No coração do Salão de Xangai, um dos maiores eventos automotivos do planeta, a BYD, gigante chinesa da mobilidade elétrica, apresentou as versões renovadas dos hatches Dolphin e Dolphin Mini para 2026. Os modelos, que já dominam as vendas de veículos elétricos no Brasil, chegam com design modernizado, tecnologias de segurança de última geração e baterias que prometem recargas ainda mais rápidas. A ausência da icônica tela giratória, marca registrada das versões anteriores, gerou debates entre fãs, mas a montadora justifica a mudança com foco em funcionalidade e redução de custos. A produção local no Brasil, prevista para começar em Camaçari, Bahia, no final de 2025, também foi destaque, sinalizando preços mais acessíveis no mercado nacional.
A apresentação dos novos Dolphin e Dolphin Mini reforça a liderança da BYD no segmento de elétricos compactos. Com mais de 5 milhões de veículos elétricos vendidos globalmente até 2024, a marca chinesa aposta em inovações para manter sua posição em mercados competitivos como o brasileiro. A fábrica de Camaçari, com capacidade inicial de 150 mil veículos por ano, será um marco para a expansão da BYD no país, adaptando modelos às preferências locais. Esses avanços chegam em um momento crucial, com a demanda por mobilidade elétrica crescendo rapidamente.
Os novos modelos integram a linha Ocean, inspirada em elementos marinhos, e trazem mudanças visuais marcantes. Entre as novidades, destacam-se:
- Design renovado com faróis afilados e para-choques esportivos.
- Baterias com recarga de 30% a 80% em apenas 25 minutos.
- Sistemas avançados de assistência ao motorista, batizados de God’s Eye.
- Abandono da tela giratória por displays fixos e mais funcionais.
- Produção nacional prevista para reduzir custos no Brasil.
O Salão de Xangai 2025, realizado em abril, consolidou-se como vitrine das principais tendências automotivas, com foco em eletrificação e conectividade. A BYD, mais uma vez, roubou a cena com sua visão de futuro para a mobilidade elétrica.

Design renovado eleva apelo visual
A estética dos novos BYD Dolphin e Dolphin Mini 2026 reflete a evolução da linha Ocean, com inspiração em formas marinhas que conferem um visual dinâmico e moderno. No Dolphin, os faróis foram redesenhados, adotando linhas mais afiladas que lembram os olhos de um golfinho, enquanto a falsa grade frontal agora exibe o logotipo BYD sob um plástico translúcido, criando um efeito futurista. A traseira ganhou lanternas interligadas por uma barra iluminada, substituindo a antiga inscrição “Build Your Dreams” pela simples sigla “BYD”. Essas mudanças alinham o modelo à nova identidade visual da marca, que busca sofisticação e apelo global.
O Dolphin Mini, por sua vez, mantém proporções compactas, mas segue a mesma linguagem visual do irmão maior. Seus para-choques redesenhados, com recortes que imitam tomadas de ar, adicionam um toque esportivo. As rodas, disponíveis em 16 ou 17 polegadas, oferecem opções de personalização, como pintura em dois tons e teto solar panorâmico. No Brasil, onde o Dolphin Mini já é o segundo elétrico mais vendido, com 9.050 unidades emplacadas em 2024, essas atualizações devem reforçar sua competitividade.
A remoção da tela giratória, embora polêmica, foi uma decisão prática. A central multimídia fixa, de 12,3 polegadas no Dolphin e 10 polegadas no Mini, mantém funcionalidades como Android Auto e Apple CarPlay, mas elimina o mecanismo giratório, que era propenso a falhas após longo uso. A BYD afirma que a mudança reduz custos de produção e manutenção, beneficiando o consumidor final.
Tecnologia de recarga redefine eficiência
A evolução das baterias é um dos destaques dos novos Dolphin e Dolphin Mini. A tecnologia Blade, baseada em lítio-ferro-fosfato (LFP), garante maior segurança térmica e durabilidade, consolidando a BYD como referência em eficiência energética. A recarga rápida, que permite ir de 30% a 80% em apenas 25 minutos, é um diferencial para uso urbano e rodoviário, especialmente em países com infraestrutura de eletropostos em expansão, como o Brasil.
As especificações das baterias variam entre as versões:
- Dolphin de entrada: bateria de 45,1 kWh, recarga em 80 kW, autonomia de cerca de 300 km.
- Dolphin topo de linha: bateria de 60,5 kWh, recarga em 110 kW, autonomia de até 400 km.
- Dolphin Mini: bateria de 38 kWh, recarga em 40 kW, autonomia de 280 km.
No Brasil, onde o Dolphin é o carro elétrico mais vendido, com 9.611 unidades emplacadas em 2024, a redução no tempo de recarga é um atrativo para consumidores que dependem de eletropostos públicos. A BYD também planeja expandir sua rede de estações de recarga em rodovias e centros urbanos, em parceria com empresas de energia, para facilitar a adoção de elétricos em regiões com infraestrutura limitada.
A tecnologia Blade, além de eficiente, é um pilar da estratégia de sustentabilidade da BYD. As baterias LFP têm menor impacto ambiental em comparação com as de íon-lítio tradicionais, e sua maior durabilidade reduz a necessidade de substituições frequentes. Esses avanços posicionam os novos modelos como opções acessíveis e ecológicas no mercado global.
Segurança elevada com sistemas autônomos
Os novos Dolphin e Dolphin Mini 2026 incorporam o pacote de assistência ao motorista God’s Eye, um conjunto de câmeras e radares que eleva o padrão de segurança. Embora ainda não inclua sensores LIDAR, essenciais para condução autônoma completa, o sistema oferece recursos como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência e reconhecimento de sinais de trânsito. Esses avanços alinham os modelos às normas rigorosas de mercados como a Europa, onde o Dolphin Mini já é testado com para-choques reforçados para proteção de pedestres.
A integração do God’s Eye com a central multimídia permite que o motorista visualize alertas e imagens em tempo real, facilitando a interação com as tecnologias de assistência. No Brasil, onde a segurança veicular é uma preocupação crescente, esses sistemas devem atrair consumidores que buscam veículos compactos com equipamentos avançados. A BYD também adaptou o sistema para condições locais, como ruas irregulares e tráfego intenso, garantindo maior confiabilidade em cenários urbanos.
O Dolphin 2026, em particular, ganhou uma carroceria alongada, passando de 4,12 para 4,28 metros de comprimento, o que melhora a segurança em colisões. A estrutura reforçada, combinada com seis airbags e controles de estabilidade e tração, reforça a posição do modelo como uma das opções mais seguras em sua categoria. O Dolphin Mini, embora mais compacto, também recebeu atualizações estruturais para atender a padrões globais.
Produção nacional promete acessibilidade
A fábrica de Camaçari, na Bahia, será um divisor de águas para a BYD no Brasil. Programada para iniciar operações entre o final de 2025 e o início de 2026, a unidade terá capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano, incluindo Dolphin, Dolphin Mini, Yuan Plus e Song Plus. A produção local eliminará custos de importação, reduzindo os preços dos modelos e aumentando sua competitividade frente a rivais como o MG4 da MG Motor e o Aion UT da GAC.
A escolha de Camaçari reflete a aposta da BYD em um polo automotivo consolidado, com infraestrutura e mão de obra qualificada. A fábrica também permitirá adaptações específicas para o mercado brasileiro, como o desenvolvimento de versões híbridas flex plug-in (PHEV) para o Dolphin. Essas variantes, exclusivas para o Brasil, combinarão um motor a combustão compatível com etanol e um motor elétrico, oferecendo maior autonomia e flexibilidade em regiões com poucos eletropostos.
A produção nacional também deve gerar empregos diretos e indiretos na Bahia, fortalecendo a economia local. A BYD planeja ampliar sua rede de concessionárias no país, facilitando o acesso aos modelos e a manutenção. A chegada dos Dolphin e Dolphin Mini 2026, já com produção local, é aguardada com entusiasmo por consumidores que buscam opções elétricas mais acessíveis.
Interior modernizado foca em funcionalidade
O interior dos novos Dolphin e Dolphin Mini foi redesenhado para priorizar conforto e praticidade. O Dolphin ganhou um novo console central com botões físicos para acesso rápido às funções principais, uma base de carregamento sem fio de 50W para smartphones e até um compartimento que funciona como geladeira, ideal para viagens longas. O volante de três raios, inspirado em modelos premium como os da Mercedes-Benz, e a alavanca de câmbio reposicionada liberam espaço no console, criando uma sensação de amplitude.
No Dolphin Mini, a central multimídia de 10 polegadas, embora menor, mantém a conectividade essencial, com suporte para comandos de voz e integração com assistentes virtuais. O quadro de instrumentos digital, de 7 polegadas, exibe informações de forma clara, enquanto os bancos revestidos de couro sintético reforçam o apelo premium do subcompacto. A remoção do banco traseiro em algumas versões, como o Dolphin Mini Cargo, desenvolvido para entregas urbanas, demonstra a versatilidade do modelo.
As mudanças no interior refletem a estratégia da BYD de equilibrar inovação e acessibilidade. Embora a ausência da tela giratória tenha gerado críticas, a marca compensa com recursos práticos que atendem às necessidades do dia a dia. No Brasil, onde o Dolphin Mini Cargo já desperta interesse de empresas de delivery, essas atualizações devem consolidar a presença da BYD no segmento comercial.
Novas motorizações ampliam desempenho
Os novos Dolphin e Dolphin Mini 2026 oferecem opções de motorização mais potentes, especialmente no mercado chinês. O Dolphin conta com três configurações:
- 94 cv, para versões de entrada.
- 174 cv, equivalente ao Yuan Pro vendido no Brasil.
- 201 cv, exclusiva para o mercado chinês por enquanto.
A autonomia varia de 410 a 520 km no ciclo chinês CLTC, mais otimista que o padrão Inmetro, que indica 291 km para o Dolphin com bateria de 44,9 kWh e 330 km para a versão de 60,5 kWh. No Brasil, a BYD pode optar por importar inicialmente as motorizações já conhecidas, ajustando a oferta conforme a demanda. O Dolphin Mini mantém o motor de 75 cv e 13,8 kgfm de torque, com autonomia de 280 km pelo Inmetro, ideal para uso urbano.
O desempenho aprimorado do Dolphin, especialmente na versão de 201 cv, posiciona o modelo como uma opção mais dinâmica, capaz de enfrentar concorrentes como o MG4 em mercados globais. A tração dianteira e o baixo centro de gravidade, garantido pela bateria sob o assoalho, asseguram dirigibilidade ágil em curvas e trânsito intenso. Essas características reforçam o apelo dos modelos para consumidores que buscam eficiência sem abrir mão de desempenho.
Expansão global alavanca liderança
A BYD aproveitou o Salão de Xangai para reforçar sua ambição de dominar o mercado global de elétricos. Na Europa, o Dolphin Mini já passa por testes com adaptações para normas de segurança, como para-choques reforçados. Essas modificações podem chegar ao Brasil em versões futuras, especialmente com a produção local, que permitirá maior flexibilidade na configuração dos modelos. A marca também expandiu sua rede global, com mais de 5 milhões de veículos elétricos vendidos até 2024, superando concorrentes tradicionais como Renault e JAC no segmento de elétricos no Brasil.
O evento em Xangai destacou a Série Ocean, que inclui não apenas o Dolphin e o Dolphin Mini, mas também modelos como o Sealion 06 e o Seal 06. Esses lançamentos reforçam a estratégia da BYD de oferecer veículos eletrificados para diferentes perfis de consumidores, de hatches compactos a SUVs e sedãs. No Brasil, a chegada do Denza B3, conhecido na China como Bao 3, está prevista para 2026, ampliando a oferta de SUVs elétricos da marca.
A liderança da BYD no mercado chinês, onde é a maior fabricante de veículos de nova energia (NEVs), serve como base para sua expansão internacional. A combinação de tecnologia avançada, preços competitivos e produção local posiciona a marca como uma força dominante na transição para a mobilidade elétrica no Brasil e no mundo.
Sustentabilidade como pilar estratégico
A BYD reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio de tecnologias como a bateria Blade, que reduz o impacto ambiental e aumenta a eficiência energética. A produção local em Camaçari também inclui iniciativas para minimizar emissões, como o uso de energia renovável na fábrica. Essas ações alinham a BYD às metas globais de descarbonização, atraindo consumidores preocupados com o meio ambiente.
No Brasil, onde a matriz energética é majoritariamente renovável, os veículos elétricos da BYD têm potencial para reduzir ainda mais as emissões de carbono. A parceria com empresas de energia para instalar eletropostos em rodovias e centros comerciais é outro passo para incentivar a adoção de elétricos. A BYD também planeja oferecer programas de reciclagem de baterias, garantindo que os componentes sejam reaproveitados de forma responsável.
A tecnologia Blade, presente nos Dolphin e Dolphin Mini, é um exemplo de inovação sustentável. Sua composição de lítio-ferro-fosfato elimina materiais tóxicos, como cobalto, e aumenta a vida útil das baterias, reduzindo custos de manutenção para os proprietários. Essas características consolidam a BYD como uma das marcas mais ecológicas do setor automotivo.
Competitividade no mercado brasileiro
O mercado brasileiro de veículos elétricos está cada vez mais aquecido, com a chegada de novos concorrentes como o MG4 e o Aion UT. Os Dolphin e Dolphin Mini 2026, com design renovado e tecnologias avançadas, estão bem posicionados para enfrentar esses rivais, especialmente com a vantagem da produção local. A redução de preços, possibilitada pela fábrica de Camaçari, será crucial para atrair consumidores que ainda hesitam em adotar elétricos devido ao custo inicial.
A BYD também investe em estratégias para fidelizar clientes, como a expansão de sua rede de concessionárias e a oferta de pacotes de manutenção acessíveis. A garantia de cinco anos para os veículos e oito anos para as baterias é um diferencial que aumenta a confiança dos consumidores. No segmento de entregas urbanas, o Dolphin Mini Cargo, com capacidade de carga de 289 kg e autonomia de 185 km, já desperta interesse de empresas que buscam soluções elétricas econômicas.
A infraestrutura de recarga permanece um desafio no Brasil, mas a BYD trabalha para superá-lo. A instalação de eletropostos em parceria com empresas como a Raízen e a criação de corredores elétricos em rodovias devem facilitar o uso dos Dolphin e Dolphin Mini em viagens longas. Essas iniciativas, combinadas com as inovações dos modelos 2026, posicionam a BYD como líder na transformação do mercado automotivo brasileiro.
Cronograma de lançamentos
A BYD segue um planejamento estratégico para a chegada dos novos modelos ao Brasil:
- Abril de 2025: Apresentação oficial no Salão de Xangai, com início das vendas na China.
- Final de 2025: Início da produção SKD (montagem parcial) em Camaçari.
- Início de 2026: Produção nacional em larga escala, com redução de preços.
- 2026: Lançamento do Denza B3 e outras novidades da Série Ocean no Brasil.
A produção local permitirá à BYD atender à demanda com maior agilidade, enquanto as adaptações para o mercado brasileiro, como versões híbridas flex, devem atrair consumidores em regiões com infraestrutura de recarga limitada. A chegada dos Dolphin e Dolphin Mini 2026 marca um novo capítulo na expansão da marca no país, consolidando sua posição como referência em mobilidade elétrica.

No coração do Salão de Xangai, um dos maiores eventos automotivos do planeta, a BYD, gigante chinesa da mobilidade elétrica, apresentou as versões renovadas dos hatches Dolphin e Dolphin Mini para 2026. Os modelos, que já dominam as vendas de veículos elétricos no Brasil, chegam com design modernizado, tecnologias de segurança de última geração e baterias que prometem recargas ainda mais rápidas. A ausência da icônica tela giratória, marca registrada das versões anteriores, gerou debates entre fãs, mas a montadora justifica a mudança com foco em funcionalidade e redução de custos. A produção local no Brasil, prevista para começar em Camaçari, Bahia, no final de 2025, também foi destaque, sinalizando preços mais acessíveis no mercado nacional.
A apresentação dos novos Dolphin e Dolphin Mini reforça a liderança da BYD no segmento de elétricos compactos. Com mais de 5 milhões de veículos elétricos vendidos globalmente até 2024, a marca chinesa aposta em inovações para manter sua posição em mercados competitivos como o brasileiro. A fábrica de Camaçari, com capacidade inicial de 150 mil veículos por ano, será um marco para a expansão da BYD no país, adaptando modelos às preferências locais. Esses avanços chegam em um momento crucial, com a demanda por mobilidade elétrica crescendo rapidamente.
Os novos modelos integram a linha Ocean, inspirada em elementos marinhos, e trazem mudanças visuais marcantes. Entre as novidades, destacam-se:
- Design renovado com faróis afilados e para-choques esportivos.
- Baterias com recarga de 30% a 80% em apenas 25 minutos.
- Sistemas avançados de assistência ao motorista, batizados de God’s Eye.
- Abandono da tela giratória por displays fixos e mais funcionais.
- Produção nacional prevista para reduzir custos no Brasil.
O Salão de Xangai 2025, realizado em abril, consolidou-se como vitrine das principais tendências automotivas, com foco em eletrificação e conectividade. A BYD, mais uma vez, roubou a cena com sua visão de futuro para a mobilidade elétrica.

Design renovado eleva apelo visual
A estética dos novos BYD Dolphin e Dolphin Mini 2026 reflete a evolução da linha Ocean, com inspiração em formas marinhas que conferem um visual dinâmico e moderno. No Dolphin, os faróis foram redesenhados, adotando linhas mais afiladas que lembram os olhos de um golfinho, enquanto a falsa grade frontal agora exibe o logotipo BYD sob um plástico translúcido, criando um efeito futurista. A traseira ganhou lanternas interligadas por uma barra iluminada, substituindo a antiga inscrição “Build Your Dreams” pela simples sigla “BYD”. Essas mudanças alinham o modelo à nova identidade visual da marca, que busca sofisticação e apelo global.
O Dolphin Mini, por sua vez, mantém proporções compactas, mas segue a mesma linguagem visual do irmão maior. Seus para-choques redesenhados, com recortes que imitam tomadas de ar, adicionam um toque esportivo. As rodas, disponíveis em 16 ou 17 polegadas, oferecem opções de personalização, como pintura em dois tons e teto solar panorâmico. No Brasil, onde o Dolphin Mini já é o segundo elétrico mais vendido, com 9.050 unidades emplacadas em 2024, essas atualizações devem reforçar sua competitividade.
A remoção da tela giratória, embora polêmica, foi uma decisão prática. A central multimídia fixa, de 12,3 polegadas no Dolphin e 10 polegadas no Mini, mantém funcionalidades como Android Auto e Apple CarPlay, mas elimina o mecanismo giratório, que era propenso a falhas após longo uso. A BYD afirma que a mudança reduz custos de produção e manutenção, beneficiando o consumidor final.
Tecnologia de recarga redefine eficiência
A evolução das baterias é um dos destaques dos novos Dolphin e Dolphin Mini. A tecnologia Blade, baseada em lítio-ferro-fosfato (LFP), garante maior segurança térmica e durabilidade, consolidando a BYD como referência em eficiência energética. A recarga rápida, que permite ir de 30% a 80% em apenas 25 minutos, é um diferencial para uso urbano e rodoviário, especialmente em países com infraestrutura de eletropostos em expansão, como o Brasil.
As especificações das baterias variam entre as versões:
- Dolphin de entrada: bateria de 45,1 kWh, recarga em 80 kW, autonomia de cerca de 300 km.
- Dolphin topo de linha: bateria de 60,5 kWh, recarga em 110 kW, autonomia de até 400 km.
- Dolphin Mini: bateria de 38 kWh, recarga em 40 kW, autonomia de 280 km.
No Brasil, onde o Dolphin é o carro elétrico mais vendido, com 9.611 unidades emplacadas em 2024, a redução no tempo de recarga é um atrativo para consumidores que dependem de eletropostos públicos. A BYD também planeja expandir sua rede de estações de recarga em rodovias e centros urbanos, em parceria com empresas de energia, para facilitar a adoção de elétricos em regiões com infraestrutura limitada.
A tecnologia Blade, além de eficiente, é um pilar da estratégia de sustentabilidade da BYD. As baterias LFP têm menor impacto ambiental em comparação com as de íon-lítio tradicionais, e sua maior durabilidade reduz a necessidade de substituições frequentes. Esses avanços posicionam os novos modelos como opções acessíveis e ecológicas no mercado global.
Segurança elevada com sistemas autônomos
Os novos Dolphin e Dolphin Mini 2026 incorporam o pacote de assistência ao motorista God’s Eye, um conjunto de câmeras e radares que eleva o padrão de segurança. Embora ainda não inclua sensores LIDAR, essenciais para condução autônoma completa, o sistema oferece recursos como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência e reconhecimento de sinais de trânsito. Esses avanços alinham os modelos às normas rigorosas de mercados como a Europa, onde o Dolphin Mini já é testado com para-choques reforçados para proteção de pedestres.
A integração do God’s Eye com a central multimídia permite que o motorista visualize alertas e imagens em tempo real, facilitando a interação com as tecnologias de assistência. No Brasil, onde a segurança veicular é uma preocupação crescente, esses sistemas devem atrair consumidores que buscam veículos compactos com equipamentos avançados. A BYD também adaptou o sistema para condições locais, como ruas irregulares e tráfego intenso, garantindo maior confiabilidade em cenários urbanos.
O Dolphin 2026, em particular, ganhou uma carroceria alongada, passando de 4,12 para 4,28 metros de comprimento, o que melhora a segurança em colisões. A estrutura reforçada, combinada com seis airbags e controles de estabilidade e tração, reforça a posição do modelo como uma das opções mais seguras em sua categoria. O Dolphin Mini, embora mais compacto, também recebeu atualizações estruturais para atender a padrões globais.
Produção nacional promete acessibilidade
A fábrica de Camaçari, na Bahia, será um divisor de águas para a BYD no Brasil. Programada para iniciar operações entre o final de 2025 e o início de 2026, a unidade terá capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano, incluindo Dolphin, Dolphin Mini, Yuan Plus e Song Plus. A produção local eliminará custos de importação, reduzindo os preços dos modelos e aumentando sua competitividade frente a rivais como o MG4 da MG Motor e o Aion UT da GAC.
A escolha de Camaçari reflete a aposta da BYD em um polo automotivo consolidado, com infraestrutura e mão de obra qualificada. A fábrica também permitirá adaptações específicas para o mercado brasileiro, como o desenvolvimento de versões híbridas flex plug-in (PHEV) para o Dolphin. Essas variantes, exclusivas para o Brasil, combinarão um motor a combustão compatível com etanol e um motor elétrico, oferecendo maior autonomia e flexibilidade em regiões com poucos eletropostos.
A produção nacional também deve gerar empregos diretos e indiretos na Bahia, fortalecendo a economia local. A BYD planeja ampliar sua rede de concessionárias no país, facilitando o acesso aos modelos e a manutenção. A chegada dos Dolphin e Dolphin Mini 2026, já com produção local, é aguardada com entusiasmo por consumidores que buscam opções elétricas mais acessíveis.
Interior modernizado foca em funcionalidade
O interior dos novos Dolphin e Dolphin Mini foi redesenhado para priorizar conforto e praticidade. O Dolphin ganhou um novo console central com botões físicos para acesso rápido às funções principais, uma base de carregamento sem fio de 50W para smartphones e até um compartimento que funciona como geladeira, ideal para viagens longas. O volante de três raios, inspirado em modelos premium como os da Mercedes-Benz, e a alavanca de câmbio reposicionada liberam espaço no console, criando uma sensação de amplitude.
No Dolphin Mini, a central multimídia de 10 polegadas, embora menor, mantém a conectividade essencial, com suporte para comandos de voz e integração com assistentes virtuais. O quadro de instrumentos digital, de 7 polegadas, exibe informações de forma clara, enquanto os bancos revestidos de couro sintético reforçam o apelo premium do subcompacto. A remoção do banco traseiro em algumas versões, como o Dolphin Mini Cargo, desenvolvido para entregas urbanas, demonstra a versatilidade do modelo.
As mudanças no interior refletem a estratégia da BYD de equilibrar inovação e acessibilidade. Embora a ausência da tela giratória tenha gerado críticas, a marca compensa com recursos práticos que atendem às necessidades do dia a dia. No Brasil, onde o Dolphin Mini Cargo já desperta interesse de empresas de delivery, essas atualizações devem consolidar a presença da BYD no segmento comercial.
Novas motorizações ampliam desempenho
Os novos Dolphin e Dolphin Mini 2026 oferecem opções de motorização mais potentes, especialmente no mercado chinês. O Dolphin conta com três configurações:
- 94 cv, para versões de entrada.
- 174 cv, equivalente ao Yuan Pro vendido no Brasil.
- 201 cv, exclusiva para o mercado chinês por enquanto.
A autonomia varia de 410 a 520 km no ciclo chinês CLTC, mais otimista que o padrão Inmetro, que indica 291 km para o Dolphin com bateria de 44,9 kWh e 330 km para a versão de 60,5 kWh. No Brasil, a BYD pode optar por importar inicialmente as motorizações já conhecidas, ajustando a oferta conforme a demanda. O Dolphin Mini mantém o motor de 75 cv e 13,8 kgfm de torque, com autonomia de 280 km pelo Inmetro, ideal para uso urbano.
O desempenho aprimorado do Dolphin, especialmente na versão de 201 cv, posiciona o modelo como uma opção mais dinâmica, capaz de enfrentar concorrentes como o MG4 em mercados globais. A tração dianteira e o baixo centro de gravidade, garantido pela bateria sob o assoalho, asseguram dirigibilidade ágil em curvas e trânsito intenso. Essas características reforçam o apelo dos modelos para consumidores que buscam eficiência sem abrir mão de desempenho.
Expansão global alavanca liderança
A BYD aproveitou o Salão de Xangai para reforçar sua ambição de dominar o mercado global de elétricos. Na Europa, o Dolphin Mini já passa por testes com adaptações para normas de segurança, como para-choques reforçados. Essas modificações podem chegar ao Brasil em versões futuras, especialmente com a produção local, que permitirá maior flexibilidade na configuração dos modelos. A marca também expandiu sua rede global, com mais de 5 milhões de veículos elétricos vendidos até 2024, superando concorrentes tradicionais como Renault e JAC no segmento de elétricos no Brasil.
O evento em Xangai destacou a Série Ocean, que inclui não apenas o Dolphin e o Dolphin Mini, mas também modelos como o Sealion 06 e o Seal 06. Esses lançamentos reforçam a estratégia da BYD de oferecer veículos eletrificados para diferentes perfis de consumidores, de hatches compactos a SUVs e sedãs. No Brasil, a chegada do Denza B3, conhecido na China como Bao 3, está prevista para 2026, ampliando a oferta de SUVs elétricos da marca.
A liderança da BYD no mercado chinês, onde é a maior fabricante de veículos de nova energia (NEVs), serve como base para sua expansão internacional. A combinação de tecnologia avançada, preços competitivos e produção local posiciona a marca como uma força dominante na transição para a mobilidade elétrica no Brasil e no mundo.
Sustentabilidade como pilar estratégico
A BYD reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio de tecnologias como a bateria Blade, que reduz o impacto ambiental e aumenta a eficiência energética. A produção local em Camaçari também inclui iniciativas para minimizar emissões, como o uso de energia renovável na fábrica. Essas ações alinham a BYD às metas globais de descarbonização, atraindo consumidores preocupados com o meio ambiente.
No Brasil, onde a matriz energética é majoritariamente renovável, os veículos elétricos da BYD têm potencial para reduzir ainda mais as emissões de carbono. A parceria com empresas de energia para instalar eletropostos em rodovias e centros comerciais é outro passo para incentivar a adoção de elétricos. A BYD também planeja oferecer programas de reciclagem de baterias, garantindo que os componentes sejam reaproveitados de forma responsável.
A tecnologia Blade, presente nos Dolphin e Dolphin Mini, é um exemplo de inovação sustentável. Sua composição de lítio-ferro-fosfato elimina materiais tóxicos, como cobalto, e aumenta a vida útil das baterias, reduzindo custos de manutenção para os proprietários. Essas características consolidam a BYD como uma das marcas mais ecológicas do setor automotivo.
Competitividade no mercado brasileiro
O mercado brasileiro de veículos elétricos está cada vez mais aquecido, com a chegada de novos concorrentes como o MG4 e o Aion UT. Os Dolphin e Dolphin Mini 2026, com design renovado e tecnologias avançadas, estão bem posicionados para enfrentar esses rivais, especialmente com a vantagem da produção local. A redução de preços, possibilitada pela fábrica de Camaçari, será crucial para atrair consumidores que ainda hesitam em adotar elétricos devido ao custo inicial.
A BYD também investe em estratégias para fidelizar clientes, como a expansão de sua rede de concessionárias e a oferta de pacotes de manutenção acessíveis. A garantia de cinco anos para os veículos e oito anos para as baterias é um diferencial que aumenta a confiança dos consumidores. No segmento de entregas urbanas, o Dolphin Mini Cargo, com capacidade de carga de 289 kg e autonomia de 185 km, já desperta interesse de empresas que buscam soluções elétricas econômicas.
A infraestrutura de recarga permanece um desafio no Brasil, mas a BYD trabalha para superá-lo. A instalação de eletropostos em parceria com empresas como a Raízen e a criação de corredores elétricos em rodovias devem facilitar o uso dos Dolphin e Dolphin Mini em viagens longas. Essas iniciativas, combinadas com as inovações dos modelos 2026, posicionam a BYD como líder na transformação do mercado automotivo brasileiro.
Cronograma de lançamentos
A BYD segue um planejamento estratégico para a chegada dos novos modelos ao Brasil:
- Abril de 2025: Apresentação oficial no Salão de Xangai, com início das vendas na China.
- Final de 2025: Início da produção SKD (montagem parcial) em Camaçari.
- Início de 2026: Produção nacional em larga escala, com redução de preços.
- 2026: Lançamento do Denza B3 e outras novidades da Série Ocean no Brasil.
A produção local permitirá à BYD atender à demanda com maior agilidade, enquanto as adaptações para o mercado brasileiro, como versões híbridas flex, devem atrair consumidores em regiões com infraestrutura de recarga limitada. A chegada dos Dolphin e Dolphin Mini 2026 marca um novo capítulo na expansão da marca no país, consolidando sua posição como referência em mobilidade elétrica.
