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17 May 2025, Sat

POCO F4 GT e Redmi Note 11 Pro+ 5G entre 7 modelos sem suporte em 2025

Redmi Note 11


A decisão da Xiaomi de encerrar o suporte para sete modelos de smartphones a partir de abril de 2025 surpreendeu muitos usuários. Aparelhos das linhas POCO, Redmi e Xiaomi, como o POCO F4 GT e o Redmi Note 11 Pro+ 5G, não receberão mais atualizações de software ou segurança. Essa medida, que reflete a política de ciclo de vida da empresa, levanta debates sobre a durabilidade dos dispositivos móveis. Consumidores agora enfrentam a escolha entre manter os aparelhos ou buscar alternativas mais recentes.

A notícia, confirmada pela fabricante chinesa, detalha os modelos afetados e suas versões finais de sistema. A interrupção do suporte pode impactar a experiência de uso, especialmente em termos de segurança e compatibilidade com novos aplicativos. Para entender melhor, listamos os principais pontos da decisão:

POCO F4
POCO F4 – Foto: Divulgação
  • Modelos afetados: Sete smartphones, incluindo POCO F4 GT, Redmi K50 Gaming e Redmi 10A.
  • Últimas versões: Alguns aparelhos ficam no HyperOS 2, outros no MIUI 12.5.
  • Data de término: Suporte encerra em abril de 2025.
  • Alternativas: Usuários podem optar por ROMs personalizadas ou novos dispositivos.

A Xiaomi, conhecida por oferecer smartphones com bom custo-benefício, segue uma estratégia que prioriza modelos lançados mais recentemente. Essa abordagem, embora comum no setor, gera discussões sobre obsolescência programada e a longevidade dos aparelhos.

Reações dos usuários

A comunidade de usuários da Xiaomi expressou sentimentos mistos nas redes sociais e fóruns especializados. Muitos proprietários do POCO F4 GT, um modelo voltado para gamers, lamentaram a interrupção do suporte, destacando o desempenho ainda robusto do aparelho. Já usuários do Redmi 10A, um dispositivo de entrada, reconheceram que o hardware limitado já enfrentava dificuldades com sistemas mais recentes.
Nas plataformas digitais, as reações variam entre frustração e aceitação. Alguns defendem que os aparelhos receberam atualizações suficientes, considerando seus preços acessíveis. Outros criticam a política da Xiaomi, comparando-a a marcas como Samsung, que oferecem suporte mais longo para alguns modelos. Um usuário no X destacou: “Meu POCO F4 GT ainda roda tudo, mas sem atualizações de segurança, fica complicado.”
A polarização reflete a complexidade do mercado de smartphones, onde as expectativas dos consumidores nem sempre acompanham as estratégias das fabricantes. A decisão da Xiaomi reforça a importância de os usuários verificarem a política de suporte antes de adquirir um dispositivo.

Detalhes dos modelos afetados

Sete smartphones das marcas POCO, Redmi e Xiaomi perderão o suporte em abril de 2025. Cada modelo tem características específicas, atendendo a diferentes públicos, desde gamers até usuários de aparelhos econômicos. Abaixo, os dispositivos impactados e suas versões finais de sistema:

  • POCO F4 GT: HyperOS 2, baseado no Android 14.
  • Redmi K50 Gaming: HyperOS 2, baseado no Android 14.
  • Redmi 10A: MIUI 12.5, sem suporte ao HyperOS.
  • Redmi Note 11S 5G: HyperOS 1, baseado no Android 13.
  • Redmi Note 11 Pro+ 5G: HyperOS 1, baseado no Android 13.
  • Xiaomi 11i: HyperOS 1, baseado no Android 13.
  • Xiaomi 11i HyperCharge: HyperOS 1, baseado no Android 13.
    O POCO F4 GT, lançado em 2022, é equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 1 e gatilhos retráteis, ideal para jogos. O Redmi K50 Gaming, com especificações semelhantes, também foi projetado para o público gamer, especialmente em mercados asiáticos. Já o Redmi 10A, um modelo de entrada, usa o processador MediaTek Helio G25, voltado para tarefas básicas como chamadas e redes sociais.
    Os modelos intermediários, como o Redmi Note 11S 5G e o Xiaomi 11i, oferecem conectividade 5G e câmeras de boa qualidade, mas a ausência de novas versões do HyperOS pode limitar sua funcionalidade em 2025. A diversidade dos aparelhos afetados destaca a abrangência da decisão da Xiaomi.

Política de atualizações da Xiaomi

A Xiaomi adota uma política de suporte que varia conforme o segmento do aparelho. Modelos de entrada, como o Redmi 10A, geralmente recebem de dois a três anos de atualizações, enquanto dispositivos premium, como o Xiaomi 14, podem ter até quatro anos. Essa abordagem é comum entre fabricantes de smartphones Android, mas difere de marcas como Apple, que oferecem suporte mais prolongado.
Para os sete modelos listados, o cronograma de atualizações já foi concluído. O POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, por exemplo, receberão o HyperOS 2 baseado no Android 14 como última grande atualização. O Redmi 10A, limitado pelo hardware, permanecerá no MIUI 12.5, uma versão já considerada obsoleta.
A empresa também disponibiliza ferramentas como o HyperOS Downloader, que permite verificar a elegibilidade de um dispositivo para novas atualizações. No entanto, essa funcionalidade não estará disponível para os aparelhos na lista de fim de suporte. A política da Xiaomi reflete um equilíbrio entre inovação e suporte, mas a interrupção precoce para alguns modelos levanta questionamentos sobre a durabilidade dos dispositivos.

Implicações da falta de atualizações

Sem atualizações de segurança, os smartphones tornam-se mais vulneráveis a exploits e malwares. Em um cenário onde ameaças cibernéticas evoluem rapidamente, a ausência de patches pode expor dados pessoais, especialmente em aplicativos bancários ou de compras online. Além disso, a falta de novas versões do sistema operacional pode causar incompatibilidades com aplicativos atualizados, limitando a funcionalidade dos aparelhos.
Para o Redmi 10A, por exemplo, a permanência no MIUI 12.5 já representa um obstáculo, já que muitos aplicativos modernos exigem sistemas mais recentes. O POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, embora mais potentes, podem enfrentar dificuldades com jogos lançados após 2025, que demandam otimizações específicas.
Usuários que dependem desses dispositivos para tarefas críticas, como trabalho ou transações financeiras, precisarão adotar medidas adicionais de segurança, como evitar aplicativos de fontes desconhecidas e instalar antivírus. A Xiaomi recomenda a substituição por modelos mais recentes, mas essa opção nem sempre é viável para todos os consumidores.

Alternativas para os usuários

Diante do fim do suporte, os proprietários dos sete modelos afetados têm algumas opções para prolongar a usabilidade de seus aparelhos. A instalação de ROMs personalizadas é uma alternativa popular entre entusiastas, permitindo que os dispositivos rodem sistemas mais recentes. No entanto, esse processo exige conhecimento técnico e pode anular garantias.
Outra possibilidade é a adoção de medidas preventivas para manter a segurança:

  • Evitar apps desconhecidos: Instalar apenas aplicativos da Google Play Store.
  • Usar antivírus: Softwares de proteção podem mitigar riscos de malwares.
  • Limitar dados sensíveis: Evitar o uso de aplicativos bancários em dispositivos sem suporte.
  • Atualizar apps manualmente: Manter aplicativos na versão mais compatível possível.
    A troca por modelos mais recentes, como o Redmi Note 13 Pro+ ou o POCO X6 Pro, também é uma opção. A Xiaomi oferece programas de troca em alguns mercados, com descontos na compra de novos aparelhos. Esses dispositivos, lançados em 2024, têm suporte garantido até pelo menos 2028, oferecendo maior longevidade.

Avanços do HyperOS e exclusão dos modelos

O HyperOS, sistema operacional da Xiaomi, trouxe melhorias significativas em eficiência energética, integração com dispositivos IoT e personalização. A versão 2, que será a última para o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, inclui suporte a novos formatos de vídeo e otimizações para jogos. No entanto, os outros cinco modelos afetados não terão acesso a essas inovações.
O Redmi 10A, por exemplo, está limitado ao MIUI 12.5, que não suporta os recursos avançados do HyperOS. Já os modelos intermediários, como o Redmi Note 11 Pro+ 5G, ficam no HyperOS 1, baseado no Android 13, perdendo atualizações futuras que trarão integração com inteligência artificial e conectividade aprimorada.
A Xiaomi planeja continuar evoluindo o HyperOS, com foco em dispositivos lançados em 2024 e 2025, como o Redmi Note 14. Esses aparelhos serão os principais beneficiados pelas próximas iterações do sistema, enquanto os modelos mais antigos permanecem congelados em suas versões finais.

Estratégias de mercado da Xiaomi

A decisão de encerrar o suporte para sete modelos reflete a estratégia da Xiaomi de focar em inovação e dispositivos mais recentes. A empresa, que conquistou uma fatia significativa do mercado global com smartphones acessíveis, enfrenta o desafio de equilibrar suporte prolongado com a introdução de novas tecnologias.
No Brasil, modelos como o Redmi Note 11S 5G e o Redmi Note 11 Pro+ 5G foram bem recebidos por consumidores que buscavam alternativas a marcas mais caras, como Samsung e Apple. A interrupção do suporte pode afetar a percepção da marca entre os brasileiros, especialmente em um mercado onde a longevidade dos aparelhos é valorizada devido ao alto custo de substituição.
A Xiaomi tem investido em novos lançamentos, como a série Xiaomi 15 e o Redmi Note 14, que prometem suporte mais longo e recursos avançados. Essa abordagem visa atrair novos consumidores, mas também reforça a necessidade de os usuários acompanharem o cronograma de atualizações ao escolher um dispositivo.

Opções de upgrade recomendadas

Para os usuários afetados, a Xiaomi oferece várias opções de upgrade que garantem suporte prolongado. O Redmi Note 13 Pro+, lançado em 2024, é uma escolha popular no segmento intermediário, com processador Snapdragon 7 Gen 1, câmera de 200 MP e suporte até 2028. O POCO X6 Pro, voltado para desempenho, é outra alternativa acessível, com suporte até 2027.
No segmento premium, o Xiaomi 14 combina conectividade 5G, processador Snapdragon 8 Gen 3 e atualizações garantidas por quatro anos. Esses modelos atendem a diferentes necessidades, desde tarefas básicas até jogos e fotografia avançada.
Os programas de troca da Xiaomi, disponíveis em algumas regiões, facilitam a aquisição de novos aparelhos com descontos. Além disso, varejistas online oferecem promoções sazonais, tornando a substituição mais acessível para os consumidores.

Discussões sobre obsolescência programada

A interrupção do suporte para sete modelos reacende o debate sobre obsolescência programada no mercado de smartphones. Críticos argumentam que fabricantes como a Xiaomi limitam intencionalmente a vida útil dos aparelhos para incentivar a compra de novos dispositivos. A empresa, por sua vez, defende que o suporte é determinado pela capacidade do hardware de suportar novos sistemas.
O Redmi 10A, por exemplo, enfrenta limitações devido ao processador MediaTek Helio G25, que não suporta sistemas mais pesados como o HyperOS. Já o POCO F4 GT, embora potente, atinge o fim do ciclo de suporte definido pela Xiaomi, que prioriza inovações para modelos mais recentes.
A discussão sobre obsolescência programada ganha força em um contexto de maior conscientização ambiental. A produção de novos smartphones gera impactos significativos, incluindo o consumo de recursos naturais e a geração de lixo eletrônico. Consumidores e ativistas pressionam por políticas de suporte mais longas, semelhantes às adotadas por marcas como Apple e, mais recentemente, Samsung.

Medidas de segurança para usuários

Para os proprietários dos sete modelos afetados, manter a segurança dos dispositivos após o fim do suporte exige cuidados adicionais. A instalação de aplicativos deve ser restrita à Google Play Store, que oferece maior proteção contra malwares. Antivírus confiáveis, como Avast ou Bitdefender, podem ajudar a mitigar riscos.
Além disso, é recomendável evitar o uso de aplicativos que exigem sistemas operacionais mais recentes, especialmente em modelos como o Redmi 10A. Jogos e redes sociais lançados após 2025 podem apresentar problemas de compatibilidade, exigindo versões otimizadas ou alternativas mais leves.
Usuários que armazenam dados sensíveis, como senhas ou informações financeiras, devem considerar a substituição do aparelho por um modelo com suporte ativo. A Xiaomi oferece opções acessíveis, como o Redmi Note 14, que combina preço competitivo com atualizações garantidas até 2031.

Planos futuros da Xiaomi

A Xiaomi planeja consolidar o HyperOS como seu sistema operacional principal em 2025, com foco em inteligência artificial e conectividade. A empresa anunciou que o HyperOS 2.2, previsto para o segundo semestre de 2025, trará recursos como detecção de câmeras ocultas e otimizações para dispositivos IoT. Esses avanços, no entanto, estarão disponíveis apenas para modelos mais recentes.
Novos lançamentos, como o Xiaomi 15 Ultra e o Redmi K80, reforçam a aposta da empresa em tecnologias de ponta. Esses aparelhos, equipados com processadores de última geração e câmeras avançadas, terão suporte garantido por até cinco anos, atendendo à crescente demanda por longevidade.
A estratégia da Xiaomi para 2025 também inclui a expansão no mercado global, com ênfase em regiões como o Brasil. A empresa planeja aumentar sua rede de lojas físicas e parcerias com varejistas, oferecendo promoções e programas de troca para atrair consumidores afetados pelo fim do suporte.



A decisão da Xiaomi de encerrar o suporte para sete modelos de smartphones a partir de abril de 2025 surpreendeu muitos usuários. Aparelhos das linhas POCO, Redmi e Xiaomi, como o POCO F4 GT e o Redmi Note 11 Pro+ 5G, não receberão mais atualizações de software ou segurança. Essa medida, que reflete a política de ciclo de vida da empresa, levanta debates sobre a durabilidade dos dispositivos móveis. Consumidores agora enfrentam a escolha entre manter os aparelhos ou buscar alternativas mais recentes.

A notícia, confirmada pela fabricante chinesa, detalha os modelos afetados e suas versões finais de sistema. A interrupção do suporte pode impactar a experiência de uso, especialmente em termos de segurança e compatibilidade com novos aplicativos. Para entender melhor, listamos os principais pontos da decisão:

POCO F4
POCO F4 – Foto: Divulgação
  • Modelos afetados: Sete smartphones, incluindo POCO F4 GT, Redmi K50 Gaming e Redmi 10A.
  • Últimas versões: Alguns aparelhos ficam no HyperOS 2, outros no MIUI 12.5.
  • Data de término: Suporte encerra em abril de 2025.
  • Alternativas: Usuários podem optar por ROMs personalizadas ou novos dispositivos.

A Xiaomi, conhecida por oferecer smartphones com bom custo-benefício, segue uma estratégia que prioriza modelos lançados mais recentemente. Essa abordagem, embora comum no setor, gera discussões sobre obsolescência programada e a longevidade dos aparelhos.

Reações dos usuários

A comunidade de usuários da Xiaomi expressou sentimentos mistos nas redes sociais e fóruns especializados. Muitos proprietários do POCO F4 GT, um modelo voltado para gamers, lamentaram a interrupção do suporte, destacando o desempenho ainda robusto do aparelho. Já usuários do Redmi 10A, um dispositivo de entrada, reconheceram que o hardware limitado já enfrentava dificuldades com sistemas mais recentes.
Nas plataformas digitais, as reações variam entre frustração e aceitação. Alguns defendem que os aparelhos receberam atualizações suficientes, considerando seus preços acessíveis. Outros criticam a política da Xiaomi, comparando-a a marcas como Samsung, que oferecem suporte mais longo para alguns modelos. Um usuário no X destacou: “Meu POCO F4 GT ainda roda tudo, mas sem atualizações de segurança, fica complicado.”
A polarização reflete a complexidade do mercado de smartphones, onde as expectativas dos consumidores nem sempre acompanham as estratégias das fabricantes. A decisão da Xiaomi reforça a importância de os usuários verificarem a política de suporte antes de adquirir um dispositivo.

Detalhes dos modelos afetados

Sete smartphones das marcas POCO, Redmi e Xiaomi perderão o suporte em abril de 2025. Cada modelo tem características específicas, atendendo a diferentes públicos, desde gamers até usuários de aparelhos econômicos. Abaixo, os dispositivos impactados e suas versões finais de sistema:

  • POCO F4 GT: HyperOS 2, baseado no Android 14.
  • Redmi K50 Gaming: HyperOS 2, baseado no Android 14.
  • Redmi 10A: MIUI 12.5, sem suporte ao HyperOS.
  • Redmi Note 11S 5G: HyperOS 1, baseado no Android 13.
  • Redmi Note 11 Pro+ 5G: HyperOS 1, baseado no Android 13.
  • Xiaomi 11i: HyperOS 1, baseado no Android 13.
  • Xiaomi 11i HyperCharge: HyperOS 1, baseado no Android 13.
    O POCO F4 GT, lançado em 2022, é equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 1 e gatilhos retráteis, ideal para jogos. O Redmi K50 Gaming, com especificações semelhantes, também foi projetado para o público gamer, especialmente em mercados asiáticos. Já o Redmi 10A, um modelo de entrada, usa o processador MediaTek Helio G25, voltado para tarefas básicas como chamadas e redes sociais.
    Os modelos intermediários, como o Redmi Note 11S 5G e o Xiaomi 11i, oferecem conectividade 5G e câmeras de boa qualidade, mas a ausência de novas versões do HyperOS pode limitar sua funcionalidade em 2025. A diversidade dos aparelhos afetados destaca a abrangência da decisão da Xiaomi.

Política de atualizações da Xiaomi

A Xiaomi adota uma política de suporte que varia conforme o segmento do aparelho. Modelos de entrada, como o Redmi 10A, geralmente recebem de dois a três anos de atualizações, enquanto dispositivos premium, como o Xiaomi 14, podem ter até quatro anos. Essa abordagem é comum entre fabricantes de smartphones Android, mas difere de marcas como Apple, que oferecem suporte mais prolongado.
Para os sete modelos listados, o cronograma de atualizações já foi concluído. O POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, por exemplo, receberão o HyperOS 2 baseado no Android 14 como última grande atualização. O Redmi 10A, limitado pelo hardware, permanecerá no MIUI 12.5, uma versão já considerada obsoleta.
A empresa também disponibiliza ferramentas como o HyperOS Downloader, que permite verificar a elegibilidade de um dispositivo para novas atualizações. No entanto, essa funcionalidade não estará disponível para os aparelhos na lista de fim de suporte. A política da Xiaomi reflete um equilíbrio entre inovação e suporte, mas a interrupção precoce para alguns modelos levanta questionamentos sobre a durabilidade dos dispositivos.

Implicações da falta de atualizações

Sem atualizações de segurança, os smartphones tornam-se mais vulneráveis a exploits e malwares. Em um cenário onde ameaças cibernéticas evoluem rapidamente, a ausência de patches pode expor dados pessoais, especialmente em aplicativos bancários ou de compras online. Além disso, a falta de novas versões do sistema operacional pode causar incompatibilidades com aplicativos atualizados, limitando a funcionalidade dos aparelhos.
Para o Redmi 10A, por exemplo, a permanência no MIUI 12.5 já representa um obstáculo, já que muitos aplicativos modernos exigem sistemas mais recentes. O POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, embora mais potentes, podem enfrentar dificuldades com jogos lançados após 2025, que demandam otimizações específicas.
Usuários que dependem desses dispositivos para tarefas críticas, como trabalho ou transações financeiras, precisarão adotar medidas adicionais de segurança, como evitar aplicativos de fontes desconhecidas e instalar antivírus. A Xiaomi recomenda a substituição por modelos mais recentes, mas essa opção nem sempre é viável para todos os consumidores.

Alternativas para os usuários

Diante do fim do suporte, os proprietários dos sete modelos afetados têm algumas opções para prolongar a usabilidade de seus aparelhos. A instalação de ROMs personalizadas é uma alternativa popular entre entusiastas, permitindo que os dispositivos rodem sistemas mais recentes. No entanto, esse processo exige conhecimento técnico e pode anular garantias.
Outra possibilidade é a adoção de medidas preventivas para manter a segurança:

  • Evitar apps desconhecidos: Instalar apenas aplicativos da Google Play Store.
  • Usar antivírus: Softwares de proteção podem mitigar riscos de malwares.
  • Limitar dados sensíveis: Evitar o uso de aplicativos bancários em dispositivos sem suporte.
  • Atualizar apps manualmente: Manter aplicativos na versão mais compatível possível.
    A troca por modelos mais recentes, como o Redmi Note 13 Pro+ ou o POCO X6 Pro, também é uma opção. A Xiaomi oferece programas de troca em alguns mercados, com descontos na compra de novos aparelhos. Esses dispositivos, lançados em 2024, têm suporte garantido até pelo menos 2028, oferecendo maior longevidade.

Avanços do HyperOS e exclusão dos modelos

O HyperOS, sistema operacional da Xiaomi, trouxe melhorias significativas em eficiência energética, integração com dispositivos IoT e personalização. A versão 2, que será a última para o POCO F4 GT e o Redmi K50 Gaming, inclui suporte a novos formatos de vídeo e otimizações para jogos. No entanto, os outros cinco modelos afetados não terão acesso a essas inovações.
O Redmi 10A, por exemplo, está limitado ao MIUI 12.5, que não suporta os recursos avançados do HyperOS. Já os modelos intermediários, como o Redmi Note 11 Pro+ 5G, ficam no HyperOS 1, baseado no Android 13, perdendo atualizações futuras que trarão integração com inteligência artificial e conectividade aprimorada.
A Xiaomi planeja continuar evoluindo o HyperOS, com foco em dispositivos lançados em 2024 e 2025, como o Redmi Note 14. Esses aparelhos serão os principais beneficiados pelas próximas iterações do sistema, enquanto os modelos mais antigos permanecem congelados em suas versões finais.

Estratégias de mercado da Xiaomi

A decisão de encerrar o suporte para sete modelos reflete a estratégia da Xiaomi de focar em inovação e dispositivos mais recentes. A empresa, que conquistou uma fatia significativa do mercado global com smartphones acessíveis, enfrenta o desafio de equilibrar suporte prolongado com a introdução de novas tecnologias.
No Brasil, modelos como o Redmi Note 11S 5G e o Redmi Note 11 Pro+ 5G foram bem recebidos por consumidores que buscavam alternativas a marcas mais caras, como Samsung e Apple. A interrupção do suporte pode afetar a percepção da marca entre os brasileiros, especialmente em um mercado onde a longevidade dos aparelhos é valorizada devido ao alto custo de substituição.
A Xiaomi tem investido em novos lançamentos, como a série Xiaomi 15 e o Redmi Note 14, que prometem suporte mais longo e recursos avançados. Essa abordagem visa atrair novos consumidores, mas também reforça a necessidade de os usuários acompanharem o cronograma de atualizações ao escolher um dispositivo.

Opções de upgrade recomendadas

Para os usuários afetados, a Xiaomi oferece várias opções de upgrade que garantem suporte prolongado. O Redmi Note 13 Pro+, lançado em 2024, é uma escolha popular no segmento intermediário, com processador Snapdragon 7 Gen 1, câmera de 200 MP e suporte até 2028. O POCO X6 Pro, voltado para desempenho, é outra alternativa acessível, com suporte até 2027.
No segmento premium, o Xiaomi 14 combina conectividade 5G, processador Snapdragon 8 Gen 3 e atualizações garantidas por quatro anos. Esses modelos atendem a diferentes necessidades, desde tarefas básicas até jogos e fotografia avançada.
Os programas de troca da Xiaomi, disponíveis em algumas regiões, facilitam a aquisição de novos aparelhos com descontos. Além disso, varejistas online oferecem promoções sazonais, tornando a substituição mais acessível para os consumidores.

Discussões sobre obsolescência programada

A interrupção do suporte para sete modelos reacende o debate sobre obsolescência programada no mercado de smartphones. Críticos argumentam que fabricantes como a Xiaomi limitam intencionalmente a vida útil dos aparelhos para incentivar a compra de novos dispositivos. A empresa, por sua vez, defende que o suporte é determinado pela capacidade do hardware de suportar novos sistemas.
O Redmi 10A, por exemplo, enfrenta limitações devido ao processador MediaTek Helio G25, que não suporta sistemas mais pesados como o HyperOS. Já o POCO F4 GT, embora potente, atinge o fim do ciclo de suporte definido pela Xiaomi, que prioriza inovações para modelos mais recentes.
A discussão sobre obsolescência programada ganha força em um contexto de maior conscientização ambiental. A produção de novos smartphones gera impactos significativos, incluindo o consumo de recursos naturais e a geração de lixo eletrônico. Consumidores e ativistas pressionam por políticas de suporte mais longas, semelhantes às adotadas por marcas como Apple e, mais recentemente, Samsung.

Medidas de segurança para usuários

Para os proprietários dos sete modelos afetados, manter a segurança dos dispositivos após o fim do suporte exige cuidados adicionais. A instalação de aplicativos deve ser restrita à Google Play Store, que oferece maior proteção contra malwares. Antivírus confiáveis, como Avast ou Bitdefender, podem ajudar a mitigar riscos.
Além disso, é recomendável evitar o uso de aplicativos que exigem sistemas operacionais mais recentes, especialmente em modelos como o Redmi 10A. Jogos e redes sociais lançados após 2025 podem apresentar problemas de compatibilidade, exigindo versões otimizadas ou alternativas mais leves.
Usuários que armazenam dados sensíveis, como senhas ou informações financeiras, devem considerar a substituição do aparelho por um modelo com suporte ativo. A Xiaomi oferece opções acessíveis, como o Redmi Note 14, que combina preço competitivo com atualizações garantidas até 2031.

Planos futuros da Xiaomi

A Xiaomi planeja consolidar o HyperOS como seu sistema operacional principal em 2025, com foco em inteligência artificial e conectividade. A empresa anunciou que o HyperOS 2.2, previsto para o segundo semestre de 2025, trará recursos como detecção de câmeras ocultas e otimizações para dispositivos IoT. Esses avanços, no entanto, estarão disponíveis apenas para modelos mais recentes.
Novos lançamentos, como o Xiaomi 15 Ultra e o Redmi K80, reforçam a aposta da empresa em tecnologias de ponta. Esses aparelhos, equipados com processadores de última geração e câmeras avançadas, terão suporte garantido por até cinco anos, atendendo à crescente demanda por longevidade.
A estratégia da Xiaomi para 2025 também inclui a expansão no mercado global, com ênfase em regiões como o Brasil. A empresa planeja aumentar sua rede de lojas físicas e parcerias com varejistas, oferecendo promoções e programas de troca para atrair consumidores afetados pelo fim do suporte.



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