecnologia agrícola, serviu como palco para a montadora japonesa exibir sua aposta em combustíveis renováveis, alinhada às demandas do setor agropecuário brasileiro.

A iniciativa da Toyota reflete um movimento global em direção à descarbonização, mas com um toque local: o biometano, produzido a partir de materiais como bagaço de cana-de-açúcar e resíduos agrícolas, é especialmente promissor no Brasil, onde o agronegócio é um pilar econômico.

O projeto, ainda em fase de testes, já desperta curiosidade entre produtores rurais e especialistas do setor automotivo. A Hilux, conhecida por sua durabilidade e versatilidade, ganha uma nova identidade como símbolo de mobilidade sustentável. A seguir, alguns destaques da novidade:

  • Motor adaptado do 2.8 diesel para operar com biometano no ciclo Otto.
  • Redução de até 90% nas emissões de carbono, segundo testes iniciais.
  • Uso de resíduos orgânicos, como os da cana-de-açúcar, para gerar o combustível.
  • Protótipo em avaliação sob condições reais, com foco em desempenho e autonomia.

A apresentação na Agrishow marca um passo significativo para a Toyota, que busca consolidar sua liderança em tecnologias verdes no mercado brasileiro.

Origem do projeto
A ideia de uma Hilux movida a biometano começou a tomar forma em 2024, quando a Toyota iniciou o desenvolvimento do protótipo. O projeto foi inicialmente exibido durante a G20 Energy Transition Week, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná, em outubro de 2024, mas apenas para um público restrito de autoridades e especialistas. Naquela ocasião, a montadora destacou o potencial do biometano como uma solução viável para reduzir emissões, especialmente em setores como o agronegócio, onde a Hilux é amplamente utilizada.

O evento na Agrishow, que ocorreu entre 28 de abril e 2 de maio de 2025, abriu as portas para que o público geral conhecesse a picape. Com um estande de 1.700 m², a Toyota não apenas exibiu o protótipo, mas também ofereceu test-drives de outras versões da Hilux, como a SRX Plus e a Power Pack, voltada para trabalhos intensos no campo. A escolha da Agrishow como palco reflete a relevância do setor agrícola para o projeto, já que o biometano pode ser produzido diretamente em propriedades rurais.

Como funciona o biometano
O biometano é obtido a partir da purificação do biogás, um composto gerado pela decomposição anaeróbica de matéria orgânica, como resíduos agrícolas, esterco animal ou lixo orgânico. Esse processo ocorre em biodigestores, equipamentos que transformam materiais como bagaço de cana-de-açúcar ou resíduos de usinas em gás rico em metano. Após a purificação, o biometano apresenta características semelhantes ao gás natural veicular (GNV), permitindo seu uso em motores a combustão adaptados.

No caso da Hilux, a Toyota modificou o motor 2.8 diesel original para operar no ciclo Otto, adequado ao biometano. As alterações incluem:

  • Redesenho da cabeça dos pistões para ajustar a taxa de compressão.
  • Adição de velas de ignição com bobinas e sistemas de controle.
  • Instalação de tanques de gás, reguladores de pressão e sistemas de filtragem.
  • Ajustes para garantir desempenho semelhante ao da versão diesel.

A picape mantém sua robustez, com capacidade para enfrentar terrenos desafiadores, enquanto reduz significativamente as emissões de carbono.

Vantagens para o agronegócio
O setor agropecuário brasileiro, responsável por cerca de 27% do PIB nacional, é um dos principais beneficiados pelo uso do biometano. Propriedades rurais que produzem cana-de-açúcar, milho ou criam gado podem instalar biodigestores para gerar o combustível localmente, reduzindo custos com transporte e aquisição de combustíveis fósseis.

A Toyota destaca que o biometano não apenas diminui a pegada de carbono, mas também contribui para a gestão de resíduos. Em usinas de cana-de-açúcar, por exemplo, o bagaço e o vinhoto — subprodutos do processamento de etanol — podem ser convertidos em biometano, criando um ciclo sustentável. Além disso, o combustível pode ser usado em outras máquinas agrícolas, ampliando sua aplicação no campo.

Testes e desempenho
Embora a Toyota ainda não tenha divulgado todos os dados técnicos do protótipo, a Hilux a biometano está sendo avaliada em condições reais. Os testes focam em quatro aspectos principais:

  • Autonomia: Verificar quantos quilômetros a picape percorre com um tanque de biometano.
  • Desempenho: Avaliar potência e torque em diferentes terrenos, como estradas rurais e áreas urbanas.
  • Emissões: Medir a redução de poluentes em comparação com o diesel.
  • Durabilidade: Testar a resistência do motor adaptado ao longo de ciclos prolongados.

Os resultados preliminares indicam que a picape mantém a robustez característica da Hilux, com a vantagem de emissões até 90% menores. A montadora planeja expandir os testes para diferentes regiões do Brasil, incluindo áreas com alta produção de cana-de-açúcar, como São Paulo e Pernambuco.

Outras versões da Hilux na Agrishow
Além do protótipo a biometano, a Toyota levou à Agrishow 2025 uma linha completa de veículos voltados para o agronegócio. A Hilux SRX Plus, topo de linha, esteve disponível para test-drives, destacando seu conforto e tecnologia embarcada. A versão Power Pack, projetada para trabalhos pesados, também chamou a atenção de produtores rurais por sua capacidade de carga e tração 4×4.

Outros modelos, como o Corolla GLi, o Corolla Cross XRX, o SW4 e o RAV4, completaram o estande da montadora. A Toyota ofereceu descontos exclusivos durante a feira, além de opções de consórcio e locação voltadas para o público agropecuário. A presença desses veículos reforça a estratégia da marca de atender às necessidades variadas do setor, desde o transporte de cargas até a mobilidade executiva no campo.

Potencial do biometano no Brasil
O Brasil é um dos países com maior potencial para a produção de biometano, graças à sua vasta produção agropecuária. Estima-se que o país gere cerca de 100 milhões de metros cúbicos de biogás por dia, dos quais uma fração significativa pode ser convertida em biometano. Regiões como o Sudeste e o Nordeste, com grandes usinas de cana-de-açúcar, são particularmente propícias para a instalação de biodigestores.

A adoção do biometano em veículos comerciais, como a Hilux, pode incentivar a criação de “corredores verdes” no interior do país, onde propriedades rurais produzem e utilizam o combustível localmente. Esse modelo descentralizado reduz a dependência de combustíveis fósseis e fortalece a economia circular no agronegócio.

Modificações técnicas no protótipo
A adaptação da Hilux para o biometano exigiu uma série de mudanças no motor e no sistema de combustível. O motor 2.8 diesel, originalmente projetado para o ciclo diesel, foi convertido para o ciclo Otto, que opera com ignição por centelha. Essa alteração demandou a instalação de velas de ignição e bobinas, além de ajustes na injeção de combustível para otimizar a queima do biometano.

Os tanques de gás, semelhantes aos usados em veículos a GNV, foram projetados para suportar a pressão do biometano e garantir segurança durante o uso. Sistemas de filtragem foram incorporados para remover impurezas do combustível, enquanto reguladores de pressão asseguram um fluxo constante para o motor. Essas modificações mantêm a potência e a confiabilidade da Hilux, mesmo com um combustível renovável.

Toyota Hillux Biomentano
Toyota Hillux Biomentano – Foto/Divulgação

Reações do público na Agrishow
A apresentação da Hilux a biometano na Agrishow gerou grande interesse entre os visitantes. Produtores rurais destacaram o potencial do biometano para reduzir custos operacionais, especialmente em propriedades que já investem em biodigestores. Engenheiros agrônomos e representantes de usinas de cana-de-açúcar também elogiaram a iniciativa, apontando que a tecnologia pode fortalecer a sustentabilidade no setor.

Alguns visitantes, no entanto, levantaram questões sobre a viabilidade econômica da produção de biometano em pequena escala. A Toyota respondeu que está trabalhando com parceiros para desenvolver soluções acessíveis, como biodigestores compactos para fazendas de médio porte. A montadora também planeja realizar workshops para orientar produtores sobre a implementação da tecnologia.

Estratégia global da Toyota
A Hilux a biometano faz parte de uma estratégia global da Toyota para diversificar suas opções de combustíveis e reduzir emissões. Além do biometano, a montadora investe em outras tecnologias, como:

  • Veículos híbridos flex, pioneiros no Brasil.
  • Modelos elétricos, como a Hilux BEV, que será produzida na Tailândia e na Argentina.
  • Protótipos movidos a hidrogênio, em testes no Reino Unido.
  • Motores a combustão compatíveis com biocombustíveis, desenvolvidos em parceria com Mazda e Subaru.

No Brasil, a Toyota aposta na combinação de híbridos flex e biometano para atender às particularidades do mercado, onde o etanol e os resíduos agrícolas são abundantes. A Hilux a biometano, embora ainda um protótipo, sinaliza o compromisso da montadora com soluções adaptadas à realidade brasileira.

Próximos passos do projeto
A Toyota planeja intensificar os testes do protótipo nos próximos meses, com foco em diferentes condições climáticas e tipos de terreno. A montadora também busca parcerias com usinas de cana-de-açúcar e cooperativas agrícolas para expandir a produção de biometano. Embora não haja uma data confirmada para a comercialização da Hilux a biometano, os resultados dos testes serão decisivos para determinar se o modelo entrará em produção nacional ou como adaptação de unidades importadas.

A Agrishow 2025 marcou o início de uma nova fase para a Toyota no Brasil, com o biometano ganhando destaque como uma solução promissora para o agronegócio. A Hilux, ícone de resistência, agora carrega a missão de liderar a transição para uma mobilidade mais limpa no campo.



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